A Rainha do Ar e das Sombras

A Rainha do Ar e das Sombras T. H. White




Resenhas - A Rainha do Ar e das Sombras


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Juluzsg 05/12/2023

Amadurecimento de Arthur
Nesse livro, a escrita é mais amadurecida do que no livro anterior, mas permanece com a mesma característica do mundo fantástico. Outra questão da escrita é que ela é ainda um pouco confusa para mim, mas acredito que a leitura da saga "As brumas de Avalon" me deu uma situada. Minha última consideração é sobre a falta de personagens femininas desenvolvidas. A Morgause é vista apenas pelos olhos dos outros e apesar da sua importância nesse livro, até seus filhos são mais trabalhados que ela. No geral, eu diria que gostei de ler mais esse livro do que o primeiro.
ticia.rowan 05/12/2023minha estante
a escrita é mt difícil amg?


Juluzsg 05/12/2023minha estante
A escrita é bem fácil, o "problema" é que tem muitas informações jogadas todas de uma vez em um só parágrafo. Acho que para quem está acostumada a ler bastante fantasia é bem tranquilo. Estou entrando nesse mundo kkkk ;)




bardo 16/08/2022

Esse segundo volume da série O Único e Eterno Rei de T. H. White tem um tom bem diferente do primeiro, o que de um lado é positivo e de outro nem tanto. Sim é muito bom que o livro seja um pouco mais adulto, já que o primeiro (ainda que compreensível já que falava de um Arthur menino) é um tanto infantil e bobo demais. Porém a mudança de tom é um tanto abrupta, passamos de algo inocente e bobo para uma realidade por vezes quase macabra. Outro ponto que chama à atenção, o livro é um tanto desequilibrado, podemos destacar pelo menos três momentos que não conversam muito bem entre si. Temos os diálogos que vão tratar da motivação da história ( que são interessantes pelo tema, mas não necessariamente para a história), o incidente macabro envolvendo os filhos de Morgause e por fim, de longe a parte mais divertida do livro, que é o incidente com a Besta Gemente. Arthur de certa forma é coadjuvante em sua própria história, pouco aparece e de um modo geral de forma desinteressante. Merlin é outro personagem prejudicado, ainda que se saiba que essa série de certa forma estruturou o mito arthuriano, essa é de longe a pior representação de Merlin. Resta ainda comentar sobre o incidente que acontece no final do livro e que vai determinar os rumos futuros da história, por mais que choque alguns, a forma como é descrito nem de longe causa tanta comoção. Em suma é um volume de transição com alguns bons momentos, um tom mais adulto, mas não empolga muito não, a saga a despeito de sua importância tem se mostrado bem mais ou menos.
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Carlinha 25/08/2021

Essa frase final acabou comigo.
"Ele não sabia que estava fazendo isso, e talvez tenha sido por culpa dela, mas parece que, nas tragédias, a inocência nunca é suficiente." essa frase final acabou comigo. Tudo bem, eu sabia que ia ser assim, mas ainda não estava preparada.
Esse é o livro mais curto da saga do T. H. White, mas ele machuca. Tem um tom muito mais sombrio do que o primeiro livro, mais sanguinário, mortes muito feias, fiquei chocada com a quebra de expectativa.

Gostei de algumas coisas bem humoradas aqui, como o casamento do Rei Pellinore, e os Grummore e Palamidas se vestindo de Besta Ladradora para tentar tirar o Pellinore do transe que é estar apaixonado. Os diálogos aqui são muito maiores, e percebemos o Rei Arthur já crescido e em batalhas, mas ainda perto do Merlin ele é só um garotinho, é só o nosso pequeno Wart.

Amo de coração essa saga.
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Nate 18/03/2021

Foi-se as fofuras, entram as batalhas!
?A rainha do ar e das sombras?, volume 2 da saga ?o único e eterno rei?, escrita pelo autor T.H White, publicado pela primeira vez na década de trinta. A história é continuação direta do volume 1, ?a espada na pedra?.

Diferente do primeiro livro, esse aqui traz uma carga emocional muito mais pesada, dramática, e adulta. Temos um Arthur ainda amadurecendo, tentando se sair vitorioso contra uma revolução partida de seus adversários, que não aceitam sua coroação por acharem injusto que ele somente tirando uma espada na pedra, tenha se tornado o grande rei da Inglaterra. Junto de Merlin, que continua como seu tutor, eles tentam arranjar uma maneira de como contornar a situação e se saírem vitoriosos. É legal as origens de Arthur criando a Távola redonda.

Paralelo a isso, temos no reino de Lot, a rainha Morgause, ou como diz o título do livro, ?a rainha do ar e das sombras?. Ela é esposa do rei Lot que é um dos revolucionários que estão contra Arthur. A rainha, junto de seus filhos, apesar de aparecerem pouco são o ponto central dessa história. Possuem papel fundamental para o futuro da trama, isso além de serem personagens extremamente interessantes no livro. Eles são na verdade uma família amargurada pela derrota do passado, que não aceitam os crimes cometidos pelo pai de Arthur, o rei Uther Pendragon. Desejam vingança acima de tudo, principalmente a rainha Morgause!

O livro, comparando ao primeiro volume, tem um amadurecimento de escrita notável. A estória ficou mais pesada e mais madura. Os personagens são interessantes, principalmente observar como estão Merlin e Arthur. Apesar desses pontos positivos, o livro ainda assim não é melhor do que o primeiro, e isso não o torna ruim, só não é melhor. Confesso que em alguns momentos senti falta dos momentos de criança do Arthur, as parábolas contadas por Merlin e etc. aqui temos um ritmo muito mais político na estória. Alguns relator desnecessárias na trama, que não acrescentam em absolutamente em nada, são contadas aqui... Por conta disso, somado ao abuso de descrição de ambiente muitas vezes irrelevantes, o livro em alguns momentos se torna cansativo e com um ritmo de leitura enfadonho, mas nada que uma insistida nas páginas não façam com que o leitor volte a ter momentos interessantes a serem lidos.

De fato é um bom livro e merece ser lido com toda a certeza, mas não é perfeito por conta dos tópicos citados acima. Eu diria, que ele é um livro transitório entre as origens de Arthur, e o ápice que teremos nos próximos volumes, (veremos). Entrou sim para as melhores leituras que fiz nos últimos tempos. Caiam sem medo, e divirtam-se! Muito empolgado para começar o próximo volume ! ??
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Alessandra.Goncalv 15/02/2021

Essa saga se torna interessante a cada livro, um estilo bem medieval de narrar a história do Rei Arthur.
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Lari Ribeiro 15/09/2020

Da pro gasto
O título dessa resenha define todo o livro. O que T.H. White fez de magnífico no primeiro livro dessa saga, ele pecou nesse livro. O bom é que é um livro objetivo no seu propósito, mas você só descobre no final, caso não conheçam as novelas de cavalaria arturianas.

As partes legais desse livro são os capítulos com o Arthur, porque é aqui que vemos a base da criação da Távola Redonda e a despedida de Merlin. Vemos Arthur finalmente crescendo e saindo do posto de aprendiz, e assumindo o posto de Rei. Acredito que no próximo livro, teremos seus momentos de ascenção, para que comece sua decadência. Outra coisa é que esse livro serviu para botar as peças nos lugares corretos para que a história progrida. Pela primeira vez, Pellinore e Lancelot são citados, Pellinore tem uma participação ativa nesse livro, inclusive. Ademais, vemos os antigos, também chamados gaélicos, sendo apresentados e a explicação da árvore genealógica de Arthur.

Falando nos antigos, as partes mais chatas nesse livro são as narrativas deles. Era pra ser algo legal, mas acredito que o modo que T.H. inseriu isso na história, não valorizou. Até o 4° capítulo, eu fiquei bem perdida, tentando entender aonde o livro chegaria. Até então, pareciam apenas relatos desconexos.

Por fim, se você gosta das novelas arturianas é interessante essa história. Da para ler rapidamente, e é necessário para o entendimento de como surgiu Camelot.
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Geraldobneto 05/09/2019

Bem melhor que o primeiro
O segundo livro melhorou muito em relação ao primeiro. As conversas de merlin e Arthur são maravilhosas. Porém o livro, como o primeiro, segue sendo irregular, com momentos ótimos intercalados com momentos chatos ou que não fazem o menor sentido na história
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Luiza.Thereza 29/10/2015

A Rainha do Ar e das Sombras
As partes de Arthur e de Merlin são minhas preferidas, a outra (a do Rei Pellinore)... Bem, eu ainda não descobri o motivo de ela existir além do de encher páginas. Mas ainda tenho esperança de que elas se provarão úteis até o quinto (e ultimo livro da série).

Quanto a Rainha do título, ela é Morgause. O que aliás é o ponto em que O Único e Eterno Rei se difere de As Brumas de Avalon: nesta série, o Duque da Cornualha e Igraine tiveram quatro filhos (um homem e três mulheres) e não apenas Morgana como na outra série. E é Morgause (que n'As Brumas era irmã de Igraine) que tem relações com Arthur. A relação incestuosa continua, o que mudou foi o nome da irmã. :P

Uma melhora em relação ao volume anterior é que nesse as ilustrações estão espalhadas ao longo da história em paginas especiais, e não reunidas no apêndice (para mim, elas foram quase ignoradas tadinhas). Ilustrações essas que foram feitas por Alan Lee, diretor conceitual da adaptação de O Senhor dos Anéis para o cinema.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2014/12/a-rainha-do-ar-e-das-sombras-t-h-white.html
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Sanoli 15/05/2015

http://surteipostei.blogspot.com/2015/04/a-rainha-do-ar-e-das-sombras.html
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Alexsander.Camargos 01/11/2014

Introduz a rainha má Morgause e seus filhos Gawaine, Agravaine, Gaheris, e Gareth. A bruxa é filha do Conde da Cornualha e de sua esposa Igraine, com quem o Rei Uther Pendragon tem um filho - que será o rei Arthur. Morgause é, portanto, meia-irmã de Arthur - a quem enfeitiçará, seduzirá e de quem terá um filho, Mordred.
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Gabii 27/08/2014

Segundo volume da saga que conta a estória do rei Arthur, A Rainha do Ar e das Sombras trás Morgause e seus 4 filhos, Gawain, Agravaine, Gaheris e Gareth, e mais ainda, trás o inicio do tempo de guerra para Arthur.

Esse livro tem cunho um pouco mais filosófico e político, trazendo um Artur mais maduro, e já inserido na guerra, tendo as suas primeiras experiências com ela. A Rainha do Ar e das Sombras se inicia com os filhos de Morgause e a estória de sua avó, Igraine, duquesa da Cornualha, que foi “desonrada” por Uther Pedragon, para quem não conhece nenhuma versão da lenda do Rei Artur, pode parecer um fato sem importância, porém ele será decisivo para o desfecho da saga.

É engraçado ter contato pela primeira vez com a “história racial” da Bretanha, e ver como ela tem importância nas guerras que Artur trava durante o livro ­– e travará em outros volumes – e também é interessante como ela parece ser o principal motivo para que as camadas mais densas do exército – aqueles que não são nobres, nem usam armaduras – se envolvam na guerra, parece uma questão superada, mas se formos olhar com um pouco mais de atenção para os conflitos que ocorrem hoje, veremos um grupo de “nobres” que tem seus próprios interesses, que comandam e que jogam com a “infantaria”, soltados a frente das guerras, aonde existe mais perdas de vida, lutando por questões semelhantes aos homens sem armadura de T.H. White.

A todo o momento Merlin tenta ensinar a Artur que as guerras podem parecer oportunidades para demonstrações de triunfo e poder, mas que nelas também existe a perda de vidas e do povo que na verdade Artur deve proteger, o que seria melhor? Ganhar guerras ou trazer a paz? Merlin também levanta a questão dos agressores, aqueles que iniciam as guerras, e a diferença que existe entre aquele que começa, aquele que ofende, e aquele que se defende.

Como é possível notar o livro amadurece junto a Artur, conforme ele ganha experiência e conhece os aspectos de ser o Rei de um grande povo, o livro também passa a tratar de assuntos um pouco mais sérios e complexos, confesso que a parte da história racial e o dialogo de Merlin sobre agressores é muito interessante mesmo.

Tão bom quanto A Espada na Pedra, A Rainha do Ar e das Sombras é uma continuação muito boa e lógica, ela traz personagens mais maduros e sérios, porém com a mesma simpatia e encanto do anterior.

site: http://embuscadelivrosperdidos.blogspot.com.br/2014/08/a-rainha-do-ar-e-das-sombras-th-white-o.html
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Marcos 17/06/2014

O agora Rei Arthur recebe de seu pai, o rei Uther Pendragon, um país completamente devastado pela guerra. Em virtude disso, sua vontade é de reorganizá-lo e de criar em seu reino uma sociedade perfeita. Porém, um problema do passado ressurge, fazendo com que entre em guerra com os ócades, assim denominados o povo das Ilhas Orkney, reinados por Lote por sua esposa, Morgausse. Mãe de Gawaine, Agravaine, Gaheris e Gareth e filha do Conde da Cornualha e de Igraine, ela é a antagonista dessa história, lutando a todo custo contra as vontades de Arthur. Egoísta e manipuladora, consegue tudo o que quer, não importando o custo.

A Rainha do Ar e das Sombras é a continuação de A Espada na Pedra, cuja resenha você confere aqui. Este é o segundo dos cinco volumes da saga, sendo o livro mais curto da série. Nele perceberemos o amadurecimento do Rei Arthur e suas primeiras responsabilidades após sua coroação. Há também o surgimento da Távola Redonda e suas primeiras deliberações. A relação entre Arthur e seu Tutor Merlin, também é evoluída, em virtude do crescimento do personagem. Há bastante filosofia em seus diálogos, sobretudo no tocante às motivações de criarem guerras no mundo. Do ponto de vista de Arthur, aprendemos bastante sobre estratégias de combate.

Quer continuar a ler a resenha? Acesse:

site: http://capaetitulo.blogspot.com.br/2014/06/resenha-rainha-do-ar-e-das-sombras-o.html
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Dado Silva 04/10/2012

Volume 2 de 5 da saga "O Único e Eterno Rei" e continuação direta de "A Espada na Pedra". O livro começa mostrando o jovem Rei Arthur às voltas com uma iminente guerra contra os gaélicos liderados por Lot, rei das Órcades (ou, Orkney, como eu prefiro). O enredo e narrativa já notam-se mais sombrios que no primeiro volume.
Existem algumas passagens que eu considero desnecessárias nesse livro. A verdade, é que a história perde um pouco de ritmo ao mudar o seu foco do Rei Arthur para a Rainha Morgause e seus filhos.
Assim como em "A Espada na Pedra", o autor se perde um pouco em explicações e alongamentos de cenas (especialmente, cenas de humor) e de repente, parece que ele próprio se cansa do que está escrevendo e resolve encerrar o livro. Ainda assim, o último último capítulo é cheio de surpresas e nos faz querer começar o próximo volume no mesmo instante!
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Léo 06/07/2012

A coleção em cinco volumes O único e eterno rei, do inglês Terence Hanbury White, criada na primeira metade do século XX, se destaca das demais obras escritas anteriormente sobre as lendas arturianas por sua inovação, com uso de conceitos pouco habituais ao tema, além de denotar uma postura antibelicista e Naturalista, que é demonstrada na obra gradativamente, variando da literatura infanto-juvenil à literatura épica. Considerada por muitos como a versão definitiva da lenda do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, obteve grande relevância histórica e cultural, servindo de referência para uma vasta gama de autores nos campos literário, cinematográfico e dramatúrgico. Os conceitos políticos abordados na obra são o elemento principal do enredo, utilizado como um manifesto do autor por meio do mago Merlin e do fabulário da história, sem se resumir a uma simples peculiaridade acrescentada por White para dar uma nova roupagem à lenda. A obra traz diversos elementos originais com novas funções literárias, culturais, ideológicas e sociais, muitas delas advindas da vida conturbada do autor e de sua época, no auge da 2.ª Guerra Mundial, e propõe grandes reflexões de cunho político-ideológico-social por meio de elementos alheios (anacronismo, humor, fabulário, magia, etc.) que lhe conferem uma postura mais branda, evitando que a obra seja caracterizada como panfletária. A coleção é composta de cinco livros: “A espada na pedra” revela a aproximação entre Arthur e Merlin e toda a educação recebida pelo menino até ele virar rei; “A rainha do ar e das sombras” nos dá conta da incansável busca pelo Santo Graal; “O cavaleiro imperfeito” aborda a história do cavaleiro Lancelot e o surgimento de uma grande amizade com o rei Arthur; “A chama ao vento” conta sobre os últimos anos do reinado de Artur e seu trágico relacionamento com seu filho Mordred; e, por fim, em “O livro de Merlin”, há uma espécie de manifesto contra movimentos nacionalistas e opressores. Sem dúvida não se trata apenas de uma mera releitura do livro Le Morte d'Arthur, de Sir Thomas Malory, mas de uma obra única, um clássico de considerável importância para a literatura do século XX, principalmente para o gênero fantástico.
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