Primeiro e Único

Primeiro e Único Emily Giffin




Resenhas - Primeiro e Único


83 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Raffafust 27/08/2015

Vamos por partes. Eu amo a escrita de Emily Giffin, mas não curti muito a capa do livro nem a sinopse quando a li. Mas por ser de uma autora que sempre me surpreendeu positivamente, optei por dar uma chance a ele, o resultado, vocês conferem nessa resenha.
Nossa protagonista é meio sem graça, se chama Shea, tem 33 anos e gosta de um esporte que boa parte do pessoal no Brasil - me incluindo- mal sabe como se joga : futebol americano. Ela não só gosta, ela vive aquilo mas a cidade dela inteira curte demais os jogadores, o treinador...e vibram a cada vitória.
Ela cresceu - e foi criada - com Lucy que é a popular da história já que é filha do treinador do time mais poderoso da cidade, a relação entre Shea e o treinador Carr é mais do que de amiração, ela coloca Deus no céu e ele na Terra.
As coisas mudam, logo na primeira página do livro, quando sabemos que a mãe de Lucy - portanto, esposa do treinador - morre, e somente agora com 33 anos ela começa a se perguntar com o que fez com sua vida , já que nunca arriscou sair de sua zona de conforto . Entendam : ela se formou na Universidade local e logo arrumou um emprego no Departamento de esportes .
Para mim -e e me perdoem se isso for um tremendo spoiler - estava na cara desde o início da narrativa que Shea não via Carr somente como uma figura paterna, na verdade ela estava para ele como um Richard Gere estaria para qualquer mulher da face da terra. O tiozão gato altamente pegável. O problema para o leitor é que a gente aceita isso ou não, não somente pela diferença de idade, mas Giffin não nos deixa "aceitar" quando entendemos o que acontece e nos coloca mais pontos de interrogação na história do que os soluciona, por muitas páginas pensei que ela poderia ter cortado muita coisa e chegado logo ao ponto , o livro tem exatas 448 páginas e parece engrenar somente depois da 200.
Outro ponto importante na história é que Shea começa o livro com emprego, namorado que não a faz feliz, admiração estranha pelo pseudo pai, mas só acorda para a vida quando a mãe da amiga morre. Ela não parece ter 33 anos e sim 16. Ouve demais o que as pessoas falam, demora para toma uma atitude que a faça feliz de verdade e se é uma coisa que não curti nesse livro foi o excesso de falas sobre futebol americano . Não suportaria nem que fosse futebol comum, imagina um que pouco entendo?

O final é daqueles de " você decide..." e eu realmente não sei o que pensar sobre isso, porque não achei nada bacana. De todos os livros de Giffin que li, esse foi certamente o mais fraco.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2015/08/resenha-primeiro-e-unico-novoconceito.html
comentários(0)comente



Kelly 27/08/2015

Shea é uma jovem completamente apaixonada por futebol americano, criada nesse meio desde que se conhece por gente, ela trabalha na departamento de imprensa da Faculdade Walker, onde o treinador Carr, pai de sua melhor amiga Lucy, esta a frente de um dos melhores times de futebol americano universitário.

Além de seu profundo amor pelos Broncos, time do seu coração, Shea também tem uma extrema admiração pelo treinador, talvez não pelos motivos certos, se levado em consideração que ela cresceu tendo ele como uma imagem de pai, já que seu próprio não é nada presente. Ela tem uma vida simples, e o fato de estar perto de tudo que gosta nunca a fez pensar em mudar de alguma forma para melhor.


"Minha vida era mamão com açúcar, e, apesar das duvidas recentes que me surgiam a respeito de qual direção seguir, eu não conseguia entender porque tantas pessoas ao que pareciam acreditam na filosofia de que o fácil é justamente o oposto do digno."

Começamos o livro com o falecimento da esposa do treinador Carr, uma mulher de extrema importância para todos os que estavam ligados a família e ao time de futebol. E é nesse momento que Shea começa a questionar, se ter passado esses 33 anos trancada na mesma cidade fazendo sempre as mesmas coisas foi saudável.

Ela começará a trilhar um caminho sem volta, onde amadurecer e se descobrir é inevitável. A partir daí começarão a aparecer questionamentos sobre sua vida, sua profissão, seu relacionamento, e assim tudo começará a mudar, e talvez aquilo que ela achava ser uma coisa pode ser outra completamente diferente, confuso né? kkkkkkk
E é no meio dessa encruzilhada de mudanças, que Shea vai perceber que sua admiração e fanatismo pelo treinador Carr são muito mais que isso, ela esta apaixonada pelo homem que toda a sua vida foi um exemplo, pelo pai de sua melhor amiga, um amor impossível, que vai nos mostrar que o impossível pode ser possível.


"Porém quanto mais eu tentava convencer a mim mesma, mais o muro de negação vinha abaixo. E, dessa vez, no meio do caminho entre Walker e Dallas, não havia como ignorar a sensação que me golpeou as entranhas: eu sentia algo pelo pai de Lucy. Algo inegável, real, não como amiga, nem como filha, mas como mulher e homem."

Não vou negar que me senti extremamente confusa até a metade do livro, principalmente durante o período de transformação da Shea , e isso atrelado aos termos de futebol americano realmente não me ajudou.

A escrita da autora é incrível, mas temo que esse não tenha sido uma de suas melhores obras, já que por inúmeras vezes ouvi falar tão bem dos livros dela.

Os personagens são encantadores e cada um possui uma personalidade muito marcante, o que transforma a história em algo muito concreto, o problema é que pra mim, a leitura só começou a ficar realmente interessante depois da metade, quando Shea realmente se encontra, começa a decidir o que ela realmente quer da vida dela e o que realmente é importante.

O futebol, é uma parte muito grande do contexto do livro, e agrego a isso minha maior dificuldade em me apaixonar pela história. Mas ainda assim, com toda a minha dificuldade é impossível não identificar os ensinamentos passados pela autora, o reconhecimento do amadurecimento não só da Shea, mas dos outros personagens também, como Lucy que aprende a ser mais maleável e levar em consideração os sentimentos dos outros.


"... a forma de enxergarmos o mundo é pura questão de interpretação. É muito mais querer, desejar e esperar do que acreditar bem lá no fundo."

A capa esta perfeita, representa muito bem o que o livros nos passa, com páginas amareladas e letras com um tamanho agradável, a leitura é bem confortável, mas apesar disso encontrei alguns pequenos erros gramaticais durante a leitura, nada comprometedor e que impeça a compreensão da obra.

Enfim, no final eu realmente me apaixonei por Shea e suas reviravoltas, e cheguei ao momento em que soltar o livro era impossível, precisava saber o que ia acontecer e como ia acontecer, e claro, torcer pelo Broncos!!!

Não é meu cinco estrelas, porque no final eu queria mais romance e menos futebol, mas ainda sim ele me conquistou e eu indico porque sei que vocês irão ficar curiosos com esse romance tão improvável e ao mesmo tempo tão encantador.

Espero que tenham gostado e claro espero ter a honra de conhecer outra obra da autora para assim poder tirar cnclusões exatas.

Beijokas e até a próxima

site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Aione 27/08/2015

Primeiro e único é o sétimo romance de Emily Giffin e, também, seu mais recente trabalho. Por já ter lido todos seus outros livros e ter tido excelentes experiências com cada um deles, estava mais do que curiosa por essa leitura.

Em primeira pessoa, a história é narrada por Shea, protagonista do enredo. Nascida em uma cidade universitária que vive para o futebol americano, ela compartilha dessa paixão e sempre esteve envolvida em atividades ligadas ao esporte: estudou na faculdade local e, há dez anos, trabalha no departamento atlético da universidade ao lado do treinador Carr, figura lendária da cidade e pai de sua melhor amiga, Lucy. Quando surge a proposta do emprego dos sonhos de Shea, ela decide sair de sua zona de conforto e se depara com segredos e emoções antes inimaginadas por ela.

Embora Emily Giffin forneça desde o início uma ótima caracterização do cenário da história e das personagens, meu envolvimento com o enredo foi tardio, talvez por ele ter demorado um pouco a desenvolver os conflitos emocionais de Shea. Depois, já tendo uma ideia melhor dos rumos da trama e situada nela, meu envolvimento aconteceu de maneira natural e fiz uma leitura bastante agradável, curiosa pelos possíveis desdobramentos.

Como em todas as suas obras, Emily Giffin traz uma questão polêmica a ser desenvolvida. Shea está emocionalmente envolvida com alguém, de certa forma, proibido para ela e esse é o foco romântico central de Primeiro e único. Contudo, não é a única temática trabalhada, que se estende também desde possíveis infrações cometidas pelo time da cidade durante os campeonatos até questões de violência contra a mulher, parte mais séria da obra, a meu ver.

Ainda que eu tenha feito uma leitura agradável e tenha conseguido me envolver bastante com a história, esse foi o livro de Emily Giffin do qual menos gostei. Shea, de certa forma, se mostrou uma personagem sem iniciativa – ao menos inicialmente -, tomando decisões apenas quando aconselhada por outros sobre essas serem as melhores para ela. Além disso, o final deixou a desejar para mim por ter deixado algumas questões em aberto. Por exemplo: Shea toma uma decisão profissional baseada em sua atual situação de vida. Em seguida, é surpreendida por um acontecimento inesperado e com potencial de afetar sua decisão anterior, mas nada sobre isso é dito, sem que o leitor saiba, de fato, como a história nesse âmbito foi finalizada.

Por ser um trabalho no qual o futebol americano é muito presente, muitos termos técnicos são incluídos na narrativa. A menção deles não atrapalhou minha compreensão do enredo, uma vez que não é necessário entender do esporte para acompanhar a trama. Porém, em determinados trechos ocorrem algumas breves explicações sobre eles entre parênteses, que chegaram a me incomodar por afetarem minha leitura. Não sei se isso fez faz parte da obra original ou se foi uma inclusão durante a tradução para o português, visto que há traduções entre parênteses que certamente não faziam parte do original. Caso, de fato, tenha sido uma adição da tradutora, acredito que teriam sido melhores incluídas se estivessem em notas de rodapé. Também, notei constantes erros de revisão nessa edição, em quantidade suficiente para ter chamado minha atenção.

Mesmo que Primeiro e único tenha me decepcionado um pouco, ainda assim me proporcionou uma boa leitura, principalmente pela habilidade de Emily Giffin em trazer conflitos e relacionamentos capazes de tirar o leitor (e seus protagonistas) de sua zona de conforto, sem que seus personagens sejam colocados em uma posição de crítica; ao contrário, a autora dá voz aos seus sentimentos e possibilita que sejam compreendidos e vistos em sua totalidade, com suas qualidades e defeitos.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/08/27/resenha-primeiro-e-unico-emily-giffin
Carla Jeanine 28/08/2015minha estante
Sério que você deu 4? Eu achei tãaaaaaao ruinzinho :/ A escrita da Emily é íncrivel, mas eu odiei o par romântico.




estantedasuh 15/08/2015

Primeiro e Único - Blog Era Uma Vez o Livro
Shea é uma mulher inteligente e trabalha como Jornalista na universidade de Walker. Sua maior paixão é o futebol americano. Desde pequena ela aprendeu a amar o time do Walker e ao treinador Carr.

A Shea é a melhor amiga de Lucy, mas a família Carr está passando por uma momento muito difícil pois a matriarca da família acaba de falecer por causa de um câncer. Todos estão desolados e Shea tenta ajudar a Lucy a superar isso.

A vida de Shea é a mesma coisa a anos ela namora Miller um ex jogador de futebol americano e hoje em dia trabalho como professor de educação física. Ninguém aprova esse namoro, pois Miller é um maconheiro sem perspectiva de vida. Mas Shea continua com essa relação até o treinador Carr dá a sua opinião de que ela deveria acabar com isso. Então Shea leva em consideração e acaba terminando o namoro.

Treinador Clive Carr é uma homem de 55 anos, sua vida sempre foi o futebol americano e ele acaba de perder sua mulher. E apesar dele está sentindo muito falta dela, algumas coisas diferentes começam a acontecer, como por exemplo ele começa a reparar que Shea é uma mulher muito bonita e inteligente, e eles tem o amor pelo futebol em comum, por isso os dois começam a ficar mais próximos.

Quando comecei a ler esse livro achei que seria mais um história onde a mocinha se apaixonaria por um atleta famoso e que ela encontraria o seu caminho. Shea até tem um relacionamento com um atleta famoso. Ela se reencontra com Ryan e eles começam a se conhecer, até namoram por um tempo, mas a história não para por aí. Eu nunca iria imaginar que a história iria mais além.

Como deve ser você se apaixonar pelo pai da sua melhor amiga? Como deve ser se relacionar com um homem 20 anos mais velho que você? E ainda por cima se ele acabou de perder a sua esposa, que era como uma mãe para você? Confesso que no começo, quando comecei a desconfiar do que se tratava a história fiquei meio receosa e até surgir um pré-conceito por causa da idade dos dois. Mas sabe quando os personagens vão te ganhando e no final você acaba torcendo pra que tudo dê certo? Essa fui eu quando estava lendo esse livro.

Emily como sempre soube escrever uma bela história onde nos mostra vários pontos de conflito, Shea tem que lutar por esse amor que aparece de repente, e além disso lutar com vários pré-conceitos. Teve que fazer escolhas muito difíceis e em alguns momentos se sacrificar pela felicidade dos outros. O que mostrou que ela é muito altruísta.

Além de todo o drama a Emily nos apresentou ao mundo do futebol americano, nos ensinou o significado de várias jogadas, como é a forma de selecionar os jogadores, as falcatruas que tem por trás de todo o glamour. Conhecemos também o mundo do jornalismo esportivo, como esse meio é competitivo e como um jornalista pode ser imparcial na hora de escrever uma reportagem.

O livro é narrado em primeira pessoal, onde só temos a visão dos fatos pela Shea. A diagramação do livro é simples e bonita. Não vi nenhum erro de ortografia. A capa é perfeita e bem condizente com a história.

Mais uma vez me emocionei com uma história dessa autora incrível, torci pelo casal e me senti participando a história. Aprendi que para não perder uma amizade as vezes temos que renunciar algumas coisas e que se algo tem que acontecer, não importa o tempo que passar ela acontece. Não devemos nos estacionar e sempre procurar coisas novas, realizar novos desafios pois a vida não para. Esse é um livro que recomendo a todos os leitores.

site: http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/2015/08/primeiro-e-unico-de-emily-giffin.html
comentários(0)comente



Anderson 26/07/2015

Primeiro e Único, traz em sua sinopse algo muito convidativo e familiar: a acomodação com uma rotina de vida e em seguida o rompimento dela. Ao ver isso na sinopse, você fica encantado para ler e ver tudo isso se desenvolver.
Com uma narração em primeira pessoa, começamos a acompanhar a rotina de Shea Rigsby e a sua paixão por futebol americano, ou mais mais precisamente sua paixão pelo Walker, o time de futebol de sua cidade. O tema central é o futebol americano, e nesse ponto a Novo Conceito fez algo legal na tradução, já que no inicio têm muitos termos relativos a jogadas do esporte, e para ajudar aqueles que não são familiarizados com estes termos, ao lado das palavras sempre aparecem entre parenteses a explicação, e isso foi algo que me ajudou bastante a processar as informações. Infelizmente, porém, o pecado aconteceu um pouco com alguns erros gramaticais que consegui localizar.
A história não fluiu comigo da maneira que eu esperava, mas se for levado em consideração a questão da rotina, eu acho que esse era objetivo da autora, no entanto, no decorrer da trama, o enredo ora fluía de maneira prazerosa, ora de maneira entediante, mantendo sempre esta imensa oscilação. Algo que não me agradou muito foi o último par romântico da protagonista, e me senti como se estivesse lendo uma história de incesto, o que me incomodou bastante também e me deixou com vontade de abandonar o livro. Porém, a autora, Emily Giffin, é muito boa nas suas descrições tanto de fisionomia dos personagens como na descrição do cenário e das emoções vividas principalmente por Shea, ponto em particular que altamente me encantou.
Além do futebol americano e do romance, a autora trata de outros dois temas muito frequentes em nossas vidas: a amizade e a violência doméstica. Algo bem interessante é a relação de amizade entre Shea e Lucy; elas são tão próximas que são praticamente irmãs, e para aqueles que têm uma amizade assim, logo irão se identificar.
Outro ponto trabalhado muito bem é a violência doméstica que ocorre com Shea e um de seus namorados no decorrer da narrativa. Foi um tema bem desenvolvido, mas não foi um foco, um pequeno ponto negativo, pois deveria ter tirado um pouco o foco do futebol e desenvolvido esse tema de forma melhor. No demais foi uma leitura com vários momentos agradáveis e que me arrancou vários sorrisos.
comentários(0)comente



Khrys Anjos 20/07/2015

Jogada perfeita
Shea respira futebol americano 24hs por dia. A sua vida gira em torno deste esporte. E como o seu círculo de amizades está diretamente ligado não poderia se envolver com pessoas “normais”. Seus relacionamentos sempre acabam sendo com algum esportista.

A amizade dela com a Lucy prova que duas pessoas que são o oposto na personalidade podem criar laços mais fortes que os de sangue.

Mesmo sendo filha do treinador do time de futebol Lucy não herdou do pai a paixão pelo esporte. Claro que ela torce pelo time e pelas vitórias mas não com a mesma intensidade que a Shea faz.

No decorrer da história Shea vai aprendendo a identificar os seus sentimentos. Ela termina um relacionamento. Começa outro mas não está completamente feliz pois falta algo.

Quando ela descobre o que está faltando vai atrás de uma confirmação. Ao constatar que o sentimento não está restrito apenas a si mesma passa a se questionar sobre suas escolhas.

Para que possa viver este amor irá inevitavelmente fazer outras pessoas sofrerem pois essas pessoas não aceitam a sua relação com o seu par perfeito.

As questões levantadas com esta leitura nos faz refletir sobre o que é realmente importante: sermos felizes ou fazermos os outros felizes? Devo abrir mão de amar quem meu coração escolheu só porque as pessoas não concordam com a minha decisão?

Isso não quer dizer que é certo sair virando as vidas das outras pessoas pelo avesso porque decidimos ir atrás da realização deste amor. Tudo tem que ser feito tentando causar o menor estrago possível. Mas se for absolutamente impossível não ferir que seja por uma questão verdeira e não um simples capricho.

No caso da Shea este abalo foi grande. Até mesmo chegou a colocar a amizade dela com a Lucy em xeque (eu teria tido uma atitude bem mais drástica. Não aceito esta história de ou ele ou eu).

Acredito que a relação mal iniciada e mal acabada dos pais teve um efeito muito profundo na maneira como a Shea vivia.

Ela se envolvia com os caras sem estar 100% na relação. Faltava a confiança e a liberdade do sentimento.

Mas quando veio esta certeza não houve como segurar. Foi um arremesso perfeito.

Esta história tem como base o futebol americano mas pode ser adaptada para qualquer tipo de esporte. Ela não é exclusiva. O que a autora quis mostrar foi a paixão que os americanos têm pelo esporte. Assim com os brasileiros são fissurados por futebol.

Porém isso não impede a leitura por parte das pessoas que não gostem do esporte. Eu particularmente o considero o mais violento e brutal de todos mas não senti nenhuma dificuldade em ler a história pois aqui não estava sendo relatada apenas uma partida no campo.

Primeiro e Único vai além, vai mais fundo. Aborda temas polêmicos. Nos mostra que a nossa vida deve estar sempre baseada no amor-próprio.

Nossas escolhas terão consequências não apenas nas nossas vidas mas nas de todos os que convivem conosco.

Não posso deixar meus sonhos engavetados acumulando poeira por não ter coragem de lutar. E não posso abrir mão da minha felicidade por medo da reação das outras pessoas.

Acredito que quem me ama torcerá pela minha felicidade mesmo que não concorde com a minha escolha. E a aceitará.

Acho que este é o grande desafio da vida: aceitar as escolhas do outro.

Estamos tão acostumados a impor nossas vontades que ao nos deparamos com alguém que tem a coragem de escolher por si mesmo nos sentimos no direito de ficarmos magoados.

A vida é muito curta para deixarmos a felicidade escapar. Por mais que isso vá ferir alguém temos que ser egoísta neste momento e nos escolher em primeiro lugar.

Só assim poderemos nos olhar de frente no espelho sem as sombras do arrependimento pelo que poderíamos ter feito e vivido.

site: http://minhamontanharussadeemocoes.blogspot.com.br/2015/07/resenha-primeiro-e-unico-emily-giffin.html
comentários(0)comente



Naty__ 17/07/2015

Esse é o primeiro livro que leio de Giffin, embora a autora tenha escrito várias obras. Não iniciei a leitura com uma expectativa grande; apenas estava neutra. O bom é que fiz certo. Ele poderia ser resumido com apenas uma palavra, mas vou deixá-la para depois.

Somos apresentados a Shea, ela tem 33 anos e namora um ex-jogador de futebol americano. Sua amiga Lucy está enfrentando um processo difícil, pois sua mãe faleceu e a jovem só tem Shea e seu pai – o treinador Carr, além do seu irmão (o que vale dizer que é uma verdadeira peça descartável no livro, já que ele não acrescenta em nada).

Shea e Lucy são amigas desde a infância, embora sejam bem diferentes tanto na forma física quanto na personalidade, elas são bem unidas e uma sempre ajuda a outra em tudo o que pode. Enquanto Shea vive mais baseada na realidade e segurança, Lucy é ousada e prefere se arriscar. Além disso, Shea adora esporte e gosta de acompanhar o time do treinador Carr; Lucy, por sua vez, não é ligada ao futebol e se apega a sua loja de roupas de luxo.

A jovem acha que gosta de seu namorado, mas Lucy coloca tantos pontos negativos nele que resolveu repensar sobre seu relacionamento. A verdade é que Shea achava que gostava de um e não gostava; passou a se relacionar com outro e estava convicta que era isso que queria; estava enganada. Ela sabe o que quer, mas prefere esconder os seus sentimentos. Porém, até quando?

O livro tem uma lição a nos passar, mesmo com uma história fraca e um esporte que não chama tanto a atenção do público brasileiro. O fato é que esse esporte é muito cobiçado nos Estados Unidos, no entanto, aqui, não é bem dessa maneira. Mesmo com esse ponto negativo e alguns outros, a autora consegue colocar o leitor para refletir. Até que ponto um amor pode prejudicar uma amizade? Até que ponto vale a pena ocultar o que sentimos? Medo, insegurança, receio, dúvida e diversos sentimentos e sensações estão presentes no livro.

No entanto, não é só disso que o livro “vive” e acredito que apenas isso não é um ponto-chave para prender ninguém. É necessário que a história tenha um carisma e que envolva o leitor, senti falta disso enquanto lia. Shea e Lucy são excelentes amigas e isso me cativou no início, mas depois percebi que não era o suficiente. Um livro que possui mais de 400 páginas não poderia ter apenas uma relação de amizade como centro. Nesse caso, ponto para a autora por elaborar outras ideias. Contudo, voltamos à estaca zero no quesito “elemento”.

Li a obra aos trancos e barrancos, mais parecia que estava concluindo um livro jurídico para a Faculdade, daqueles em que somos obrigados a ler para fazer algum trabalho. Não é pelo tamanho e nem por ser um romance, é pela carga excessiva contida nele. Não existe leveza e os termos técnicos trabalhados do futebol americano me deixaram cansada e, sem dúvidas, a experiência que eu tive com a autora não foi a das melhores. Aliás, foi a pior que eu poderia ter. Tirando as partes ruins, sobraram as boas, claro, e assim é possível gostar do livro. A palavra que definiria bem seria “desgastante”.

A capa do livro não é das melhores da Novo Conceito, óbvio, mas achei a simplicidade contida nela bem agradável e a diagramação não deixou a desejar – como sempre. A editora, por seu trabalho, está de parabéns, com uma revisão muito bem feita; fez a sua parte, enquanto o conteúdo não seguiu o mesmo processo.
Eduarda Rozemberg 14/11/2016minha estante
Nossa, que pena que o livro não funcionou pra você, e dessa vez acredito que não funcionaria pra mim também. Não gosto muito de histórias fracas e sem envolvimento desse jeito.


Lana Wesley 23/01/2017minha estante
Apesar da premissa do livro e nos trazer um lição, vejo que talvez o desenvolvimento da história não tenho sido tão bem construída, a ponto de te envolver a leitura. Sempre tive vontade de ler esse livro, pelo fato de falar sobre o esporte, sempre gostei dessa pegada, mesmo não conhecendo muito sobre futebol americano e não fazer muito sucesso por aqui, ainda sim e um livro que me despertou curiosidade.


Marta 27/01/2017minha estante
Não conhecia esse livro e também nunca li nenhum livro da autora. Não gostei da premissa do livro.
Beijoss




Babih | @babihpb 12/07/2015

Confira no blog
http://ler-e-ser-feliz.blogspot.com.br/2015/07/resenha-primeiro-e-unico-por-emily.html#comment-form
comentários(0)comente



Fabíola 08/07/2015

Esse livro conta a história de Shea, que tem 33 anos e trabalha no departamento atlético da universidade. Sua amiga/irmã Lucy é filha do treinador Carr, que ela admira muito. Lucy e Shea são completamente diferentes de aparência e personalidade. Lucy nunca foi ligada aos esportes, tem uma loja de roupas de luxo e é ousada e espontânea. Enquanto Shea, é fiel ao time da universidade, insegura e é super fã do treinador Carr. No começo do livro, acontece a morte de Connie, mãe de Lucy. Era uma mulher que todos amavam e todos ficam sentidos por isso.
Seus pais se separaram quando ela era muito pequena, por isso o treinador Carr foi a sua referência masculina e ela se jogou de cabeça no mundo do futebol americano. Ela sabe tudo a respeito, desde nome de jogadores, até a jogadas que aconteceram antes dela nascer. Por isso, e por ter medo de arriscar, ela não seguiu o seu sonho que seria escrever sobre esporte.
Com a morte de Connie ela repensa em sua vida e quando o treinador Carr a indica para trabalhar de repórter em um grande jornal, ela vai fazer a entrevista para o emprego.
A vida dela acaba tendo uma mudança radical: ela termina seu namoro, que já não existia amor, faz a entrevista e começa a sair com Ryan, que já estudou com ela e agora, é um jogador super famoso. Lucy incentiva muito o relacionamento de Shea com ele. Shea sabe que no fundo, não é ele que ela quer, e sim uma coisa que ela tenta esconder até de si mesma, mas até quando ela irá conseguir?
É o primeiro livro que leio da autora e apesar de não gostar de livros que falem sobre esporte, eu gostei. Ele não só aborda o esporte, e sim temas mais profundos.
Um deles é a violência doméstica. Ryan tem ciúmes em excesso e é bem nervoso. Tem uma cena que ele machuca Shea e ela acaba se achando culpada pelo comportamento dele. A autora abordou o assunto super bem. Uma pena saber que esse é o caso de muitas mulheres.
O outro tema, fica óbvio já no começo do livro que é a admiração/paixão que Shea sente por Carr. É bem fora do comum. A diferença de idades é grande, ela praticamente foi criada como filha por ele e ele perdeu sua esposa a pouco tempo. Quando Shea assume seu amor por ele, Lucy se sente traída, tanto pela amiga, como pelo pai.
O livro tem uma capa que remete a história, e é condizente com ela. Quanto a parte da diagramação, formatação, revisão não tenho nada a reclamar. Uma boa publicação da editora.
Eu nunca tinha lido um livro com esses temas e me tirou da minha zona de conforto. Demorei um pouco para ler, mas o livro não me decepcionou. Gostei do livro realmente a partir da página 200, quando realmente a estória fica interessante, só achei que para nós que não temos o futebol americano como um esporte bem conhecido, ela deixou o início um pouco cansativo ao tentar nos ensinar sobre como esse esporte funciona, mas indico a quem quiser ver uma estória surpreendente e diferente.

site: http://perdidaemlivross.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Juliana 06/07/2015

Não me conquistou :(
Primeiro livro que li da autora, mas lembro que só vi comentários positivos sobre ela e seus livros. Então as expectativas eram altas para Primeiro e Único.

O começo do livro mostra a vida pacata e conformada de Shea, jornalista, 33 anos. Apaixonada por futebol americano (muito mesmo). Sua melhor amiga, Lucy, acaba de perder a mãe e está em uma fase difícil. Assim como o treinador Carr (ídolo de Shea), pai de Lucy e agora viúvo.

Com a morte da Sra Carr, Shea parece ter se tornado o alvo de todos os amigos e familiares, devido à sua vida de mesmices. O namorado não é ideal, o emprego não é o dos sonhos e o futuro não é planejado. De tanto martelarem essas verdades, Shea decide que finalmente é hora de mudar. Começa aceitando o conselho do treinador e passa a trabalhar em um jornal, deixando para trás o único emprego de sua vida: o departamento de esportes da Walker. Chega ao fim também seu namoro com Miller. Em meio às transformações profissionais, Shea reencontra Ryan James, ex-colega de faculdade, recém divorciado e considerado um dos melhores jogadores de futebol americano da atualidade.

"Quando as coisas parecem estar boas demais para ser verdade, elas estão mesmo"

Enfim a vida de Shea se torna mais animada e interessante, fazendo até com que as entediantes cenas de futebol americano (e explicações sobre o esporte) sejam relevadas. É durante essas mudanças positivas que a relação com o treinador Carr se estreita como nunca, ainda mais do que quando ela era criança. Obviamente o futebol americano é o fator que mais os aproxima, mas não é só ele.

De longe o que mais me animou na história foi o relacionamento de Shea com Ryan: cheio de altos e baixos e ciúmes sugestivos. Então, Ryan era tudo o que eu esperava: carinhoso, apaixonado, engraçado... e, infelizmente, 'algo mais', como quem ler irá descobrir. Achava ele um personagem incrível, do tipo gentil que eu não esperava. Talvez fossem suas frases sinceras inesperadas, ou sua tensa relação com o pai. Algo fez com que eu o achasse mais humano. Mas a autora sabe enganar direitinho.

Aí começam situações e mais situações que desconstroem tudo que eu pensava. Achei interessante a forma com que a autora utilizou Ryan para tratar de um assunto bem sério: violência doméstica. Mas nada desfaz a chateação de ver seu personagem favorito ser tão transformado. Mas sinto que Ryan foi usado também para convencer o leitor de que o treinador (que eu achei entendiante) era o exemplo masculino, assim como era visto por Shea. O que não funcionou comigo. Pra mim ele continuava a figura paterna, inicialmente apresentada.

"As melhores coisas da vida parecem simples. Mas só parecem."

O final foi aceitável, mas realmente não entrou para os meus favoritos. O principal motivo não foi o casal incomum que a autora nos apresentou, mas talvez a visão inicial de como foram apresentados: a questão da relação paterna, que não não consegui desconstruir, junto com a história.

Entretanto, é inegável que a escrita de Emily Giffin é leve e agradável. Ou seja, mesmo não gostando da história, é fácil gostar da forma como a autora escreve.

site: http://jupseds.blogspot.com.br/2015/07/resenha-primeiro-e-unico-emily-giffin.html#more
comentários(0)comente



Juliana 03/07/2015

Resenha originalmente publicada no blog Livros e Flores
"Primeiro e Único" foi escrito por Emily Giffin e publicado no Brasil em 2015 pela Editora Novo Conceito. A obra é uma ficção norte-americana e possui 448 páginas. A diagramação é simples, porém agradável. O tamanho da fonte é bom e as páginas são amareladas.

Nessa obra, conhecemeos Shea Rigsby,uma jornalista esportiva de 33 anos que passou toda sua vida vivendo em Walker - Texas, pequena cidade universitária movida a futebol americano. Assim, a paixão de Shea por futebol americano é mais do que justificada.

Sr. Clive Carr, pai de Lucy, sua melhor amiga, é treinador de futebol americano da cidade e exerceu grande influência sobre Shea nesse quesito. Shea nutre grande admiração pelo Sr. Carr e esse é um ponto muito importante na narrativa.

Connie Carr, esposa de Clive e mãe de Lucy, falece e deixa todos ao seu redor muito arrasados. Afinal, como a cidade era pequena e Connie era muito querida, muitos sentiram a dor de sua perda.

Com esse advento, Shea começa a refletir e a avaliar vários aspectos de sua vida. Ela tem um emprego estável na Universidade de Walker e um namorado que não a faz feliz. E é aí que o Sr. Carr surge com conselhos e ajuda... Ele insiste que ela deve procurar um novo emprego e consegue até uma entrevista para Shea. Com o passar do tempo, eles começam a se mostrar muito próximos... E Lucy percebe isso.

Porém, antes que Lucy possa fazer alguma coisa, Shea, também notando a proximidade existente entre ela e o Sr. Carr, segue novos rumos em sua vida. Finalmente, ela tem um bom emprego e um namorado lindo. Mas ela sente que isso ainda não é o suficiente e percebe que deve tomar escolhas que poderão mudar o rumo de sua vida por completo.

Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da autora. Sempre ouço falar muito bem da autora e tinha certo receio de não gostar do seu trabalho, justamente por causa desse alarde todo. Geralmente me decepciono quando há grandes expectativas assim. Porém, fiquei bem feliz com a leitura dessa obra! :D

A narrativa é fluída, pois a escrita de Giffin é muito gostosa e um tanto quanto concisa. Os personagens são bem construídos e cativantes. A autora sabe como prender a atenção do autor e fazê-lo ver-se submerso no mundo que criou. Durante a leitura, por várias vezes, tudo que eu queria era pegar a mão de Shea e dizer "miga, vá com calma. Não é assim!" hahahah E isso é muito bom, pois significa que eu estava totalmente mergulhada no livro.

Eu não sou grande fã de cenas hots, mas preciso dizer que o modo com a autora conduziu essa parte do livro me agradou. Não ficou nada vulgar e desconfortável, ou seja, mais um ponto positivo para a obra.

Enfim, fica aqui minha recomendação de leitura! Gostei muito de ser surpreendida e espero que você também seja. Indico a obra a todos os amantes de romances (não é meloso, pode ir com fé). E se você gosta de futebol americano, vale a pena dar uma conferida, pois a história gira muito em torno disso.

site: http://www.livroseflores.com/2015/07/resenha-primeiro-e-unico-emilly-giffin.html
comentários(0)comente



Fernanda 02/07/2015

Resenha: Primeiro e único
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/07/resenha-primeiro-e-unico-emily-giffin.html
comentários(0)comente



Liachristo 27/06/2015

Primeiro e Único - Emily Giffin - Novo Conceito
O futebol americano serve como pano de fundo para esta história com altas apostas de amor. Achei bem diferente a maneira como a autora abordou este tema.

Aos 33 anos, Shea Rigsby ainda vive em sua cidade natal de Walker, Texas, onde o programa de futebol da faculdade local representa o único mundo que ela sempre conheceu e com o que "realmente se importa."
Ela trabalha para a universidade local, que tem uma forte equipe de futebol que é treinada por Clive Carr, o pai de sua melhor amiga Lucy. Namora um ex-jogador de futebol.

Shea tem um carinho especial pelo treinador Carr: ela descreve-o como uma divindade, o sol em torno do qual todos em Walker giram. Apesar da diferença de idade entre eles ser de 22 anos (e o ciúme óbvio de Lucy), Shea e o treinador tem um relacionamento fácil e envolvente que deriva em grande parte da obsessão de ambos pelo futebol.

O pai de Lucy, Clive Carr, é o treinador principal da equipe de futebol da Universidade Walker, e num local onde as pessoas amam e respiram futebol, ele é tratado como uma celebridade local. Lucy tem grande apreço pelo pai, mas ás vezes se ressente da atenção e carinho que ele dedica a sua melhor amiga Shea.

Shea é duramente atingida quando Connie Carr, a matriarca da família Carr, morre de câncer. Ela começa a questionar seu caminho na vida, e admite verdades que ela nunca se permitiu enxergar. Nem todas suas descobertas são bem recebidas por aqueles ao seu redor. Principalmente por sua melhor amiga.

Após a morte da esposa de Carr, Shea passa uma peneira por seus trinta anos e conclui que sua vida é confortável demais, certinha demais e um pouco estagnada. Ela anseia por mudar de direção. Ela renuncia ao seu trabalho no departamento atlético da universidade para alavancar sua carreira no jornalismo esportivo. Ela rompe com seu namorado (onde há uma inerente falta de conexão), e ela começa a namorar um quarterback famoso. No entanto, enquanto Shea embarca em seu novo caminho, ela percebe que ela está romanticamente interessada em outra pessoa - algo que é bastante complicado, um tabu e inesperado.

Eu me peguei algumas vezes pensando: "Como eu iria lidar com isso?" "O que eu faria?"

Apesar de tudo parece estar sendo um mar de rosas, a história de Giffin logo se transforma em um território inesperadamente escuro onde os abusos emocionais e domésticos são descobertos, mas infelizmente não são apronfundados pela autora.

A honestidade de Giffin faz com que o leitor possa se relacionar de modo real com Shea e o resto de seus personagens femininos. Shea é certamente falha, um pouco imatura e muitas vezes confusa sobre o que ela quer da vida, mas sua força não está em foco neste romance.

Apesar do livro ser narrado em primeira pessoa pela visão de Shea, eu gostaria de ter sabido mais sobre Lucy, pois para mim ela é uma personagem bem interessante e muitas vezes me coloquei no lugar dela, perdendo a mãe, não tendo um ótimo relacionamento com o pai e ainda por cima tendo que vivenciar as mudanças de sua melhor amiga, e nem todas para melhor.

O ângulo mostrado sobre o amor é um pouco estranho, mas eu sinto que é realista. A verdade é a mais estranha ficção. Algumas vezes me senti um pouco chateada sobre Shea e seu relacionamento com o treinador, porque ele parecia uma figura paterna para ela então foi um pouco estranho, mas eu acabei entendendo. Eu acho. Shea foi uma personagem diferente e ler sobre como ela tenta descobrir sua vida, sua carreira, e sua família, foi legal, mas eu estava realmente interessada em sua amizade com Lucy. Em como as coisas ficariam entre elas, em como tudo se resolveria.

Shea tem que tomar uma grande decisão no livro, e confesso que esta decisão e seu desfecho não me agradou totalmente.

Primeiro e Único é uma história comovente sobre o crescimento emocional e pessoal de uma mulher, embora um pouco mais tarde na vida. Shea aprende a confiar e seguir o seu coração; não importa as expectativas e aspirações que os outros podem ter sobre ela. E foi muito bom acompanhar este crescimento da personagem, sua mudanças.

Este romance, embora fale sobre relacionamentos, é tratado de forma mais profunda, densa, e mais forte que usualmente acontece em outros livros deste tema.
Gostei da forma como a autora soube desenvolver e conduzir sua história, mesmo achando que muitas das passagens sobre futebol poderiam ter ficado de fora. E não ter ficado muito entusiasmada com o final.

O livro tem uma capa que remete a história, e é condizente com ela. Quanto a parte da diagramação, formatação, revisão não tenho nada a reclamar. Uma boa publicação da editora.

Mesmo com estas considerações recomendo a leitura para quem é fã da autora, pois ela escreve bem, criou uma boa trama, teve sensibilidade para desenvolver sua história, mas se você ainda não conhece o trabalho dela, talvez não devesse começar por este livro.
Bjus

site: http://www.docesletras.com.br/2015/06/resenha-primeiro-e-unico-emily-giffin.html
comentários(0)comente



May Scruz 23/06/2015

Olá Excelentíssimos leitores, tudo bom por aí!?

Por aqui tudo!

Hoje eu trago pra vocês uma leitura que fiz pela parceria da Editora Novo Conceito e em combo pro tema do Clube das Divas desse mês (Não sabe do que eu falo? Corre aqui!)

O livro lido foi Primeiro e Único, um chick-lit que tinha tudo pra dar certo, mas não funcionou para mim, infelizmente.

A leitura foi bem fluida, mas me peguei querendo pular diversas partes do livro :( e revirando os olhos em alguns momentos...

PERSONAGENS E NARRATIVA

O livro é narrado em primeira pessoa pela Shea. A mãe da melhor amiga dela, Lucy, acaba de morrer.
Shea é apaixonada por futebol americano e tem uma admiração muito grande, chegando a ser fanática pelo pai de Lucy, treinador do time de futebol americano da principal universidade da cidade - Walker/Broncos.

Lucy, melhor amiga da Shea está aprendendo a lidar com a ausência da mãe, ela tem uma filha pequena chamada Caroline e um marido muito gente boa.

Temos o irmão "inútil" da Lucy, Lawton - inútil por vários motivos, por mim ele nem precisaria existir...

O namorado desligado da Shea, Miller.

Os pai de Shea. A mãe uma oportunista e o pai trabalha em Wall Streeet. Eles são divorciados, é um assunto muito louco, por sinal rs.

Treinador Clive Carr, pai da Lucy e por fim Ryan James, jogador de futebol americano super badalado.





PROJETO GRÁFICO

É um projeto gráfico simples mas bem executado. As aberturas de capítulo são simples, mas não achei que tem muito a ver com o livro em si, diferente da capa, que mostra a essência do livro.
Corpo de letra e entre linhas bons.





SOBRE A HISTÓRIA E CONSIDERAÇÕES FINAIS

O livro tinha tudo pra ser bacana, eu no início estava até gostando da narrativa. No geral a autora tem uma narrativa limpa, direta, leve e em alguns momentos até divertida.

Shea tem seus 30 e poucos anos e descobre que não fez nada da vida, com um empurrãozinho do treinador ela começa a se mexer. A mãe da melhor amiga de infância dela acabou de morrer, elas foram criadas juntas, mas eu não vejo a Shea tão "suportiva" - essa palavra existe!? ahahah
Não vejo ela tão amiga quanto deveria ser, ela está muito preocupada com seus problemas. Eu acho que ela até tenta, mas não temos uma aproximação tão grande da Lucy quanto deveria - Em contrapartida ela começa a se aproximar mais do pai da amiga, alvo de sua veneração desde a infância.

As partes que descreviam coisas de futebol americano.. SOCORRO! eu não entendo nada! o livro ainda explicava algumas expressões, obrigada - mas se eu não sei do que se trata a explicação aí fica difícil também.... rs

Esse livro podia ter sido bem melhor, ela tenta explorar assuntos como violência doméstica sem muito sucesso, por exemplo - se eu te contar os outros serão Spoiler rs . Achei bem raso e o final não me agradou nem um pouco, pode ser besteira minha e amanhã eu pense diferente, mas a Mayra de hoje não concorda com esse final. Pelo menos não do jeito que ele foi apresentado e desenvolvido ao longo da leitura. Chegando ao fim do livro eu me vi tentada a pular as páginas e avançar na leitura...
No fim das contas foi uma boa leitura pois me colocou pra questionar certos valores.

Beijos e até a próxima!


site: www.ensaiodemonomania.com.br
comentários(0)comente



Greice Negrini 22/06/2015

Um esporte que Cansa!
Shea ainda não formou sua família como sua amiga Lucy. Na verdade namora um cara que não se decide com nada além de ser um treinador de futebol americano. Shea é jornalista na faculdade onde estudou e ama demais o futebol americano para fazer qualquer outra coisa além de torcer para a Walker. Tem total fascínio pelo treinador Carr, o pai de sua amiga Lucy, com o qual conviveu toda sua vida.

Lucy é casada com Neil e tem uma filha pequena. Agora enfrenta a dor pela morte de sua mãe e precisa enfrentar a dor junto com seu pai, o treinador do grande time da faculdade. Também conta com a ajuda de Shea que está sempre junto deles e prometeu cuidar de todos eles.

Shea sabe que precisa procurar novos rumos. Sua vida sempre foi naquela pequena cidade do Texas e mesmo que ame sua profissão, precisa encarar um lugar maior. Precisa buscar oportunidades em revistas e jornais maiores mesmo que isto signifique que terá que sair de perto de todos, ou ao menos se distanciar por certos momentos.

A Walker está enfrentando times de todo o país e como o futebol americano universitário é muito forte, eles tem conseguido vitórias bastante importantes, o que faz com que sigam adiante a caminho do campeonato nacional. A grande necessidade de vencer e o amor de muitos pelo esporte faz com que o treinador Carr comece a deixar de lado os seus deveres de pai e comece a duvidar de muitos sentimentos sobre o que é verdadeiro ou não.

Aos poucos, o amor pelo futebol americano que todos os envolvidos nesta história sentem os fará parar para pensar se a separação não é o melhor caminho para que a vida não os destrua ou o amor pelo mesmo tenha desde sempre os unido.

O que falo sobre o livro?

Eu poderia ser bastante objetiva e dizer que se você gosta bastante de futebol americano ou quer aprender sobre o esporte, inclusive os termos técnicos, então este livro é para você. Caso não goste nem um pouco e não está interessada no assunto então deixe passar. Pronto, isso seria o suficiente, mas é melhor eu dizer realmente o que achei de tudo.

Não posso deixar de ler um livro da Emily Giffin. Se for colocar em ordem os que já li da autora vou enumerar Presentes da Vida, Uma Prova de Amor e Ame o que é Seu que se tornou um dos meus favoritos e ainda tenho guardados para ler Questões do Coração e Laços Inseparáveis. Desta forma você pode ver que li quase todos e tenho todos os livros dela já publicados no Brasil. Então tinha que dar a chance para Primeiro e Único porque ela sabe escrever bem e até agora não me decepcionou.

Primeiro e Único acabou sendo um livro que me cansou de uma forma que não se trata de erros de narrativa, erros na história ou algo do gênero e sim uma questão totalmente cultural. No Brasil temos o costume estrondoso de termos o futebol como esporte principal e até mesmo o vôlei é vem visualizado. Se eu fosse ler um livro sobre isso eu me sentiria mais em casa, digamos assim.

A questão é que a autora utilizou um livro para contar uma história com um esporte que é o amor do país dela, ou seja, os Estados Unidos. Desta forma, eu, que não aprecio nada de futebol americano, me senti totalmente enjoada com tantos termos técnicos. A personagem principal é jornalista de uma equipe de futebol, é fanática por futebol e é melhor amiga de um técnico de futebol.

A história vai se passar em uma cidade que tem uma faculdade que respira e vive o futebol americano e basicamente o romance vai ser rodeado sobre isto. Deu para entender o meu dilema? Entre uma ponte e outra surge um romance aqui e ali e um drama, mas para mim foi engolido pelas cenas esportivas.

Em relação a diagramação, a letra é a normal de tamanho agradável e com capítulos intercalados entre os personagens. O ruim é que há erros de pronomes bastante constantes em que se você não cuidar, acaba confundindo. Geralmente estão falando sobre a Shea, mas citando ela como ele. Isso é bastante comum no livro. Se for ler, preste bastante atenção.

Também há uma questão que me incomodou. É como uma certa hipocrisia que em um momento a personagem julga um fato que parece absurdo para muitos como se fosse simples e um que parece simples como um absurdo e assim faz com que o sentido da história perca um pouco a lógica.

Não favoreceu a leitura e não entrou para a lista de bons livros da Emily. Ganhou pontos com os amantes do esporte, mas perdeu pontos onde ela deveria ter mirado: nos leitores do mundo inteiro.



site: www.amigasemulheres.com
comentários(0)comente



83 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR