Heart of Darkness

Heart of Darkness Joseph Conrad




Resenhas - Heart of Darkness


14 encontrados | exibindo 1 a 14


Radamila 31/12/2021

Suspense. É a história de um explorador corrompido pela ganância (ainda que o motivo seja razoável). Tirando a descrição que se faz de Kurtz, nenhum personagem tem muita profundidade. Sem entrar no detalhe da escrita ser bem racista.
comentários(0)comente



Davi Busquet 24/04/2021

Imaginação das trevas
A busca pelo impensável, uma jornada em direção ao inominável e o encontro com o assustador e inexplicável. Pode a mente, por si só, construir medos e incertezas baseada única e exclusivamente na obscuridade daquilo que ela é incapaz de definir? O cérebro humano, dotado de conhecimento e esclarecimento, quando confrontado com algo que nem crenças ou ciência são capazes de definir, assume, por si só, a postura mais irracional possível: o medo. O livro "Coração das Trevas", de Joseph Conrad, é um clássico paradigma dessa situação.
Numa jornada em direção ao coração da África, esta praticamente selvagem e intocada, um capitão, sua tripulação e navio enfrentam não um monstro real, palpável e definido, mas algo que existe apenas dentro de cada ser humano apavorado. Mortes são reais, contratempos, danos e imprevistos, assim como ataques e casualidades, também. Porém, o lugar onde isso tudo assume uma dimensão indeterminada e incapacitante é tão somente a mente desesperada de seres humanos.
Cada curva do rio que adentra terras selvagens, as sombras que predominam por trás de árvores ancestrais, e os sons da floresta, atiçados por nativos, animais e o imaginário — toda a incivilidade que apenas um homem civilizado é capaz de perceber, enquanto afunda nos medos e na loucura.
Tudo isso nos faz pensar que, mais do que o extremo desconhecido de terras inexploradas, os primeiros desbravadores do mundo tiveram que enfrentar, principalmente, a si mesmos e seus mais profundos receios.

site: https://www.instagram.com/davi_busquet_br
comentários(0)comente



Lucas 03/11/2020

O livro é bom, mas pela construção dessa edição em específico, com comentários (muito interessantes de renomados jornalistas e escritores, entre eles destaco a Virgínia Wolf e Chinua Achebe) antes da própria leitura do livro, uma introdução que parece ser escrita para alguém que já é familiarizado com a obra (dá um spoiler bacana antes de o livro começar). É uma edição bonita, relativamente acessível, mas talvez enxuga-se mais informação se for a segunda leitura ou se já estiver familiarizado com a história e o contexto.

Não sei se por alguma falta de atenção minha, pelo modo como Conrad deixa as coisas contemplativas, por não ser a língua materna tanto do escritor (que era polonês) como minha, ou pelo simples fato de serem criadas expectativas de mais para outro tipo de leitura que ainda não estou bem familiarizado, o que o tornou superestimado (entre os comentários da internet, sugestões de amigos, de antigos professores) o livro demorou de mais para fisgar a atenção, até parecer ser tarde de mais e eu já tinha terminado. Este é meu primeiro livro à gosto que leio (por inteiro) em uma língua que não minha língua materna. Foi uma boa experiência, nada muito complicado, mas seria uma leitura para dar mais atenção, não algo que se leia pegando no sono antes de dormir? Apesar disso, agora me orgulho disso, e levanta um pouco minha autoestima.
comentários(0)comente



Eddie 14/11/2012

Começou meio chatinho, mas aos poucos fui sacando o propósito da obra. Preciso mergulhar também no coração das trevas. The horror! The horror!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Alexis.Sodre 04/08/2021

Honestly didn?t really like it that much. Ended up being bored during most of the book, which made me not pay as much attention as I should have.
comentários(0)comente



JoaoVictorOF 26/08/2021

Evoca reflexões profundas, mas é extremamente cansativo.
Apesar da curta extensão, essa novela é um dos livros mais densos que já li. É preciso ter muita paciência e se atentar bem para as descrições dos cenários e dos personagens, repousando o livro em alguns momentos pra digerir bem o que está sendo construído. A linguagem é muito distinta de tudo que já li antes, realmente desafiadora.
Após a leitura consigo perceber porque é um dos livros mais estudados do cânone em inglês. Sinto que preciso reler esse livro várias vezes no futuro pra compreendê-lo melhor; mas honestamente, não sei se vale o esforço. Talvez me limite apenas a ver aos inúmeros trabalhos derivados ou a ler análises dos críticos literários. O processo foi realmente cansativo e não sei se estou disposto a tentar novamente.
comentários(0)comente



Lara 10/02/2022

Eu me interesso muito pelo Congo Belga e qualquer narrativa com a ambientação desse lugar merece uma atenção. Conrad realmente esteve lá e se surpreendeu com o crime horrendo que estava acontecendo contra os congoleses. Em algumas partes do romance, é possível notar essa incredibilidade do narrador personagem para com os nativos. É o puro estereótipo. Por mais que a perspectiva narrada esteja carregada de preconceitos, penso que Conrad quis denunciar justamente isso. O modo como aquelas pessoas eram vistas como sendo menos do que nada. Por mais que possa ser uma narrativa pesada e cansativa, não deixa de ser um clássico é uma leitura mais que válida.
comentários(0)comente



urbenave 07/03/2023

O horror, o horror?
É uma crítica à colonização disfarçada de aventura? É uma análise da deterioração moral do homem branco disfarçada de thriller psicológico? É um manifesto disfarçado de romance?
Ou é só uma história sobre a Africa, escrita por um homem branco, que despersonaliza um povo enquanto transforma a selva e o rio em personagens?
É controverso, como todo clássico deveria ser.
comentários(0)comente



Chocolove 22/05/2013

Interessante
Talvez a obra que marca a literatura pós-colonial com mais maestria. A técnica de narrativa dentro da narrativa já torna o livro interessante, mas Conrad conseguiu colocar uma terceira camada nesta sobreposição de pontos de vista que faz o livro, junto com o belo modo de escrita, uma obra de arte.
comentários(0)comente



Gisele.Varotti 19/08/2018

A história é contada por Marlow, um marinheiro inglês e capitão de um barco a vapor, que foi contratado por uma companhia de comércio de marfim para resgatar Kurtz, o chefe do posto de comércio, no Congo.
.
Durante a viagem, Marlow descobre que um outro comandante enviado dois dias antes dele, afundou um barco após choca-lo contra rochas no leito do rio. Sem outra alternativa e com poucos recursos, Marlow decide consertar o barco, tarefa que leva cerca de dois meses, para cumprir sua missão de resgate.
.
Enquanto isso, Marlow se vê preso em uma região as margens do rio Congo, com dificuldades em se comunicar com comunidades vizinhas e de navegação pelo rio, até que por fim começa a adentrar à escuridão da selva e encontra Kurtz, que está doente, delirante e em um estado de loucura.
.
Nessa caminhada pela selva, Marlow observa o modo no qual os nativos são tratados como escravos e simples ferramentas pelos exploradores de marfim e sempre compara a escuridão da selva com a escuridão presente em cada pessoa.
.
Não é uma leitura complicada e é curta, mas requer muito foco do leitor para não se perder e entender as referências e críticas à natureza humana e a sociedade extrativista e colonial presentes na narrativa.
.
O livro foi publicado originalmente em folhetins em 1899 e o filme "Apocalipse Now" foi baseado na obra, mas teve a selva do Congo e o comércio de marfins substituídos pela guerra do Vietnã.
comentários(0)comente



Gabriel.Larrubia 20/04/2022

Quero pesquisar mais, já que se não me engano esse livro faz parte do canone inglês, então a primeira impressão talvez não seja a melhor. Me lembrou de nove noites e como o Bernardo de Carvalho escreveu a parte que visitou a tribo indígena, propositalmente com uma mentalidade paranóica. Só de pesquisar "Heart of Darkness" no Google aparece isso: "Heart of Darkness examines the horrors of Western colonialism, depicting it as a phenomenon that tarnishes not only the lands and peoples it exploits but also those in the West who advance it." Não sei quão bem isso descreve o ponto principal do livro, já que pra mim parece melhor representar a mentalidade dos colonizadores ou coisa do tipo do que os horrores provocado por eles. A maior parte do livro é dedicada ao Kurtz e o fim é sobre ele. Então né. Fica claro qual a prioridade ou maior incômodo do livro. Ou pelo menos é o que mais afeta o protagonista e em retrospecto faz ele rever todos males que o colonialismo gera? Que não parece fazer muito sentido já que tudo é narrado com o final já tendo acontecido. Com certeza o documentário Heart of Darkness (que ainda não vi mas agora quero muito) tem esse nome muito deliberada e certeiramente. Apocalypse Now acaba parecendo: a guerra do vietnam faz mal pros nossos soldados : ( Os personagens que mais se aproximam dos nativos ficam loucos : ( Ok que por mais que pareçam abertos e interessados ainda se relacionam através de uma hierarquia então reproduzindo aquilo que tentam se afastar? Enfim, pra ser justo com esse livro acho justo pesquisar um pouco sobre o que já foi debatido sobre ele, como lidam com ele no canone, tanto as pessoas que lidam com o canone como um evangelho tanto quanto as pessoas que entendem a importância do canone mas ainda querem fazer uma abertura epistemológica e incluir histórias ignoradas. De qualquer jeito, ao menos é um ótimo registro histórico do que foi um elemento que ainda constitui muito nossas sociedades.
comentários(0)comente



14 encontrados | exibindo 1 a 14


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR