A ilha da infância

A ilha da infância Karl Ove Knausgaard
Karl Ove Knausgård




Resenhas - A Ilha da Infância


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Bruno 07/02/2023

Minha luta livro 3
Mais um livro da série de Knausgård onde dessa vez ele nos leva as suas lembranças de infância. a escrita continua quase hipnótica, mas com menos digressoes neste livro. Recomendo!
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Érica 26/01/2023

Impactante e cheio de gatilhos
Eu destaquei várias passagens pensando em usar alguma delas para exemplificar a minha angústia lendo esse livro, mas não acho agora boa ideia transcrever aqui.
Logo no primeiro livro, A morte do pai, sabemos que o pai de Karl Ove foi violento e sem conexão com os filhos, mas em A ilha da infância, a violência é palpável, eu a sentia em todo o meu corpo e me levou a lugares sombrios da minha própria infância.
Depois de me tornar mãe, eu entendi que eu não queria que Cecília sentisse o medo que eu sentia de errar, de ser criança. Eu tinha os instrumentos para isso, e não que seja uma tarefa fácil, pq não é.. mas também me tornar mãe me trouxe um entendimento maior sobre meus pais e entender que eles não tinham os instrumentos.
E uma passagem do livro me fez sentir empatia com aquele pai. Karl Ove está no quarto do irmão passando mal, eles ouvem música. O pai entra, pergunta que banda é, pergunta se Karl Ove gosta, o tira pra dançar. Mas o menino está passando mal e grita para o pai parar. O pai não sabe lidar com aquilo e violentamente joga o filho na cama e sai do quarto. Ele tentou ali, tentou se aproximar, mas não consegue lidar com o não do filho, com a individualidade do filho.
E talvez seja essa a maior dificuldade de todos os responsáveis por cuidar de uma criança.
Até aqui o melhor livro da série. Karl Ove acha beleza em uma infância marcada por violência e bullying, uma infância que ele ficou feliz em deixar para trás.
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Wellington.Pimente 12/12/2022

Criança e suas descobertas.
O terceiro da série Minha luta, onde o autor Karl Ove Knausgård relembra sua infância e pré adolescência, foi o que menos me sensibilizou, apesar de uma "criança" expor de forma a nós levar a reflexão, temas importantes para que sejamos vigilantes, como a agressividade do pai, o bullying escolar, as atitudes infantis nas escolas, a pre adolescência e a descoberta da puberdade, a música, os livros, portanto, toda a referência e visão de uma criança quando exposta a essa relação familiar e social. Um livro que se lê de forma muito fluída, pois Karl Ove Knausgård é mestre em narrar o cotidiano das pessoas de forma brilhante.
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Escritor.Lucas 12/08/2022

Sensacional
O terceiro livro conta a história da fase da sua infância, com todos seus temores e um pai extremamente autoritário. Karl Ove tem uma narrativa que as vezes pode ser cansativa para quem não é leitor assíduo, sendo extremamente detalhista. Para mim, muito gostoso de ler.
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Aninha 03/07/2022

A ilha da infância
Neste terceiro livro da saga minha luta, Karl Ove Knausgard relata desde sua infância até o começo de sua adolescência fatos como primeiro dia de aula, primeira paixão, medos (principalmente do pai), amigos, colegas, garotas, aventuras, travessuras, professores, lágrimas, enfim todas as sensações e experiências vividas nesta fase tão linda da nossa vida. Muito bom vale a pena ler?
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Olgashion 29/03/2022

O pai do Karl Ove é praticamente um psicopata, pelo amor de Deus, não é à toa que o menino vive chorando por tudo! Gostei muito mais desse livro do que o anterior muito mais fluido!
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Lucas 10/06/2021

Espelho.
"Minha Luta é como abrir o diário de alguém e encontrar os seus próprios segredos" essa frase pode ser vista na orelha do livro e realmente não podia definir melhor a minha experiência de leitura.
Incrível como a infância de um menino norueguês na década de 70 pode ser similar a infância de um menino do interior do Nordeste nos anos 2000... as conversas entre amigos, as brincadeiras, o ego ferido, a inveja por não ter seu trabalho reconhecido na sala de aula, os apelidos pejorativos, a ansiedade por estar fazendo algo escondido dos pais, o constrangimento quando começa uma cena de sexo na televisão enquanto você e sua família estão assistindo juntos, as expectativas criadas em relação a um presente e depois a decepção quando acaba não sendo da forma que esperava, tantos momentos banais que não damos tanta atenção, mas que ao vermos dispostos nas páginas do livro, são resgatados na mente e trazem aquela sensação nostálgica.
A infância realmente é uma ilha, enquanto estamos lá queremos crescer, pegar o barco e fugir dela, seja para ganhar autonomia, privacidade, dentre outras coisas, mas quando de fato saímos e encontramos o "mundo real" com as questões e problemas da vida adulta, só queremos voltar e aproveitar mais, brincar mais, curtir mais intensamente enquanto essa responsabilidade de ser adulto não nos atinge de maneira tão pesada.
Thaís 11/06/2021minha estante
Chocada


Cintia_.Silva 12/06/2021minha estante
Louca para ler influenciada por Lucas número 74939. Excelente resenhaaa!!!


Cintia_.Silva 12/06/2021minha estante
Por que não deu 5 ?? Tinha que ser virginiano mesmo...


Thaís 12/06/2021minha estante
Ele desses. Fiquei logo chocada, isso é o 5 dele


Lucas 12/06/2021minha estante
Livro sem defeitos + experiência de leitura marcante = 5 estrelas.
Esse apenas teve a experiência marcante, inclusive quase dava 4, mas como os outros dois da série eu já dei 4 estrelas e a experiência lendo esse foi mais "pessoal", resolvi dar 4.5 :B




Faluz 19/04/2021

RECORDAR - A Ilha da infância
Deliciosos.
O escritor escreve como um jorro de pensamento e recordação. Nesse miúdo da vida do dia-a-dia como não nos identificarmos?
Todos os medos, bobos ou não, estão presentes no cotidiano.
Coisas corriqueiras que adquirem enormes proporções mas que passam para dar lugar a outras.
Como o mundo é imenso quando somos crianças.
Repito: delicioso.
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vannybs 28/02/2021

Terceiro volume da série autobiográfica. O livro volta pra infância de Karl Ove.
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Biblioteca Álvaro Guerra 06/06/2018

"A lembrança não é uma grandeza confiável ao longo de uma vida. Mas não simplesmente porque o valor maior da lembrança não seja a verdade. A exigência da verdade nunca é o fator que determina se a lembrança vai reproduzir um acontecimento da maneira correta ou não [...]"

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!






site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535925494
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Lopes 11/04/2018

O desespero do inócuo vínculo
"A ilha da infância" de Karl Ove Knausgård, forja o encontro impossível entre a memória e a fortuna criação de ideia que recria os melhores pensamentos, desejos e conquistas, e por que não traumas, de um passado in-existente. Negar o passado com fatos ficcionais é encontrá-lo de forma mais precisa e confortável de um tal sonho infantil que persiste ao longo da vida. A premissa deste sonho não é achar saídas, respostas, é simplesmente se isolar, olhar dentro si sem criar arestas que deem passagem ao outro, e esta negativa na obra de Karl Ove é o motim para nos deixar entrar nesta história. As superfícies das quais o autor constrói são tão densas, (in)críveis no âmbito literário, no sentido imaginativo, que sua política passa desapercebida, assim como ela deve ser, aqui. A contemporaneidade, uma das camadas desta série, é posta em xeque - a série não possui cronologia exata dos fatos, perambula, vaga entre os acontecimentos - e reconhecemos seu valor logo no início. Mas voltando a esta Ilha, Ove utiliza a sutileza e sua singela provocação para nos forçar a compreender o Karl menino num mundo cheio de signos que atropelam sua permanência, que, assim como qualquer garoto, simplesmente ama sua mãe e a arte que vai conhecendo e conquistando. Seu obstáculo é enraizar o amor pelo pai, que acaba com todo seu elemento ser ao desmontar o menino sensível à vida prestes a surgir. Logo sua desistência não é a nossa, pois já no primeiro livro desta "Minha luta", existiu um corte fundamental do leitor para com o pai. Não estamos conversando com o Karl Ove autor, estamos dialogando com aquela presença forte de seus personagens - ou personas. Se retirar da obra é sua principal maestria, propor um livro a partir da existência e desistência conforme o que se sensibiliza naqueles personagens, e vice versa, é propor a principal característica do autor: o virtuosismo no vazio cheios de memórias brotadas além da realidade.
Rodolfo Vilar 11/04/2018minha estante
Ótima resenha! Tô louco pra ler


Lopes 20/07/2018minha estante
Depois comente, Rodolfo!




Camila Faria 03/10/2016

Esse terceiro volume da série é dedicado à infância e a construção da identidade. Esses anos iniciais da vida são especialmente aterrorizantes para o jovem Karl Ove, que tem medo do barulho da água correndo nos canos, medo de assombração, medo do cachorro do vizinho e das raposas selvagens ~ e medo, especialmente, do pai. Conhecemos mais a fundo o universo familiar do autor, na figura benevolente da mãe e na figura tirânica do pai.

Eu praticamente respirei os três primeiros livros da série. Karl Ove (como ele prefere ser chamado) escreve sobre si mesmo de maneira tão honesta e devastadora , que é impossível não sentir empatia ~ e também uma espécie de identificação, mesmo que os fatos narrados estejam tão distantes da sua realidade. O New Republic resumiu muito bem essa sensação quando disse que “ler Minha Luta é como abrir o diário de alguém e encontrar os seus próprios segredos“.

No universo de Knausgård, as fronteiras entre a memória e a ficção se misturam a tal ponto que a sua própria vida é recriada e ressignificada. Saltos no tempo, digressões (longuíssimas) e flashbacks pontuam os diferentes momentos da narrativa, demonstrando o total controle e talento do autor. Não se engane, você não vai conseguir parar de ler.

A série tem sido de rodeada de controvérsias, a começar pelo título Min Kamp, deliberadamente emprestado da autobiografia de Adolf Hitler Mein Kampf ~ e cujos paralelos foram esmiuçados nesse artigo do The New Yorker. Knausgård também enfrentou ameaças de processos e indignação por parte de familiares e amigos, que não gostaram nem um pouco de ter suas vidas expostas de maneira tão incisiva e impiedosa. Mesmo que, no final das contas, quem acabe completamente exposto é o próprio autor.

site: http://naomemandeflores.com/karl-ove-knausgard-minha-luta-1-2-e-3/
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Renato 09/08/2015

Belo, extenso
Terceiro volume da autobiografia, inverossímil pelo excesso de detalhes que certamente são fictícios, e hiperrealista, beirando o escatológico por outro. Knausgard envolve, merge. Fabuloso.

site: https://www.facebook.com/leitorinsuportavel
Bibliotecário 12/05/2016minha estante
Em a ilha da infancia Knausgard retrata de forma fiel o pai autoritário que ele teve, dái compreende-se muita coisa do livro a Morte do Pai, curioso para nós brasileiros é ler sobre a infancia das crianças num pais aonde se tem as melhores taxas de desenvolvimento humano. Não há preocupações dos pais com os filhos que circulam entre bosques pouco habitados, crianças que chegam até os limites da cidade para explorar o lixão, ou ficar há toa fazendo coco no bosque.




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