Great Expectations

Great Expectations Charles Dickens




Resenhas - Great Expectations


25 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Zéh 22/06/2009

Dos livros que já li em língua inglesa esse foi o que mias me agradou. Tanto no enredo quanto no fato de após o meio do livro fatos e personagens começam a se conectar revelando interessantes segredos e informações até então ocultas. Também conta com um leque inesquecível de personagens cativantes com meu destaque pessoal para Miss Havisham e Magwitch
comentários(0)comente



Miguel 05/02/2011

Mesmo com sua narrativa extremamente cansativa, 'Great Expectations' vale o título de clássico.
Os últimos dois capítulos foram os melhores do livro. Adorei o fato do final ser ambíguo. Muito melhor ser ambíguo do que ser cliché, o que de fato seria não fosse a ambiguidade.
A trama é muito boa, mas poderia ser melhor se não fosse tão cansativa. Não exatamente pelo livro ser longo (gosto de leituras demoradas), mas pelo jeito como o protagonista narra sua história. Pip é demasiadamente prolixo em determinados momentos, nos quais dá vontade de abandonar a leitura. Ele também é muito detalhista (eu não me importo em saber quantas casas existem à margem do rio, etc.), tornando parágrafos que poderiam ter 5 linhas em páginas inteiras.
A linguagem é difícil demais, mas as notas no fim do livro ajudam bastante (talvez em português os termos sejam mais simples). Não digo isso por ser um livro antigo, até porque existem muitos livros antigos que não precisam de notas para serem 100% entendidos, mas porque alguns personagens falam muito errado, e Pip faz questão de não facilitar na hora de transcrever os diálogos.
Ainda, com todos esses "defeitos", acho que esse livro merece o título de clássico. Não é maravilhoso, mas é muito válido.
comentários(0)comente



Alana 07/01/2012

Um jovem cavalheiro de altas expectativas
Considerando que foi feita a pouco tempo uma adaptação da BBC One sobre o livro "Great Expectations" de Charles Dickens, vou fazer uma resenha comentando tanto sobre o livro como a serie de 3 episódios.
Ambos contam a história de Philip Pirrip, um garoto que mora com a irmã mais velha e o marido dela, Joe, numa pequena vila no interior da Inglaterra, local em que Joe trabalha como ferreiro. Após uma visita ao cemitério, o jovem Pip de 8/10 anos esbarra em um fugitivo, homem grande e amedrontador, que aterroriza o garoto, mandando que ele trouxesse uma faca e um pouco de comida. Assustado, Pip volta para casa e faz o que o homem pede e depois de algum tempo o tal fora-da-lei é capturado e levado de volta para sua prisão, junto com outro fugitivo.
No decorrer deste mesmo ano, uma senhora rica de uma cidade próxima, Srta.Havisham pede ao tio de Joe se ele não conhece alguem garoto que possa brincar com sua filha adotiva, Estella, Publechook (tio de Joe), muito esperto, lhe oferece Pip.
Conforme alguns dias, Pip vai até a Satis House, mansão abandonada e putrefata, que mora a Srta junto com a filha. Preciso comentar sobre a Srta Havisham, elemento importantissimo da história, ela é uma mulher solteira, muito rica que foi abandonada no altar no dia de seu casamento, por isso anda pela casa com seu vestido de noiva e a decoração do local ainda é aquela do dia de seu matrimônio. Havisham dá arrepios a todo mundo, ela é quase como um espirito da casa, um espirito vivo e tem uma personalidade de dificil entendimento, em certo momento ela gosta de Pip, em outros não e em outros ela surge arrogante e louca.
Estella, por sua vez, é uma princesa, mas apenas por aparência. Criada no ambiente horripilante da casa Satis, ela conviveu todos os dias com a mãe, que fez da menina um projeto de "Destruidora de Corações". Estela é arrogante, grosseira, estúpida, xinga e mal-trata Pip, o que só faz o menino gostar mais dela, e ainda por cima tem o rosto de um anjo.
Após um tempo, ele para de frequentar a casa e começa seu trabalho com aprendiz de ferreira, junto de Joe. Com cerca de 16/17 anos, um renomado advogado de Londres aparece na humilde casa, dizendo que Pip receberá a herança de um benfeitor, que desejava vê-lo como um verdadeiro gentleman, sendo necessário partir imediatamente para a capital e começar seu treinamento como rapaz elitizado.
Sempre tendo sonhado com riqueza e a possibilidade de crescer, Pip embarcar para Londres. Local onde fará alguns amigos, como o fofo e leal Herbert Pocket, alguns inimigos e acima de tudo, ambiente que o fará se iludir e acima de tudo, mudar.
O desenrolar mesmo da história é basicamente o que acontece quando Pip chega a Londres, como são suas aulas e introdução a alta sociedade e os problemas que arranja pelo caminho, além da descoberta da identidade de seu benfeitor. Só que eu não posso contar nada disso, senão perderia toda a graça.
O livro vale muito a pena, por mais que demore bastante para ler, devido ao vocabulário repuxado do inglês dickeniano. A forma como Pip narra a sua história é inteligente e sensivel, e percebemos que conforme ele cresce, muda e é introduzido à uma sociedade diferente da que esta acostumado, sua narração muda também e seus valores. Ele é o típico garoto comum, gentil e adoravel, que da noite para o dia fica rico, e se não tomar cuidado essa riqueza e status subiram a cabeça.
Dickens aborda, as vezes com suavidade, outras de forma rápida e concreta, os sentimentos humanos e as milhares de personalidade existentes na obra, além das caracterizações perfeitas, você consegue enxergar todo o ambiente. É um livro para desvendar a alma humana, para conhecer a si próprio, mesmo que a situação esteja pior do que o esperado. E é isso que Pip tenta fazer durante a obra inteira.
A série é bastante fiel ao livro, não tanto quanto esperado, mas vale. As ambientações são perfeitas, assim como as roupas e a escolha dos atores. A Gillian Anderson como a Srta. Havisham foi impecável, e o Ray Winstone, simplesmente exemplar como o Magwich. Achei muito bem feito. Sou suspeita de falar sobre o Douglas Booth, porque eu amo ele, contudo vou tentar comentar de maneira profissional; a atuação dele foi ótima, por mais que Londres tenha mudado o Pip, sabemos que o rapaz adoravel do começo do livro ainda esta lá e o Douglas atua dessa maneira, o brilho nos olhinhos dele nos remetem ao começou do rapaz de grandes expectativas. Além de que ele é lindo de morrer, convenhamos.
A Vanessa Kirby que faz a Estela, convenceu bem, ela parecia fria e ao mesmo tempo vulnerável, assim como a personagem. E por fim, as crianças, não faço ideia do nome dos atores... bom, quem quer tenha interpretado o Pip e a Estela jovens foram brilhantes, igualzinhos ao livro. A Estela em sua arrogância e beleza e o Pip na timidez, sensibilidade e gentileza.
Senti falta de alguns quotes do livro na série, todavia a roteirista fez um bom trabalho colocando frases novas e que podiam estar na obra, alias deveriam estar. O melhor exemplo é esta, utilizado por Estela e a Srta Havisham no primeiro capítulo.
What is beauty? A destroyer
What is happiness? Deception
What is love? Death
Recomendo que todos leiam algum dia Great Expectations, entretanto, enquanto este dia não chegar assistam a série da BBC, feita com muito capricho.

Alana Claro - Bookship.com.br
comentários(0)comente



Rafa 13/07/2012

Um obra maravilhosa de Charles Dickens. Um crítica sobre os costumes e desejos de uma sociedade. Mesquinharia ou comodismo - sempre algo a refletir sobre o ser humano.
comentários(0)comente



Matheus 26/01/2013

É preciso paciência para ler Great Expectations. O livro anda em um ritmo bem lento na suas primeiras partes, mas na terceira já começa a ficar interessante, cheio de suspensa, estória que se entrelaçam e mistérios que se solucionam. Embora um pouco cansativo, é uma leitura interessante que expõe críticas sociais que ainda valem nos dias de hoje.
comentários(0)comente



everlod 04/06/2013

Leitura imperdível.
Como algo acontecido na infância de um órfão, criado sem carinho pela irmã, pode mudar totalmente sua vida? Como podemos ser desprezados pelos que mais amamos e ser amados pelos que nem conhecemos? Como o dinheiro, para quem o possui, pode não ter tanto valor? E o momento certo de partir ou de ficar? De insistir na busca, na luta ou entregar-se, voltar atrás. Muitas reflexões nesta obra magnífica, que deve ser lida com calma, tal a densidade de experiências, sabedoria e tristeza, que preenche suas páginas. Tem mistérios também, que em certos momentos não nos permitem deixá-la de lado nem para dormir. Acho que como tudo que vale a pena na vida, o começo é meio difícil, um pouco monótono, pelas apresentações do ambiente, das personagens, do passado deles. Depois o ritmo melhora e os 2/3 finais são inesquecíveis.
Um clássico, sem dúvidas, no que a definição tem de melhor. Difícil é fechar o livro e nunca mais ter notícias do Sr. Pip. Já faz uma semana e parece que perdi com o contato com um grande amigo de infância.
comentários(0)comente



Nati 13/04/2015

As incríveis aventuras de Mr Pip
Este foi o primeiro livro que li de Charles Dickens e certamente não será o último! Me apaixonei pela história do menino órfão que cresce diante de nossos olhos, que possui sonhos e aprende valiosas lições com todos ao seu redor. Amizade, amor, vingança e perdão são alguns dos temas presentes na obra. Os personagens são ótimos, cada um à sua maneira, mas adorei muito o Pip e o Mr Wemmick!

Se a leitura parece difícil para alguns no início, meu conselho é: insista! Dickens narra a história de modo envolvente, combinando poesia e realismo. Um clássico maravilhoso!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Katharina 16/07/2017

Marquei com relido “Great Expectations”, Charles Dickens
Apesar de ser uma crítica ferrenha à sociedade e à elite política inglesa do século XIX, Great Expectations é uma metáfora da condição humana. Pip, o personagem central, coloca “grandes expectativas” na aquisição de bens materiais, conhecimento e status social para ser aceito pela pessoa que ama e pela sociedade. O medo da rejeição, o complexo de inferioridade, a negação de suas origens humildes o faz negligenciar as pessoas que o amam de verdade e reverenciar as que o menosprezam justamente por ser pobre. Ele só não contava com as imprevisíveis reviravoltas do destino. Para o bem e para o mal.
Uma verdadeira metáfora da própria condição humana.
Super livro!! Valeu a releitura.
Great Expectations, Charles Dickens, Penguin Books, 2002.
comentários(0)comente



Leila de Carvalho e Gonçalves 27/11/2017

A Redenção Moral
E se de repente você ganhasse uma bolada na loteria... Sem dúvida, esse sonho já passou por sua cabeça e junto com ele, a ideia de que todos seus problemas estariam resolvidos. Será? Afinal, o dinheiro traz ou não traz felicidade?

Esse é o dilema de Philip Pirrip, um órfão sem eira nem beira, que ao completar 14 anos, recebeu uma vultosa importância de um benfeitor desconhecido. Apelidado de Pip, ele também é o protagonista de um dos mais famosos romances de Charles Dickens, "Great Expectations", frequentemente apontado como sua obra-prima.

Ambientado na Inglaterra Vitoriana, ele foi publicado originalmente em folhetins, isto é, uma narrativa seriada que apresenta as seguintes características:
- Uma grande galeria de personagens secundárias. Aqui, merece especial destaque a Srta. Hawisham, uma velha rica que foi abandonada no altar e está disposta a se vingar de todos os homens.
- A utilização de um gancho no final de cada capítulo. Conhecido como cliffhanger, trata-se de um fato que fisga a atenção do leitor para que ele fique preso a continuação da história.

Esse artifício era desprezado pela crítica que considerava o folhetim destituído de qualquer qualidade literária assim como são julgadas as novelas hoje em dia. Dickens jamais se importou com isso, ele escrevia para o público e não para as elites. Suas histórias sempre acessíveis e bem contadas iam de encontro com as expectativas do leitor, mesmo que ele tivesse que alterar o enredo original. Talvez por isso, seus livros jamais deixaram de fazer sucesso, inclusive, ganhando inúmeras adaptações para o cinema e a televisão.

Outra curiosidade é que "Great Expectations" é seu único romance em que há uma história de amor, protagonizada por Pip e Estella, filha adotiva da Sra. Havishan. Na realidade, a jovem é uma anti-heroína, fria, manipuladora e incapaz de expor seus sentimentos, enquanto que Pip não passa de um rapaz imaturo, capaz de tudo para corresponder a imagem do príncipe encantado que irá conquistar seu coração. O desfecho do livro apresenta um final impecável para essa conturbada relação.

Em síntese, "Dickens é um escritor genial. Suas narrativas podem garantir boas risadas, "The Pickwick Papers"; destilar melancolia, "A Christmas Carol"; ou fazer você se debulhar em lágrimas,"Oliver Twist". Porém, todas apresentam uma forte crítica social baseada na exploração dos fracos, no desnível econômico e no preconceito de classe, infelizmente, problemas que continuam bastante atuais." Boa leitura!
comentários(0)comente



Mari 29/01/2018

Intrincado como a vida é.
Clássico da literatura inglesa, traz grandes lições sobre gratidão e lealdade, e apesar de ser uma leitura um pouco densa em algumas partes devido à minúcia dos detalhes, vale muito a pena. Finais felizes para uns, para outros nem tanto, e personagens que simplesmente perdem importância antes do fim, como amizades que se perdem e nunca mais sabemos delas. Espere aventura, certo suspense, e espere ficar tão enganchado ao final de um capítulo que não possa deixar o livro de lado sem saber o que segue (característica de Dickens). Enfim, arranje seu exemplar e boa leitura!
comentários(0)comente



