Mathilda

Mathilda Mary Shelley




Resenhas - Mathilda


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vivianbooks 19/03/2024

"Eu me acreditava maluculada pelo amor ilícito que inspirei"
Minha segunda leitura de Mary Shelley, e novamente temos toda a poesia característica de Frankestein, toda a solidão e melancólia que assolam os personagens.
Mathilda é uma menina doce e inocente, órfã de mãe e abandona pelo pai, foi sentenciada a viver sem paixões humanas, dirigindo o seu amor a natureza. Após dezesseis anos seu pai decide retornar de seu exílio e começa a se aproximar de Mathilda, tentando recuperar todo o tempo perdido, a relação dos dois começa a se desenvolver. Mas essa relação no início tão ingênua e inocente vira um pesadelo na vida de Mathilda e de seu pai.

O documento que eu li tinha muitos erros e incongruências e isto influenciou muito meu processo de leitura. Além de ser um livro que por mais profundo que seja, deixa a desejar na quantidade de páginas.
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gabi_tosi 13/02/2024

É um livro de leitura fluida e rápida, mas bem intenso. Gostei, mas confesso que tive dificuldades de prosseguir a leitura em certos momentos.
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cecília 08/09/2023

Mary Shelley estabeleceu sua pós em melancolia ao escrever ?mathilda?. Apesar de ser uma obra curta, sua leitura é densa com o teor psicológico e deprimente. Uma abordagem carregada de elementos conflitantes, a cada instante urge nos devaneios da narradora uma reflexão sobre como ela se sente e se enxerga, pensamentos esses que são extremamente soturnos e bastante difíceis. Tive muitas impressões e em diversos momentos me vi genuinamente acanhada e desanimada com tamanha sensibilidade, personalizei a dificuldade de Mary ao retratar sentimentos tão inquietos e tanto assim, desconsolados.
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Stone Shelley 08/08/2023

Um livro sobre abandono e reclusão
De início não me deixei imergir nessa leitura, mas com o tempo e determinados contextos vi o quanto a escritora (Mary Shelley) no caso, era genial e ao mesmo tempo tão subestimada. O ambiente que ela viveu, e todas as aversões de seu pai e sua madrastra mostram-se escondidas em Mathilda, talvez por isso que ele se recusou a publicar essa obra. Mathilda discorre sobre uma esperança que quase morre, depois morre, fala tanto de morte quanto deveria, é um vento gélido em um rosto ressecado e sensibilizado pelo frio - mas assim era como se sentia. Reprimida, solitária e abandonada. Não tenho palavras para descrever a sensação de terminar essa obra, só me vem a cabeça luto e uma frase dita por Mathilda e eu não deixarei escapar: " O que há dentro de mim não é resignação. Estou morta para todo sentimento."
juuuwidy 19/08/2023minha estante
Me senti horrível lendo esse, amei!!


Stone Shelley 19/08/2023minha estante
De fato é forte, mas o que de Mary Shelley não tem um vasto e denso teor psicológico? kkkkk




Ronan 15/07/2023

Foi uma leitura que me surpreendeu bastante, eu gosto muito da escrita da Mary Shelley e adorei Frankenstein, mas estava um pouco preocupado com a leitura desse livro, mas gostei bastante da forma que ela retratou as coisas na história e como tudo foi concluído.
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Daniella.Mancino 30/05/2023

Ainda não sei o que pensar
Terminei a leitura agora. O segundo livro lido da famosa escritora. Eu o achei pesado. Senti-me mal desde o início da leitura. Uma vida sem sentido?
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Alala0 09/02/2023

"Vagarei para longe de ti, para longe de toda a vida..."
"Por que sou obrigada a viver? Arrastar hora após hora, ver as árvores balançarem sem descanso os galhos, sentir o ar e sofrer por tudo em que reconheço a mais aguda agonia. Meu corpo é forte, mas minha alma afunda sob o enfrentamento de tamanha angústia."
Assim escreve Mary Shelley nesta história que, assim como em Frankenstein - embora de forma bastante distinta - narra tragédia atrás de tragédia. Se em Frankenstein a falta de amor suscitou todos os derradeiros e cruéis acontecimentos, nesta aqui o amor em excesso é justamente o culpado, o cerne de todo sofrimento.
Sob as asas de um incesto não consumado, vemos nossos personagens afundarem em desespero sob a influência supersticiosa desse tão notável e, até hoje odiado, tabu. Culpados - ante a sombra dessa perspectiva, são julgados por si próprios por este crime, ou melhor, pecado que não floresceu além, se não, de algumas poucas confissões.
Neste trabalho as descrições do mundo e seu ambiente são menos trabalhadas e nada arrastadas; notavelmente quando presentes são descritas poeticamente com uma delicadeza tocante. Graças a isso o entorno se fecha mais em volta das reflexões e paixões dos envolvidos, o que tona a leitura deliciosamente fluída. É o tipo de livro em que se pode pegar e devorar suas 150 páginas de uma vez só, sem nem ver o tempo passar e, ainda assim, saboreando cada segundo. A melancolia e a solidão são grandes aliadas da narrativa, embora a esperança se faça presente em muitas páginas para balancear o tom angustiante da história. Simplesmente maravilhoso. Poucas vezes a morte ou, como cita algumas vezes nossa protagonista "o amor e o desejo pela morte" foram descritas de forma tão bonita.
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CAcera3 26/01/2023

Meu primeiro contato com a Mary Shelley
Com uma escrita bastante elegante e envolvente Mary Shelley me convenceu a ler esse livro quando baixei uma mostra grátis dele no Kindle. Fiquei louca para continuar e comprei o livro. A escrita excelente se manteve, porém a história em si não me agradou tanto.
A premissa é muito interessante. Envolve um sentimento incestuoso, uma atmosfera muito gótica e personagens com bastante potencial. Por se tratar de uma novela, não há muito que eu possa revelar sobre o enredo sem estragar a surpresa dessa leitura.
O que me incomodou nessa narrativa foi seu tom absurdamente romântico. Há uma descrição excessiva de sentimentos aqui, e os sentimentos são super valorizados em detrimento da razão prática. Romantismo literário puro.
O tom dessa novela me lembrou bastante Os sofrimentos do jovem Werther, mas neste as discussões acerca da vida e o direito sobre ela conseguem deixar a leitura mais proveitosa que o trabalho da Mary Shelley aqui em Mathilda.
O que se aproveita dessa narrativa, na minha opinião, é puramente sua escrita, inegavelmente bela, e talvez um sentimento de curiosidade mórbida acerca dos boatos que relaciona a presente história com a própria vida da autora.

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:)) 13/09/2022

achei chato e o arquivo que peguei tava horrível.
também nem sei o que tava esperando dessa leitura, enfim...
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bobbie 12/09/2022

Talvez um pouco "desviado" do percurso.
Mary Shelley nasceu subvertendo regras, assim cresceu e morreu. Em sua vida pessoal e profissional, a mulher de Percy Shelley estava à frente do seu tempo. Seu livro mais conhecido, Frankenstein, é uma obra-prima do gótico inglês que propõe muitas outras discussões do que a mera questão subjacente ao monstro que assola uma população. Em O último homem ela propõe uma discussão sobre a resistência da mente humana face à adversidade mais inimaginada: ser, literalmente, o último homem a sobreviver num planeta assolado. Em Mathilda ela não decepciona e subverte outra vez: a protagonista-título, cujo nascimento provoca a morte da parturiente, sua mãe, vê-se logo cedo rejeitada pelo pai, apaixonado por sua mãe, que não suporta a proximidade da filha que tirou o seu amor de seu convívio. Criada por sua tia, sem afeto, sem carinho, sem proximidade, mais pela obrigação familiar do que por amor, Mathilda só vai conhecer a felicidade novamente quando seu pai retorna de suas andanças pelo mundo para conhecê-la, já aos dezesseis anos. Contudo, os primeiros meses de convívio feliz e verdejante entre os dois são sucedidos de uma constatação sombria: seu pai está apaixonado por ela (isso mesmo, paixão carnal). Aterrorizado, ele a abandona mais uma vez, agora para sempre. E Mathilda é lançada num poço sem fundo de tristeza, melancolia e solidão. O leitor navega entre águas confusas que, ora indicam que a moça está tomada pela repulsa esperada de ser objeto de afeto amoroso do próprio pai, ora que ela talvez possa estar, também, enamorada de seu progenitor. A questão é que a narrativa faz um desvio para a história de Woodville, e nessa hora fica o sabor amargo de que talvez Shelley tenha se perdido - propositalmente? - nos seus anseios criativos iniciais. É como se a trama mudasse de rumo, passasse a tratar de outro assunto. Talvez ela tenha ficado constrangida com a própria ousadia de propor tal trama? Não creio. A verdade é que Mathilda será assolada para sempre pela culpa de um sentimento que não partiu de si mesma. Como se, desnecessário apontar, ao longo da história, até a culpa dos passos em falso dos homens seja sempre atribuída a uma mulher.
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solacefairy 03/06/2022

Mathilda, Harry Styles lembrou ??they never show you love?
Essas estrelas não significam nada sobre o queue achei do livro. A história de uma menina que foi apresentada a só uma forma de amor, a pior delas. Ela teve que viver com essa angústia de saber que era errado mas essa anseio de se sentir amada mais uma vez, Mathilda com o coração tão puro e tanto para viver foi dela arrancada sua alegria e substituída por um fardo do pai ter se matado por um luto que se transformou em um desejo nojento.
O que me marcou na trama não foi o pai se apaixonar pela filha mas sim a vida de uma pessoa tão pura passa a não ter mais vontade de viver.
Marry Shelley deixou um pedaço dela e de sua força com Mathilda.
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Gabriel Aleksander 09/07/2021

Mary Shelley nos mostra sua dor em manuscrito lançado mais de um século após sua morte! - Literagabs.com
Encontrei esse livro aleatoriamente em uma banca de livros, pois mesmo sendo fã da escrita de Mary Shelley e tendo “Frankenstein” como um dos meus clássicos favoritos, confesso que não sabia da existência dessa outra obra da autora. Ao me deparar com a sinopse e com a informação que a edição da Grua Livros traz em sua orelha acerca do contexto que envolvem a publicação da obra, fiquei logo de cara interessado.

Mary Shelley tinha seu pai como seu editor, e quando o mesmo leu “Mathilda”, impediu a publicação, atitude que se dá ao possível fato de que esse texto referenciasse a própria relação de pai-filha que a autora vivenciava. Como o livro fala dessa relação disfuncional regida por um grande segredo que entra em conflito direto com os preceitos morais da sociedade, a história foi engavetada, vindo a público somente após a morte da escritora.

A leitura de “Mathilda” foi única para mim, pois ao mesmo tempo que amei reencontrar a escrita impecável da autora e o estilo tão característico de livros góticos, confesso que em alguns momentos a leitura apenas me perdeu. Talvez sejam as escolhas narrativas de se demorar em algumas partes, enquanto outras (que julguei mais interessantes) não ganharam a mesma atenção foram as responsáveis por essa experiência parcialmente insatisfatória.

Entretanto, é inegável a capacidade de Mary Shelley em retratar sentimentos humanos de uma forma tão profunda e latente que fica marcada na alma e na memória do leitor. A forma como a autora representa o sofrimento, angústia, a dor do arrependimento e o amor é tão única que torna suas obras viscerais, mas imprescindíveis para quem busca narrativas nesse estilo.

“A morte é terrível para quem fica; os vínculos do hábito são tão fortes, mesmo quando não é o amor que os solda, que o coração agoniza quando eles se rompem.” Pág 39

site: literagabs.com
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