Morte e Vida de Grandes Cidades

Morte e Vida de Grandes Cidades Jane Jacobs
Jane Jacobs
Jane Jacobs
Jane Jacobs




Resenhas - Morte e Vida de Grandes Cidades


21 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Jonara 22/07/2010

Este é um livro sobre urbanismo que pode ser lido por qualquer pessoa que se interesse por sua cidade e que queira ser um cidadão consciente.

O livro fala sobre as relações de usos e altura de edificações, transporte urbano, politica e outros itens que, combinados de diversas formas, podem trazer a vida ou a morte para regiões da cidade ou para cidades inteiras. Apesar de ter sido escrito na década de 60, suas críticas continuam incrivelmente atuais.

Jane é uma apaixonada, incisiva e implacável! Ela expõe sua visão de mulher, arrasa com o planejamento que ela define como masculino e alienado, e propõe uma cidade humana, bem estruturada, proporcional a seus moradores e consciente de pra onde e como quer crescer.

Leitura obrigatória para arquitetos e urbanistas. Se for estudante desta área, não deixe para ler no fim do curso, leia o mais cedo possível, ela é genial!
comentários(0)comente



Kaio.Oliveira 23/09/2020

A Biblía do Urbanismo
Estou a tremer de emoção, escrevendo esse relato, a New York Times disse que é a maior obra do Urbanismo da história e ao terminar de ler esse livro eu não tenho dúvidas, Jane Jacobs não era Urbanista, não era Arquiteta e não era Engenheira, foi uma Jornalista que se preocupava com sua cidade.
No livro Jane Jacibs faz uma análise minuciosa sobre cada detalhe da cidade desde as calçadas, transportes, parques urbanos, comércios, moradias, edificios históricos, ponto de referência, tamanho das quadras... e dentro de toda essa análise ela mostra os impactos positivos e principalmente negativos de cada um desses itens que leva a destruição e desvalorização de um bairro e/ou uma cidade.
A diversidade é a coisa mais importante pra uma cidade isso fica nítido a ponto de escancarar a vergonha que é feita pelos urbanistas mundo a fora que estudam superficialmente os efeitos que obras que eles fazem podem causar na cidade. A carta de Atenas de Le Corbusier e a teoria da cidade jardim de Ebenezer Howard são extremamente criticadas nesse livro, porém críticadas com classe, Jane Jacobs desce sua critica e apresenta soluções eficazes para resolver o problema em cortiços, parques urbanos, comércio, transporte e etc.
É um livro que todo cidadão preocupado com a cidade em que mora deveria ler, é um livro em que todo urbanista e politicos que regem a nossa cidade deveriam ler para sempre buscar formas eficazes de transformar nossas cidades em locais mais seguros, mais bonitos, mais cheio de vida e mais sustentável.
Não a forma melhor de abordar essa tematica como Jane Jacobs fez, ela era simplesmente genial.
comentários(0)comente



Lopscarol 22/03/2021

A bíblia do urbanismo... todos que se interessam pela cidade deveriam ler. É realmente uma gama de informações e apesar de ser "antigo" o conteúdo se encaixa perfeitamente com questões da atualidade.
comentários(0)comente



hermanacm 14/03/2024

Me ajudou a abrir os olhos sobre as questões urbanas, incrível como um livro dos anos 60 pode ser tão atual
comentários(0)comente



Eliette 23/12/2023

Morte e vida nas grandes cidades
Finalmente lendo essa obra completa, algo que queria há 20 anos!
Leitura extensa e um pouco cansativa.
Apesar da época pretérita o tema continua atual...
Não concordo com todos os pontos e isso significa duas coisas: ainda vivemos numa democracia e eu tenho massa crítica suficiente para tirar minhas próprias conclusões!
Leia mulheres.
comentários(0)comente



Matheus 11/12/2017

Amplia o horizonte
Morte e Vida de Grandes Cidades quebra todos os paradigmas de como imaginamos como deve ser uma cidade viva. Nasci em Brasília, cidade fruto de conceitos equivocados ditos modernos, esteticamente bonitos, mas destoantes de uma realidade dos seus moradores. É de abrir os olhos. Ótimo livro até mesmo para leigos em arquitetura e urbanismo, como eu, graças a linguagem jornalística de Jane Jacobs. Recomendo.
comentários(0)comente



ticinhachan 25/04/2021

Contexto é tudo
Confesso que esperava um pouco mais desse livro. Jane é uma pessoa extremamente observadora e pensou fora da caixinha em seu tempo, o que é incrível por si só. Ela não teve medo de criticar os grandes modelos de planejamento urbano, sobretudo os modernistas, por ver que a grande utopia da cidade modernista só beneficia uma pequena parcela da cidade. Suas observações sobre parques, vias, habitações, espaços culturais são extremamente persistentes. Contudo, o livro é muito voltado pro contexto norte-americano. Qualquer um que esteja longe dessa realidade vai estranhar as soluções propostas para conjuntos habitacionais, por exemplo. Até mesmo os exemplos que ela cita sobre partes específicas de cidades são muito distantes pra quem não conhece. Claro, é a vivência dela e é o exemplo que ela tem, mas é preciso ser seletivo de informações ao ler esse livro e tentar aplicar o que foi lido em projetos urbanos (caso você seja arquiteto e urbanista com eu), se não novos modelos utópicos podem surgir. A Jane disse algo certo: é preciso observar e dialogar com os personagens da cidade antes de intervir ali porque algum estudioso falou. É preciso questionar esses estudos e esses modelos. Quando se trata de cidade, esse tecido vivo de pessoas, nada pode ser uma receita de bolo. A leitura segue sendo muito válida a todos que se questionam porque algumas cidades (ou partes delas) parecem funcionar melhor que outras.
comentários(0)comente



Ingridy 30/04/2020

A beleza da cidade
Dentro de uma metrópole, as pessoas costumam suspirar pensando em outras regiões que são comumente destinos de férias: praias, montanhas, cidades interioranas. Mas pra mim o melhor lugar sempre foi a própria cidade grande. Nunca trocaria um apartamento numa metrópole agitada por uma casa praiana. Porém, os motivos dessa preferência não era tão óbvios pra mim.

Jane Jacobs trouxe luz a algo que já estava no meu coração, fez eu compreender exatamente o porquê me fascino tanto com metrópoles. Esses lugares transbordam uma diversidade que é pouco testemunhada em outras regiões. Uma vez que existe essa pluralidade de pessoas, existem também diversidades de lugares e, portanto, mais possibilidades pra você sair da sua bolha e experimentar coisas novas. Morar numa cidade torna-se uma experiência enriquecedora.

Ao longo do livro a autora exalta, sobretudo, esse caráter diverso da cidade, defendendo que esta deve ser a característica mais preservada por nós, moradores das cidades, a fim de combater a Grande Praga da Monotonia. Jane Jacobs aborda uma gama de assuntos relacionados ao funcionamento das cidades e propõe novas maneiras de pensar e gerenciar esses locais.

Ela coloca o poder de todo o conhecimento sobre as cidades nas mãos do próprios cidadãos ao invés de colocá-lo nas mãos dos profissionais. De fato, ninguém conhece melhorar uma cidade do que as pessoas que vivem nela diariamente, lidando com seus problemas e seus benefícios. Jane Jacobs era uma jornalista, mas parecia saber interpretar melhor a Nova York de sua época do que os profissionais em urbanismo.
comentários(0)comente



Nathalia 31/03/2021

O livro que mudou a história do urbanismo
Publicado em 1961, o livro Morte e vida de grandes cidades é um divisor de águas no urbanismo que continua influenciando o trabalho de grandes urbanistas até os dias de hoje.
Apesar de nunca ter se formado em urbanismo, Jane Jacobs possuía um olhar crítico sobre o planejamento urbano que revolucionou a maneira de se pensar as cidades. Nesse livro, ela aborda aspectos práticos para uma cidade amigável, apresentando novos princípios que hoje até podem parecer óbvios, mas que na época foram determinantes para a vida de grandes cidades como Nova York. Descrevendo coisas comuns e cotidianas na vida urbana, a autora consegue destrinchar fundamentos essenciais sobre o convívio social, economia e sustentabilidade.
Uma leitura obrigatória não apenas para aqueles que planejam cidades, mas também para todos que desejam morar em uma cidade mais viva e acolhedora.

comentários(0)comente



Franco 24/08/2012

Um ótimo livro que mostra a inter-relação da cidade e o homem. Jane Jacobs consegue descrever como a cidade (com seus prédios, casas, parques, vizinhanças, quarteirões, etc...) consegue se relacionar/ modificar a vida dos que nela vivem e vice-versa.

Expõe diversos dados estatísticos e antropológicos, além da própria vivencia/ experiencia e observação de cidades tidas como "prósperas" e "decadentes" e seus pontos fortes e fracos.

Além disso, o livro trata de forma clara a não conformidade com o modelo urbanístico vigente na época na qual foi escrito: o modernismo.

Ainda não terminei de ler, mas é REALMENTE, um livro vibrante e emocionante. Para todos aqueles que pretendem seguir na área (assim como um dia pretendo fazer)um livro de leitura quase obrigatória.
comentários(0)comente



MizukaYoshino 31/03/2021

Este é um livro sobre cidades, sobre o planejamento de cidades e, principalmente, um livro para quem vive em cidades.
Jane Jacobs consegue perceber e compreender como melhorar e resolver os problemas de uma cidade de um jeito simples e até óbvio depois de descobrir: observando-as!
Este é um livro que deveria ser obrigatório no início da faculdade de arquitetura, pois explica de forma simples, itens fundamentais para entender de fato a concepção de uma cidade saudável e realmente funcional.
comentários(0)comente



Augusto Stürmer Caye 24/07/2021

Consciência sobre a sua cidade
Promessas de grandes reformas, planos diretores monumentais, vias rápidas de 6 faixas? tudo isso a gente recebe como positivo é bom.

Não mais.

Lendo este livro você vai aprender a ver com consciência, crítica e valor sobre as reformas propostas de nossos arquitetos, urbanistas, prefeitos e vereadores. Afinal, de boas intenções o inferno já está cheio.
comentários(0)comente



Gabi 25/08/2021

Porta de entrada e incentivo para persistência em estudos sobre as cidades
A autora inicia a introdução dizendo: “Este livro é um ataque (...)” JACOBS (2000, p. 1), e assim, anuncia as críticas que a mesma virá a fazer aos fundamentos modernistas do planejamento urbano, no decorrer da leitura. Mas não é qualquer ataque, Jane Jacobs, ativista, escritora, jornalista e acima de tudo, cidadã que sempre cobrou seus direitos e cumpriu com seus deveres, participando ativamente da vida social urbana, escreveu em Morte e Vida das Grandes Cidades um verdadeiro guia de como nós, estudantes de arquitetura e urbanismo, futuros profissionais, devemos nos comportar perante nossos estudos. Jacobs nos mostra a importância de nos posicionarmos de maneira crítica frente aquilo que está posto, nos ensina como deve ser a postura de um verdadeiro pesquisador na área de planejamento urbano. Para isso, a escritora não apenas apresenta suas observações com base em sua vivência, mas conta detalhadamente como era quando visitava os bairros, com quem conversava, como obtinha as informações que gostaria, como observava as contradições e também as coerências dos lugares por onde passava, tratando a cidade, como ela mesmo descreve, como “um imenso laboratório de tentativa e erro” JACOBS (2000, p. 5) .
Um dos pontos mais críticos da leitura é uma simplificação que a autora faz de problemas muito complexos. Se uma mulher passa por um bar enquanto vai para sua casa e é assediada nesse trajeto, qual benefício essa movimentação traz? Será que as pessoas em volta defenderão a moça? Infelizmente, sabendo que vivemos em uma sociedade cada vez mais machista, diria que muito dificilmente. Então, o que adianta toda essa movimentação sem questionar problemas estruturais como este?
É insuficiente tentar resolver problemas de segurança urbana, sem questionar o contexto social. E se um casal LGBT transita por essa via e nesse percurso demonstra algum afeto? Qual a chance da movimentação salvar ao invés de prejudicar esse casal? Para pessoas que precisam se esconder por medo, a movimentação nem sempre é a melhor solução. O ponto aqui não é deslegitimar a segurança que o fluxo de pessoas pode trazer, mas questionar um pouco além disso. Ir contra a """superficialidade""" na análise.
Ademais, dificilmente seria possível uma vida em comunidade sem uma revolução para atingi-la. Claro, é pertinente e válido citar a história de vida da autora, que é uma história de luta, manifestações e busca pelos objetivos nos quais acreditava. Entretanto, lutando por uma reforma urbana e não por uma reforma de todo o sistema. A reforma urbana sozinha não é capaz de solucionar problemas graves como ela propõe. O livro nos incentiva a pensar sobre isso, então pode ser considerado um enorme “primeiro passo”.
É possível afirmar que a maior herança de Jacobs neste livro foi ter ensinado aos seus leitores a pensarem de forma crítica a respeito da cidade, independente de sua formação, e aos planejadores urbanos a considerarem a vivência dos lugares antes de realizarem algum projeto. Isso é um enorme legado. Morte e Vida das Grandes Cidades tem o poder de nos fazer pensar sobre cidadania, sobre direitos e deveres e principalmente sobre coragem de fazer a diferença. Jane Jacobs foi um expoente para o Planejamento Urbano. Existe muito a aprender com a leitura, com as análises detalhadas da autora, muito a aprender com sua vivência. Este livro é uma ótima porta de entrada e incentivo para persistência em estudos sobre as cidades.
comentários(0)comente



Farlley Derze 28/12/2014

Preço
R$48,00
comentários(0)comente



21 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR