Resenhas - Filosofia de um Par de Botas

Marcia 03/01/2021

Um texto curto em palavras e extenso em filosofia. A narrativa dá uma ideia bem clara sobre a "terceira idade" do trabalhador que dá sua juventude pela sociedade.

Dani.Pivatelli 23/01/2024

Sempre Machadão!
Estava com insônia, fiquei curiosa com o título. Deve ser o conto mais breve que já li, mas qnts reflexões em poucas palavras!
Começa tão despretencioso,afinal, duas botas conversando, que viagem é essa?!
Mas cara, incrível como tem coisas na sociedade que continuam tristemente iguais! Principalmente pra quem quer se aposentar!

A.Jares 08/09/2020

Mesmo sendo curto e simples é um ótimo texto para filosofar acerca da existência e o ciclo eterno da vida.

Aimee.Eduarda 27/03/2021

Interessante
Gostei desse conto, ele retrata ao meu ver, a estrada da vida, as fases que vivemos, fala da beleza mas também do murchar que é inerente ao viver. Que alguns aceitam como a bota esquerda, outras ficam com o coração naquilo que já foram, na nostalgia da Mocidade, como a bota direita. Mas seja como for, sempre haverá um pé para uma bota velha, ela sendo conformada ou saudosista.

Michaely1 01/11/2021

Botas, botas, botas
Maravilhoso conto. Ele traz sim umas reflexões, acredito que o espectador se identificou com as botas, pois ele estava deprimido com a vida assim como as botas refletem, em suma e explicado, que o fim realmente é uma desgraça para todas as formas. Acredito que a moral seja que em tudo cresce, se desenvolve e morre. Foi isso que eu reparei.

Também há a sátira da elite e as denúncias de explorações dos homens (como sempre do feitio do Machado).

Por último, é claro que ele TINHA que trazer aquele final cômico.

Wayner.Lima 03/06/2020

Conto curto e divertido, nem dá tempo de se afeiçoar. Mas traz uma densidade que não se espera pelo tamanho da obra. É um bom texto para trabalhar com adolescentes.

Aline 11/08/2020

Cômico!
Podemos dizer que este conto é um tanto quanto inusitado, uma vez que o autor se depara com o diálogo entre um par de botas. Pois eis que essas botas não apenas falam como também filosofam. Cômico!

Stella F.. 14/12/2020

Machado irônico
Um par de botas é delicioso de ler!
As botas estão abandonadas na praia quando o narrador as escuta filosofar.
Falam de seus donos, de quanto eram admiradas quando estavam novas e o quanto foram decaindo na sociedade ao ficarem velhas e desgastadas.
A bota direita é mais conformada e a esquerda menos. A direita acha que já está mesmo na hora de se aposentar e a esquerda não gosta de lembrar do passado.
Machado vai nos falando da sociedade e quanto a aparência é importante e quanto à velhice é impiedosa. Uma análise direta e franca sobre o status quo, da sociedade de sua época. Essa foi a conclusão que tirei do conto! Recomendo!

Nat 29/08/2021

Bom
No começo achei a história superficial, não entendi bem a mensagem por trás, talvez tenha a lido muito rápido e não interpretado bem. Mas é uma ótima metáfora e demonstra bem o o cansaço e desgaste do trabalhador, 90% da sociedade, para receber uma miséria e acabar por não ter aproveitado a vida.

Liedsonrm 07/07/2021

Um conto curto que nos faz refletir sobre a vida e a sociedade de um modo meio diferente. Estranho, na verdade.

Julia.Dani 27/02/2022

Filosofia de um par de botas
Breve conto de Machado de Assis em que ele especula sobre como seria se as botas fossem seres conscientes. É louvável a forma como Machado atribui caracteristicas humanas aos objetos sem parecer um conto infantil, e ainda trás um contexto rico com lições acerca dos comportamentos da sociedade.

Lariane.Coutinho 21/08/2020

Engraçado
"Não há bota velha que não encontre um pé cambaio."
Achei engraçado e reflexivo este conto.

Siqueira 12/10/2023

Leitura maravilhosa
Este conto fantástico de Machado de Assis é muito divertido, hilário , as lembranças das botas, e o final fecha com chave de ouro

Ana Paula-@ana_lavieira 09/08/2020

Um breve conto sobre uma conversa de um par de botas, bota direita e bota esquerda fazem reflexões filosóficas e engraçadas sobre suas lembranças de "vida", locais pelos quais passaram, antigos donos e sobre o que desejam para o futuro.