A mão que me acariciou primeiro

A mão que me acariciou primeiro Maggie O'Farrell




Resenhas - A Mão Que Me Acariciou Primeiro


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Batata 25/05/2015

Arte é o que respira, o que o mantém vivo.
Alexandra é uma jovem diferente das que vivem na aldeia, ela sente-se sufocada pelos pais. Todos a chamavam de Sandra, e ela incisiva sempre os corrigia de que seu nome era Alexandra. Foi expulsa da faculdade por se recusar desculpar-se, já que não havia feito nada de errado. Em uma manhã de ventos inquietos, um homem surge na curva da estrada e passa a observar a moça.

Este seria o primeiro encontro que levaria a uma paixão nutrida de companheirismo. Innes Kant é um jornalista, que usa gravatas extravagantes e frequenta a animada boemia de Soho pós-guerra. Lexie, como passou a ser chamada por Kent, mudou-se para Londres e passou a encontrá-lo. Cercada de novas influências ela passa a ser jornalista e ajudar Innes em sua revista. Passou a apreciar a arte, abraçar o mundo plenamente e a valorizar o amor acima de tudo.

O que ele não contou a ela, é que tinha uma esposa. Embora já estivessem separados, continuavam casados no papel e Gloria insistia em procurá-lo. Ela tinha uma filha e fez sua cabeça para odiar o pai. Lexie era diferente das outras mulheres na vida de Innes, ela foi a única que ele convidou para morar com ele. Isso deixava Gloria ainda mais revoltada e ela ensinou a Margot a também ficar. A menina jurou que se vingaria daquela mulher que roubou seu pai.

Muitos anos depois, na Londres dos dias atuais Elina acorda e sente falta da barriga que carregou por nove meses. Assustada, ela chama pelo namorado que lhe mostra o bebe que tiveram. Depois de três dias em trabalho de parto, ela teve um trauma que a afetou de forma significativa. Ela é uma jovem pintora e vê-se confusa, não se reconhece mais, além de não se lembrar dos últimos dias.
Ambos mergulham na nova vida desestabilizados, enquanto Elina perde a noção das horas, a paternidade está despertando lembranças que Ted não sabe de onde vieram.
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Eu gostei muito de ler este livro, ele realmente me emocionou de uma forma muito intensa. Os capítulos eram alternados entre Elina e Lexie, o que deu uma dinâmica muito interessante no livro. Apesar de eu ficar muito angustiada nas partes em que Elina se esquece da vida, era como se qualquer coisa pudesse acontecer com ela e o bebe. Tudo que a pintora fazia nos deixava aflitos, até mesmo trocar as fraudas. A autor bateu muito nesta questão, o que deixou os capítulos de Elina um pouco maçantes.

Várias lembranças ocorriam na mente de Ted, porém, antes que isso acontecesse ele ficava com tonturas e perdia a visão por alguns minutos. Ele ficava submerso em suas visões, muitas dessas passagens me deixaram extremamente confusas. Eu comecei a achar que esses eventos não tinham relevância para a história e passei a não dar tanta importância. Esse foi um erro rude, pois foi abordado o verdadeiro significado dessas memórias e tudo fez sentido.

Uma coisa que gostei nessas duas mulheres é que elas não davam tanta importância para as aparências, elas estavam preocupadas em se sentir bem consigo mesmas. Tanto é que Elina usava roupas diferentes, como vestidos por cima de calças, que dava muito originalidade para ela. Fora os sapatos com respingos de tinta.

O casal teve muita dificuldade para escolher o nome do bebe, o que eu não compreendi muito bem. O modo como Maggie retrata a casa em que há um bebe é fascinante, tudo se alegra e modifica. Ela falou do sentimento de maternidade com tanta vivacidade que fiquei com vontade de ser mãe.

A autora tem um vício de linguagem um tanto quanto curioso, ela deixava algumas frases incompletas no ar. Alguns pensamentos soltos em reticências, demonstrando que o personagem foi pego de surpresa etc. Outra coisa interessante é que a própria O'Farrel nos dá spoiler sobre o que vai acontecer na narrativa. Eu me apeguei de uma forma aos personagens, até mesmo aos secundários. Quando alguns deles morreram eu fiquei arrasada, embora já esperasse por isso, foi muito repentino.

Creio que o fato de Margot ter sido enganada pela mãe, poderia ter sido abordado de uma forma mais ampla. A garota fez algumas coisas, que o leitor fica sem saber a motivação, embora desconfiemos.

Quanto a diagramação deste livro, a Bertrand está de parabéns. As folhas são amareladas e levemente ásperas. A capa é de uma textura quase aveludada em referência ao título do livro.
Em A Mão Que Me Acariciou Primeiro algo entrelaça a vida de Lexie e Elina, algo que vai se mostrando cada vez mais belo e emocionante à medida que todos caminham para a verdade.

Marquei este livro como favorito no skoob, e super recomendo, é impressionante o modo como acontecimentos rotineiros nos interligam com outras pessoas, e neste livro, com um grupo de pessoas específicas. E você, o que achou? Deixe um comentário!

Veja a resenha na íntegra, no blog O Casulo das Letras, com fotos e citações da obra.

site: http://ocasulodasletras.blogspot.com.br/2015/05/resenha-mao-que-me-acariciou-primeiro.html
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Elder F, 06/09/2015

A história arrastada não alcança a escrita cativante e sensorial
A ideia de que apenas o autor e a sua obra sozinhos são os responsáveis pela recepção dos leitores sempre me soou equivocada. De acordo com o nosso estado interior, podemos interpretar e sentir tudo a nossa volta em diferentes níveis de intensidade. A mesma chuva que significa benção onde há secas também pode denotar tragédia onde existem enchentes. O receptor é responsável em boa parte pelo impacto ocasionado pela mensagem que está sendo transmitida. Em A Mão Que Me Acariciou, Primeiro, da irlandesa Maggie O'Farrell, essa mensagem pode se tornar ainda mais intensa e significativa quando direcionada àqueles que já vivenciaram a experiência de ter uma criança.

A história envolve duas personagens fortemente conectadas vivendo em diferentes períodos de tempo: Lexie Sinclair e Elina. Por volta dos anos 1950, Lexie abandona sua casa em uma área rural do Reino Unido e se muda para Londres onde começa a trabalhar como editora. Na Londres dos dias atuais, Elina se recupera do parto traumático do seu primeiro filho enquanto conta com a ajuda de seu namorado Ted para que aos poucos possam dar continuidade a vida. A conexão entre as duas histórias se dá conforme a história caminha, talvez depois de muito caminhar, se me perguntarem.

A fórmula bastante comum das duas pessoas interligadas com um segredo muito bem guardado é utilizada por Maggie O'Farrel e poderia com facilidade ser o declínio da obra não fosse o estilo descritivo e sensorial da autora. Desconhecida para mim até então, a autora me cativou pela sua forma sucinta de descrever o ambiente e de capturar o leitor através do uso dos sentidos e dos detalhes. O seu estilo de escrever é delicado, quase melódico, e tão incrivelmente descritivo e evocativo dos sentidos que você realmente sente como se estivesse no mundo dos personagens enquanto lê.

Depois de um tempo em Londres, Lexie encontra-se grávida e decide ter o bebê por conta própria, enquanto que no presente Elina vive sonolenta e cansada pois o filho lhe toma o tempo integralmente. Nesse casamento de maternidades que se entrelaçam, a autora claramente escreve na história das duas personagens as suas próprias dificuldades, cansaços e amores que teve enquanto mãe de duas crianças. As mães que leem o livro podem facilmente se identificar em diferentes níveis com a rotina da Lexie e Elina, enquanto que aqueles não tão chegados a ideia de ter filhos podem se assustar ainda mais conforme a leitura prossegue.

