Atlas Shrugged

Atlas Shrugged Ayn Rand




Resenhas - A Revolta de Atlas


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JoAo366 12/05/2023

A Tocha do Objetivismo
A Revolta de Atlas/Quem é John Galt? é uma obra-prima. É um romance sobre a alma humana e o que a impulsiona. A maior obra do Objetivismo é uma história narrativamente envolvente e interessante, se assemelhando muito com um romance policial em muitos momentos.

Vale o estudo, uma leitura simples e casual não vai ser o suficiente. O livro é longo, mas nunca enjoativo e pouquíssimas vezes perde o ritmo.

Uma menção especial vai aos discursos dos personagens principais, cada um deles é uma verdadeira aula de filosofia e ética.

Dê de ombros.

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Radamila 13/08/2021

Não é exatamente ruim, mas é nacionalista (EUA) e um pouco xenofobico/racista. Fiquei um pouco decepcionada.
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-marcela 23/08/2015

Um detalhe de cada vez
Resenhar esse livro se mostrou um desafio. Não acredito que consiga fazer um bom trabalho em apesar um post, ou apresentando simplesmente um resumo corrido da história. Atlas é um universo em si mesmo, e para entendê-lo por completo é preciso ser formalmente apresentado tanto a autora quanto a sua visão política e filosófica. Aceitei o desafio.

site: http://www.sentimentaligrafia.com.br/2015/08/eu-terminei-revolta-de-atlas-atlas.html
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desto_beßer 29/12/2012

Magnum opus
Há pouco tempo foi feita uma pesquisa entre especialistas em literatura e professores acadêmicos de inglês e o público no geral sobre os 100 maiores livros do século XX. Na lista dos profissionais, em primeiro lugar ficou o insondável e propositalmente incompreensível “Ulysses”, de Joyce; “A Revolta de Atlas” nem aparece entre os top 100. De acordo com a opinião do público, formado por leitores do mundo inteiro, Atlas ocupa o primeiro lugar como livro mais importante do último século - e Joyce é quem não aparece na lista.

"A Revolta de Atlas" foi destruído pela crítica quando lançado, em 1957. Um livro político e filosófico em sua essência, foi massacrado pela esquerda americana - por ser pró-capitalismo -, pela direita - por ser pró-racionalismo -, e pelo centro - por defender idéias que se contrapõe a 2000 anos de filosofia. Nenhum intelectual da época deu as caras para defender o livro. Nenhuma resenha positiva foi feita. Ninguém defendeu a obra. Mesmo assim... mesmo assim, este tratado de filosofia em forma de romance, densíssimo de idéias e conceitos que batem corajosamente de frente com o senso comum, de leitura lenta e que exige dedicação, com 1200 páginas - boa parte delas sobre política, mesmo assim esse gigante é o segundo livro em capa dura (hardcover) mais vendido de todos os tempos. Só perde para a Bíblia.

"A Revolta de Atlas" - ou "Atlas deu de ombros", numa tradução mais literal - é a maior obra de literatura do século XX. Ele fornece há mais de 50 anos uma explicação de como o mundo funciona, do porquê se encontra na situação calamitosa em que está e oferece soluções para o problema. Em 1957, Ayn Rand previu, com detalhamento incrível, onde nos encontraríamos hoje, em termos políticos, econômicos e sociais. Isso foi fácil, segundo ela. "Identifique a filosofia principal de uma sociedade e você pode predizer o seu futuro", dizia. Esta mulher não apenas identificou a filosofia principal - oculta - de sua era (que continua sendo a nossa) - ela tentou consertá-la. Consertá-la através de um testamento literário de seus pensamentos, um condensado romanceado de um complexo novo sistema filosófico. Um sistema que incomoda até a medula aqueles que se sentam confortáveis em seus tronos políticos, econômicos e sociais; mas que, incrivelmente, recebe respaldo gigantesco por quem paga para que professores "especialistas em literatura" de suas universidades se esqueçam do seu romance preferido quando vão listar os livros mais importantes do último século. Atlas é uma leitura magistral de quem somos e do futuro que escolhemos.
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M. Zerbini 30/01/2012

Who is John Galt?
Em resumo, Atlas Shrugged (AS) é um grande romance, tanto em tamanho quanto em importância. Para avaliar corretamente este mamute de 1200 páginas, dividi meu texto em três partes. A primeira trata do tamanho do livro, e das técnicas de estudo que tive que utilizar para conseguir voltar em informações depois de ter passado por elas. A segunda parte é sobre a estória do livro, ou seja, a resenha em si. Finalmente, a terceira parte fala sobre para quem eu recomendo este livro.
Parte 1-Tamanho
O maior livro que eu já li, e esta afirmação tem peso.
Para entender a magnitude de AS, o leitor não deve se preocupar com as páginas, mas o número de palavras, caso contrario ele cometerá uma falácia: A quantidade de palavras por página varia. Um exemplo: Um livro paperback possui normalmente 39 linhas e cerca de50 caracteres por linha, enquanto a edição Centennial de AS possui 46 linhas e cerca de 67 caracteres por linha, logo, uma página de AS possui muito mais palavras que uma de paperback, assim, elas não podem ser contadas da mesma forma.
Infelizmente é difícil definir o número de palavras totais de um livro pois há muitas médias no cálculo: O total de caracteres por linha varia muito dependendo das letras usadas, algumas letras usam mais espaço que outras (o melhor exemplo é “n” e ”m”); como se não bastasse para converter o total de caracteres em palavras devemos escolher um número para o total de letras de uma palavra média (em inglês 6). Como o calculo é uma multiplicação de várias médias ele acaba tendo uma margem de erro alta.
Uma forma de conseguir o total de palavras é utilizar um e-book, embora os leitores forneçam um número próximo do real, ele acabará contando palavras não relacionadas com a estória: “Capítulo 1” é contado como duas palavras. Além disso, contrações (“is not” para “isn’t”) muito comuns em inglês, são contadas como apenas uma palavra.
Meu ponto com os parágrafos acima é que as medidas não são perfeitas, portanto devemos manter a cabeça aberta. Contudo, apesar de falhas, as medidas nos dão uma boa idéia do tamanho do livro.
Aos números: De acordo com Ayn Rand, o número é próximo de 645.000, pelos meus cálculos (linhas X caracteres por página X paginas / numero de caracteres médio de palavras em inglês) cheguei ao número 582.053,33 (46x65x1168/6; Centennial Edition). Na internet encontrei outros resultados: 561.992, 565.223.
Ao comparar o resultado de outros livros, temos uma imagem mais clara: A fórmula da internet que resulta em 561.992, também resulta em 587.287 para Guerra e Paz. Outro site trouxe o valor de 565.223 para AS e 455.125 para O Senhor dos Anéis, este mesmo site acrescenta O Silmarillion e chega ao número 571.521. Uma última comparação: OS primeiros quatro livros do Harry Potter mais metade da Ordem da Fênix tem 588.497.
Não podemos esquecer que AS é uma obra una, como Guerra e Paz, enquanto Harry Potter é uma série de obras e O Senhor dos Anéis esta somado com O Silmarillion (peço aos fãs que percebam que eu concedo à controvérsia de que O Senhor dos Anéis também é uma obra uma que foi dividia por questões de impressão, mas não é razoável unir O Silmarillion e O Hobbit ao Senhor do Anéis como se fossem uma obra).
Em resumo, é um livro imenso. Sem discussões. Após ter dito isto passo a parte que falarei das técnicas de estudo que usei na leitura deste livro, estas técnicas são as mesmas que uso no meu curso de direito.
Primeiramente: Canetas e Marca-textos.
Sempre que eu estava lendo AS eu tinha duas cores de caneta e duas cores de marca texto. Se eu precisasse marcar algo eu usava o marca texto, caso eu precisasse comentar algo eu usava a caneta. Era importante ter duas cores para as situações em que eu precisava fazer duas marcações ou comentários, fisicamente próximos mas não relacionados.
Segundo: Os comentários
Para conseguir me lembrar do que ocorria em cada capítulo eu dei nome a eles. Para conseguir localizar cenas específicas no livro, eu escrevi em letras maiúsculas na margem esquerda da página onde a cena começava um nome para a cena. Por ter me limitado a escrever sempre na margem esquerda, agora posso folhear o livro, olhando para aquele ponto específico, e quando vejo letras maiúsculas sei que se trata de uma cena importante. O último tipo de marcação que fiz era quando um personagem lembrava-se de algo que já havia ocorrido no livro, eu escrevia ao lado de sua fala o número da página em que o evento ocorreu.
Não é bem uma técnica, mas me ajudou muito ter uma cópia do livro em pdf para poder usar a função Ctrl-F

PARTE 2 - Estória
AS é um romance escrito para projetar a filosofia de Ayn Rand: Objetivismo, que defende a razão, o capitalismo, e os direitos individuais (entre outros conceitos).
A protagonista principal é Dagny Taggart, uma engenheira brilhante e herdeira da Ferrovia Transcontinental Taggart. O livro acompanha sua luta contra o governo que começa a interferir na economia eventualmente dominando-a. Este domínio súbito é o reflexo da visão de Rand quanto ao comunismo e a economia planificada (ela é uma russa que fugia da União soviética).
O livro não apenas traz uma excelente crítica ao comunismo mas também consegue descrever racionalmente as relações humanas, sejam elas de trabalho, amizade, amo (Sem usar uma divindade ou sucumbir ao altruísmo, Rand explica racionalmente o amor!) e sexo. A Teoria de Sexo de Rand é incrível: Ela vê o sexo tanto como a maior celebração da vida humana (quando feito entre aqueles que se respeitam intelectualmente), e o mais baixo suicídio (quando feito por outras razões).
Outra visão interessante da autora é sobre economia. Ela não a vê como o emprego dos banqueiros (como as pessoas acreditam), mas sim como o que mantem a sociedade unida, amarrando consumidores e produtores na sua troca mútua. De acordo com a autoraquando a economia se desmonta a sociedade dissolve.
Curiosamente no fim dos anos 2000, devido a crise financeira que assola o mundo, houve um aumento considerável nas vendas do livro, e muitos economistas e políticos dizem que estamos vivendo no Atlas Shrugged.
Há ainda vários detalhes os quais eu poderia abordar, e provavelmente eu conseguiria escrever inumeras páginas sobre eles, mas o meu objetivo é simplesmente estimular pessoas a lerem o livro, e não contar a história. Além disso, há alguns mistérios no livro os quais eu não gostaria de estragar.

PARTE 3 – A quem eu recomendo
AS é um livro incrível, mas não para todos. O primeiro problema, como vcs devem ter advinhado é o tamanho. Ele é muito grande e eu recomendo a quem for Le-lo para separar um bom tempo.
Outro problema é o nível de linguagem. AS é no fundo uma tese filosófica disfarçada de romance, o nível das discussões é o mesmo de uma tese universitária (bem feita!). O problema não são as palavras longas, mas as frases complexas e intrincadas. Eu realmente sentia que estava estudando ao invés de simplesmente lendo.
Apesar destas dificuldades estruturais este livro é ótimo para qualquer pessoa que se interesse por ciência política, economia, e direito.
Este livro deve ser lido por intelectuais de esquerda que não possuem a menor idéia do que defendem.


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Simply put, Atlas Shrugged is a great novel, both in length as well in its importance. To correctly evaluate this 1200 pages Behemoth I have divided my text in three parts. The first is dedicated to the size of the book, and to the studying techniques I had to use in order to find information in it at a later moment. The second part relates to the story, it is the actual analyses of the work. Finally, the third part is about to whom I recommend the book.
PART 1 –SIZE
In a nutshell: longest novel I have ever read, and that is saying something.
In order to realize the full magnitude of Atlas Shrugged (henceforth AS) one has to consider not pages, but the word count, otherwise one incurs in an obvious fallacy: The amount of words per page varies. In a simple example: While a common paperback book has around 39 lines per page and 50 characters per line, the centennial edition of AS has 46 lines and around 67 character per line, therefore, AS’s pages have much more words than a paperback’s page so they cannot be treated as equals.
Unfortunately it is very difficult to determine the total words of a book because there are many averages involved in the calculation: The total character per line varies greatly depending on the letters used, some characters take more space than others (“n” and “m” is the best example); as if it were not enough, to convert the total of character in the book to words, we need to consider a number of character for the average English word, 6 characters. Since word count ends up being the multiplying of averages, the end result has a high margin of error.
A way is to use digital reader that provide the word count, although closer to the actual number these softwares will still count not text related words, for instance: “Chapter 1” will be counted as two words, even though they are not related to the story. Besides, contractions (“isn’t”) are considered one word, not two.
My point with the above paragraphs is that all measurements will be flawed by some extent, so we must keep an open mind. However, flawed as they may be, they still give us a good idea of the size of the book.
To the numbers: According to Ayn Rand herself, the number is closer to 645.000, by my calculations (Lines X character per line X pages / number of letter of an average English word) I got 582.053,33 (46x65x1168/6; Centennial Edition).In the internet there are other results: 561.992, 565.223.
By comparing the results to other books we get a clearer picture. The internet formula that gives 561.992 words for AS also results in 587.287 for War and Peace. Another site give 565.223 for AS and 455.125 for the Lord of The Rings, this same site adds The Silmarillion and gets the number of 571.521. One last comparison: The first four Harry Potter books plus HALF of the Order of the Phoenix has 588.497 words.
Let us not forget that AS is a single work, as War and Peace, whereas Harry Potter is a series of books and Lord of the Rings is added to The Silmarillion (please note Tolkien fans that though I may concede his intention was to make LotR a single work and for publishing reasons it was broken in three, I cannot add The Silmarillion and/or The Hobbit to The Lord of the Rings as if they are a single work).
To sum up: it’s a huge book. No way around it. Having said that, now I will talk about a few studying techniques I used in the reading of this book. These are the same techniques I use as a law student.
First and foremost: pens and highlighters.
Whenever I was reading AS I had two colors of highlighters and two colors of pens. If I wanted just to mark something I would use the highlight, but if I had to comment on it I would underline it and then write my comment. The importance of the two colors comes to be when I had to make two highlights or comments physically close to each other but unrelated.
Second: the comments themselves.
In order to be able to recollect what each chapter is about, I have named them. To be able to find specific scenes in the book, I wrote in capital letters in the left side margin a name for the scene. By having restrained myself to only write on the left margin, I now can easily browse the book, looking at that precise spot, and when there is something written in capital letters, it means it is an important scene. The last kind of marking I have made is when a character is remembering something that happened in the book, I would write the number page where the event took place.
Not actually a technique, but I kept a copy of AS in pdf, so I could use the Ctrl-F function.

PART 2 – Story
AS is a novel written to project Ayn Rand’s philosophy: Objectivism, which advocates reason, capitalism and individual rights (among other concepts).
The main protagonist is Dagny Taggart, a brilliant engineer and heir of the Taggart Transcontinental Railroad. The book follows her fight against government as it starts to interfere in the economy eventually taking control of it. This take over ia a reflection of Rand’s view on communism and planned economy, she being a Russian immigrant in the US, that fled the USRR.
Not only there is a remarkable critic of communism but it is incredible how Rand rationally describes human relations, be it work relations, friendship, love (Neither using a deity nor succumbing to altruism, Rand rationally explains love!) and sex. Actually Rand’s Theory of Sex is amazing: She sees sex either as the ultimate celebration of human life (when among those who intellectually respect themselves), or the lowest most despicable suicide (when done for reasons other than respect).
Another interesting view of the author is about economy. She does not see it as the bankers’ employment (as people nowadays sees), but actually as what holds society together, tying consumers and producers in their mutual exchange. According to her when the economy crumbles, society eventually dissolves.
Curiously enough in the late 2000 because of the world financial crisis there has been a sharp increase in the books sale, and many economists and politicians are claiming we are living in Atlas Shrugged.
There are many other points that come to mind and I could write a thousand pages about it, but my point is simply to instigate people to read the book, not to tell its story. And besides there are a few mysteries in it and I do not want to spoil anything.

PART 3 – To whom I recommend it
AS is an incredible book, but not for all. The first main problem is as you may have guessed: its size. It is way too big and I strongly recommend people to allocate a lot of time for it.
Another problem is the level of language. AS is at heart a philosophical thesis disguised as a novel, the level of the discussions is the same one would find in a university paper: The problem is not the long words, but the complex intricate sentences. I actually felt I was studying it instead of simply reading it.
In spite of this structural turn offs, this book is great for anyone who is interested in political science, economy and law.
It must be read by leftist intellectuals who have absolutely no idea of what they defend.
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Giovani 25/08/2010

Uma bíblia, em todos os sentidos
Em pesquisa realizada pela Biblioteca do Congresso americano este livro foi o segundo colocado no quesito 'livro que mais influenciou o pensamento americano'. Perdeu para um: a Bíblia. Nesse romance Ayn Rand usa uma grande quantidade de personagens e situações para representar os princípios morais da sua filosofia, o Objetivismo.

As cenas - descritas em detalhes até muitas vezes exagerados que acabaram contribuindo para o tamanho do livro - representam situações que repetem-se diariamente no cotidiano e principalmente na política. Constantemente atual - apesar de publicado em 1957, o livro muitas vezes acerta até as palavras que serão usadas na racionalizações e desculpas dos 'parasitas', que drenam a sociedade de toda sua riqueza, uma realidade presente. O objetivo principal do livro é exatamente mostrar o que aconteceria se so bons 'dessem de ombros' e deixassem os maus fazerem o que desejam.

O livro é uma bíblia, não só em seu tamanho mas por servir como um guia moral.
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