Paula 07/02/2018

Great Expectations, de Charles Dickens
Great Expectations é o décimo terceiro romance da carreira de Dickens, publicado inicialmente na revista mensal " All the year round", entre dezembro de 1860 e agosto de 1861. Como um dos últimos romances do autor, apresenta um enredo mais maduro. Seu protagonista não tem a inocência de Oliver Twist, por exemplo e apresenta falhas extremamente humanas.
Trata-se da história de Pip, um garoto órfão criado por sua irmã e pelo marido dela, o ferreiro Joe Gargery. A irmã se orgulha de criar Pip com as próprias mãos, o que significa não apenas que ela cuidou dele desde que nasceu, mas que batia nele e no marido constantemente.
Todo o enredo irá girar em torno de dois eventos que ocorrem no início do livro e mudam a vida dele. Um dia, Pip está brincando no cemitério, quando é abordado por um homem que pede que ele lhe arranje uma lima para que ele cortasse a corrente de seu tornozelo. Quando Pip volta para casa, fica sem jantar e rouba uma lima na ferraria de Joe. E é assim que ele se torna cúmplice de um foragido da justiça.
Quando Uncle Pumbelchook, um tio da família parece para jantar com eles, comenta sobre Miss Havisham, uma senhora idosa e rica que tem uma filha adotiva, Estela. Essa senhora queria que Estela tivesse uma companhia e convida Pip para brincar com ela. A família de Pip vê isso como uma grande oportunidade - na verdade, tinham grandes esperanças - para que Pip fosse melhor educado na mansão de Miss Havisham e se tornasse um cavalheiro. Quando ele chega na mansão, porém, ele descobre que a intenção dela não era que os dois se tornassem amigos. Miss Havisham é frustrada por um casamento que não aconteceu e sua amargura faz com que ela literalmente pare no tempo. Ela usa Estela como forma de se vingar dos homens e a ensina a maltratar Pip. Mais adiante, Pip recebe uma herança misteriosa sob a condição de não especular sobre quem seria seu benfeitor. Dessa forma, apesar de ser muito maltratado por Estela, ele a acha bonita e se apega a perspectiva de riqueza que ele não tinha. Em visitas à família após a estadia na Satis House, Pip começa a se sentir envergonhado de suas origens, principalmente do comportamento e do modo de falar de Joe. Estabelece-se então esse conflito interno. Pip quer ser um cavalheiro e conquistar Estela, mas quando ela o despreza, ele se lembra do quão ingrato ele é com os seus. " Heaven knows we need never be ashamed of our tears, for they are rain upon the blinding dust of earth, overlying our hard hearts. I was better after I had cried than before - more sorry, more aware of my own ingratitude, more gentle.(p.136).
Não cabe aqui contar a história, mas é importante dizer que Charles Dickens escreveu dois finais, devido a uma sugestão de Edward Bulwer Lytton. Minha edição da Wordsworth Classics apresenta os dois. Ambos são bons. O original é mais verossímil para a história como um todo e o segundo apresenta uma ambigüidade bem sutil que talvez tenha agradado mais o público.
Em seu aniversário de 206 anos, eu precisava falar sobre um dos autores que mais gosto! Happy Birthday, Charles Dickens!
comentários(0)comente



Thaís Brito 26/04/2020

Expectativas correspondidas
Eu tive esperanças de encontrar uma grande narrativa e felizmente fui atendida. A jornada do jovem Pip é surpreendente, deixando importantes lições sobre a corrupção humana diante do poder, do dinheiro, ou simplesmente da ideia de conquistá-los. Por diversas vezes, pensei: "Eu, que condeno agora o comportamento deste personagem, faria igual se estivesse no lugar dele?". A questão é que pouco sabemos onde a ambição pode nos levar.

Foi uma história cheia de surpresas e, não, eu não estava desconfiando de nenhuma das grandes revelações distribuídas ao longo da vida do Pip. No todo, eu tinha certeza apenas de uma coisa: a de que Joe era o personagem mais puro e amável de toda a história e de que eu não perdoaria o autor se deixasse algo de ruim ou trágico acontecer com ele.

O carinho que eu nutri por Joe neste livro me fez refletir muito sobre como tendemos a ignorar as pessoas que estão mais próximas de nós, justamente as que nos amam de uma forma sincera e desinteressada. Diante das seduções da vida, são estas pessoas que mais facilmente podemos magoar. Em suma, a narrativa de Dickens trouxe vários pensamentos sobre a mesquinhez do ser humano ao enxergar em seus próximos pessoas descartáveis, valorizadas apenas pelo quanto que elas podem ser úteis ou trazer vantagens.

Não foi o suficiente para odiar os personagens que se comportaram de tal forma, visto que o autor nos permite passear pelos arrependimentos, inseguranças e traumas destas pessoas, lembrando que não estaríamos tão distantes a ponto de desconhecer por completo os sentimentos por trás de atos aparentemente tão ruins. Grandes Esperanças pode ser uma narrativa cheia de ensinamentos e um convite à reflexão interior.

comentários(0)comente



25 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR