Resenhas - A Chama Ao Vento

Dante.Canova 28/07/2023

A chama ao vento, o quarto livro da série, O único e eterno rei.
Esse livro me surpreendeu bastante, pq achei os dois primeiros bem parados e até chatos em certo ponto, porém o terceiro foi bem melhor e esse foi perfeito pra mim, o ritmo mais rápido, a história mais envolvente, fora que nesse livro vamos ter fofoca, barraco, gritaria, briga, morte e traição.
Vamos a história e vai conter Spoilers: Arthur já está numa idade avançada, assim como Guenevere e Lancelot, porém o rei está de todas as formas tentando implementar as leis e a justiça em seu reino, para que as guerras e lutas acabem de uma vez, porém uma nuvem carregada se aproxima, Mordred o filho de Arthur, quer vingança pela infância difícil, pela tentativa de assassinato enquanto era bebê e pela perda da mãe que era meia irmã de Arthur. Mordred então decide que vai expor o caso de Lancelot e Guenevere, algo que quase todo mundo já sabe, porém todos, inclusive Arthur, ignoram para que a paz continue. Mordred então usa da lei estabelecida pelo próprio rei para forçar que ele concorde com esse plano, Gaheris, Gareth e Gawaine, filhos de Agraivane, mãe de Mordred, acabam entrando numa rixa tbm, pq eles não querem que isso aconteça, mas Mordred faz a cabeça deles, então sim, eles conseguem pegar Lancelot no quarto de Guenevere enquanto Arthur está viajando, assim levando a sentença da rainha, morte na fogueira, porém no último momento Lancelot salva Gwen, e leva ela para seu castelo na França, onde mais tarde Arthur é praticamente obrigado a chegar e estabelecer seu exército, com a morte de Gaheris e Gareth, Gawaine se junta ao rei, deixando Mordred cuidando do reino, após muitas batalhas de Lancelot e Gawaine, esse último acaba com uma ferida na cabeça, Arthur ao visitar o amigo, recebe então uma carta com péssimas notícias, parece que Mordred se auto declarou Rei da Inglaterra, está forçando Guenevere a casar com ele, e declarou que Arthur e todos outros líderes morreram, então eles levantam acampamento e estão a caminho da Inglaterra novamente, Lancelot sabendo disso, tbm decide se juntar a batalha, e assim acaba esse livro maravilhoso!!
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bardo 05/11/2022

Esse talvez seja o mais amargo livro da saga e considerando que por muito tempo foi o último demonstra que o autor tinha no mínimo um olhar crítico para a humanidade. O que iniciou como um conto de fadas bobinho, com algumas lições de moral aqui torna-se um breve ensaio sobre a guerra e a impossibilidade de paz. Os acontecimentos que vão culminar na ruína e morte de Arthur são descritos num ritmo vertiginoso. Talvez incomode um pouco o fato de que Arthur não seja exatamente humano, nesse mais do que em todos os outros volumes, vemos alguém atormentado por um sonho, que ele mesmo pressente impossível. A história em si é simples, mas aqui e ali nota-se um subtexto profundo e incômodo. Por mais que só no último capítulo o autor nos permite de fato mergulhar na mente de Arthur, temos durante a narrativa a visão de um homem amargurado pela culpa e obcecado por um ideal. O final que inclusive dá nome ao livro é de uma beleza poética e trágica, a esperança como uma pequena chama que seu portador tenta proteger do vento.

Carlinha 24/01/2022

Estou avaliando pelo meu sentimento.
Não estou avaliando o livro criticamente, apenas o meu sentimento. Se é mal escrito ou não, não me importo, gostei muito dessa parte da história, os conflitos de Mordred e o que passava na cabeça dele, a raiva que ele tinha do Lancelot apenas por ser braço direito do Arthur, e etc. gostei de como foi tratado.

Léo 06/07/2012

A coleção em cinco volumes O único e eterno rei, do inglês Terence Hanbury White, criada na primeira metade do século XX, se destaca das demais obras escritas anteriormente sobre as lendas arturianas por sua inovação, com uso de conceitos pouco habituais ao tema, além de denotar uma postura antibelicista e Naturalista, que é demonstrada na obra gradativamente, variando da literatura infanto-juvenil à literatura épica. Considerada por muitos como a versão definitiva da lenda do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, obteve grande relevância histórica e cultural, servindo de referência para uma vasta gama de autores nos campos literário, cinematográfico e dramatúrgico. Os conceitos políticos abordados na obra são o elemento principal do enredo, utilizado como um manifesto do autor por meio do mago Merlin e do fabulário da história, sem se resumir a uma simples peculiaridade acrescentada por White para dar uma nova roupagem à lenda. A obra traz diversos elementos originais com novas funções literárias, culturais, ideológicas e sociais, muitas delas advindas da vida conturbada do autor e de sua época, no auge da 2.ª Guerra Mundial, e propõe grandes reflexões de cunho político-ideológico-social por meio de elementos alheios (anacronismo, humor, fabulário, magia, etc.) que lhe conferem uma postura mais branda, evitando que a obra seja caracterizada como panfletária. A coleção é composta de cinco livros: “A espada na pedra” revela a aproximação entre Arthur e Merlin e toda a educação recebida pelo menino até ele virar rei; “A rainha do ar e das sombras” nos dá conta da incansável busca pelo Santo Graal; “O cavaleiro imperfeito” aborda a história do cavaleiro Lancelot e o surgimento de uma grande amizade com o rei Arthur; “A chama ao vento” conta sobre os últimos anos do reinado de Artur e seu trágico relacionamento com seu filho Mordred; e, por fim, em “O livro de Merlin”, há uma espécie de manifesto contra movimentos nacionalistas e opressores. Sem dúvida não se trata apenas de uma mera releitura do livro Le Morte d'Arthur, de Sir Thomas Malory, mas de uma obra única, um clássico de considerável importância para a literatura do século XX, principalmente para o gênero fantástico.

Dado Silva 31/10/2012

Herdeiros de uma chama!
Volume 4 da saga "O Único e Eterno e Rei" e continuação direta de "O Cavaleiro Imperfeito".
Um tom mais dramático permeia a história do livro que mostra os últimos momentos de glória do Rei Arthur e o complô dos irmãos Mordred e Agravaine para vingar-se dele e de Lancelot."
"Tanto Mordred quanto Agravaine entram na lista dos maiores vilões de todos os tempos. Não me lembro de ter sentido tanta raiva de um presonagem antes, quanto sinto desses dois. Absolutamente diabólicos e... humanos!!!
A cena final, na qual o já idoso Arthur pondera sobre passado, presente e futuro... sobre o bem e o mal... paz e guerra é um das passagens mais fortes da literatura universal e deveria ser usada nas escolas, em aulas de Filosofia (que eu acredito, deveriam estar ao alcance de toda a criança desde o Ensino Primário).
Simplesmente inspirador!

Alexsander.Camargos 01/11/2014

Introduz a rainha má Morgause e seus filhos Gawaine, Agravaine, Gaheris, e Gareth. A bruxa é filha do Conde da Cornualha e de sua esposa Igraine, com quem o Rei Uther Pendragon tem um filho - que será o rei Arthur. Morgause é, portanto, meia-irmã de Arthur - a quem enfeitiçará, seduzirá e de quem terá um filho, Mordred.

Luiza.Thereza 29/10/2015

A Chama ao Vento
Esse volume narra os últimos suspiros da Távola Redonda. O golpe de misericórdia no sonho de justiça e paz idealizada pelo Rei Arthur foi dado por Modred, filho que tivera com sua meia-irmã Morgause.

Para mim, este livro teve dois momentos bem diferentes entre si. Nas primeiras páginas, o excesso de anacronismo (figura de linguagem que consiste em atribuir a uma época ou a um personagem da história, sentimentos, costumes que são de outra época) me fez quase desistir da leitura. Ficou chato, cansativo e sem sentido algum.

Porém, a medida em que a história foi avançando (e que todo o mimimi entre Lancelot e Guenevere foi sendo deixado de lado), o autor começou a apresentar as ideias de Bem e de Mal de acordo com a moral arturiana, e foi nesse momento eu pude ver o quão boa é a narrativa desse cara. E a minha surpresa foi que, acho que pela primeira vez desde que comecei a lê-la, me amarrei nessa série.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2015/04/a-chama-ao-vento-t-h-white.html

Sanoli 15/05/2016

Que título é esse?
Para ler nossa resenha, por favor, acesse nosso blog!
Obrigaduuu :)
Bjos

site: http://surteipostei.blogspot.com.br/2016/05/a-chama-ao-vento.html