O Nome em seu Pulso

O Nome em seu Pulso Helen Hiorns




Resenhas - O Nome em Seu Pulso


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Lidianne Oliveira 03/03/2024

Eu já tinha esse livro na minha instante há muito tempo, foi uma compra impulsiva na época, movida por uma promoção.

E lá estava ele. Até que esse ano eu decidi colocar o máximo possível de livros não lidos na minha estante na minha tbr.

E agora? Fiquei completamente obcecada pela história e ainda não acredito que não tenha uma continuação.
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Vanessa Vieira 17/09/2016

O Nome em Seu Pulso - Helen Hiorns
O Nome em Seu Pulso, livro de estreia de Helen Fiorns e premiado pelo Sony Young Movellist of Year Award, nos traz uma distopia interessante e personagens fortes e até mesmo sarcásticos. O romance foi bem introduzido na trama e apesar de ter o início um pouco lento, a história conseguiu alavancar e se mostrar bem interessante.

No mundo em que Corin vive, quando você ainda é criança, o nome de sua alma gêmea é marcado para sempre em seu pulso. Isso define o destino de todos de forma linear, mas se mostra um problema para quem gosta de quebrar as regras, especialmente para Corin.


Sem muitos amigos na escola, órfã de pai e com uma irmã problemática e uma relação turbulenta com a mãe, Corin é uma adolescente que se sente completamente fora de órbita. Para tentar passar a imagem de mais uma garota comum, ela se tranca em seu quarto, na companhia dos livros que baixa pela internet. Essa sua fuga da realidade não impede que seus questionamentos aflorem e que sua desconfiança a respeito do futuro se torne mais emergente, a ponto dela indagar para si própria se talvez possa nunca encontrar a pessoa para a qual ela está predestinada. Ou caso encontre, que ela não o ame, ou pior ainda, que ela talvez nunca queira ser encontrada por alguém...

O Nome em Seu Pulso se mostrou um livro interessante e nos trouxe uma distopia curiosa a respeito do amor e das almas gêmeas. Apesar de não fugir muito da temática das outras obras que estão no mercado, a escrita da estreante Helen Hiorns tem um ritmo envolvente e fluído - mesmo tendo iniciado a história de um modo um pouco arrastado - e os seus personagens são peculiares e fortes. Narrado em primeira pessoa por Corin, acompanhamos um mundo distópico onde cada ser já nasce predestinado para sua alma gêmea e onde uma protagonista vai mais além na busca da felicidade, ou seja, na busca pela verdade por trás de tudo.

"Esta é a primeira coisa que lhe ensinam quando você entra na escola, antes de lhe ensinarem a se limpar e dar descarga depois de usar o banheiro; e antes de ensinarem a responder à chamada. Mas nem precisava. Seus pais lhe contam quando você está aprendendo a dizer seu nome; repetem inúmeras vezes enquanto você está aprendendo a dar seus primeiros passos vacilantes; é a sua canção de ninar quando você não pode ficar acordado até tarde. E, quando você entra na escola, as orientações são repetidas. Passam a fazer parte de sua psique. A partir do momento em que ele aparece pela primeira vez, você não revela a ninguém o nome em seu pulso."

Corin é sarcástica, forte e sabe se defender de tudo e de todos. Sempre com uma boa resposta na ponta da língua, a garota desafia todo o autoritarismo do sistema e mesmo sabendo que só deve se entregar para aquele ao qual tiver o nome gravado em seu pulso, namora tranquilamente e pouco se importa com a fama que leva pelo colégio. Por trás dessa sua imagem de garota irresponsável, se esconde uma verdadeira cética, uma pessoa extremamente curiosa e em busca de respostas ocultas e objetivas. Gostei da personagem pelo seu senso de justiça e pela forma como defende e protege Jacinta, sua irmã mais velha. A sua amizade com Colton foi enriquecedora e é justamente a partir daí que a trama cresce e ganha ritmo.

"Eu não tinha qualquer ilusão de que a vida real poderia ser como na ficção, porque a ficção estava cheia de heróis e personagens imperfeitos que viram o erro em seus caminhos, com crimes sendo resolvidos e amor vencendo o mal, ao passo que a vida era cheia de pessoas perturbadas que estavam apenas tentando fazer algo com o que a vida jogava para eles."

Colton se mostra um amigo prestativo e entra em alguns conflitos com Corin. Diferente dos demais, ele consegue compreendê-la perfeitamente e coloca todas as cartas dela na mesa, o que faz com que aconteçam alguns atritos entre eles. O jovem se mostra bastante companheiro e presente na vida de Corin e consegue mostrar todo o seu valor ao longo da trama. Uma personagem que me surpreendeu inesperadamente foi Jacinta. Ela surge na história como uma garota problemática e em alguns momentos, se mostra até mesmo um tanto egoísta, porém, no decorrer do enredo, vislumbramos uma personagem forte, corajosa e destemida.

Em síntese, O Nome em Seu Pulso se mostrou uma distopia interessante - mesmo sem fugir muito do habitual - e com uma escrita fluente e convidativa. Apesar de ter iniciado de forma bastante lenta, a trama vai ganhando velocidade no decorrer de suas páginas e conseguiu pegar ritmo de modo significativo. A capa é muito bonita e foi escolhida pelos próprios leitores em uma das enquetes da editora e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Apesar das pequenas ressalvas, não deixo de recomendar.

site: http://www.newsnessa.com/2016/09/resenha-o-nome-em-seu-pulso-helen-hiorns.html
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Portal JuLund 22/02/2016

O Nome em seu Pulso, @FarolLiterario
Quando vi essa capa desejei muito ler o livro, e posso falar que me surpreendeu positivamente e foi muito além do que a sinopse destaca. Além de ficar curiosa em vários momentos, também me envolvi com os personagens e a Corin.

Neste livro conhecemos Corin, uma garota cheia de atitude, forte e também rebelde. Seu pai faleceu, sua mãe se afastou de tudo e todos, e sua irmã mais velha, Jacinta, tem depressão devido a uns acontecimentos. No inicio fiquei bem irritada com a Jacinta, mas entendi o jeito dela e me surpreendi com suas escolhas.

Leia resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/o-nome-em-seu-pulso-farolliterario
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Clã 03/01/2016

Clã dos Livros - O Nome em Seu Pulso
Corin vive em um mundo onde o nome de sua alma gêmea é gravado em seu pulso, quando se é ainda uma criança. Ela é uma adolescente, um tanto rebelde, que não aceita muito bem as regras. Gosta de transgredi-las e discordar delas e tem seus meios de conseguir vários materias proibidos na internet.

Corin não aceita nada bem a situação de ter uma alma gêmea predestinada, pois além de ser uma das regras da sociedade (e ela as detesta) isso pode simplesmente não dar certo. E se você nunca encontrar a sua alma gêmea? E se você encontrar e vocês não se amarem?

Para manter esta informação em segredo, todos precisam usar um protetor no pulso.

"Eu não acredito em boa parte do que está escrito em meus livros de História, um monte de besteiras, mas ainda há muita superstição sobre isso, que você não deve dormir com alguém , a menos que tenha visto o seu nome no pulso do outro.
Eu nunca fui boa em seguir regras."

É fácil entender a rebeldia de Corin, pois o governo tomou as rédeas do destino de todos e ditava tudo o que todos deveriam fazer. Além do nome da alma gêmea, a alimentação era controlada, as moradias seguiam um padrão e até mesmo a profissão de cada um era decidida pelo governo.

Além destes conflitos Corin precisa conviver com sua irmã, que antes era um gênio e hoje em dia é uma desequilibrada cheia de problemas sociais.

Corin e Colton estudam juntos a um tempo e os dois começam a se aproximar. Colton é muito diferente de Corin e eles vão aprender muito, um com o outro. Mas o mais interessante, é que Colton parece enxergar a verdadeira Corin por trás de tanta rebeldia.

"Colton não conseguia evitar ser um cara legal. Obviamente, sua bússola moral estava tão distante de seu traseiro que eu estava surpresa por ele ser capaz de passar um tempo com alguém moralmente inadmissível como eu (o fato de ele saber sobre minhas transgressões com os inúmeros Thomas me incomodava ... ). Ainda assim ele parecia gostar de ficar atrás de mim. "

O livro é uma distopia interessante e diferente das habituais, pois aqui não existe uma rebelião ou um grupo lutando contra o sistema. Ele nos apresenta um enredo inteligente e dinâmico, com um romance como pano de fundo.

O Nome em seu Pulso é narrado em primeira pessoa pela protagonista, alternando a vida de Corin com os acontecimentos gerais.

Adorei e recomendo!

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2015/12/resenha-o-nome-em-seu-pulso-de-helen.html
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@APassional 10/12/2015

* Resenha por: Elis Culceag * Arquivo Passional
Resenha disponível no blog Arquivo Passional, no link abaixo.

site: http://www.arquivopassional.com/2015/10/resenha-o-nome-em-seu-pulso.html
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Camila Garcia 23/11/2015

Um livro para se refletir...
Sempre me interessei por histórias que tratassem de um mundo distópico, já vi vários filmes e li vários livros sobre essa perspectiva. Em todos eles o responsável por todo um futuro opressivo, autoritário e carente (de bens materiais e emocionalmente) é o próprio ser humano, e neste livro não foi diferente.
A humanidade chega a um estado incontrolável, onde o planeta sofre com uma superpopulação e os recursos ambientais se esgotam, sendo necessárias intervenções governamentais de forma mais agressiva, reformando todo o sistema político, social e econômico existente. Tais reformas envolvem o controle populacional (são permitidos apenas dois filhos por casal), o controle educacional (a escola e os superiores escolhem as futuras profissões dos alunos, dependendo da demanda de cada área e da necessidade de cada região), habitacional (todas as casas apresentam uma mesma arquitetura e mesma área) e de cultivo (cada família deve ter um jardim, vistoriado pelo Estado, no qual devem ser cultivados quantidades mínimas de verduras e vegetais).
Nesse "Novo Mundo" cada indivíduo apresenta gravado em seu pulso o nome da sua alma gêmea, a pessoa com quem você deve se casar e constituir uma família. Aqueles que encontram o seu par perfeito são mais felizes, apresentam menor taxa de divórcio e um relacionamento duradouro. O Funcionamento de toda a sociedade se baseava na Busca pelo par ideal, que era levado muito a sério. Todos possuíam uma pulseira para esconder o nome no pulso, o qual não era revelado a ninguém, apenas para a pessoa amada.
Nesse cenário todo temos Corin, a personagem principal, a qual decide agir contra o sistema.
A narrativa ocorre em primeira pessoa, contribuindo para a fluidez do livro. Uma história interessante, com um final interessante, embora eu ache que o cenário não foi muito bem construído e um leitor menos atento pode acabar se perdendo em algumas partes. Como toda leitura, só tem a acrescentar. Embora com uma escrita "pobre", a crítica contida na história é bem forte.

Recomendo para ler em um domingo chuvoso, com uma xícara de chocolate quente do lado.


site: www.un-loving.blogspot.com
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Poly 19/10/2015

Desde pequeno seus pais te orientam a não mostrar o nome em pulso para ninguém, quando entra na escola essa orientação também permanece, até que um dia o nome aparece lá. Aquele nome é o da sua alma-gêmea. Aquela pessoa que você está destinada a amar e ficar para sempre.
Todos têm gravado em seu pulso um nome e devem buscar sua metade para passarem o resto de suas vidas juntos. A sociedade toda girava ao redor disso e os relacionamentos eram levados muito a sério.
Corin vivia nesse ambiente e não aceitava essa história tão bem assim. Em um mundo que preservava os relacionamentos duradouros Corin já tinha namorado três garotos. Todos acreditavam que o nome gravado em seu pulso era Thomas, pois ela estava se relacionando com o terceiro deles.
Thomas era o nome mais comum e ela isso como um ato de rebeldia. Corin era órfã de pai e presenciou de perto sua irmã, Jacinta, sofrer (e surtar) por amor. Ela acredita que todos os problemas que a cercavam estavam relacionados com a alma-gêmea e por isso luta contra o sistema.
Corin começa a se relacionar com Colton, um garoto que estudou com ela desde sempre e ela nota muitas coisas em comum entre eles. Sem querer ela entra nesse relacionamento com Colton e acredita que eles estão quebrando todas as regras por não serem almas-gêmeas e, inclusive, mostra para ele livros e histórias proibidas pelo governo, como por exemplo, Harry Potter e Shakespeare.


A humanidade é muito boa em se gabar das coisas que supostamente são positivas e encobrir as coisas que não quer que mais ninguém saiba.
P. 66

Enquanto tudo isso acontece o número de suicídios entre os jovens aumenta, mas tudo é abafado pelas autoridades. Corin só tem acesso a essas informações pelo submundo e quanto mais coisas ela descobre, mais ela quer saber. Corin é uma jovem muito curiosa e um pouco cética em relação às almas-gêmeas.


Eu tinha que admitir que sempre pensei que os livros permitidos eram uma porcaria, mas isso não significava que eu tinha o resquício de uma escrita pobre, personagens fracos e insípidos e que o enredo ruim ainda estava impregnado no tecido do meu cérebro.
P. 122

A princípio parece ser uma história apenas sobre romances e uma garota rebelde, mas conforme a leitura avança vamos percebendo que é muito mais que isso. Trata-se de uma crítica a sociedade como um todo. Eu achei a história uma distopia disfarçada. É uma distopia bem leve, com todos os seus elementos, mas é descrita de um modo tão sutil que nem parece ser uma distopia. Bem diferente dos livros distópicos famosos.
A leitura flui muito rápido. A escrita da Helen Hiorns é muito objetiva e concisa. Apenas algumas coisas são escritas mais detalhadamente, o resto segue em um ritmo mais rápido.
Li em dois dias praticamente (o problema foi encontrar dois dias do meu tempo para me dedicar à leitura) e gostei muito. O fim é um pouco vago e deixa vários pontos em abertos que indicam uma continuação (e eu estou quase surtando de vontade de ler mais).
O final de O nome em seu pulso é surpreendente e tudo que a Corin nos fez acreditar ser verdade cai por terra. Adorei a sensação de me sentir enganada, foi muito bom brigar com o livro e falar “mas como assim???” quando as coisas se encaixam no fim.
A narrativa é em primeira pessoa e vemos tudo pelos olhos de Corin. Sabemos como ela está se sentindo o que ela pensa das pessoas. Acho que leituras em primeira pessoa fluem mais rápido e por isso eu gosto tanto.
A revisão do texto estava ótima.
Gostei da capa, mas não achei relação dela com a história. Pela capa o livro parece tratar de suicídio ou de uma garota suicida, nada a ver com distopias.
O miolo é bem simples, mas as páginas amareladas e a demarcação bem organizada dos capítulos ajudaram na leitura. Adorei a gramatura das páginas internas, é uma delícia a textura suave!
Sem dúvidas, uma das melhores leituras do ano. Mais do que recomendado.


site: http://polypop.net/livro-o-nome-em-seu-pulso/
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Fernanda 06/09/2015

reflexivo
as cinco estrelas não são lá pela leitura supercativante ou coisa assim. nao achei nada específico que despertasse as cinco, porém, no geral, o livro me faz pensar sobre até onde vai o egoísmo humano. no fim, até onde a sua vontade pode prevalecer?
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Lina DC 29/07/2015

Muito bom!
O local: Inglaterra.

Os personagens: Corin é uma jovem de 19 anos, sarcástica, inteligente e que adora burlar as regras impostas pela sociedade. Principalmente a regra sob a alma gêmea.
Jacinta é a irmã mais velha de Corin. Ela passou por um grande trauma quando adolescente, de forma que é um pouco surtada. Qualquer quebra em sua rotina a leva até a ala psiquiátrica do hospital. A convivência entre as duas é bem difícil, pois Corin ressente-se da irmã mais velha, que por sua vez, na maior parte do tempo, está aérea ou é ácida. Não há amor fraternal entre as duas.
Colton Furnish estuda com Corin desde sempre, mas devido aos últimos acontecimentos no curso profissionalizante, aproxima-se da protagonista. Ele é o oposto da Corin: gentil, respeita as regras e tem um lar bem estruturado e amoroso.


Enredo/ Trama/ Narrativa e História: Nessa sociedade, quando jovens, as pessoas tem um nome tatuado em seu pulso. Apenas o primeiro nome. O nome do seu companheiro. E elas devem mantê-lo oculto.

"Os livros de História dizem que, por tradição, as almas gêmeas devem tirar os protetores de pulso somente na noite de núpcias". (p. 11)

Acontece que entre o surto de Jacinta e o falecimento de seu pai quando Corin tinha dez anos, a protagonista luta diariamente contra o sistema, que trouxe tanta infelicidade a sua vida. O que percebemos durante a leitura é que o sistema também luta contra Corin, como no caso de sua graduação nos cursos profissionalizantes.

"Todo mundo está sujeito a ter ideias preconcebidas e ideais de como você deve ser, como você deve querer ser, o que você deve fazer. Nada estraga mais uma pessoa quanto os outros esperarem algo dela. O mundo deixa você para baixo, você se irrita, não consegue responder às expectativas, ou, quando o faz, não é exatamente como esperou que fosse. No fim, todos não passam de caquinhos recém colados com fita adesiva e pedaços de barbante". (p.70)

Como se isso não bastasse, estão ocorrendo suicídios de jovens em todo o país. Apesar da mídia não expor em detalhes os motivos dessas mortes, Corin utiliza o submundo para adquirir mais informações.

" E o sujeito não parava de dizer: Ela é minha alma gêmea e eu estou feliz que ela queira morrer, porque eu a odeio". (p. 63)

A trama mescla a situação pessoal da Corin com os acontecimentos gerais, tornando a leitura mais dinâmica. A narrativa é feita em primeira pessoa, pela perspectiva da protagonista e acaba dando um tom mais intimista à história. A história é surpreendente, principalmente quando chegamos ao final desse primeiro livro e revelações são realizadas.

"A humanidade é muito boa em se gabar das coisas que supostamente são positivas e encobrir as coisas que não quer que mais ninguém saiba". (p. 66)

A interação de Corin e Colton vai amadurecendo com o avançar das páginas. Colton consegue ir quebrando as muralhas erguidas pela protagonista e Corin vai apresentando ao Colton o lado interessante de se quebras as regras.

A escrita da autora: A escrita da autora é direta e concisa. Não há excesso de adjetivos e descrições, mas nos casos das explicações sobre as peculiaridades dessa sociedade, como por exemplo, a semana do racionamento, o centro de vida eterna, o próprio conceito dos relacionamentos, as explicações são mais detalhadas.

Revisão/ Diagramação/Layout e Capa: A editora realizou um ótimo trabalho. A diagramação é simples, mas muito bem feita, as páginas são amareladas e o tamanho da fonte é agradável. A revisão está impecável e a capa chama a atenção.

"Esta é a primeira coisa que lhe ensinam quando você entra na escola, antes de lhe ensinarem a se limpar e a dar descarga depois de usar o banheiro; e antes de ensinarem a responder à chamada. Mas nem precisava. Seus pais lhe contam quando você está aprendendo a dizer seu nome; repetem inúmeras vezes quando você está aprendendo a dar seus primeiros passos vacilantes; é a sua canção de ninar quando você não pode ficar acordado até tarde. E, quando você entra na escola, as orientações são repetidas. Passam a fazer parte de sua psique. A partir do momento em que ele aparece pela primeira vez, você não revela a ninguém o nome em seu pulso". (p.07)

"O nome em seu pulso" é um romance, mas também uma crítica a sociedade. É uma história que leva o leitor a refletir não apenas sobre o amor e o companheirismo, mas também sobre as verdades ocultas que coordenam uma sociedade.
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