Resenhas - Nós

Luana Puccinelli 22/05/2020

INDECISA
gostei e não gostei ao mesmo tempo, achei a leitura um pouco cansativa e muito informativa sobre o que não era necessário saber. mesmo assim me apeguei e me conectei com os personagens, apesar de todos terem me irritado. Albie insuportavelmente insuportável, Connie me pareceu indiferente e Douglas meio chato - sendo o narrador fica mais fácil não odiar ele.
não só o livro como um todo me causou esse sentimento ambíguo, mas o final também. feliz por terem tido uma
separação ?amigável? e ambos terem
ficado felizes, fiquei irritada com a Connie, pois me pareceu que ela só casou com Douglas pelo fato de ele ter estar ali e não por amar de verdade. não sei o que pensar, o título dessa resenha me define.

Bruno @viagempelomundodoslivros 17/06/2021

Do mesmo autor de "Um dia"...
Conheci esta obra quando terminei de ler o livro "Um dia" e gostei bastante da obra e do autor David Nicholls, de modo que fui pesquisar outros livros do autor e me deparei com este. A história de Douglas e Connie é contada a partir do momento que aos 25 anos de casados a mulher pede o divórcio. Douglas então faz um último pedido como marido e mulher, que façam a viagem pela Europa que haviam marcado juntos e então na volta assinariam a papelada. No fundo Douglas sabe que está apostando todas as suas fichas na viagem e nos locais pelos quais passarão, sabendo que muitas memórias virão a tona. Será que Douglas conseguirá reconquistar Connie? Conseguirá nestes dias estreitar os laços com seu filho Albie? Trata-se de um romance bastante leve, com uma pitada de humor na medida certa, porém trazendo reflexões profundas acerca dos relacionamentos, a força do amor e as dificuldades da vida em família. Achei o romance um pouco inferior ao de maior sucesso do autor, porém gostei do livro e indico a quem quer uma leitura rápida, divertida e emocionante.

Erica 19/05/2020

Inesperado?
Esse tour tinha tudo para cumprir seu dever....e de fato cumpriu. Mas o certo é Douglas e Connie juntos, ou separados? A diversidade que eles apresentam os tornam únicos e é exatamente por isso que eles estão juntos! Ou separados! E por serem tão diferentes, esse encontro de almas foi único e lindo!
A leitura foi um pouco arrastada pelo fato de a história se enrolar, mas em um determinado detalhe, parece que a história muda, e somos instigados a descobrir logo o final.
O ego dos dois fala bem alto, ele ainda vive em pensamentos antiquados, e ela não quer mudar de maneira nenhuma. E é de fato isso que faz entender o porquê o final é daquela maneira, único, especial.

Francinne 10/12/2020

?Amor e? um termo muito amplo, ta?o ela?stico em sua definic?a?o que e? quase inu?til.?
?No?s? e? um livro basicamente formado por uma fami?lia de tre?s pessoas que sa?o: Douglas, Connie e Albie. O livro comec?a com Connie falando que queria separar de Douglas apo?s o Albie, filho do casal, ir para a faculdade. Pore?m eles va?o sair em uma u?ltima fe?rias em fami?lia. Douglas decide fazer um tour pela Europa e tentar resgatar o casamento com Connie e tentar ter uma aproximac?a?o com seu filho.
A narrativa na?o foi ruim, mas tambe?m na?o achei flui?da, em alguns momentos achei que tinha muitos detalhes desnecessa?rios. Os capi?tulos foram intercalados com o tour pela Europa, o ini?cio do relacionamento de Douglas e Connie e o passar dos anos dele, o que no ini?cio foi meio confuso para mim, mas depois consegui conciliar.
Se posso falar que teve um livro que os personagens na?o me cativaram, foi esse. Todos os personagens no meu ponto de vista foram intolerantes, Douglas na?o aceitava algumas atitudes de seu filho e esposa e os mesmos na?o aceitava do Douglas, inclusive tive um pouco mais de pena dele por ser um pouco sozinho entre eles e por me identificar pelo fato dele ser uma pessoa organizada. Talvez um pouco para o final eu tenha comec?ado a gostar um pouco mais dos personagens, mas foi no final mesmo.
O livro em si tem um enredo muito bom, pore?m acho que faltou os personagens serem um pouco mais cativantes, mesmo que fosse pra existir essas diverge?ncias, poderia ter existido um pouco mais de dia?logo entre eles e tambe?m um pouco mais de um sentimento familiar, que so? foi aparecer mesmo um pouco mais para o final do livro.
David Nicholls no meu ponto de vista falhou um pouco nesse livro, tinha tudo para ser um o?timo livro, mas falto algo que envolvesse e um pouco mais o leitor.

Mari 04/04/2020

Desnecessário..
O livro tem uma leitura bem fácil, a história e muito arrastada, e detestei a forma que o escritor tenta manipular o leitor em relação à outros personagens, a história em si e interessante, a perda da personalidade ( essência) como indivíduo em um casamento por causa do cotidiano estressante, a forma difícil de criar e entender os filhos em analogia ao que se projeta comparado com a forma que fomos criados, as necessidades humanas de se agarrar no outro e forçar relações destruídas apenas por medo do novo e de recomeçar, enfim o livro tem muitas indagações e reflexões sobre problemas cotidianos da vida humana porém não achei que foram bem trabalhados neste livro, os assuntos ficam vagos sem uma boa amarração, o que deixou a leitura pra mim um tanto desnecessária.

Keka_ 16/04/2020

#EUVOUGrandTour
Mais cansativo que os textos da faculdade. Resuminho: pai tóxico que acha que o filho tem que gostar das coisas que ele gosta, tem que seguir a carreira que ele quer, enfim, acha que filho é a extensão da vida dele. Percebe que tudo tá muito ruim e tenta fazer uma tour por vários museus e países na tentativa de recuperar o casamento e de se aproximar do filho. Embora tenha se casado com uma artista, o pai tóxico não compreende muito da história da arte, porém a grad tour que eles fazem é shoooow hahaha fiquei c vontade de conhecer todos os museus que eles visitaram!

Adriana 26/05/2021

O livro tem uma história interessante, fala sobre as relações afetiva entre os membros familiares, arrependimentos. Porém, tem uma narrativa muito lenta; o final melhora um pouco, só que nada surpreendente. Eu levei um bom tempo para ler, fiz a conclusão da leitura para saber o que o narrador decidiria da sua vida. Não deixarei de recomendar a leitura, pois cada leitor tem sua visão de mundo.

Gabriela.Castro 11/02/2021

Um retrato da vida: bela e dolorida
Douglas é casado há anos e um dia é pego de surpresa, com a ida do filho para a faculdade no ano seguinte, sua mulher diz que quer se divorciar.

Essa é a premissa desse livro que me surpreendeu demais. Indico muito a leitura, os capítulos são curtos, a escrita é super fluída e fiquei curiosa e sempre querendo mais. Com capítulos que contam a história de vida de Douglas até os dias atuais e capítulos que narram sua última viagem com a mulher e filho pela Europa, como leitora eu me vi presa as páginas, queria ler tudo logo para saber o que ia acontecer, como as pontas da história se uniam. Os últimos capítulos então, socorro, uma reviravolta atrás da outra e mensagens lindas nas entrelinhas.

belaland_ 10/08/2021

O protagonista é extremamente chato, além do livro ser muito descritivo e a edição com essa letra pequena e um capítulo atrás do outro deixou a leitura muito cansativa e demorada, sem falar que as coisas demoram demais pra acontecer e o final é mais corrido. Mas eu gostei do final, é um final muito realista. E apesar de ter odiado o personagem principal, eu achei interessante ler um livro contado por alguém que possui opiniões muito diferentes das minhas, e parecia q eu estava lendo um livro escrito pelo meu pai kkkk.

alinetiemi 10/03/2021

Momentos bons e ruins do amor
Gosto do fato do protagonista ser bem mais velho e narrar para os leitores as fases de seu relacionamento. Para mim, consegui absorver que há muitos momentos lindos entretanto existem barras pesadas para se passar com o/a companheiro/a.

Katia 03/09/2015

Chato
Puxa, não gostei do livro. Esperava algo parecido com 'Um dia', porém no meu ponto de vista não foi nadinha parecido, as vezes tinha a impressão que nem era do mesmo autor. Os personagens são todos uns chatos, o adolescente rebelde demais que não sabe dar valor ao que tem, em parte acredito que devido a mãe, pois a Connie passa a mão na cabeça do rapaz em tudo. O Douglas muito chato também, em certos momentos tive um pouco de dó, pois dava para ver que ele se esforçava dentro de suas limitações pessoais, mas tanto ele quanto Connie, vivem num aspecto do tipo: "Não estou feliz, mas deixa a vida me levar... " que simplesmente não concordo. Logo por esse motivo o livro me parece exatamente isso: "Vou lendo até o livro acabar e só".... Nada além disso, nenhuma frase memorável, nenhum personagem marcante. NADA ! Para mim só perda de tempo.

Mari 25/07/2015

Maçante
David Nicholls tem a sua forma ímpar de escrita na qual eu gostei bastante no outro livro que li dele - Um dia, mas nesse livro achei a narrativa um tanto cansativa. A história de um casal que tinha nada para dar certo, Connie uma amante da arte, no estilo drogas e rock n roll e Douglas um cientista nerd, que passa seus dias tentando fazer experimentos. A história é narrada em primeira pessoa pelo Douglas que é apaixonado pela sua mulher mas não sabe se ela pode dizer o mesmo por ele. Achei a história um tanto sem graça, com o personagem principal tentando constantemente ser aceito e admirado por sua mulher e filho, um personagem um tanto piegas e que conta tudo nos seus mínimos detalhes. Em uma parte do livro eu consegui me afeiçoar pelo Douglas mas chegando no final do livro tudo que eu queria era acabar logo com a leitura e partir pra uma próxima. O que consegui absorver da história é essa constante vontade dos seres humanos de fazer de tudo para agradar quem ama, independente do que sentem ou de suas vontades. Não é um livro de todo o ruim mas em certo momento da leitura me fez querer abandonar o livro.

Luisa Orphão 30/03/2022

Que livro chato! Arrastado, personagens sem encanto nenhum. Algumas reflexões interessantes sobre vida de casados e relação entre pais e filhos, mas nada extraordinário... Quase larguei no meio!

Carol Fonseca 14/04/2020

O livro é OK!
Esse livro seria melhor se tivesse por exemplo umas 50/100 paginas a menos. Tenho que dizer que chegou um momento do livro que eu fiquei tão entediada que eu pulava alguns parágrafos e procurava o mais importante. A história é até legalzinha mas as vezes o livro ficava cansativo porque ele é repetitivo. A parte nove do livro (que é a ultima) conta literalmente o livro INTEIRO, o autor escreveu ele em no máximo vinte páginas (o importante mesmo ele conseguiu escrever em 3), ou seja, só por isso já da pra perceber o quanto ele encheu linguiça pra ter feito uma história assim dar quase 400 páginas. Enfim, sei que se tivesse uma versão dele encurtada eu iria gostar mais.

Fernanda Turino 02/06/2015

Para continuar a amar David Nicholls
Desde que li ‘Um dia’, já sabia que viraria fã de David Nicholls, depois da minha ‘estreia’ li os outros livros do autor: ‘O substituto’ e ‘Resposta certa’ que, apesar de não se igualarem à história de Dexter e Emma, são incrivelmente divertidos e bons de ler. Assim, quando soube que ele ia lançar um novo livro logo fiquei animada para lê-lo. Admito que o enredo não me atraiu logo de cara, mas logo fui fisgada pela história e terminei de ler o livro com uma sensação de saudade dos personagens.
E, e se tem uma qualidade que David Nicholls possui, é a de fazer o leitor se identificar com personagens que, em geral, nada tem a ver com quem está lendo o livro. Afinal, o que eu teria em comum com um bioquímico de 54 anos, sem trejeitos sociais e viciado em organização? Muita coisa.

O livro começa com um fim, na verdade a possibilidade de um fim. No meio de uma noite qualquer, Douglas Petersen é acordado pela esposa Connie com um pedido inesperado: ela quer se separar. O momento não podia ser pior: o casal tinha uma grande viagem programada pela Europa com o intuito de levar o filho Albie para conhecer grandes obras de arte. No roteiro França, Holanda, Itália e Espanha. Mesmo com muitos motivos para não embarcar na viagem, os três decidem seguir o roteiro.
Connie e Douglas não podiam ser mais diferentes, ela é uma artista, um tanto quanto desorganizada, ela é o esteriótipo do ‘espírito livre’. Connie viajou por diversos países na juventude e namorou muitos caras, enquanto Douglas era o típico nerd com um TOC aqui e outro acolá. Os dois se conhecem em uma festa e, contra todas as expectativas, se dão bem, começam a namorar. Anos mais tarde se casam e têm um filho juntos: Albie que herdou sua personalidade apenas da mãe.
A história é contada, intercalando momentos do presente e do passado do casal e expondo a relação de Douglas com o filho. Percebemos que Douglas ainda é apaixonado pela esposa, é mais previsível do que final de comédia romântica e como tem uma relação um pouco distante e complicada com Albie.

Em meio a situações e reviravoltas alegres, tristes, cômicas e um ou outro momento pastelão vamos nos identificando cada vez mais com os personagens, principalmente com Douglas. Eu me via em diversas atitudes dele, principalmente nas ranzinzas! Me senti uma chata, mas também uma incompreendida.
No fim senti um quê de tristeza e outro de alegria. A história do casal é simples e bonita. E no final das contas o livro me deixou a mensagem de que se apaixonar é algo lindo, e é mais lindo ainda quando o amor vem na rabeira da paixão, criando laços que podem até mudar e se afrouxar, mas não se desfazem nunca.

site: https://cultsemserpedante.wordpress.com/2015/06/01/eu-li-nos/