Primeiro e Único

Primeiro e Único Emily Giffin




Resenhas - Primeiro e Único


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Karen Zaine Girotto 17/03/2019minha estante
Cecília, este livro eu não li, mas ja li vários outros desta autora... meu preferido dela é Presentes da Vida... vale dar mais uma chance! ;)




Prof. Angélica Zanin 12/01/2019

Faça o que é certo
Mais uma história de Emily Giffin e que tem como pano de fundo o futebol americano. Não sou muito familiarizada com esse esporte, mas a história me prendeu. Shea é uma mulher fascinante pela autenticidade e por se diferenciar enquanto "mocinha" da história. Forte, determinada, aplicada e apaixonada pelo esporte, domina a técnica, conhece as regras e convive com os esportistas, juntamente com sua melhor amiga Lucy - filha do treinador - foi criada nesse meio. Mas então é uma história de amor? Sim, amor pelo esporte e por aqueles que o fazem ser um sucesso. Bem norte-americano, mas que traz uma desconstrução bem-vinda do esteriótipo de mocinha dos romances, especialmente, se os mocinhos são os grandes e truculentos homens do football norte-americano.
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*Fer* 16/03/2018

Bom
A escrita é muito boa.
Os personagens são cativantes, mas a história se torna chata por conta de termos técnicos sobre o futebol americano, eu sei, a história gira em torno do esporte, mas foi demais na minha opinião.
Gostei do livro, mas dispensaria esta parye chatinha delos termos técnicos...
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Kellen 28/11/2017

Me surpreendeu!
Eu sou uma verdadeira fã de romances, sendo eles meu principal foco em leituras, muitas vezes. Mas é verdade também que é muito difícil encontrar livros que te chamem atenção e prendam nesse estilo literário. "Primeiro e Único" não é meu primeiro de Emily Giffin, mas pode-se dizer que é o melhor da autora até o momento. Conseguiu me cativar e indico para quem busca uma leitura leve e, ao mesmo tempo, intensa.
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Lu 22/08/2017

Shea é uma mulher de 33 anos fanática por futebol e com poucas ambições na vida. Criada junto com sua melhor amiga Lucy, filha do lendário treinador Clive Carr, Shea nunca teve coragem de deixar sua terra natal, uma cidadezinha que vive em função do futebol americano. Acabou cursando a universidade por lá e conseguiu um emprego no departamento atlético e já está no mesmo cargo há dez anos. encorajada pelo treinador Carr, Shea finalmente abre mão de zua zona de conforto e decide trilhar um novo caminho, descobrindo novas verdades sobre a vida, pessoas e fatos.

Esse é o primeiro livro que leio de Emily e ela conseguiu me conquistar mesmo com tanto futebol envolvido e eu odeio futebol, não importa qual o estilo. Quero dar outras chances para a autora, ler outras histórias e aproveitar a escrita agradável e envolvente de Emily.

Com uma escrita leve, simples e de fácil entendimento, Emily Giffin, nos transporta para o mundo do Futebol Americano. Às vezes, não achava tão ruim assim as conversas sobre futebol, mas em alguns momentos, Shea parecia não saber falar de outra coisa. Mesmo que sua vida sempre tenha sido o futebol, acho que ela poderia não se repetir tanto. Em suas conversas com o treinador Carr, eu desejava que ela falasse mais claramente com ele, falasse sobre outras coisas, mas era quase sempre futebol e eu ficava pensando que nada iria acontecer se os dois continuassem daquele jeito.

Eu não sei se esperava mais desse livro, achei que seria um pouco mais carregado de drama do que de romance. Vi tantas resenhas negativas, que achava que o livro seria entediante e massivo, mas encontrei uma escrita gostosa e simples, abordando diversos temas de uma forma muito gostosa de ler, independente do futebol americano. Além do final, que me agradou mais do que eu esperava.

“Mas não deixe se enganar. As melhores coisas da vida parecem simples. Mas só parecem.”

Com uma trama leve, envolvente e cheio de romance misturado, nem sempre em boas doses, com futebol, Primeiro e Único é uma leitura agradabilíssima para o final de semana.

(resenha postada originalmente em 15/10/2015)

site: http://lumartinho.blogspot.com.br/2015/10/primeiro-e-unico-emily-giffin.html
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Nathalia.Oliveira 15/07/2017

Vale a Pena Ler!

Shea tem os pais separados e que não se dão bem, por isso, durante toda sua infância, ela não teve a imagem da família feliz dentro de casa. Ela foi ter esse olhar na família de sua melhor amiga Lucy, onde seus pais e os pais dela são grandes amigos também. She foi criada pela mãe, mas com a ajuda da família Carr, onde ela ganhou uma grande amiga/irmã e uma imagem paternal, ela aprendeu muitas coisas, inclusive o seu amor pelo futebol americano, onde o Sr. Carr, pai de Lucy, era treinador de um time que tinha tudo para ser campeão aquele ano. Suas paixões, que todos conheciam, era o futebol americano e o time da universidade Walker, cujo o S. Carr era treinador. Shea vive a Walker e o futebol americano, ela cursou faculdade de jornalismo na Walker e logo arrumou um emprego dentro da universidade, no setor esportivo. Talvez a única pessoa que tenha tamanho amor assim por esses dois era o treinador Carr, por isso eles tinha uma grande ligação um com o outro.
A história começa no enterro da senhora Carr, mãe de Lucy, ele teve uma grande luta contra o câncer, mas não conseguiu vencê-lo. Isso fez com que Shea começasse a olhar sua vida de uma forma diferente, ela precisava dá um rumo diferente, sair da mesmice, mudar seu futuro.

“[...] percebi o quanto me tornei uma pessoa presa e o quanto a minha vida se tornou uma rotina. Algo tinha de ser feito. Eu precisava encontrar uma maneira de mudar as cosas. De seguir em frente.”

Essas grandes mudanças que ela planejava em sua vida, lhe trouxe um enorme sentimento que a pegou de surpresa e a assustou muito. Agora ela precisa tomar a única decisão que realmente mudará sua vida e precisa decidir se valerá a pena tudo isso.

“Mas não deixe se enganar. As melhores coisas da vida parecem simples. Mas só parecem.”

É um livro interessante, com uma história legal, mas a história fica meio arrastada, pois fala muito sobre futebol americano, suas regras e utiliza os nomes dos passes, nomenclaturas envolvendo o esporte, que eu, particularmente, fiquei meio perdida nessas partes por não conhecer nada sobre futebol americano. Uma história longa totalmente voltada para o futebol americano, pelo menos a metade do livro era voltado para o esporte. Achei muito fraco o romance que existe na história, tudo aconteceu de repente, tudo muito frio, sem amor, sem conexão, sem sal, o romance não me convenceu. Eu dei 3.5, pois eu adoro essa autora, mas esse livro não foi tão alguns outros que já li dela.
Não há cenas picantes, os relacionamentos da personagem principal até tiveram seus namorados e suas relações, mas nada contado com detalhes durante a história. Só sabíamos, pois, a história se referia sobre suas relações sexuais, mas em nenhum momento com muitos detalhes.
Sim, eu recomendaria esse livro, eu adoro essa autora, mas contaria tudo que me desagradou no livro. Para quem gosta da autora, vale a pena ler, para conhecer mais uma história escrita por ela, mas não é uma história envolvente, algo que vá te surpreender, te prender, é uma história longa e sem sal, sem graça. Eu não leria outra vez.
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Tamara 19/06/2017

*Resenha postada originalmente e na íntegra em: http://rillismo.blogspot.com.br/2017/06/resenha-primeiro-e-unico-por-emily.html

Esse livro estava na minha lista desde maio de 2015, quando se deu seu lançamento, mas não era uma leitura que eu estava empolgada para realizar. Então, dia desses, ávida por uma história que se mostrasse leve e romântica, decidi ler novamente emily giffin, depois da minha experiência mais que positiva com o livro O amor em primeiro lugar, também dela, que li em fevereiro desse ano. Porém, eu estava um pouco receosa, admito, uma vez que ele trata de um romance com pessoas que tem uma grande diferença de idade, e eu temi o modo como a autora havia abordado isso, e também por essa ser uma obra com opiniões bastante contraditórias, sendo amada por alguns leitores, e igualmente detestada por outros. Nas primeiras páginas, o livro começou não me prendendo, e se eu não tivesse uma forte política de não abandonar livros, certamente ele teria sido fechado na hora, mas como sou persistente, continuei, e quando cheguei mais ou menos no capítulo cinco ou seis, comecei a ser cativada de uma forma tão intensa, que pasmem, li o livro em um único dia, e a cada minuto que precisava me afastar dele, queria voltar correndo para estar em meio a esses personagens tão cativantes.
Com essa obra, sorri, vibrei nos jogos de futebol americano, e me emocionei com a construção do romance e das outras relações; torci pelos personagens, senti raiva de outros e me senti dentro da história, como se já fosse amiga íntima de cada um daqueles personagens, e após o fim, senti muita saudade de todo o enredo.
O que mais mexeu comigo nessa história foi o romance. Bem diferente dos livros hots, cheios de cenas sensuais e de toques ardentes, este livro foi construído com muita sutileza, trazendo uma relação que se constrói em cima de uma amizade, em cima de carinho e apoio, sendo daqueles amores nos quais as pessoas sentem prazer em ficar em silêncio um ao lado do outro e também que sentem prazer em partilhar as atividades cotidianas. Também, achei incrível a paixão dos personagens pelo futebol americano, e embora não seja fã e não saiba nada sobre esportes, acho fascinante o sentimento em comum de torcida, as vibrações e as emoções causadas. Nem preciso dizer que amei também cada personagem, e achei que todos foram construídos de uma forma muito crível, cheios de defeitos e de humanidade, me fazendo sentir raiva, afeto e carinho. Por fim, Emily sabe misturar como ninguém vários gêneros, sendo que aqui, podemos encontrar romance, drama e até um pouco de comédia em algumas cenas, além de temas bastante importantes e relevantes, que nos despertam muitos pensamentos, mas cada um deles é abordado de forma leve e discreta.
Fiquei tão encantada com o decorrer do livro que acho difícil destacar pontos que me desagradaram. Mas seguindo meu lado racional, percebo que vários leitores podem se incomodar muito com o quanto o futebol americano está presente na obra, e em muitos momentos os termos técnicos desse jogo podem ser um empecilho na continuação da leitura e podem até mesmo causar tédio. O fato de a personagem estar em uma vida de cidade pequena do início ao fim do livro, e algumas decisões tomadas por ela ao final, podem ser vistas como as de uma personagem acomodada, e isso pode também ser um ponto de desagrado, embora eu não vi dessa forma. O que me deixou um pouco frustrada, de certa forma, foi a falta de um epílogo, e apesar de o final ter sido gostoso de se acompanhar, fiquei esperando visualizar algo a mais.
O personagem que mais me cativou foi o treinador Clive Carr, com jeito esportivo, calado mas com um toque romântico, ele é um homem que marca e que traz características que a maioria das mulheres procura. Shea também foi uma personagem que passei a gostar no decorrer do livro, embora não concorde com algumas atitudes tomadas pela personagem. Outros secundários como Lucy, a amiga de Shea, também fazem parte da trama de maneira intensa, e Lucy foi uma personagem um pouco irritante, mas cujas atitudes se tornaram compreensíveis, devido a todo o contexto da história. Senti falta de um maior desenvolvimento de Neil, marido de Lucy e de Lawton, , o irmão de Lucy e filho do treinador. Ainda, houve um personagem secundário, Ryan, que é alguém que comete alguns erros, mas cujos problemas foram compreensíveis para mim e estranhamente senti um certo sentimento de tristeza por ele, e não consegui ter raiva de seus atos que podem se mostrar chocantes.
Essa obra é dividida em quarenta e seis capítulos, narrados em primeira pessoa por Shea, além disso realizei a leitura em ebook e não encontrei erros.
Recomendo essa obra para leitores que gostam de romances leves, mas que mesmo assim trazem algo para nos ensinar, pois este é um romance que fala de mulheres, seus sonhos, seus anseios mais secretos e também sua preocupação com o mundo ao redor; mulheres que se dividem em muitas para serem boas mães, esposas, amigas, profissionais, como em cada livro de Emily Giffin. Com essa autora vemos refletidos nas páginas nossos rostos, nossos desejos e nossos sentimentos.


site: http://rillismo.blogspot.com.br/2017/06/resenha-primeiro-e-unico-por-emily.html
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kleris aqui, @amocadotexto no ig 24/04/2017

O livro é de gerar muitas (boas) discussões
(Esta resenha teve corte de quotes e imagens do livro; visite o link para conferir)

Se você espera virar essas 450 páginas num sopro, esqueça; Primeiro e Único é um livro que te pede paciência e tempo para uma boa experiência de leitura. Acredito muito nessa máxima de ter momentos para cada livro e com esse da Giffin eu me arrisquei, visto que tava numa ressaca sem quê, nem pra quê. Era um risco bem consciente e, olha, parece que eu tava precisando mesmo de uma leitura razoável como esta. Vai sair uma resenha grande, porém necessária.

Shea está “estagnada” em sua vida. Pra ela está tudo bem, na medida do possível, pois as coisas aparentam estar onde deviam estar: ela vive uma vida mediana, com um emprego que lhe garante uma visão privilegiada de sua maior paixão (o futebol americano), o pagamento não é lá essas coisas, mas é algo e Shea se sente confortável quanto a isso, assim como em outros aspectos de sua vida – familiar, amorosa e pessoal.

Quando a mãe de sua melhor amiga (Lucy) morre, que as famílias parecem se abraçar para lidar com a perda da senhora Carr, é que todo o ambiente antes conhecido começa a mudar sem que ninguém perceba, sem falar que uma antiga admiração começa a palpitar o coração de Shea. Ao que tudo indica, não é só amor por futebol e nem só respeito pela figura máxima do time, há algo mais quando se trata do treinador Clive Carr, agora viúvo. Em meio a esta nova tensão, Shea se esforça para mudar sua vida e, quem sabe, sufocar sentimentos que não deviam estar aflorados.

Em Primeiro e Único, a trama ocorre muito “na sugestão”: as coisas acontecem e somos nós, os leitores, que temos de presumir o que está se sucedendo, ler comportamentos. Os personagens também sentem isso, eles ficam um pouco perdidos entre climas e fatos subtendidos e ninguém realmente fala a respeito. Giffin tem uma super segurança de fazer isso, de soltar pistas e de magistralmente estourar na hora mais (in)oportuna. Acho que é aqui que muitos leitores acabam abandonando a leitura, vez que isso ocorre de forma lenta na história, mas com paciência na dose certa, a gente percebe que Giffin quer nos mostrar algo e é interessante “parar” nosso usual ritmo para deixar que ela fale.

Não quero entrar muito em detalhes sobre a mensagem subtendida da autora, porém, há pontos que valem ser levantados, principalmente por estarem tão à flor da pele nesta década que vivemos: relacionamentos abusivos (familiar e amoroso), violência doméstica e psicológica, sexismo no esporte e feminismo. Giffin me pareceu voltar ao Realismo (o movimento literário) ao tratar desses temas – ainda mais por ocorrerem com um toque de “normalidade que não devia ser normal” e com muita descrição de cena. Mais uma vez ela foi magistral, pois enquanto se embrenhava no cotidiano do futebol americano, lá estava ela desenterrando problemáticas tão escondidas e silenciadas pela sociedade.

Imagino que tenha sido uma decisão difícil optar por uma história dessas – lenta, porém rica (em dilemas, problemáticas e ideologias) – semelhante ao que pensei quando li Simplesmente Acontece (resenha aqui) da Cecelia Ahern. Só que, ao contrário da Ahern em sua sucessão de recadinhos, conversas longas e miúdas, Emily aqui se utilizou de situações amenas para acompanhar uma temporada de futebol, se detendo mesmo a mostrar coisas que acontecem por debaixo dos panos.

Acompanhar essa “saga de sutilezas” pra mim foi como assistir uma minissérie de drama de uns 16 episódios (fiz inúmeras pausas, lendo pouco a pouco). É daqueles livros que a gente começa e sabe que vai demorar para as coisas acontecerem, e elas acontecem e acontecem sem nem quase percebermos. Inclusive, se despedir desses personagens tão “reais” foi difícil, já estava me acostumando a vê-los regularmente.

Várias de suas ações ficaram na minha cabeça por dias e falar aqui sobre eles me demandou tempos para arrumar meus argumentos... porque basicamente tudo que eu pensava a respeito, sobre apontar pontos negativos e positivos, se misturaram bastante. Giffin escreve essa história de uma maneira que até os negativos, sob certas perspectivas, se tornem positivos – como a questão do ritmo lento, as conveniências e inconveniências das situações, os clichês e algumas de suas quebras, dentre outros. Tudo isso bem salta das páginas a olhos miúdos para demonstrar a transformação das personagens.

Com certeza você vai odiar um punhado de personagens e muito provavelmente a própria Shea, que é essa persona confusa e até ingênua e, como a sociedade, acostuma-se com coisas “novas” com certa dificuldade. Há muita coisa dela que hoje vejo como ruim; por outro lado, todos já fomos um pouco Shea na vida e nossa esperança é que ela aprenda a ver as coisas como verdadeiramente são – e principal, como não deve ser atropelada pela opinião dos outros que acham estar fazendo o bem (e não estão), nem dar espaço, mesmo sendo aquela pessoa mais importante, para controlar sua vida. Como diz a capa, a lealdade e a confiança são postas à prova e Shea é essa heroína não convencional que precisa acordar para não mais viver empurrando com a barriga – e assim evitar mil e umas inconveniências.

Enfim, o livro, como veem, é de gerar muitas discussões; é impossível se deter a só uma coisa nele. Se a autora fosse enxugar a história, ela por si só não se sustentaria. A trama pode até ser sobre o coração – como próprio sugere o título – mas Giffin vai bem além. É um bom livro, só não é talvez a melhor entrada para os trabalhos da autora. Se eu soubesse antes, levaria para uma viagem longa, diminuindo as pretensões sobre a leitura.

De considerações finais, deixo meus parabéns à editora Novo Conceito por todo o bom trabalho na edição, mais precisamente em questão textual: há notas de tradução (!) e o texto é bem explicativo quanto a se fazer compreender a trama envolvida no futebol. Você pode muito bem pular essas partes sem muitas perdas, já que é uma cultura bem diferente da nossa, mas achei interessante que a editora teve esse cuidado para com os leitores.

Se você ainda não leu, recomendo que segure o livro na estante até aparecer o momento certo; mas se já fez a leitura de P&U, diga lá o que achou, se abandonou (ou teve muita vontade) e se agora repensa na história após os citados pontos da resenha ;)

site: http://www.dear-book.net/2016/05/resenha-primeiro-e-unico-emily-giffin.html
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Dear Book 18/03/2017

De gerar muitas discussões
[Resenha com corte de trechos ilustrativos e imagens; confira no link no blog]
Por Kleris: Se você espera virar essas 450 páginas num sopro, esqueça; Primeiro e Único é um livro que te pede paciência e tempo para uma boa experiência de leitura. Acredito muito nessa máxima de ter momentos para cada livro e com esse da Giffin eu me arrisquei, visto que tava numa ressaca sem quê, nem pra quê. Era um risco bem consciente e, olha, parece que eu tava precisando mesmo de uma leitura razoável como esta. Vai sair uma resenha grande, porém necessária.

Shea está “estagnada” em sua vida. Pra ela está tudo bem, na medida do possível, pois as coisas aparentam estar onde deviam estar: ela vive uma vida mediana, com um emprego que lhe garante uma visão privilegiada de sua maior paixão (o futebol americano), o pagamento não é lá essas coisas, mas é algo e Shea se sente confortável quanto a isso, assim como em outros aspectos de sua vida – familiar, amorosa e pessoal.

Quando a mãe de sua melhor amiga (Lucy) morre, que as famílias parecem se abraçar para lidar com a perda da senhora Carr, é que todo o ambiente antes conhecido começa a mudar sem que ninguém perceba, sem falar que uma antiga admiração começa a palpitar o coração de Shea. Ao que tudo indica, não é só amor por futebol e nem só respeito pela figura máxima do time, há algo mais quando se trata do treinador Clive Carr, agora viúvo. Em meio a esta nova tensão, Shea se esforça para mudar sua vida e, quem sabe, sufocar sentimentos que não deviam estar aflorados.

Em Primeiro e Único, a trama ocorre muito “na sugestão”: as coisas acontecem e somos nós, os leitores, que temos de presumir o que está se sucedendo, ler comportamentos. Os personagens também sentem isso, eles ficam um pouco perdidos entre climas e fatos subtendidos e ninguém realmente fala a respeito. Giffin tem uma super segurança de fazer isso, de soltar pistas e de magistralmente estourar na hora mais (in)oportuna. Acho que é aqui que muitos leitores acabam abandonando a leitura, vez que isso ocorre de forma lenta na história, mas com paciência na dose certa, a gente percebe que Giffin quer nos mostrar algo e é interessante “parar” nosso usual ritmo para deixar que ela fale.

Não quero entrar muito em detalhes sobre a mensagem subtendida da autora, porém, há pontos que valem ser levantados, principalmente por estarem tão à flor da pele nesta década que vivemos: relacionamentos abusivos (familiar e amoroso), violência doméstica e psicológica, sexismo no esporte e feminismo. Giffin me pareceu voltar ao Realismo (o movimento literário) ao tratar desses temas – ainda mais por ocorrerem com um toque de “normalidade que não devia ser normal” e com muita descrição de cena. Mais uma vez ela foi magistral, pois enquanto se embrenhava no cotidiano do futebol americano, lá estava ela desenterrando problemáticas tão escondidas e silenciadas pela sociedade.

Imagino que tenha sido uma decisão difícil optar por uma história dessas – lenta, porém rica (em dilemas, problemáticas e ideologias) – semelhante ao que pensei quando li Simplesmente Acontece (resenha aqui) da Cecelia Ahern. Só que, ao contrário da Ahern em sua sucessão de recadinhos, conversas longas e miúdas, Emily aqui se utilizou de situações amenas para acompanhar uma temporada de futebol, se detendo mesmo a mostrar coisas que acontecem por debaixo dos panos.

Acompanhar essa “saga de sutilezas” pra mim foi como assistir uma minissérie de drama de uns 16 episódios (fiz inúmeras pausas, lendo pouco a pouco). É daqueles livros que a gente começa e sabe que vai demorar para as coisas acontecerem, e elas acontecem e acontecem sem nem quase percebermos. Inclusive, se despedir desses personagens tão “reais” foi difícil, já estava me acostumando a vê-los regularmente.

Várias de suas ações ficaram na minha cabeça por dias e falar aqui sobre eles me demandou tempos para arrumar meus argumentos... porque basicamente tudo que eu pensava a respeito, sobre apontar pontos negativos e positivos, se misturaram bastante. Giffin escreve essa história de uma maneira que até os negativos, sob certas perspectivas, se tornem positivos – como a questão do ritmo lento, as conveniências e inconveniências das situações, os clichês e algumas de suas quebras, dentre outros. Tudo isso bem salta das páginas a olhos miúdos para demonstrar a transformação das personagens.

Com certeza você vai odiar um punhado de personagens e muito provavelmente a própria Shea, que é essa persona confusa e até ingênua e, como a sociedade, acostuma-se com coisas “novas” com certa dificuldade. Há muita coisa dela que hoje vejo como ruim; por outro lado, todos já fomos um pouco Shea na vida e nossa esperança é que ela aprenda a ver as coisas como verdadeiramente são – e principal, como não deve ser atropelada pela opinião dos outros que acham estar fazendo o bem (e não estão), nem dar espaço, mesmo sendo aquela pessoa mais importante, para controlar sua vida. Como diz a capa, a lealdade e a confiança são postas à prova e Shea é essa heroína não convencional que precisa acordar para não mais viver empurrando com a barriga – e assim evitar mil e umas inconveniências.

Enfim, o livro, como veem, é de gerar muitas discussões; é impossível se deter a só uma coisa nele. Se a autora fosse enxugar a história, ela por si só não se sustentaria. A trama pode até ser sobre o coração – como próprio sugere o título – mas Giffin vai bem além. É um bom livro, só não é talvez a melhor entrada para os trabalhos da autora. Se eu soubesse antes, levaria para uma viagem longa, diminuindo as pretensões sobre a leitura.

De considerações finais, deixo meus parabéns à editora Novo Conceito por todo o bom trabalho na edição, mais precisamente em questão textual: há notas de tradução (!) e o texto é bem explicativo quanto a se fazer compreender a trama envolvida no futebol. Você pode muito bem pular essas partes sem muitas perdas, já que é uma cultura bem diferente da nossa, mas achei interessante que a editora teve esse cuidado para com os leitores.

Se você ainda não leu, recomendo que segure o livro na estante até aparecer o momento certo; mas se já fez a leitura de P&U, diga lá o que achou, se abandonou (ou teve muita vontade) e se agora repensa na história após os citados pontos da resenha ;)

site: http://www.dear-book.net/2016/05/resenha-primeiro-e-unico-emily-giffin.html
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Carla Jeanine 16/03/2017

Não consegui gostar do casal, mas Emily Giffin é maravilhosa!
Shea Rigsby tem 33 anos e uma vida inteira dedicada e envolvida ao futebol americano. Desde criança o esporte é um dos grandes amores da sua vida, na juventude ela trabalhou como jornalista esportiva na faculdade e depois de adulta conseguiu um ótimo cargo na publicidade de seu time favorito, o que fez com que permanecesse na pequena cidade onde cresceu. Sua melhor amiga Lucy acabou de perder a mãe para o câncer, não apenas uma perda para a família, pois Shea também sempre foi muito apegada a Sra. Carr, e principalmente ao pai da amiga, o Treinador Clive Carr com quem ela sempre teve o futebol americano em comum.

Shea está passando por uma fase de grandes mudanças em sua vida, e agora que ela viu que a morte chega para todos a qualquer momento, ela está decidida a sair de sua zona de conforto e tomar um novo rumo em sua vida. Um novo emprego, um novo guarda roupa, um novo namorado, tudo isso vai trazer novos ares, e talvez alguns sentimentos inesperados, onde ela terá que decidir entre a amizade, o amor e sua própria felicidade.

Escolhi esse livro pela capa, confesso. A sinopse não é uma das mais reveladoras, e eu também não costumo ler livros onde a faixa etária dos personagens é mais adulta, além disso, eu já queria ler alguma coisa da Emily Giffin a algum tempo, e não me decepcionei com a autora! Ela tem um desenrolar maravilhoso da trama, uma escrita sucinta e bastante detalhista. Mergulhei muito na história de cada personagem, principalmente nos medos, anseios e pensamentos de Shea, pois a história é narrada por ela em primeira pessoa.

Shea é uma jovem mulher anticonvencional, afinal de contas, não é muito comum mulheres serem tão envolvidas e fixionadas com esportes, quanto mais com futebol, e eu achei bem bacana conseguir ver esse outro lado da moeda. Qualquer campeonato, qualquer título, e o nome de qualquer jogador da liga, Shea sabe! E foi bem interessante conhecer mais detalhes sobre um esporte que também não é comum no nosso país. Foi notável ao longo da história que a autora fez uma grande pesquisa pra conseguir cobrir todos os detalhes de seu livro, e eu admiro muito quem se preocupa com esses detalhes, são eles que costumam me ganhar na trama.



Infelizmente não posso dar muitos detalhes da trama pra não dar spoilers, mas posso justificar o motivo da minha nota ter sido apenas três estrelas. Eu esperava um romance delicioso de se acompanhar, achei que ao longo de sua jornada de realização, Shea iria encontrar o amor e isso me faria suspirar, ela encontra sim o amor, mas não da maneira como eu imaginei. O leitor precisa ter uma mente aberta para algumas situações que irá se deparar ao longo da leitura, pois o final realmente não foi fácil de aceitar pra mim. Achei que o recurso que a autora utilizou como virada de jogo, muito prevísivel e pouco trabalhado, confesso ter torcido contra o casal do final, e isso me deixou um pouco desapontada com o livro. Tentei abrir minha cabeça e permitir que aqueles personagens me ganhassem, que eu conseguisse enxergar o gancho e a profundidade entre eles, mas realmente não me convenceu, então esse é o motivo de não ter dado uma nota maior, porque pela escrita, a autora definitivamente merecia.

Mesmo não gostando muito da história, a realidade é que o livro foi impossível de largar (principalmente porque torci para que o final não fosse o que eu tinha imaginado), a autora tem um dom de escrever sobre a natureza humana, suas falhas, anseios e comportamentos de uma maneira única, e vou levar de lição que o amor pode nascer a qualquer momento, por pessoas que nós menos esperamos, que a vida é cheia de reviravoltas e que realmente não temos noção do que pode acontecer na próxima curva. Acima de tudo, aprendi que quem decide o que fazer com sua vida, é apenas você, que podemos ser e amar qualquer coisa que quisermos, a escolha sempre será apenas nossa, a escolha pela felicidade ou não.
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Mila 23/12/2016

Por Baú do leitor
Minha Opinião

Mais uma vez Emily Giffin presenteia o leitor com um romance espetacular, uma linda e intrigante história de amizade, lealdade e paixão. Dessa vez nossa protagonista é Shea, uma mulher de 33 anos que leva uma vida normal com seu namorado, Miller, um simples professor de educação física, que curte coisas não tão requintadas quanto a família do treinador Carr (família essa que era muito próxima de Shea e sua mãe).

A trama se inicia com a lamentável morte da senhora Carr; Shea e sua mãe, assim como Lucy (a melhor amiga de Shea), seu pai, irmão, sua filha e seu esposo estão todos sofrendo muito com essa perda, porém a mais afetada entre eles é Lucy.

É nesse ambiente de luto que o leitor começa a conhecer os personagens, não citarei todos, pois prefiro que o leitor descubra por si só, mencionarei os mais marcantes.

Então, a autora mais uma vez traz um tema bastante intrigante, que chega a ser comum e que sempre desperta pensamentos e julgamentos variados nas pessoas... Eu particularmente acho essa característica da Emily fantástica!

Shea encontra-se em uma situação muito complicada, primeiro ela termina seu namoro com Miller, por incentivo de Lucy ,ela sempre dizia que ele não era o homem certo para sua amiga.

A partir daí tudo começa mudar, pois ela consegue o emprego dos sonhos como jornalista (ela era formada nisso) esportiva (ela era apaixonada por futebol americano); Depois ela começa a sair com Ryan, o melhor quarteback* da região, e isso era algo incrível, ele era um homem rico, famosíssimo e até então, bastante doce e amável... até aí tudo bem, o barco está indo de vento em poupa, o problema era que isso não deixava Shea tão feliz quanto as pessoas esperam que ela estivesse.

Shea guardava uma admiração enorme pelo seu treinador desde criança e agora, depois da morte da senhora Carr, ela começava a ver o treinador com outros olhos e por mais que tentasse colocar na sua cabeça que deveria amar Ryan, que o treinador era mais velho que ela, pai de sua melhor amiga e tantas outras coisas... Ela simplesmente não consegue.

Talvez você concorde comigo. Quando lemos algo e nos envolvemos na trama, julgamos os personagens e seus atos, as vezes nos empolgamos e torcemos para aquilo dá certo, outras vezes odiamos e torcemos para as coisas mudarem o rumo.
Emily nos faz sentir tudo isso, suas histórias não são contos de fada, ela retrata a vida de pessoas normais, com defeitos e qualidades e o mais interessante nas leituras que já fiz da Emily é a capacidade que ela tem de nos surpreender.
É exatamente isso que acontece nesse romance.

Continuando...
O treinador também começa a sentir atrações por Shea e ambos começam a se permitir viver isso, mesmo sabendo que aquilo não seria aceito por Lucy, eles se relacionam de forma gradativa e isso também implica em mais mudanças na vida de Shea, dessa vez, não são tão boas...

Por um motivo que aparentemente não é o treinador, Shea termina seu relacionamento com Ryan e ele sai como vilão (não que ele fosse um santo, pelo contrário!) e perde seu emprego, pois o departamento atlético de sua universidade estava sob investigação e ela não suportava aquilo...

A atração entre Shea e o treinador tornava-se mais intensa e isso vem à tona...

[...]





Já contei grande parte da trama, mas darei ao leitor o gostinho de descobrir por si só o que ocorrerá a diante.



Só posso adiantar que Emily consegue colocar as coisas mais inesperadas nos momento mais inusitados possíveis, e essa é a das características da autora que eu mais gosto, pois ela descreve perfeitamente acontecimentos que despertam no leitor um senso de justiça, de moral... Aquele sentimento de quem já está envolvido na história, aquilo de pensar " eu não faria isso!" " não é desse jeito" etc... Ela leva quem lê a um espécie de reflexão sobre algum tema e geralmente eles se apresentam comuns, mas ganham características cada vez mais intrigantes.

Eu indico esse livro e convido quem não conhece as obras da autora a lerem as outras postagens dos outros livros dela que já fiz aqui.

Se você já leu esse ou outros livros da autora, deixe sua opinião!

Boa leitura!

*É uma posição do futebol americano. Jogadores de tal posição são membros da equipe ofensiva do time (do qual são líderes) e alinham-se no solo atrás da linha central, no meio da linha ofensiva. Sua função é dar o início as jogadas e fazer passes para os wide receivers e também, porém nem tantas vezes, para os tight ends. É ele que dá a bola para o corredor iniciar uma jogada de corrida, os corredores são geralmente halfback e, em algumas poucas jogadas, o fullback.


site: www.baudoleitor.com.br
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Saleitura 18/10/2016

Primeiro e Único, escrito por Emily Giffin e publicado aqui no Brasil pela editora Novo Conceito, nos trás, através de uma narrativa simples que te faz voar pelas páginas sem nem sequer perceber, a história de Shea, uma mulher de 33 anos que vive uma vida estagnada, dentro de uma terrível rotina da qual parece impossibilitada de sair.
Vivendo em função do futebol americano desde a sua infância, e extremamente apegada à sua cidade natal, a protagonista nunca teve a iniciativa de deixá-la, cursando a universidade e arrumando um emprego lá mesmo.
Já nesse mesmo emprego há 10 anos, e presa em um namoro que todos sabem ser ruim para ela, mas no qual ela se mantém por pura comodidade, Shea reflete a situação de muitos de nós, presos em nossas vidas atuais, que muitas vezes não nos agradam, mas com a qual nos conformamos. E conformados existimos, até o fim das nossas vidas.
No entanto, a protagonista, apoiada por sua melhor amiga Lucy e pelo pai dela, treinador Carr, acaba decidindo por deixar a segurança da sua vida atual, e seguir em frente, arriscando mais, e correndo mais atrás do que é realmente bom para ela.
Mesmo que de início, todos os passos que desse para essa direção fossem extremamente relutantes, com o tempo, Shea aprende a gostar das mudanças, e começa, na verdade, a ansiar por elas.

Até aí, tudo maravilhoso: Narrativa leve e rápida, personagens interessantes e bem construídos, história de superação perfeita para se ler e se sentir confiante sobre sua própria vida... Exceto pelo fato de que, enquanto lia, eu não conseguia me concentrar em nenhuma dessas coisas, muito distraída pela perturbada vida amorosa da protagonista, e sua personalidade extremamente confusa e contraditória.

Vejam a resenha completa no blog
Resenhado por Ana Carolina
https://www.skoob.com.br/usuario/2583884-ana

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2016/10/resenha-primeiro-e-unico-de-emily-giffin.html
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Esdras 20/09/2016

Primeiro e Único
"Acabou a história e eu fiquei me perguntando se o títiluo faz realmente algum sentido. Primeiro? Talvez. Mas...único??? De jeito nenhum.kkkkk. Nota: Shea teve dois relacionamentos nessa curta história. Três, se contarmos com o finalista. Então...???? Bom, nunca pensei que diria isso a respeito de um livro da Emily. Mas o fato é que a narrativa se alternou entre "um pouco interessante" e "tediosa". Tediosa por toda a parte do futebol americano. Tentei e tentei desconsiderar isso, mas...sempre, de repente, lá estava o esporte sendo citado em meio a algum diálogo que poderia ser mais interessante ou quando poderia estar acontecendo as tretas. Foi chato demais isso!!! Bom, não posso deixar de dizer que a Emily, mesmo assim, escreve bem a respeito do que quer que seja. Nota-se que ela teve que pesquisar/aprender bastante sobre o tema. Isso se ela já não for, desde sempre, amante do esporte, assim como a personagem principal. Mas, paralelo aos jogos, achei a história bem paradinha. Teve seus pontos altos, umas cenas narradas daquele jeito único que só ela faz e tal. Mas as tretas que começaram e se desenvolver também perderam força e espaço para os jogos, deixando todos os conflitos meio rasos. E quanto a Shea, parecia que a autora a deixou perdida na história. Tipo, dava um passo para frente e dois para trás ou algo do tipo. Ainda assim, apostei todas as minhas fichas num final surpreendente ou até um daqueles indefinidos que tanto odeio, pra salvar a história.rs. Mas você nota que ele já está definido desde as primeiras páginas, se prestar atenção aos devaneios da Shea. Enfim, não estou nenhum pouco chateado por esta ter sido a leitura mais fraca que tive da Emily. Sou fã dela e não tenho o que reclamar dos livros que li anteriormente. Só desejo que ela lance o próximo o mais rápido possível. ^^
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Betina 31/05/2016

Apaixonada, será?
Certamente esse não poderia ser classificado como o melhor livro que li da Emily, aliás, longe disso. Mas, por outro lado, não diria que foi o pior.
Como o pano de fundo era o futebol americano, a história segue por uma discrição detalhada de jogadas e menções a ídolos do esporte, o que para uma brasileira fã de futebol "convencional" é algo um pouco maçante.
Enfim. O livro não me fez ficar apaixonada nem por sua personagem principal e menos ainda por sua história de amor. Aliás, nesse ponto, escrever histórias que não nos deixe confortáveis é a arte de Emily Giffin. Ok. Mas, mais que isso, ficou aquela sensação de transferência de sentimentos. O pai ausente e a imagem de um ídolo que estava inserido em um modelo de família "perfeita", foi o contexto perfeito para uma garota carente. Daí, bum! A paixão acontece diante de uma brecha de oportunidade.
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