Êxtase da Transformação

Êxtase da Transformação Stefan Zweig




Resenhas - Êxtase da Transformação


100 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


P. Barata 05/01/2024

Difícil
Tem-se o inferno e alcança, fugazmente, o paraíso. E o paraíso se metamorfeia em inferno novamente.
Leitura densa. Diálogos pesados. Enredo incrível. O entreguerras está ali, escancarado. A miséria o acompanha.
Vale muito!
Adrielle.Alvarenga 11/01/2024minha estante
Ótima resenha!




Caroline Vital 29/11/2023

Lido em 2020
Livro muito bem escrito, com diálogos profundos e imperdíveis. Mas é uma obra inacabada e parece mesmo ser, tanto no final como durante o enredo.
comentários(0)comente



Erica 24/10/2023

Muito bom
Muito bem escrito, fácil se identificar com a revolta de Christine. A injustiça social é gritante nesse romance, gostei demais, só o final achei meio sem graça, mas vale a leitura.
comentários(0)comente



Sabrina 29/08/2023

Primeira leitura que faço de Zweig, um romance carregado de ilusões, mágoas e rancor que se passa no período entre guerras. Detalha, com tom bem melancólico, o impacto social da primeira guerra e a miséria que assolou muitas famílias em contraste com a vida de festas e futilidades da alta burguesia. Tem gatinho pra depressão e suicídio. (Inclusive ele e a esposa se suicidaram e o texto foi publicado após sua morte).
comentários(0)comente



Lua 19/05/2023

Tudo culpa do capitalismo
Como é revigorante ler um livro bem escrito. Não conhecia o autor, mas fiquei impressionada na qualidade narrativa que ele nos apresenta.
E um detalhe que causa mais choque é que esse é um livro "inacabado" dele.
Esse foi um dos manuscritos encontrado em sua casa depois que ele e sua esposa cometeram suicídio no início da segunda guerra mundial.
Zweig era um austríaco judeu de família abastada que viu o horror da primeira guerra e se tornou um grande pacifista, vindo morar no Brasil no final da década de 30, exilado de seu país.

Nesse livro, acompanhamos Christine, que se encontra na miséria como resultado direto da guerra. Ela vive em total privação e já aceitou sua condição, quando a tia (que se casou com um americano rico) a convida para tirar umas férias com eles nos Alpes Suíços.
Aqui fica a pergunta: o que é melhor? Nunca conhecer o paraíso ou conhecer e ser expulso dele? A segunda opção foi o que acontece com ela.

Christine conhece o melhor que a vida capitalista pode oferecer e depois retorna a sua miséria apenas com as lembranças do que foi a sua vida por alguns dias.
Imaginem se embriagarem tão profundamente e depois voltar como de supetão pra realidade.
Através dessa dor, Christine terá a transformação de uma humilde e resignada para uma raivosa e desesperada.
A história tem uma crítica social enorme. Pela forma como a história se desencadeou ( e sobre a questão de não ter sido uma história acabada) parece que temos dois livros em mãos. A primeira parte conhecemos mais Christine, sua história, sua família e a acompanhamos em suas férias, já a segunda parte é mais sobre como ela lida com todos esses novos sentimentos e o que ela decide fazer para conseguir seguir a vida.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Tacy 22/01/2023

A escrita do Zweig é maravilhosa
Eu amo a escrita desse autor. Adoro o jeito que ele vê a vida. Realista e dura como ela muitas vezes o é.

Mas esse livro tem dois defeitos. Muito embora eu ame as descrições do autor, eu acho que ele exagera...tem muita muita descrições dos lugares e etc.

Segundo, o livro não tem capítulo, ou seja deixa o livro ainda mais cansativo.

A história passa por uma reviravolta que eu não estava esperando e me fez refletir.
comentários(0)comente



Aninha 10/12/2022

O Despertar de Um Conto de Fadas
Christine Hoflehner tem 28 anos de idade e trabalha como assistente postal no correio de Kleinreifling. Os 17 anos foi informada da morte do irmão Otto. Ele e o cunhado foram para guerra, mas somente um sobreviveu e voltou para casa. Aos 19 anos foi a vez do pai que adoeceu e também faleceu. Christine vive com a mãe enferma e a instabilidade financeira. (aspas) A guerra terminou, a miséria não. (aspas)

Dia a dia Christine vai ao trabalho com dedicação e não tira férias há muito tempo. Vive com o pouco que tem, suas roupas simples e a comida escassa sem ao menos se queixar. Mas tudo isso parece mudar quando ela recebe um convite para passar alguns dias com a tia Claire em um luxuoso hotel na Suíça. Tia Claire é casada com um comerciante rico e tem uma vida social bem diferente de Christine e sua mãe.

