LT 09/06/2015
A Resenha de hoje é em Parceria com a Editora Angel que nos cedeu o PDF do livro citado acima, vamos lá então.
A Editora nos enviou dois livros para que fossem resenhados, a May e eu ficamos com as missões, ela ficou com um e eu com este. Assumo que a sinopse me deixou curiosa, a capa do livro também tem lá seus encantos e conquista a primeira vista, mas... é só. Nossa como ela é grossa? Não, eu sou sincera. Quer saber? Sou grossa mesmo. Torço pra que a May seja mais feliz em sua leitura. Vou explicar meus argumentos.
A estória é toda contada na visão do Ian, um coordenador de setor numa empresa de recuperação de crédito, onde Corinne é a gerente. Ao contrário do que a sinopse diz e o que o próprio personagem faz questão de “vender”, a tão odiada gerente em nada se parece com a megera que é pintada! Em nenhum momento consegui encontrar alguma 'filhadaputagem' que ela tenha feito para ser taxada como maldita e ser tão odiada. Ou seja, injustiça total, ou a autora esqueceu-se de montar a pior das chefes.
“Minha língua explorava cada canto de sua boca. Nós nos beijávamos sem nos importar com quantas pessoas poderiam estar vendo aquilo diante das câmeras. No começo ela tentou se afasta, mas eu a segurei com força, mantendo seu corpo colado ao meu.”
O Ian na verdade me fez lembrar a “Mocinha” da estória, porque ele tem as atitudes que na verdade é esperado pelas mulheres como, por exemplo, ter ataque de "pelanca" porque a garota só quer sexo e nada de compromisso, e se sentir usado. Ele fala o tempo todo em matá-la, a principio me fazendo imaginar que era um assassino em série, mas graças a DEUS isso muda. Ele cresce, e vira o “Mocinho” que deveria ser desde o inicio.
Eu senti muita falta na descrição dos personagens, só sei que os olhos da Corinne são azuis. Nós descobrimos que os olhos do Ian são verdes quase no final do livro e só! Senti falta dos detalhes nos locais onde estavam, achei que a autora se limitou aos diálogos e cenas somente com “o casal”, nós fazendo imaginar que o Ian não tem vida social fora do escritório. Que sua vida é em função de “odiar” a chefe e trabalhar, é o tempo todo... com a chefe... no dia seguinte... com a chefe... no dia seguinte... com o irmão... no dia seguinte, o contato com os amigos é super rápido no futebol, mas interrompido para estar com... a chefe.
O Ian foi promovido por indicação de sua “querida” chefe e o pessoal do escritório fez uma festa em comemoração. Festa essa que ele não interage com absolutamente NINGUÉM, só com... a chefe! Que chega, rola uma discussão que ao meu ver foi super estimada desnecessariamente, ela saí brava e sofre um acidente onde é atropelada e perde a memória (mas só esquece DELE, mais nada e ninguém - o.O). Afim de passar esse momento com ela, ele acaba mentindo dizendo ser seu noivo, e vai com ela para dar seu apoio e cuidados em seu apartamento, aí que está, ele NUNCA tinha ido lá mas, magicamente ele a leva diretamente até sua casa somente com o cartão de estacionamento do seu condomínio, mas e o numero do apartamento? Em nenhum momento ele pergunta pra ela e nem ela informa para ele, mas eles chegam até lá. Incoerências.
Os momentos entre o casal são muitos, até porque a química e atração entre eles é algo palpável, quando estão juntos colocam fogo no local, o palavreado usado pela autora é limpo e muito bem colocado, nada de linguajar chulo e baixo.
“-Quais são as regras?-Sem regras.- fez uma pausa e continuou- Apenas não faça a barba.-O quê?-Gosto de sentir sua barba por fazer em meu corpo- afirmou com aquele sorriso.”
O desejo e a atração entre os dois inevitavelmente vira amor, esse que a Corinne faz questão de evitar por motivos ocultos (esses que não me convenceram de JEITO NENHUM). A estória tem uma reviravolta desesperada e desnecessária, mas resultando em final feliz.
“(...) A última vez que senti lágrimas molharem meu rosto foi quando meus pais morreram. E agora, uma mulher que eu passei dois anos odiando, que consegue me fazer chegar ao céu e me levar ao inferno no momento seguinte é a pessoa que eu mais amo no mundo.”
O livro não me agradou por causa das incoerências, perguntas sem respostas, mas isso não quer dizer que não vá te agradar, a sua opinião pode ser diferente da minha então se dê a chance de descobrir sozinho (a) e tirar suas próprias conclusões.
Vou ficando por aqui com mais uma resenha, já que vocês ainda me permitem continuar com essa sandice (rsrsrsrs). Mais uma vez, obrigada por me doar esse tempinho de vocês, beijos e até a próxima!!
Resenhista: Suh Fagundes.
site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/