Maggie O'Farrell escreve poeticamente, mas sua história cai na previsibilidade em alguns momentos. O enredo segue no seu próprio ritmo e é sustentado em sua maioria pelos eventos que ocorrem na vida de Lexie Sinclair, pois são os eventos orgasmáticos da obra. A lentidão com que a história segue pode até ser compreendida, visto que que sinaliza a vagareza que se tornou a vida de Elina desde o nascimento do filho, a morosidade que sua rotina adquiriu. No entanto, é difícil não se perguntar em alguns capítulos quando algo de excitante vai acontecer. Nessas horas parece que é exatamente o que a autora quer, que ao invés de excitação o leitor experimente os dissabores da rotina, o marasmo do dia-a-dia.

A crítica internacional coloca Maggie O'Farrell entre uma das escritoras mais talentosas do Reino Unido, o que me faz acreditar que talvez eu não tenha começado com o seu melhor livro ou quem sabe não o tenha lido no meu melhor momento. De todas as formas, o livro é bem sucedido ao mostrar o quão forte é a dedicação e o amor materno e quanto nossas vidas são apenas um centímetro de um longo carretel. Ainda que a espera para o desenrolar da história tenha sido como esperar horas e horas de carro para enfim chegar à praia, acredito que em algum outro momento vou ler outros livros da O'Farrell, embora eu não tenha nenhuma pressa ou urgência especial.

site: http://www.oepitafio.com/2015/09/a-mao-que-me-acariciou-primeiro-maggie.html
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Blog Imaginação 25/01/2016

A Mão Que Me Acariciou Primeiro
Não, esse livro não é sobre a maternidade, embora seja esse o estopim para que as tramas dessa envolvente história desenrolem. Também não é sobre os efeitos bombásticos que dar à luz a uma nova vida causa sobre nós, mulheres (Falo com conhecimento de causa, pois sou mãe de um pequeno rapaz de 4 anos que transformou minha existência e passou a ser a luz dos meus olhos), na minha humilde visão esse livro é sobre quem somos de verdade, como agimos e reagimos quando coisas realmente grandes, como a maternidade nos acontecem.

A autora Maggie O’Farrel venceu importantes prêmios literários com sua escrita particular e em algumas críticas a essa obra especificamente importantes veículos do cenário literário dizem que a irlandesa Maggie ‘disseca’ a alma feminina através dessa obra...eu concordo.

Particularmente, esse livro foi um desafio, já que tenho uma pequena implicância com livros que retratam personagens centrais em épocas diferentes, praticamente já começo a leitura com o nariz torcido rsrs não sei por qual motivo, inclusive com autores que eu gosto muito, quando vejo passado, futuro e presente todos num livro só, contando histórias de pessoas distintas, em séculos diferentes já fico meio assim... Particularidades de leitora, vocês sabem como é. Demorei infinitamente mais do que o normal para ler, alternei com outros três, mas terminei e confesso, me ganhou.

Primeiramente pela escrita da Maggie, que é rica em detalhes, em diferentes nuances e até mesmo em ritmo, o que me faz aplaudi-la de pé porque alternar capítulos dessa forma variada sem se perder é de um talento, de uma habilidade incrível.

A história é alternada entre Lexie e Elina, Lexie inicia o livro como Alexandra, uma jovem de uma cidade do interior, em meados da década de 1950 é expulsa da universidade por se recusar a pedir desculpas por algo que não fez, assim , retorna à sua pacata família de muitos irmãos, onde claramente não se encaixa. Despretensiosamente conhece Innes Kent, jornalista, que é praticamente a representação de tudo o que Lexie quer para si, uma nova realidade, numa nova cidade, um desafio para a inspirada Lexie.

Lexie se muda para Londres, começa seu trabalho na Elsewhere como jornalista, escrevendo sobre arte e descobrindo o amor e suas desventuras com Innes. Porém, Elina descobre que Innes apesar de separado ainda é oficialmente casado e sua ex esposa não aceita muito bem esse fato, descobre também que ele é pai de uma menina envenenada com o ódio da mãe... e descobre a própria maternidade,pois, decide sem hesitação ter seu bebê sozinha.

Já a história de Elina inicia de forma angustiante, pois ela está sem memória, não se recorda do parto, dos três dias de dor para que o bebê nascesse, não sabe o motivo de ter apagado de sua memória fatos tão marcantes. Então fica a distorção, já que Elina que é retratada através de seus poucos vislumbres de memória, como uma mulher satisfeita com a gestação, com seu trabalho como pintora e com seu relacionamento com o namorado Ted. Aqui preciso pontuar: quando comecei a leitura fiquei entediada com os momentos de Elina, nada acontecia. E é aí que fica evidenciada a genialidade da escrita da Maggie: essa morosidade do ritmo de Elina é proposital, pra deixar bem marcado o vazio na mente dela, a angústia de não fazer ideia do que ocorreu com suas memórias e ter um bebê nos braços, que apesar de não saber como ele chegou, sente por ele um amor imenso. No mesmo passo que Ted, passa a ter lapsos de memória, visões do passado, tonturas e instabilidade emocional. Confesso que inicialmente, achei desnecessária essas alterações no Ted, mas, depois tudo se explica e se encaixa magistralmente.Fiquem atentos a isso.

"A Mão Que Me Acariciou Primeiro" é um livro de detalhes, tanto na maneira descritiva da escrita de Maggie O’ Farrell quanto na parte visual e tátil. A textura da capa é incrível, é macia, aveludada, parece o toque da mão macia da mãe da gente, já as páginas são um pouco ásperas, já que contam uma história nada suave... E o final, a forma como tudo se entrelaça e se revela, com tudo o que estava angustiante ficando bem acertado, é claramente a afirmação que a autora sabe muito bem o que estava fazendo o tempo todo. Palmas para a brilhante Maggie!

site: http://blogimaginacaoliteraria.blogspot.com.br/2015/10/resenha-mao-que-me-acariciou-primeiro.html
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Nana 28/07/2016

Maduro, sensível e poético
Este livro é para quem gosta de uma escrita diferente ( eu adoro). O início é meio lento e bastante detalhado, me causou uma certa estranheza a forma da narração, até que fui me acostumando e depois ficou difícil de largar. Conta sobre duas mulheres sendo Alexandra (Lexie) na década de 50 e Elina nos tempos atuais. O que elas tem em comum é o quanto suas vidas foram se transformando através do amor e da maternidade.Os acontecimentos e os personagens são muito reais e as histórias são paralelas sem que se consiga ver nenhuma conexão entre elas durante a maior parte do tempo, até que chega o momento que se unem e a trama termina muito bem amarrada.
Foi mais um livro muito bom desta autora que eu já admirava bastante!
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Flávia 16/11/2021

Não me surpreendeu
Confesso que li só pela capa e esperava algo bem diferente, a leitura foi arrastada mas gostei bastante do final .
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Bruna Chaves 06/10/2023

O livro tem duas histórias que se conectam, e eu gostava mais da parte do passado. No atual parece que a autora quis deixar um distanciamento por causa da situação dos personagens e nisso não conseguia me conectar, mas não é uma parte ruim, só dava um pouquinho de preguiça no início, depois fica bom. Achei o final tocante
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Fer Kaczynski 13/06/2015

Este livro, lançamento da editora Bertrand Brasil, que pertence ao Grupo Editorial Record tem uma diagramação impecável, a capa é de uma textura quase aveludada em referência ao título, o que dá um charme todo especial.

Lexie é uma mulher a frente do seu tempo, não conformada com a ideia que mulheres nasceram para servir aos homens e serem boas esposas e donas de casa, muda-se para Londres, lá se envolve com o jornalista Innes Kant, e por insistência dele acaba por trabalharem juntos.

Rsenha no blog:

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2015/06/resenha-mao-que-me-acariciou-primeiro.html
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Autora Nadja Moreno 15/06/2015

Forte, sincero, profundo.
A Mão Que Me Acariciou Primeiro - Neste fascinante romance, Maggie O’Farrell nos apresenta a incrível história de duas mulheres separadas no tempo, mas com o mesmo destino marcado pela arte, pela maternidade e por inúmeros segredos. A mão que me acariciou primeiro é uma assombrosa investigação sobre como conduzimos nossas vidas, quem somos de verdade e como podemos estar profundamente conectados pelos mais prosaicos acontecimentos.

Faça uma blogueira feliz: visite e comente a resenha no blog! :D

site: http://www.escrevarte.com.br/2015/06/resenha-mao-que-me-acariciou-primeiro.html
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Elidiane 27/06/2015

Após ser expulsa da universidade, Alexandria se vê presa mais uma vez na casa dos seus pais, numa cidade do interior da Inglaterra. Uma moça a frente do seu tempo, ela quer mais que um casamento e virar dona de casa. E em um dia inquieto em meados da década de 1950, Alexandra reflete sobre suas possibilidades, e pensa em ir embora.
Logo ali, na cerca viva, Innes Kent, que estava a procura de um mecânico, a observa, e acaba sendo flagrado. Após uma conversa rápida com Innes, que é editor de uma revista em Londres, Alexandra acaba por ser decidir a respeito da sua vida, e dias depois, se muda para Londres, onde passa a se chamar Lexie. Cercada por novas influências, passa a trabalhar na Elsewhere, revista de Innes, e logo se torna repórter. Mal sabia Lexie, que aquilo seria apenas o inicio das mudanças de sua vida.
Muitos anos depois, na Londres dos dias atuais, conhecemos Elina uma jovem pintora, que acaba de ter um filho, e vive a turbulência das primeiras semanas da maternidade, que acabam sendo agravados por ter tido complicações e uma hemorragia durante o parto, e não se lembrar de nada. Já para Ted, marido de Elina, a chegada parece ter despertado memórias distantes.
Ted, nunca teve muitas lembranças da infância, e esses flashes de memórias, que ele não sabe de onde são, parecem perturbá-lo. À medida que essas memórias vão vindo à tona, as historias de Elina e Lexie vão se entrelaçando. Essas duas mulheres, separadas por décadas estão ligadas pela arte, a maternidade e segredos, que à medida que vão sendo desvendados emocionam.
Confira a resenha completa: http://decaranasletras.blogspot.com.br/2015/06/resenha-81-mao-que-me-acariciou_26.html

site: http://decaranasletras.blogspot.com.br/2015/06/resenha-81-mao-que-me-acariciou_26.html
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Luiza.Thereza 29/10/2015

A Mão Que Me Acariciou Primeiro
O que temos inicialmente são duas mulheres (Lexie e Elina) e um lugar (Londres). As duas vivem em momentos diferentes da história de Londres, e estão em momentos diferentes da vida: Lexie acaba de sair de casa para ir morar longe dos sufocantes pais, Elina começa a se recuperar de uma cesariana que quase lhe custou a vida.

Apesar de estarem separadas por uma geração, em vários momentos da história fica claro que existe alguma ligação entre elas. As vezes é a mera descrição de um carrinho de bebê, ou uma atitude que nos revela suas personalidades singulares, gostos em comum, etc.

Confesso que, em alguns momentos ai longo da leitura, foram essas ligações tênues entre as duas personagens que me fizeram continuar a leitura. A curiosidade em relação à essas ligações era muito maior do que minha preferencia por narrativas mais rápidas. Alias, pensando agora, acho que foi justamente por este livro possuir um ritmo mais lento que consegui perceber esses momentos em que o passado (Lexie) e o presente (Elina) se misturavam.

Aí lá pelas tantas, quando você finalmente consegue juntar as peças, e determinar o que e quem é o responsável pela proximidade dessas duas pessoas... meu Deus! Maggie O'Farrel foi incrivelmente bem sucedida nesse livro.

Este livro é muito sobre os personagens descobrindo sobre si mesmos, sobre como eventos e lugares inicialmente sem conexão se juntam de maneira tão coesas, e como o tempo consegue se sobressair às memórias e aos segredos.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2015/06/a-mao-que-me-acariciou-primeiro-maggie-ofarrell.html
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