Resenhas - Gelo Negro

Caroline Gurgel 19/05/2015

Não é ruim, mas tem livros bem melhores por aí...
Quando lemos livros de um autor e gostamos, de cara queremos ler seus novos lançamentos. Foi o que aconteceu quando vi o nome Becca Fitzpatrick, autora da série Hush Hush, na capa de Gelo Negro. A sinopse prometia um ótimo suspense, mas não foi bem o que aconteceu.

Gelo Negro conta a história de Britt, uma adolescente que vai passar o recesso de primavera fazendo trilha com sua melhor amiga, Korbie, na Cordilheira Teton. No meio do caminho elas são surpreendidas por uma nevasca fora de época e ficam presas na estrada, sem nem saber se a cabana para onde iriam está perto ou não. Ao sair para procurar abrigo, são “acolhidas” por Mason e Shaun, mas não imaginam com quem estão lidando.

A premissa é boa e daria uma história interessante, mas o desenvolvimento é fraco. Comecei a leitura me irritando com as duas amigas que a autora criou, com seus diálogos e atitudes bem infantis. Em pleno perigo e desespero elas ficam pensando em namorados, flertes e afins, o que torna tudo muito inverossímil e tosco.

Fui lendo e não conseguia entender qual o propósito da autora. Escrever um romance? Escrever um suspense? Não que haja problema em misturar romance e suspense, mas ela o fez de uma maneira esquisita. Imagine que você está correndo perigo, prestes a ser assassinada, e tudo o que você consegue pensar é sobre um ex namorado e como fará para encontrá-lo. Ou você está prestes a morrer congelada, ao lado de um assassino e cheia de pensamentos românticos. A autora força uma situação muito improvável de acontecer na realidade.

Outro ponto negativo é que ela cria “assassinos” quase tão bobinhos quanto as adolescentes. Eles precisam da garota para os guiarem pela floresta!!! E, pior, ela os guia com um mapinha que abre de vez em quando. Humm, um mapinha no meio de uma floresta sob uma nevasca…

O que me incomodou bastante foi que a autora não cria uma trama complexa para que o leitor fique curioso e vá tentando adivinhar. É como se ela fosse explicando tudo antes do tempo.

É claro que tem uma pequena reviravolta lá pelo final e o livro melhora um pouco, mas o que acontece é fácil de descobrir – ou desconfiar – desde o começo. Aliás, é tão óbvio que é como se ela desse um grito dizendo “estou enganando vocês, estão entendendo?”.

Não gosto de dizer isso, pois as pessoas tem gostos e visões diferentes uma das outras, mas não recomendo a leitura. Não é que seja tão ruim, e até entendo quem vá gostar, mas tem tantos livros melhores que fica difícil defender esse. Fiquei na dúvida entre 1 e 2 estrelas, mas resolvi dar as duas, pois a estrutura é fraca, mas a escrita não é ruim e o trabalho de revisão está todo perfeitinho.

site: www.historiasdepapel.com.br

Silvana 21/05/2015

Não esperem muito...É só mais um passatempo...
Bom, vamos lá... A estória começou muito interessante, parecia um daqueles livros que a gente não quer mais largar. Protagonistas jovens, e logo nos primeiros capítulos fiquei irritada com a amiga de Britt, a Korbie, devido ao comportamento totalmente fora da realidade que estavam vivenciando, pois, no mínimo, era para ficar com medo e medir mais as palavras e atitudes pois se encontravam sozinhas com dois estranhos no meio de uma nevasca, sem nenhuma forma de comunicação, e, principalmente depois que foi anunciado um sequestro, independente da idade, pois cautela e medo parece-me algo esperado diante de todo aquele contexto. Continuando a leitura, comecei a achar um tanto cansativa, daquelas que dá voltas e não chega a lugar nenhum...aí começou a ficar arrastada e confesso que fiquei decepcionada. Falta um pouco de tudo.. mais consistência, fatos mais amarrados, mais emoção e ação. Ah, esqueci de falar que o livro é bem previsível! Já dava para desconfiar do assassino com uma certa precisão, só fiquei curiosa para saber como ele iria ser desmascarado. O final é fraco.... Agora preciso de um livro que me deixe acordada querendo virar todas as páginas!!

Deborah 30/12/2016

Gostei apenas da capa
Gelo Negro conta a história de Britt que se preparou para fazer uma trilha com a amiga Korbie e antes de chegarem ao local enfrentaram uma grande nevasca e tudo começou a dá errado. Elas entram em perigo e terão que se arriscar em uma jornada em meio a natureza.

Já nos primeiros capítulos, achei o livro bem maçante e para piorar odiei as personagens, são totalmente fúteis, dependentes e monótonas. No desenrolar da história Britt tem uma evolução, mas a antipatia pela Korbie continuou até o final.

A ideia da história é até interessante, mas a Becca criou personagens fracos e cansativos com dialógicos e pensamentos repetitivos, sem contar dos personagens que simplesmente desapareceram da trama. E há pensamentos e frases soltas dos personagens sem explicações que contradizem a própria história.

A autora se perdeu na tentativa de misturar romance com “suspense”. O suspense é previsível e achei o motivo das mortes ridículo.

Precisei de muita força para concluir a leitura. Não recomendo.

Aline 05/02/2018

Thriller Para Iniciantes ou Adolescentes
Por algum motivo masoquista, mesmo com toda a crítica negativa, eu quis tirar as minhas próprias conclusões sobre este livro, pensei que talvez ele superasse as minhas expectativas extremamente baixas, não superou.

Enfim, o livro tem um prólogo descrevendo um assassinato e o suspense gira em torno disso.

Britt, nossa protagonista, decide passar alguns dias de férias numa montanha na cabana luxuosa da família de sua melhor amiga, Korbie. A Britt se preparou fisicamente para essas férias, tinha planos de fazer muitas trilhas e além de reconquistar o ex-namorado, irmão da Korbie, ela queria mostrar pra ele que era capaz de se virar sozinha.

Logo no início da viagem, as meninas são surpreendidas por uma chuva seguida por uma nevasca e pedem ajuda a dois estranhos quando encontram uma cabana, esses estranhos são bandidos e acabam fazendo delas suas reféns e é aí que começa a história.

A premissa do livro é muito boa, mas meio que fica perdida nos momentos de lamentações e lembranças da Britt, que sofre o tempo inteiro pelo Calvin, o ex.

Os capítulos em que ela narrava o início do relacionamento deles eram extremamente enfadonhos e a Britt além de ser muito mimada, era muito infantil, seus pensamentos condizem com os de uma menina de 12 anos e isso me irritou bastante.

No decorrer da história, não temos mais o suspense, antes da metade do livro ficou bem claro pra mim quem era o responsável pelos assassinatos, a história então passa a girar em torno do romance/atração/síndrome de Estocolmo dela pelo seu ?sequestrador?.

Mas vamos as minhas considerações...

Pontos positivos:
Apesar dos pensamentos enfadonhos da protagonista e por ser em primeira pessoa, a narrativa é acelerada, o que me permitiu finalizar em apenas um dia;
O livro não é de todo ruim, se fosse não teria me prendido desta forma.

Pontos negativos:
A autora passa o tempo inteiro justificando o comportamento irritante da protagonista, achei desnecessário;
O desfecho é bem previsível, não precisa se esforçar muito pra saber quem é o vilão e suas motivações também não convencem;
Personagens mal construídos, não consegui me conectar com nenhum deles, deu claramente pra perceber a intenção da autora em relacionar passado e presente, mas eu não consegui ver evolução alguma na protagonista, ela não dava uma dentro, era burrada atrás de burrada...

SPOILER ALERT:
Preciso comentar um dos momentos que mais me irritou, a Britt estava na cabana com o ex-namorado e o ?sequestrador?, ela estava muito em dúvida em qual deles deveria acreditar, Cal estava armado, ameaçando Judi, ela estava muito confusa, mas já tinha visto Cal assassinar friamente alguém e no meio de toda aquela tensão ela resolve simplesmente ir arrumar a cozinha porque não sabia o que fazer... afffff
Este é só um exemplo de diversos momentos sem noção.

SEM SPOILER A PARTIR DAQUI...

Resumindo...
Narrativa pobre, personagens mal trabalhados e rasos, final previsível e um epílogo totalmente dispensável.

Se recomendo? Talvez para quem não tem o hábito de ler thrillers, pois é muito fraco.

resenhasdajulia 03/07/2021

Britt Pfeiffer passou meses se preparando para uma trilha na Cordilheira Teton mas, antes mesmo de chegar à cabana nas montanhas, ela e a melhor amiga, Korbie, enfrentam uma nevasca avassaladora e são obrigadas a abandonar o carro e procurar ajuda.

As duas são acolhidas por dois homens atraentes e imaginam que estão em segurança. Mas, na verdade, eles são criminosos foragidos e as fazem reféns.

Para sobreviver, Britt precisará enfrentar o frio e a neve para guiar os sequestradores para fora das montanhas.

Durante a arriscada jornada em meio à natureza selvagem, um homem se mostra mais um aliado do que um inimigo, e Britt acaba se deixando envolver. Mas será que ela pode confiar nele?

Em relação aos personagens, eu adorei a Britt e o desenvolvimento dela ao longo do livro. Não gostei do Calvin logo de cara, me estressei com a Korbie e adorei o Mason/Jude desde o começo.

Li no Kindle e já quero ele na minha estante! Não imaginava que eu fosse amar tanto, muito menos favoritar!

Maravilhoso!

Luana 23/08/2018

Um livrão desses, bicho!! Pra começar, já ganhou pontos comigo só pelas referências musicais e ainda reúne: Romance, suspense e uma série de assassinatos!
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Este livro me envolveu de uma maneira tão surpreendente! Confesso que o começo foi um pouco maçante, diria até que um pouco irritante. Fala sério, meu maior desejo era que alguém matasse a Korbie, guria chataaaa.
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Que reviravolta! O legal deste livro, é que toda vez que a Britt mudava de opinião sobre o Mason (Jude), sobre ele ser ou não um assassino, você também se convencia com o ponto de vista dela! Quando você pensa que descobriu o que aconteceu, aí páaaaaaaah .. descobre que não sabe de naaaada!
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Quis devorar este livro e fazer parte desta história. Não quero dar spoilers, mas duvido que vá se arrepender desta leitura (e que não vá se apaixonar por Jude)
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Sil 18/04/2017

EU NÃO AGUENTO MAIS!!!!
Olá amigos,
O post de hoje talvez não seja tão agradável assim, pois vim para falar de um livro que não me agradou, e de algumas tendências que tenho percebido nos livros há alguns anos: a tendência em fragilizar as mocinhas, a tendência de sensualizar algumas situações, a tendência de morder o lábio... Quer dizer, jura que essa história ainda vende?
O livro em questão é Gelo Negro da autora Becca Fitzpatrick. Narra à história de Britt Pfeiffer, uma patricinha que passou meses se preparando física e psicologicamente para uma trilha na cordilheira Telton. Daí você pensa: legal! Garota diferente, aventureira. Então você continua a leitura e descobre que ela vai fazer a trilha na cordilheira, única e exclusivamente porque seu ex namorado Calvin, estará lá naquela temporada (ela na verdade odeia todo esse papo de trilha). Aquele ex, que deu um pé nela por telefone há oito meses, no dia da sua formatura.
Então Britt e sua amiga Korbie (que é irmã de Calvin), vão para a cordilheira, e no caminho enfrentam uma nevasca terrível, são obrigadas á largar o carro na estrada e procurar abrigo. Por um azar sem tamanho, elas acabam achando ajuda em uma cabana, com dois criminosos procurados. As duas são feitas reféns e precisam ajudar os criminosos á fugir de la (visto que elas conhecem o local melhor que eles).
Enquanto tenta tirar eles dessa situação, no que você acha que a Britt fica pensando? Se você disse: Em quando o seu ex namorado, que ela não vê há oito meses virá para salvá-las, você acertou! Britt gritava aos quatro ventos que era dona de si, mas só o que eu vi, foi ela tomando atitudes pensando no ex. Alôooo, que tal pensar um pouco em você mesma? Afinal você pode morrer de hipotermia, ser devorada por um urso ou tomar uma bala na cabeça!
Não bastasse isso, adivinhe só o que mais poderia acontecer? Se você disse: Britt se apaixonar por um dos sequestradores, você acertou! E nesse caso, não estamos falando da Síndrome de Estocolmo não! É paixonite pelo criminoso mesmo. Pra quem não sabe, Síndrome de Estocolmo é o nome dado quando uma pessoa sequestrada ou feita refém, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade para com o seu agressor.
Claro que o sequestrador também se apaixona por ela, e o livro inteiro então gira em torno desse romance e de como eles vão fazer para escapar com vida do outro criminoso (que é o pior) e sobreviver ao tempo que fica cada vez pior. O livro é previsível demais, se você, assim como eu, já leu vários livros clichês, você já sabe como isso termina.
A história é essa, temos alguns assassinatos para serem descobertos, mas a história toda gira em torno dos dois se conhecendo e nos conflitos internos: eu penso isso, ele pensa aquilo, o que ele pensa quando isso, ai a mão dele nas minhas costas...! Até existe a reviravolta, quando a personagem começa a tomar as rédeas da sua própria vida, mas nessa altura do livro tudo já tinha ido por água abaixo. Não consigo mais engolir personagens assim, sorry!
Cara Becca Fitzpartick, tem certeza de que essa jovem do livro é espelhada nos nossos jovens? Ou será que os nossos jovens vão se espelhar nessa personagem? É esse fato que me preocupa. Essa tendência de mocinhas frágeis e mordedoras de lábios parece que veio para ficar. Fico me perguntando: porque essa tendência não vai embora? Assim como a moda tende a mudar, porque essa está perdurando tanto no mercado editorial?
Acho que a resposta é simples: está perdurando, pois ainda tem pessoas que consomem esse tipo de livro com personagens inseguros.
Sem mais a declarar, xau (e, por favor, não me odeiem).
Abraços.

site: www.revelandosentimentos.com.br

Ronaldo 01/09/2016

Como já esperava, o texto é muito juvenil. Britt, uma adolescente que acaba de terminar um relacionamento, mas ainda está apaixonada pelo namorado. Minha antipatia pela jovem foi instantânea. Ela rouba os CDs do ex namorado para arranhá-los, derruba raspadinha no estofado do carro do rapaz, maltrata o atendente do posto de gasolina, lê o diário da melhor amiga escondido. Essa é a nossa heroína. O livro só começa a envolver por volta da página cinquenta, quando as adolescentes se perdem e pedem abrigo numa cabana ocupada por dois rapazes. Então começa um acirrado jogo psicológico, onde acompanhamos cada atitude dos personagens. Em determinado ponto o livro tem uma reviravolta surpreendente, que muda radicalmente o rumo dos acontecimentos. Excetuando essa revelação inesperada, antecipei muitos dos acontecimentos. A autora não tem habilidade o suficiente pra enganar o leitor por muito tempo, mas eu fiquei numa grande expectativa em confirmar minhas suspeitas. Foi uma boa leitura, Becca tem muita criatividade, conduzindo o livro com muita eficiência, mas pecou muito na construção dos personagens. Em nenhum momento torci pela protagonista, pelo contrário, queria que ela sofresse mais pra ver se deixava de ser tão mimada. Uma trama bem armada, que se tivesse um texto mais maduro, seria uma grande obra de suspense.

Resenha completa no blog:

http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2016/09/gelo-negro-becca-fitzpatrick.html?m=1

Babis 19/04/2017

Talvez você não deveria ler isso...
Gelo negro é interessante por muitos fatos, entre eles pela forma como o machismo foi abordado de forma leve, o fato do homem achar que é superior as mulheres por que assim que deve ser onde essa teoria absurda vem de casa, que foi o caso de Calvin, certas criações entre pais e filhos os transformam em monstros, assim como a moeda, todas as situações e experiências da vida podem ser vista por dois lados, com ambos sendo diferentes, infelismente Calvin decidiu pegar o pior lado da situação, se transformou em alguém pior do que o seu pai, onde ele poderia ter escolhido o outro lado da coisa. Jude nos mostrou um lado do ser humano que em dias atuais pouco conseguirmos ver, é difícil desistimos dos nossos objetivos, principalmente quando se trata de uma vingança, quando se trata dessa "grande" coisa achamos que ela só é justa quando fazermos nos mesmo, com as próprias mãos, como dizem por aí, mas apesar de tudo Jude deixou que isso acontecesse da forma certa, não valeria a pena matar Calvin e se tornar uma pessoa tão cruel quanto ele.

Fernanda 13/09/2016

LIVRO INCRÍVEL, AMEI DEMAIS. LEIAM. JÁ DISSE QUE É INCRÍVEL?

Jhones 15/02/2020

Um livro romântico YA travestido de suspense
A jovem Britt e sua amiga Korbie estão no último ano do ensino médio e resolvem passar o recesso de primavera na montanha. Quando uma nevasca impede que elas cheguem ao destino, elas encontram uma cabana com dois estranhos atraentes. Tudo começa a dar errado quando elas descobrem que eles são criminosos foragidos e as fazem reféns. Um deles se mostra aparentemente confiável e Britt acaba tendo que torná-lo seu aliado se quiser sobreviver e salvar sua amiga.
Sinceramente essa história não foi o que eu esperava. Estou acostumado a ler livros de suspense e quando vi o rumo que a trama estava tomando estranhei. É mais romance do que suspense. A escrita da autora é bem ágil e o livro voa. Apesar de ser bem previsível, é um bom livro pra quem gosta de histórias românticas improváveis.

Samira.Coba 29/11/2016

É difícil resistir ao perigo.....Principalmente se ele é moreno, alto e forte, hehehehe
Muitas pessoas – inclusive eu – provavelmente querem conhecer a neve . A personagem principal decide então fazer trilhas na Cordilheira Teton durante as férias de verão. Até ai ok.
O que eu não entendi é porque ela insistiu em continuar, mesmo depois eventos misteriosos terem acontecido. Se UMA coisa fora do normal demais acontece, eu já fico com o pé atrás, mas não a Britt. Ela decidi assim mesmo continuar com os planos, mesmo depois de saber que o ex – que também é o irmão mais velho da melhor amiga – vai junto. Férias perfeitas hein? Trilha na neve e o ex a tira colo enchendo o saco. Sim porque ele conseguiu me provar que era um babaca na primeira cena que apareceu no livro. Não gostei mesmo dele.
Então temos a Korbie,a melhor amiga da Britt. Com uma amiga assim, não precisa de inimiga. Serio, a menina – ao menos é o que nos conta as lembranças da Britt – esta o tempo todo em competição para saber que é a melhor entre as duas. A própria atitude dela nas poucas cenas em que aparece é irritante, tem que ser sempre o centro das atenções.
Bem, voltando a história. Como o próprio prólogo diz as duas são seqüestradas pouco depois de começaram sua “jornada”. Britt então faz de tudo o que pode para conseguir permanecer viva e levar os seqüestradores a uma cabana da policia sem que eles no entanto percebam isso. No fim as coisas não acontecem muito bem então retornam as andanças pela floresta durante uma nevasca . Isso mesmo produção. Eles andam a noite, durante uma nevasca no meio de uma floresta, com lobos e ursos soltos. Quando as coisas não podiam mais piorar....ELAS PIORAM! Serio a Britt estava na maior parte sendo regida pelo instinto de sobrevivência, mas algumas atitudes dela simplesmente de enervavam. Se você vê um cara atirando, você não tenta abraçá-lo feliz!
Depois de alguns acontecimentos, talvez nem tão surpreendes ela foge e consegue achar o caminho para a cabana que ela inicialmente iria acampar. Uhuuuuu finalmente ela escapo..... Só que não. A historia da uma linda reviravolta aonde QUASE – foque no quase, que é bem diferente da certeza – quase faz os bandidos pareceram bonzinhos. Então temos o desfecho, talvez o final tenha sido típico, depois dos últimos acontecimentos. Mas adorei!

Sobre o Livro:
A diagramação do livro é perfeita. É claramente perceptível que tanto a autora quando a própria editora/tradutora se empenhou para que o livro ficasse fantástico.
A escrita da autora é fantástica – nunca tinha lida nada dela ate então -, ela te envolve de uma forma surpreende, você quer saber o que esta acontecendo, qual o próximo passo. Você quer chegar ao fim e poder entender o livro. A historia não é confusa, longe disso! Mas as dicas sobre os eventos são tão sutis que se você não prestar muita atenção, você perde.
A construção de cada personagem é fantástica! Dificilmente os personagens realmente podem te envolver, como se fossem seus vizinhos , mas este livro tem esse poder. Havia momentos em que eu olhava para o lado como se pudesse encontrá-los ali.
Uma obra fantástica, que vale muito a pena ler. Sempre olhei para a capa e não deva muito para o livro. Depois de uma ressaca literária que não conseguia ler nada, decidi pegar ele e então surpresa. Adorei.

Lane 12/11/2016

Era melhor ter lido bula de remédio.
Vendido como: suspense.
O que é: romancinho mequetrefe.

Muita enrolação pra prender o leitor, todos os clichês existentes reunidos, personagens que não despertaram em mim empatia alguma, muito pelo contrário. Um galã lindo e musculoso(emoji revirando os olhos), uma mulher frágil, insegura, e dependente(emoji revirando os olhos), ambos se apaixonando e aquela melecada toda que faz até a mais apaixonada das criaturas revirar os olhos e sentir náuseas. Ou morrer de vergonha alheia. Ou tudo junto. A autora não tem nem mesmo a habilidade de enganar/surpreender o leitor, já que a gente descobre quem é o assassino logo de cara(tamanha obviedade), ainda que sua identidade seja revelada apenas nas últimas páginas. Você arrasta a leitura até o final, meio assim por obrigação ou curiosidade, pra saber então o que motivou o assassino. E o que era pra ser o ápice da leitura, só decepciona(mais), pois nem isso é bem trabalhado. Parece que a autora está com pressa e não quer explicar muito.

Resumindo: para amantes de suspense, como eu, o livro é uma tortura e uma ofensa. Só não estou mais irritada pois paguei 9,90 nessa coisa, numa promoção da Saraiva. Se eu tivesse pagado o valor original, 39,90(isso mesmo, quarenta reais), eu arrancaria meus olhos, agora.

Vou usar o livro como apoiador de copos, pra valer os R$ 9,90.

Erikinha 12/06/2016

Eletrizante
Acabei de terminar Gelo negro que livro sensacional.
A cada livro de suspense eu percebo q esse realmente é meu género predileto.
Aquela ansiedade para descobrir o assassino, as inúmeras possibilidades, as reviravoltas e as descobertas me envolvem de uma tal maneira.
Gelo negro não foi diferente, ele te prende desde o primeiro acontecimento até o capítulo final, que ansiedade e aflição.

Simplesmente virei fã desse livro.
Quem curti o género, não pode deixar de ler.

Letícia 25/06/2015

Romance, suspense e adrenalina
Ouvi tanta coisa sobre esse livro, que passei ele na frente de alguns na minha lista, mas devido a faculdade atrasei minha leitura, enfim, acabou que comecei e terminei de ler em um dia e durante uma frente fria, assumo que fiquei com mais frio ainda devido o suspense e o gelo do livro, foi como uma experiência 4D, haha.

Eu gostei muito do livro, tem tudo: romance, suspense, reviravoltas, tudo que eu mais gosto em livros, como sou viciada em livros policiais, assumo que presumi e acertei alguns pontos, mas mesmo assim amei as reviravoltas e amei estar certa nas minhas suposições.

Devido as reviravoltas, não posso falar muito sobre a história do livro pra não dar um mega e estraga prazer spolier, o pouco que posso falar é: Britt sempre amou o Calvin, irmão de sua melhor amiga (Korbie), as duas por um pedido da Britt resolveram passar as férias de verão, fazendo caminhas e escaladas radicias nas montanhas, onde a família de sua melhor amiga tinha uma casa e montanhas estas que o amor da vida de Britt amava explorar.

Calvin havia terminado com Britt de uma forma muito traumática, e no fundo Britt queria ir para as montanhas para reencontrá-lo, já que 8 meses antes eles haviam terminado e ele fora para faculdade.

Mas Britt e Korbie enfrentam uma forte tempestade na estrada e não conseguem chegar ao seu destino, acabam parando no meio do caminho com apenas gelo por todo lado, para piorar a situação meninas estavam sendo assassinadas naquela área, assassinadas ou sumindo.

E para piorar ainda mais, Britt e Korbie encontram sua salvação numa cabana com apenas dois homens muito suspeitos nela, Britt ficou indecisa sobre o que sentir ou pensar sobre aqueles homens, elas não poderiam imaginar a enrascada na qual estavam entrando.

Esse é o máximo que posso falar, sobre a história. Apenas se prepare para amar e odiar personagens e ficar querendo falar pra Britt: "Pensa direito, menina!", "Abre os olhos!".