Uma Saga na Toscana

Uma Saga na Toscana Belinda Alexandra




Resenhas - Uma Saga na Toscana


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Christian Homem de Melo 29/03/2023

Lindo e Triste
"Uma saga na Toscana" é um romance histórico que se passa na Toscana, na Itália. A história segue a vida de uma família durante várias décadas, começando no final do século XIX e terminando na década de 1950. A história apresenta uma mistura de personagens fictícios e reais, e inclui eventos históricos como a Primeira Guerra Mundial e o regime fascista de Mussolini.

O livro explora temas como amor, família, traição, ambição e redenção, enquanto a família luta para sobreviver e prosperar em tempos turbulentos. O cenário da Toscana é ricamente descrito, com suas belas paisagens, cidades medievais e tradições culturais.

No geral, "Uma saga na Toscana" é uma história emocionante e envolvente que leva o leitor em uma jornada através do tempo e do espaço, com personagens cativantes e um pano de fundo histórico bem pesquisado.
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Bea 09/02/2023

Uma história e tanto!
Que história incrível!
Cheia de reviravoltas e de surpresas.
A saga de Rosa é tão forte e profunda que, em muitos momentos me fez perder o fôlego!
As brutalidades da guerra aparecem de forma assustadoramente reais.
Uma super história!
Uma história de perdas, amores, sofrimento, amor pela música e muito aprendizado.
Demais!!!
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melo 19/01/2023

Literalmente uma história de amor e conspiração
Eu nem tenho palavras exatas para descrever tudo que esse livro me fez sentir!
Só não dei 5 estrelas para ele porque achei o início do livro muito cansativo. A introdução dura muito tempo e o tempo psicológico da protagonista inicialmente é muito presente, então o clímax (para mim) só apareceu um pouco antes da metade do livro, mesmo que antes disso o enredo já tenha apresentado mistérios.
O livro de Belinda Alexandra me surpreendeu fortemente, porque como disse, eu não colocava muita fé no início.
A história traz muitos temas interessantes, como rejeições por parte da sociedade, estupro, machismo, fascismo, guerra, entre outros. Além de sempre levantar a bandeira da liberdade.
A forma como a Segunda Guerra mundial é narrada é comovente e todos os acontecimentos durante o livro fazem você sentir como seria presenciar e viver nessa época!
Além de tudo isso, ainda acompanhamos a protagonista em sua vida amorosa, conturbada e cheia de mistérios sobre sua origem.
"Uma Saga na Toscana" de Belinda Alexandra é simplesmente sensacional!
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Autora ACBarroso 06/07/2022

Esperava mais
O livro começou bom, uma trama de segredos de família, um pouco místico com uns negócios de bruxa, mas depois parecia que eu estava lendo o livro de história da escola.

A história se perdeu e tudo virou um grande relato de guerra da época do fascismo na Itália e isso me desmotivou um pouco a leitura, mas não desisti.

Outro ponto negativo é o final, que deixou muitas pontas soltas. Eu queria saber se a personagem encontrou o pai. Se tinha conseguido reencontrar os filhos. O que aconteceu com as freiras. Que fim levou a menina Clementina.
Lilly 17/07/2022minha estante
A história dela ter feito cirurgia plástica no início do século XX, e como foi feita transformou em outra pessoa, a medicina não estava tão avançada assim. E teve um determinado ponto que me lembrou A Branca de Neve ?




buruna 11/11/2021

Se fosse dar uma nota seria dó
São muitas histórias em um único livro o que faz ele correr bem rápido, mas deixa espaço para furos grotescos no enredo e uma bagunça enorme já que o livro tem freiras, condessas, fascistas, magia e revolução, tudo em um só.
O romance é mal desenvolvido, principalmente porque nenhum dos personagens tem química, os plots são absurdos e bizarros, extremamente forçados, parece que foi escrito por uma menina de 12 anos cheia de ideias e que não sabe expressar nenhuma delas.
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Vovo Maria 31/05/2021

Uma história inesquecível
Quando comecei a ler, não imaginava encontrar histórias tão incríveis como esta. Esse livro me fez sentir várias emoções, e as mais diversas. Uma história bonita, e de certa forma triste e sofrida, que te prende desde o primeiro capítulo. Espero encontrar mais destas nesse mundo maravilhoso que é a leitura. 😊
Pih 31/05/2021minha estante
Parece ser muito bomm


Lola 31/05/2021minha estante
aaa queria lerrr esse




Dadá 28/03/2021

Gostei...meu cérebro deu uma bugada agora no final,mas gostei

O livro não é uma história feliz, mas narra uma história de amor.

Você vai se apaixonar pelo antonio e pelo Luciano...que personagens bem construídos.
E a madre..q mulher maravilhosa
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Gomor 25/03/2021

E cada livro sobre a segunda guerra mundial que leio me traz uma visão diferente. Rosa é uma órfã criada em um convento na Toscana e que, de repente, se vê jogada no mundo cheio de falsidade, maldade e tristeza. Ao mesmo tempo conhece Luciano e Antônio com quem se casa. São mts reviravoltas no livro até que chegamos ao final feliz. Gostei do enredo e da escrita. Recomendo.
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Zana 21/03/2021

Tudo tem início quando um homem de identidade não revelada deixa uma criança aos cuidados de um convento. A partir daí o leitor acompanhará a trajetória da órfã Rosa Bellochi. Em tempos de guerra e do fascismo italiano a protagonista se transformará de uma virgem ingênua a soldado e assassina. Sua origem estará misteriosamente ligada a aristocrata família Scarfiotti.

Belinda Alexandra tece uma trama exaustivamente extensa, passeando rasamente pelo sobrenatural, onde cita bruxas, visões e premonições e charfurda nas atrocidades da vingança, do fascismo e da guerra. No desfecho apresenta uma identidade insuspeita, que embora tenha sido surpreendente, do meu ponto de vista, não foi credível porque a impossibilidade de não ter o reconhecimento de alguém pende para o nulo, pois mesmo com a justificativa de ter trocado serviçais da época, a criatura convivia em sociedade e todos comeram a goiaba apresentada?! Hum, não sei não.

O livro retratou a opressão pesada das guerras, situação da qual não me é palatável reviver, essa praia geralmente prefiro evitar, mas mergulhei na leitura sem antes me ligar na sinopse. Os personagens foram pouco carismáticos não consegui gostar de nenhum deles.
Para quem gosta do tema siga em frente!
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Tamara 01/05/2020

Uma saga na Toscana era um daqueles livros que eu tinha há muito tempo para ser lido mas nem dava muita atenção para ele e sempre adiava sua leitura, porém, como tenho estado em uma vibe de resgatar antigas coisas que estão na minha lista de histórias a serem lidas, resolvi que esse seria o momento de dar uma chance para esse enredo, e como o nome da obra já bem diz, esse livro é verdadeiramente uma saga, daquelas que nos tiram o fôlego, que nos deixam com raiva e também nos alegram, é uma verdadeira história de vida e como todas elas, esse também tem seus altos e baixos, mas no final das contas foi um livro incrível, que me deixou com uma imensa ressaca literária e um enorme gostinho de quero mais.
Mas, no começo, admito que não fiquei tão impressionada assim com a história pois o enredo iniciou de uma forma interessante, com a descrição sobre Rosa, uma órfã que foi abandonada em um convento logo no dia de seu nascimento e lá teve de viver até o dia em que saiu para o mundo a fim de se tornar preceptora da filha de uma família rica, uma vez que não possuía a menor aptidão para os votos de freira, porém, ao chegar nessa casa, Rosa começa a conhecer um pouco do mundo e confesso que em vários momentos sua inocência, embora não fosse culpa dela me irritou pois ela era aquele tipo de mocinha ingênua demais. Também, começaram surgir algumas visões fantásticas por parte da personagem e isso me soou por vezes exagerado e comecei pensar se eu teria paciência para ler as quatrocentas páginas caso seguisse naquele ritmo e ainda entramos em uma teia de tramoias e personagens asquerosos que me deixaram temerosa. Mas, não precisei me preocupar por muito tempo, uma vez que logo aconteceu uma imensa reviravolta que jogou Rosa na vida real e lhe mostrou fatos muito difíceis da vida, tanto que também nesse momento pensei se a autora iria dar uma de Danielle Steel e criar um sofrimento a cada dez páginas para sua mocinha. Felizmente essa parte cansativa foi mais introdutória e logo entramos em um equilíbrio muito bacana, onde temos o sofrimento mas também temos momentos felizes, temos romance e também temos alguns momentos de apreensão, bem como encontramos diversas passagens históricas, o que me agradou muito e tornou o livro bastante envolvente.
E por falar em histórico, a minha parte preferida desse enredo foi quando teve início a segunda guerra, e fui surpreendida pois pela sinopse eu não esperava que esse evento histórico teria tanta ênfase no livro. Como sempre, me emocionei com os conflitos, com as batalhas e as perdas que essa guerra apresentou; sofri pela perda de personagens queridos e senti muito medo durante os momentos mais tensos em que tive certeza que os personagens principais perderiam suas vidas ali mesmo. Ainda, toda essa saga se passa na Itália, o que foi delicioso de se acompanhar e esse se mostrou um cenário diferenciado, já que em geral temos a segunda guerra na perspectiva da Inglaterra, Alemanha ou Estados Unidos; também, foi muito interessante ver Rosa, a protagonista pegando em armas e lutando lado a lado com os resistentes guerreiros, e até certo ponto essa mulher me lembrou Anita Garibaldi com sua força e sua destreza. Enfim, esse livro foi uma bela obra que me envolveu e me tocou profundamente, além de ter me trazido uma imensa surpresa na trama que me fez ler o capítulo duas vezes ao final do livro para ver se eu estava lendo corretamente, e para os adeptos de leituras históricas nesse estilo, recomendo muito este livro.
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Laura 27/11/2018

Poderia ser melhor
O argumento do livro é ótimo: um bebê recém-nascido é deixado por um homem misterioso em um convento de Florença no início do século XX, alguns anos após o fim da Primeira Guerra Mundial.
Porém, o desenvolvimento da história tem sérios problemas.
As passagens de cenas ocorrem de forma abrupta e truncada, deixando o leitor confuso.
Os diálogos não são bem construídos, sendo até um pouco infantis.
A passagem do tempo também não é nada clara.
A edição brasileira também tem erros de tradução e revisão.
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Rick Finch 27/02/2018

O meu preceito pra você é: leia este livro
"Afinal, onde surgia a violência senão no coração humano de cada um? Começava por meio de pensamentos e ações violentos, por meio da inveja em relação aos outros e do ódio de si mesmo. Originava-se nas escolhas diárias de cada um, inclusive na indiferença em relação ao sofrimento dos animais no momento de selecionar o que comer e o que vestir, bem como em relação aos pobres e oprimidos. A partir daí, progredia, transformando-se em uma consciência coletiva de competitividade, egoísmo, mesquinharia, rancor e ganância. Violência até mesmo aquela que parecia mais inofensiva, gerava violência. Essa era a origem da guerra." -Rosa Bellocchi

Eu não queria comprar este livro, só comprei por insistência do atendente da livraria -que também é meu amigo -, pois achava que seria só mais um romance dramático cheio de peixão como os das novelas mexicanas, ou algo do gênero. E eu odeio romances. Mesmo com o livro em casa, demorei meses até decidir lê-lo, e eu juro, a experiência se tornou inesquecível.
Nunca julgue o livro pela capa... e, às vezes, nem por sua sinopse. Por quê? Este livro é um exemplo perfeito -tem uma sinopse super superficial que nos faz pensar em um enredo clichê e sem atrativos, pelo menos foi nisso que pensei. Estava absoluta e completamente enganado. Esta sinopse e capa capciosas não mostram tudo o que ele é: um livro com uma protagonista forte -uma das mais fortes sobre a qual já li -, um livro sobre guerra e sofrimento, sobre mentiras e segredos, sobre a bondade e maldade dos homens e mulheres, sobre fé e a esperança de paz. Só pra ter uma ideia, o romance só se introduz depois de umas 150 páginas -e isso é ótimo; porque a história não se resume na vida pessoal da protagonista, mesmo deixando claro que ela -e dou ênfase, SOMENTE ELA -é a verdadeira estrela do livro. Todos ao seu redor, mesmo sendo personagens incríveis e bem construídos, são figurantes que passam e voltam durante os anos sofridos de Rosa Bellochi. E isso é outra coisa surpreendente -o livro começa com a protagonista inocente de quinze anos, e termina com uma mulher forte de quase trinta anos. O livro conta a vida da signorina Bellochi, não seu estado em um ou dois anos -mas em vários.
Agora vamos falar da narrativa. A escritora é super detalhista e profunda ao descrever as cenas e sentimentos dos personagens. Ela é tipo Stephen King em uma versão mais romantizada. Eu amo narrativas assim, odeio as narrativas líricas e cruas, conseguinte isso me fez amar ainda mais a história. O livro é dividido em três partes e vinte e nove capítulos. A primeira parte narra a protagonista dando adeus ao convento onde sempre viveu, para ir trabalhar na vila do Marquês e Marquesa Scarfiotti. Neste lugar ela vivencia coisas horríveis, tanto que você acha que a estória só vai girar em volta daquele lugar -pois a protagonista é órfã e há um segredo por trás das suas origens -, mas não é nada disso. Uma injustiça a joga pra fora da vila pro mundo real, longe da proteção das freiras e de um teto, e é aí, na segunda parte, que você começa a chorar, sentir-se raivoso e incrédulo com tudo o que acontece à jovem Rosa Bellochi. Nesta parte também há a introdução do governo de Mussolini, e deixa o tema dos pais de Rosa como segundo plano. A guerra e suas crueldades começa a ganhar chão no enredo, assim como os rebeldes. Na terceira e última parte a guerra ainda é o assunto central, mas a vila Scarfiotti insiste em perseguir Rosa onde quer que ela vá.
Caro leitor, preciso te dizer uma coisa: Rosa Bellochi sofre coisas inimagináveis. Não estou falando da perda de um amor, de luto ou de algo do gênero, estou dizendo que são coisas realmente terríveis. Mas ela é uma mulher forte, e, sempre que você acha que ela vai desmoronar, Rosa Bellochi se reergue das cinzas deixadas pela crueldade humana. E sempre que você pensa que a protagonista vai ter um pouquinho só de paz, algo ainda mais horrível lhe acontece. Isso acaba com a sua inocência e sua sutil futileza, mas não com sua imensa bondade, tornando-a alguém memorável.
Mesmo eu sendo uma pessoa completa e absolutamente descrente de praticamente tudo -Deus, demônios, anjos, almas, paraíso e tals -não consegui deixar de me emocionar com a fé de Rosa para com Deus -pois é uma fé sem preconceitos e cheia de paixão, e que também sofre do: "Deus, porque isso está me acontecendo? Por quê?". E Deus é uma coisa real na história, então por que não se emocionar com isso na ficção? A bruxaria também está presente no enredo, mas, acima de tudo, está presente a guerra como disse acima, e também a mensagem de que há bondade em meio a crueldade.
Rosa Bellochi é a Joana Darc da Segunda Guerra Mundial.
OBS: Muitas pessoas não gostam da primeira parte do livro (eu, particularmente, amei), mas, se um dia decidirem ler esta obra prima, não desistam se não gostarem do início. Tudo fica cada vez mais e mais e mais surpreendente. Até porque não estamos falando de um livro qualquer, mas do relato da vida de uma mulher que representa todos aqueles que se opuseram aos governos totalitários, como o fascismo e o nazismo, durante a guerra, e sofreram com isso; suas perdas representam as perdas reais de pessoas reais.
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Tatiana 02/07/2016

Uma saga na Toscana, de Belinda Alexandra
Embora eu seja uma pessoa com um gosto bastante eclético no que se refere às minhas leituras, nunca escondi o enorme apreço que tenho por romances históricos e, em virtude desse gosto, foi que solicitei à parceira do blog, Editora Fundamento, dois livros deste gênero (conforme mencionado AQUI), para resenhar entre os meses de junho e julho. O primeiro que li, dos livros gentilmente cedidos pela editora, foi Uma saga na Toscana, da escritora australiana Belinda Alexandra. Desde que li a sinopse do livro fiquei encantada pela história, por tratar-se de uma trama cujo ápice se dá durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália de Mussolini, Il Duce.

A história, ambientada em Florença, tem seu início no ano de 1914, quando um homem misterioso chega ao Convento de Santo Spirito e entrega à Irmã Maddalena uma menina recém nascida. Após entregar o bebê à freira, o homem vai embora sem nada dizer sobre a origem da criança. Deixa como futura pista somente uma chave, que se encontra entre as roupinhas da pequena. No capítulo seguinte, encontramos a menina abandonada, cujo nome é Rosa Bellochi, já com 15 anos, prestes a deixar o convento para tornar-se preceptora da pequena Clementina, filha do marquês e da marquesa Scarfiotti. Não é uma mudança que Rosa deseje, porém, são as regras do convento, e ela precisa ir embora. É interessante mencionar que a jovem Rosa Bellochi, embora não possua conhecimento algum sobre suas próprias origens, tem um dom natural para intuir a origem de seres animados e inanimados, o que a faz sentir repulsa por carne, já que, de alguma forma que não se explica, a jovem "vê" a agonia do animal que deu origem à refeição. A Vila Scarfiotti revela-se um lugar de muitos mistérios e segredos (e algumas maldades veladas), mas Rosa gosta de dar aulas à pequena Clementina e, embora não aprecie a marquesa, que é seguidora do ditador Mussolini, sente uma certa simpatia pelo marquês.

Mas as coisas não continuarão bem para a jovem preceptora. Quando Rosa está prestes a ouvir uma revelação acerca da chave que carrega consigo, como um talismã, é cruelmente envolvida em uma trama que fará com que sua vida mude radicalmente para pior. A jovem passa a ser considerada "inimiga do estado" e, de súbito, vê-se sozinha no mundo. Rosa aprende a sobreviver, pois agora tem um filha que, embora nascida de uma situação nada desejável, é muito amada. Rosa é acolhida pela família Montagnani, composta pelos irmãos Luciano, Carlo, Piero e Orietta, e logo vê-se apaixonada por Luciano. Mas o que a moça não poderia esperar era que no futuro se visse entre o amor de dois homens. Rosa casa-se com um, mas em meio à guerra, reencontra o outro, dessa vez como uma mãe de família dedicando-se ao trabalho voluntário de enfermeira. A vida de Rosa é cheia de reviravoltas e de revelações, mas a principal é sobre sua origem, sobre a verdadeira identidade de sua mãe. Revelação que a levará de volta à Vila Scarfiotti.

Uma saga na Toscana é dividido em três partes, na primeira, conhecemos Rosa bebê e, logo em seguida, adolescente; na segunda, uma jovem que luta para sobreviver com uma filha e apaixona-se por um rebelde, que busca uma Itália melhor, livre de Mussolini; na terceira parte Rosa já é mulher feita, com marido e filhos, e a Segunda Guerra estoura, fazendo com que sua família separe-se e ela tenha que exercer o ofício de enfermeira e lutar por um país mais justo. Durante toda a obra, acompanhamos, junto com os personagens, o peso que representaram para a humanidade, o Fascismo de Mussolini e o Nazismo de Hitler. Somos testemunhas das crueldades e atrocidades cometidas neste período, pois embora trate-se de uma história ficcional, com personagens criados pela autora, a narrativa baseia-se em situações que ocorriam na época, dando-nos uma boa visão do quão difícil foi esse período da história da humanidade.

Ao final do livro, Belinda Alexandra traz um breve relato sobre o que há de real na narrativa. Sobre lugares que existem e outros que foram inventados ou modificados. Então, descobrimos que há um personagem real, cuja participação é muito rápida, que foi incluído na lista de heróis da cidade de Luco após a guerra acabar. Trata-se do cão Fido (que em italiano significa fiel). Embora seja uma passagem muito rápida, como já mencionei, não revelarei o que fez do cão um herói, pois deixarei para que os futuros leitores da obra descubram por si, mas garanto que o cãozinho conseguiu me emocionar, de fato. Uma saga na Toscana é uma narrativa muito bonita, de uma riqueza imensa, que traz uma mensagem repleta de superação, de amor e de lealdade. Uma história que evidencia o valor do caráter. O trabalho de pesquisa da autora, no que se refere aos fatos históricos, bem como a construção dos personagens, foi excelente. Por vezes conseguimos nos enxergamos vivendo em meio à guerra, convivendo com aquelas pessoas. É um livro maravilhoso para quem aprecia uma boa história de amor, conspiração e guerra.

site: http://leituras-compartilhadas.blogspot.com.br/2016/06/saga-toscana-belinda-alexandra.html
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Fernanda 01/07/2015

Resenha: Uma saga na toscana
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