Great Expectations

Great Expectations Charles Dickens




Resenhas - Great Expectations


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Katharina 16/07/2017

Marquei com relido “Great Expectations”, Charles Dickens
Apesar de ser uma crítica ferrenha à sociedade e à elite política inglesa do século XIX, Great Expectations é uma metáfora da condição humana. Pip, o personagem central, coloca “grandes expectativas” na aquisição de bens materiais, conhecimento e status social para ser aceito pela pessoa que ama e pela sociedade. O medo da rejeição, o complexo de inferioridade, a negação de suas origens humildes o faz negligenciar as pessoas que o amam de verdade e reverenciar as que o menosprezam justamente por ser pobre. Ele só não contava com as imprevisíveis reviravoltas do destino. Para o bem e para o mal.
Uma verdadeira metáfora da própria condição humana.
Super livro!! Valeu a releitura.
Great Expectations, Charles Dickens, Penguin Books, 2002.
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Nati 13/04/2015

As incríveis aventuras de Mr Pip
Este foi o primeiro livro que li de Charles Dickens e certamente não será o último! Me apaixonei pela história do menino órfão que cresce diante de nossos olhos, que possui sonhos e aprende valiosas lições com todos ao seu redor. Amizade, amor, vingança e perdão são alguns dos temas presentes na obra. Os personagens são ótimos, cada um à sua maneira, mas adorei muito o Pip e o Mr Wemmick!

Se a leitura parece difícil para alguns no início, meu conselho é: insista! Dickens narra a história de modo envolvente, combinando poesia e realismo. Um clássico maravilhoso!
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everlod 04/06/2013

Leitura imperdível.
Como algo acontecido na infância de um órfão, criado sem carinho pela irmã, pode mudar totalmente sua vida? Como podemos ser desprezados pelos que mais amamos e ser amados pelos que nem conhecemos? Como o dinheiro, para quem o possui, pode não ter tanto valor? E o momento certo de partir ou de ficar? De insistir na busca, na luta ou entregar-se, voltar atrás. Muitas reflexões nesta obra magnífica, que deve ser lida com calma, tal a densidade de experiências, sabedoria e tristeza, que preenche suas páginas. Tem mistérios também, que em certos momentos não nos permitem deixá-la de lado nem para dormir. Acho que como tudo que vale a pena na vida, o começo é meio difícil, um pouco monótono, pelas apresentações do ambiente, das personagens, do passado deles. Depois o ritmo melhora e os 2/3 finais são inesquecíveis.
Um clássico, sem dúvidas, no que a definição tem de melhor. Difícil é fechar o livro e nunca mais ter notícias do Sr. Pip. Já faz uma semana e parece que perdi com o contato com um grande amigo de infância.
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Matheus 26/01/2013

É preciso paciência para ler Great Expectations. O livro anda em um ritmo bem lento na suas primeiras partes, mas na terceira já começa a ficar interessante, cheio de suspensa, estória que se entrelaçam e mistérios que se solucionam. Embora um pouco cansativo, é uma leitura interessante que expõe críticas sociais que ainda valem nos dias de hoje.
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Rafa 13/07/2012

Um obra maravilhosa de Charles Dickens. Um crítica sobre os costumes e desejos de uma sociedade. Mesquinharia ou comodismo - sempre algo a refletir sobre o ser humano.
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Alana 07/01/2012

Um jovem cavalheiro de altas expectativas
Considerando que foi feita a pouco tempo uma adaptação da BBC One sobre o livro "Great Expectations" de Charles Dickens, vou fazer uma resenha comentando tanto sobre o livro como a serie de 3 episódios.
Ambos contam a história de Philip Pirrip, um garoto que mora com a irmã mais velha e o marido dela, Joe, numa pequena vila no interior da Inglaterra, local em que Joe trabalha como ferreiro. Após uma visita ao cemitério, o jovem Pip de 8/10 anos esbarra em um fugitivo, homem grande e amedrontador, que aterroriza o garoto, mandando que ele trouxesse uma faca e um pouco de comida. Assustado, Pip volta para casa e faz o que o homem pede e depois de algum tempo o tal fora-da-lei é capturado e levado de volta para sua prisão, junto com outro fugitivo.
No decorrer deste mesmo ano, uma senhora rica de uma cidade próxima, Srta.Havisham pede ao tio de Joe se ele não conhece alguem garoto que possa brincar com sua filha adotiva, Estella, Publechook (tio de Joe), muito esperto, lhe oferece Pip.
Conforme alguns dias, Pip vai até a Satis House, mansão abandonada e putrefata, que mora a Srta junto com a filha. Preciso comentar sobre a Srta Havisham, elemento importantissimo da história, ela é uma mulher solteira, muito rica que foi abandonada no altar no dia de seu casamento, por isso anda pela casa com seu vestido de noiva e a decoração do local ainda é aquela do dia de seu matrimônio. Havisham dá arrepios a todo mundo, ela é quase como um espirito da casa, um espirito vivo e tem uma personalidade de dificil entendimento, em certo momento ela gosta de Pip, em outros não e em outros ela surge arrogante e louca.
Estella, por sua vez, é uma princesa, mas apenas por aparência. Criada no ambiente horripilante da casa Satis, ela conviveu todos os dias com a mãe, que fez da menina um projeto de "Destruidora de Corações". Estela é arrogante, grosseira, estúpida, xinga e mal-trata Pip, o que só faz o menino gostar mais dela, e ainda por cima tem o rosto de um anjo.
Após um tempo, ele para de frequentar a casa e começa seu trabalho com aprendiz de ferreira, junto de Joe. Com cerca de 16/17 anos, um renomado advogado de Londres aparece na humilde casa, dizendo que Pip receberá a herança de um benfeitor, que desejava vê-lo como um verdadeiro gentleman, sendo necessário partir imediatamente para a capital e começar seu treinamento como rapaz elitizado.
Sempre tendo sonhado com riqueza e a possibilidade de crescer, Pip embarcar para Londres. Local onde fará alguns amigos, como o fofo e leal Herbert Pocket, alguns inimigos e acima de tudo, ambiente que o fará se iludir e acima de tudo, mudar.
O desenrolar mesmo da história é basicamente o que acontece quando Pip chega a Londres, como são suas aulas e introdução a alta sociedade e os problemas que arranja pelo caminho, além da descoberta da identidade de seu benfeitor. Só que eu não posso contar nada disso, senão perderia toda a graça.
O livro vale muito a pena, por mais que demore bastante para ler, devido ao vocabulário repuxado do inglês dickeniano. A forma como Pip narra a sua história é inteligente e sensivel, e percebemos que conforme ele cresce, muda e é introduzido à uma sociedade diferente da que esta acostumado, sua narração muda também e seus valores. Ele é o típico garoto comum, gentil e adoravel, que da noite para o dia fica rico, e se não tomar cuidado essa riqueza e status subiram a cabeça.
Dickens aborda, as vezes com suavidade, outras de forma rápida e concreta, os sentimentos humanos e as milhares de personalidade existentes na obra, além das caracterizações perfeitas, você consegue enxergar todo o ambiente. É um livro para desvendar a alma humana, para conhecer a si próprio, mesmo que a situação esteja pior do que o esperado. E é isso que Pip tenta fazer durante a obra inteira.
A série é bastante fiel ao livro, não tanto quanto esperado, mas vale. As ambientações são perfeitas, assim como as roupas e a escolha dos atores. A Gillian Anderson como a Srta. Havisham foi impecável, e o Ray Winstone, simplesmente exemplar como o Magwich. Achei muito bem feito. Sou suspeita de falar sobre o Douglas Booth, porque eu amo ele, contudo vou tentar comentar de maneira profissional; a atuação dele foi ótima, por mais que Londres tenha mudado o Pip, sabemos que o rapaz adoravel do começo do livro ainda esta lá e o Douglas atua dessa maneira, o brilho nos olhinhos dele nos remetem ao começou do rapaz de grandes expectativas. Além de que ele é lindo de morrer, convenhamos.
A Vanessa Kirby que faz a Estela, convenceu bem, ela parecia fria e ao mesmo tempo vulnerável, assim como a personagem. E por fim, as crianças, não faço ideia do nome dos atores... bom, quem quer tenha interpretado o Pip e a Estela jovens foram brilhantes, igualzinhos ao livro. A Estela em sua arrogância e beleza e o Pip na timidez, sensibilidade e gentileza.
Senti falta de alguns quotes do livro na série, todavia a roteirista fez um bom trabalho colocando frases novas e que podiam estar na obra, alias deveriam estar. O melhor exemplo é esta, utilizado por Estela e a Srta Havisham no primeiro capítulo.
What is beauty? A destroyer
What is happiness? Deception
What is love? Death
Recomendo que todos leiam algum dia Great Expectations, entretanto, enquanto este dia não chegar assistam a série da BBC, feita com muito capricho.

Alana Claro - Bookship.com.br
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Miguel 05/02/2011

Mesmo com sua narrativa extremamente cansativa, 'Great Expectations' vale o título de clássico.
Os últimos dois capítulos foram os melhores do livro. Adorei o fato do final ser ambíguo. Muito melhor ser ambíguo do que ser cliché, o que de fato seria não fosse a ambiguidade.
A trama é muito boa, mas poderia ser melhor se não fosse tão cansativa. Não exatamente pelo livro ser longo (gosto de leituras demoradas), mas pelo jeito como o protagonista narra sua história. Pip é demasiadamente prolixo em determinados momentos, nos quais dá vontade de abandonar a leitura. Ele também é muito detalhista (eu não me importo em saber quantas casas existem à margem do rio, etc.), tornando parágrafos que poderiam ter 5 linhas em páginas inteiras.
A linguagem é difícil demais, mas as notas no fim do livro ajudam bastante (talvez em português os termos sejam mais simples). Não digo isso por ser um livro antigo, até porque existem muitos livros antigos que não precisam de notas para serem 100% entendidos, mas porque alguns personagens falam muito errado, e Pip faz questão de não facilitar na hora de transcrever os diálogos.
Ainda, com todos esses "defeitos", acho que esse livro merece o título de clássico. Não é maravilhoso, mas é muito válido.
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Zéh 22/06/2009

Dos livros que já li em língua inglesa esse foi o que mias me agradou. Tanto no enredo quanto no fato de após o meio do livro fatos e personagens começam a se conectar revelando interessantes segredos e informações até então ocultas. Também conta com um leque inesquecível de personagens cativantes com meu destaque pessoal para Miss Havisham e Magwitch
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