Chegando na Suíça, Christine vive o luxo, o glamour e a riqueza com direito a roupas com tecidos nobres, jóias, bajulações e comida em abundância. Conhece pessoas da alta sociedade e pela primeira vez experimenta um novo mundo como se fosse uma nova Christine, mais bela e atraente. Porém a inveja e o preconceito trazem Christine de volta para casa no pequeno vilarejo austríaco e para o seu emprego no correio. A realidade de miséria de Christine continua, mas agora que ela sabe que existe um outro mundo deste. Então, um sentimento de amargura e injustiça cresce dentro dela.

É um livro regado de sensações, conforme percorri as páginas percebi o triste impacto da guerra na sociedade, sobretudo em Christine que vive a miséria igualmente a outras famílias que restaram. Por outro lado, o autor descreve cada detalhe como se o leitor estivesse ali pertinho de Christine acompanhando sua transformação sentimental de euforia à revolta com toda complexidade psicológica.
comentários(0)comente



Lua 12/03/2022

Li em um momento errado
Acredito que a história teve o rumo mudado durante a escrita e o novo personagem me deixou angustiada. Apesar de ter fortes críticas sociais por parte dele e a exposição fiel da realidade entre guerras eu não consegui me apegar a ele. A protagonista ficou de escanteio quando ele apareceu e eu gostaria muito de ler as percepções dela.
Acredito que li em um momento errado, pois estava na vibe mais relax e o livro trás a tona muita coisa pesada. A história em si é excelente e pretendo reler um dia com outra percepção.
comentários(0)comente



Lisa 07/03/2022

O Êxtase de se ver brilhar ao sol
Stefan Zweig era não apenas um pessoa perturbada, mas com uma vida igualmente confusa, findando seus dias suicidas no nosso Brasil. Sendo um judeu pacifista, Zweig corre da Alemanha e vem ao Brasil, a procura de asilo contra um mundo decadente e agressivo, buscando na sua prosa o escape de uma realidade torturada e ao procurar fugir é justamente perseguido. A sociedade não compreende sua postura que é não adotar postura alguma, sua posição em não se posicionar. Zweig se cala perante as atrocidades nazistas e não defende seu povo e isso, bem, é intolerável e covarde, ao menos para o mundo. Ele se vê julgado e desprezado pela própria comunidade que antes parecia o amar, caindo em ostracismo numa ligeireza aterrorizante e trágica. Supreende? Não, se olharmos bem, temos os avisos.
Em O Êxtase da Transformação, o último livro do autor, vemos um paralelo gritantemente biográfico. Um país quebrado pela guerra, vidas destruidas por estupidez política. Se sou impotente perante essa realidade, só me resta alienar-me dela. Certo, Christl? E quando isso não for mais possivel, suicídio ou vingança?
O que seria melhor: viver sem nunca descobrir o paraíso? Ou sentir o gosto dos prazeres e perdê-los? Christine é uma pobre agente dos correios, que ganha a oportunidade de viajar com seus tios ricos. Vemos o desabrochar da moça, antes humilde e insegura para confiante, genuinamente feliz e egoísta.
É impossível não se lembrar da felicidade clandestina da nossa Clarice ao ver Christine desabrochar, sua inocência e deslumbramento temendo não dever sentir tamanho prazer, não é para ela. E claro, a presença do duplo que aqui se encontra, temática essa que sou particularmente fã, ela não é mais Christine, é agora a moça rica de sangue azul Christiane. No entanto é sua própria alegria aquela que traiçoeiramente lhe rouba o sonho e a retorna rejeitada nos seus velhos trapos pra sua vida imunda. E então, Christl, como tolerar a mediocridade de seus dias?
A história guina, temos novos encontros e um novo mundo se abre nos surpreendendo com o contraposto. Vemos aqui uma temática recorrente zweigueana, seus personagens estão sempre próximos da felicidade somente então para caírem em amargor, quase como se nos confidenciasse a não acreditar em felizes para sempre, porque depois desse final disney a realidade continua e ela é quase sempre triste. E não foi esse o fim do autor? Renomado nas decadas de 20 e 30 para então tal como Christl sofrer o amargor de ser jogado em uma vida triste.
Por fim, Zweig tem essa escrita extremamente poética, lírica, que ondula como se fosse música. E a mensagem é nítida, uma vez sentido o êxtase, uma vez transformados, não podemos retornar. Após a metamorfose somos irreversivelmente outros.
Joao 07/03/2022minha estante
Resenha maravilhosa! Fiquei com mais vontade ainda de ler esse livro ?




Ju 24/01/2022

Acompanhar Christine vive um sonho e de repente se vê de volta em seu pesadelo, sua vida real. Todo o encantamento e a amargura que ela vive nós vivemos juntos lendo esse livro. Zweig nos encanta, nos revolta e nos maravilha com esse livro.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Gisa 29/09/2021

Um livro surpreendente com uma escrita fabulosa!

No início parece um conto de princesa, quase uma Cinderela, mas a vida real não é assim e a história vai ficando sombria a medida que expõe a transformação da protagonista.

Recomendo e vou buscar mais de Stefan Zweig.
comentários(0)comente



100 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR