Desperdiçando rima

Desperdiçando rima Karina Buhr




Resenhas - Desperdiçando rima


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Boneca sem manual 17/12/2021

Amo Karina buhr mas gosto mais das músicas. Não me prendeu tanto o livro mas poesia não é pra prender, né?
comentários(0)comente



Bruna.Monalisa 03/06/2021

Aperta e preenche meu coração ao mesmo tempo.
Comprei este livro já conhecia a grande artista que é Karina , só não esperava que Desperdiçando Rima tocaria tão fundo em meus sentimentos e faria tanto sentido para mim , ao mesmo tempo que me faz lembrar de uma saudade e melancolia que todo mundo tem.
Um livro para ser lido uma poesia de cada vez , absorver , respirar fundo e continuar. Jamais consegui ler uma poesia seguida da outra.
As ilustrações deixam o livro ainda mais curioso. E acredito que seja um livro para ser lido com tudo o que já estamos acostumados de lado para conseguir absorver as linhas da obra.
Pretendo reler , com certeza , para ver quais novos sentimentos as poesia trarão para mim.
comentários(0)comente



Jared.Sagaz 19/01/2017

Pra quem admira e entende a crítica forte de suas músicas, Desperdiçando Rima oferece a chance de viajar dentro de alguns pensamentos altos de Karina, que ao rejeitar a forma convencional da escrita expõe muito a riqueza da língua portuguesa, brincando com jogos de palavras. Entre suas denúncias em tom de poesia estão o vício pelo poder (político e doméstico), descasos com a morte de um ser vivo, ganância e consumismo, a religiosidade apática carente de amor e fé, pessoas presas em armadilhas para animais, mares sujos de lama, normas sexuais malditas e justiças tardias. O livro é sensibilidade pura e romance zero pra quem enxerga o mundo além do próprio umbigo. Não espere um livro com uma leitura rápida: para compreende-lo, é preciso ler com calma e dar atenção palavra por palavra.
comentários(0)comente



Aline T.K.M. | @aline_tkm 18/11/2016

Livro com personalidade de sobra!
Livre de amarras e com o espírito aberto. É assim que deve ser lido Desperdiçando Rima, o livro de estreia da cantora Karina Buhr.

Uma mistura de cartas, bilhetes, música, poesia e crônicas dão forma aos textos do livro – alguns inéditos e outros adaptados de sua coluna na Revista da Cultura (publicação da Livraria Cultura), além de letra de música da banda Comadre Fulozinha, da qual Karina fez parte.

Segundo a autora – e cantora e compositora e ilustradora e etc (porque tenho certeza que deve haver um “etc”) –, não há um tema único que amarre todos os escritos do livro. Na realidade, eu diria que é melhor falar em sentimentos e atmosferas do que propriamente em temas. Da apatia ao desespero, passando por revolta, ódio e amor, e parando para respirar na leveza (às vezes temperada com toques de ironia). A contemplação vem recheada de percepções astutas e divide lugar com a consciência política e com um espírito feminista; o “eu” divide espaço com o “nós” e o “todos”, em metáforas que fazem a gente pensar.

Em Desperdiçando Rima, as palavras fluem como música. A rima se faz presente e, acredite, é tudo menos desperdiçada. Ao contrário, é lindamente ilustrada com os traços simples de Karina – “...e ilustradora” –, transbordantes na figura feminina.

Vale pelo livro e vale também por Karina Buhr. Vale pela liberdade de poder tomar para si cada verso, cada trecho – eles se encaixam perfeitamente em algum momento seu, sério! E vale pela liberdade como um todo – leia fora de ordem, contemple os desenhos antes ou depois, enfim, não há regras!

Desperdiçando Rima é daqueles livros que a gente curte tanto que deixa ali, na cabeceira, a apenas uma esticada de braço de distância – a vontade de reler um e outro trecho permanece por um bom tempo, pode acreditar.

LEIA PORQUE...
Sabe um livro com personalidade? Desperdiçando Rima tem de sobra! E ainda traz crítica, sentimento e ilustrações que inspiram.

DA EXPERIÊNCIA
Logo no prefácio, Karina abre o jogo e diz que não curte prefácios – ainda assim, lá está ela escrevendo o seu... Já simpatizei nesta hora!

FEZ PENSAR...
No fato de Karina Buhr ter integrado o Teatro Oficina, do Zé Celso – definitivamente, é para poucos. Admiro.

site: Livro Lab
comentários(0)comente



Renata (@renatac.arruda) 24/05/2016

"O problema é que o texto de Karina funciona melhor como letra e música. Com melodia e arranjos certos, os versos ganham poder na voz da cantora e criam uma atmosfera que a leitura avulsa não proporciona. Alguns como "Ano-Novo" funcionam muito bem, quase como uma crônica poética ("Era um palavrão atrás do outro, graças a deus!/Se ficasse entupida, como ia conseguir revidar, se mexer, movimentar/a planície inteira de agonia das suas emoções sempre as mesmas e/aquela sensação congelante que todo dia acordava com ela?"), mas outros parecem mais um emaranhado de jogos de palavras avulsas que estão a favor da invencionice com a finalidade de apenas causar efeito e não como uma opção estética, em favor da forma e do conteúdo. O resultado é um livro mais extenso que o necessário, com uma organização confusa que parece querer colocar o máximo possível de texto, sem criar uma unidade coesa. Acaba se tornando cansativo de ler e penoso de chegar até o fim."

Resenha completa: http://prosaespontanea.blogspot.com.br/2016/05/desperdicando-rima-karina-buhr.html
comentários(0)comente



5 encontrados | exibindo 1 a 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR