Resenhas - O Mistério de Uma Flor

Aninha 11/04/2023

Corações Irlandeses 2
Sete anos depois do primeiro livro, Adélia leva sua familia pra visitar a Irlanda e sua prima Erin. Junto na viagem vai o vizinho, também criador de cavalos Brooke, que se encanta com Erin e a chama pra ser sua contadora na América. Erin sempre viveu no seu povoado e sonha em ver novos lugares, e aceita pelo trabalho mesmo brigue pela atração com empregador.

Os dois são teimosos e decididos a conseguirem o que querem, mesmo que isso seja um ao outro e eles briguem com isso.

A história flui com a determinação dos personagens envolta do mundo da criação de cavalos de corrida. Um tanto corrida com embate entre eles, e um pouco de mistério. Já reconheço o estilo de narrativa de Nora, mas os personagens ainda não chegaram lá.
Gostei muito e me deu vontade de continuar, já emendei com o terceiro livro.

Laisa.Ruiz 13/09/2020

Duas mulas teimosas se apaixonam
Erin McKinnon é prima de terceiro grau de Adelia Cunnane (Alma em Chamas). Quando sua prima vem a Irlanda visitá-la e acaba por trazer um amigo da família, a vida de Erin muda completamente.
Burke Logan é uma apostador com um passado sombrio, que tenta esconder a todo custo. Com a sorte conseguiu comprar o rancho ao lado do da família Grant, criando laços. Assim como Travis, Bruke cria cavalos de corridas e ao surgir a oportunidade de ir até a Irlanda, adquirir alguns dos melhores animais, ele a agarrou.
No primeiro contato Burke observa que Erin se parece muito com ele, deseja mais da vida, deseja crescer, ter dinheiro e deixar aquilo que a prende para trás. Com isso, após passar alguns dias na pequena cidade de Skibbereen, onde ambos acendem uma faísca, em relação ao outro, Logan decide levá-la para os Estados Unidos para trabalhar como sua contadora (do rancho Trinca de Às).
Erin aceita, mas ao chegar em terras americanas, trabalhar para ele se torna mais desafiador do que achava. Ambos lutam ferrenhamente contra o que sentem, tentando sufocar a paixão que lentamente se transforma em amor. Esses sentimentos acabam por ser cultivados conforme Burke mostra um novo mundo para ela, e ela uma nova perspectiva do mundo para ele.
Erin se vê até vê perdidamente apaixonada e se entrega a isso, demonstrando de todas as formas possíveis seu amor por Burke, mas devido a seu passado, este, apesar de tudo que seu coração e corpo dizem, ainda não acredita em um verdadeiro amor, apenas um amor por interesse.
Com ajuda de duas grandes confusões essas duas mulas teimosas final,ente entenderão o que significa amar.

Miah.Kan-Po 15/02/2022

Nesse segundo volume da Trilogia Corações Irlandeses, conhecemos a prima de Adélia, Erin. Para reforçar a memória; Adélia é a protagonista do primeiro livro, junto com Travis.

Ao contrário de Adélia, que mudou-se para a América por livre e espontânea pressão, após se ver sem ninguem, Erin mudou-se por ambição. Ela não aguentava mais viver entre as colinas de sua pequena cidade, na Irlanda, onde todo mundo conhecia todo mundo, e nada de novo acontecia.

Mesmo ela amando sua família e suas origens, ela queria mais, muito mais. Seu objetivo era mudar-se para Dublin, e assim realizar o sonho de trabalhar como contadora em um escritório, mas ela não imaginava que Adélia e Travis, ao visitarem a família na Irlanda, levassem um amigo.

Burke é o tópico homem marcada pela vida, que não sabe lidar com sentimentos, e se ver fascinados pela ambição de Erin, algo que ele identificava em si próprio.

Para ter Erin por perto ele a contrata como contadora de sua fazenda e aí um romance marcado por paixão, desejo e brigas se inicia.
Erin não quer ser só mais uma na cama de Burke, ela é uma mulher de princípios. Por sua vez, Burke não que ir além, até ver-se apaixonado de verdade por Erin.

Como eles irão se resolver? Só lendo para saber, porque acho que já falei demais haha

Eu gostei mais desse livro do que do primeiro.
O ambiente é basicamente o mesmo do primeiro; fazenda, corridas de cavalos, mas o relacionamento do casal é muito mais intenso.

Senti muita raiva do Burke em vários momentos.
Foi um personagem construído com as características do homem dos anos 80, mas a Erin não é nada submissa. Ela sabe se impor!

Mais um romance clichê da Nora que me ajudou a espairecer ?

Mary 29/07/2021

Ainda não é a Nora Roberts fodona
Continuamos com os mesmos machismos, as mesmas violências, machos escrotos que se acham os fodas, mulheres que acham que podem mudar os machos escrotos, uma bela de uma repetição do livro um... Dee parece ter voltado, porém agora com uma vontade de ser rica, vontade descrita como um defeito.

Tatiana 26/05/2016

O começo do livro já foi uma enorme surpresa pra mim: depois de anos, eu estava sendo novamente agraciada com as descrições da Irlanda que só mesmo a Nora consegue fazer. Você tem vontade de viver na Irlanda depois de tantas coisas lindas que lê, ainda mais se você já leu outras obras dela que se passavam no país e que já te deixaram apaixonada por lá mesmo sem ter posto seus pés naquela terra.
Então eu já comecei a leitura amando ver a mudança de ambiente e torcendo muito pra que esse livro não me decepcionasse como o primeiro da trilogia. Posso dizer que ele não me decepcionou, mas também não me arrancou os suspiros que tantos outros já fizeram.
Somos apresentados à Erin McKinnon, uma prima distante de Adelia que vive na Irlanda e que morava ao lado dela, na verdade, mas que nunca teve uma relação tão próxima assim pra ter citado citada inúmeras vezes no livro anterior. E diferentemente de Adelia, Erin possui uma personalidade forte que não se mostra visível somente quando é provocada - ela é uma pessoa de muita independência mesmo sem ser obrigada a demonstrar seus traços.
Logo que a conhecemos, já somos apresentados aos seus defeitos: ela inveja sua prima, que veio do nada e hoje tem tudo. Mas não se trata daquela inveja que você simplesmente quer tudo pra si e não se importa com mais nada - é uma mais natural, que a faz querer algo também, mas sem detrimento daquilo que o outro tem. Erin mesmo explica isso a si mesma e, apesar de eu entender que é algo que vem naturalmente, ainda me incomodava um pouco o fato dessa inveja estar tão atrelada ao orgulho que a personagem tinha. E mais, além dessas duas características, logo após conhecer Burke, Erin não se mostra nem um pouco simpática - não que ela devesse ser, considerando que estava pessoalmente na defensiva pelo modo como ele a olhava e a fazia se sentir, mas me peguei pensando várias vezes por que cargas d'água ela tinha que ser tão ríspida às vezes. Bom, talvez seja uma coisa de personalidade mesmo.
Daí o livro te joga na cara um plot twist que realmente eu não estava esperando. E a partir de então até meados do livro, ele se desenvolve muito bem - a relação entre os dois não tem nada doentio e nem mesmo abusivo, não só porque não são personagens que apresentassem essas características antes, mas porque os dois sabem muito bem se impor um ao outro. (Pausa para: nunca disse que os relacionamentos abusivos acontecem porque alguém deixa ou qualquer coisa do gênero, pelo amor de Deus! Não tem nada disso!) Eles demonstram seus sentimentos aos poucos e o relacionamento simplesmente flui.

Porém, depois de uma noite de paixão que em nada me agradou por apresentar TANTOS problemas, principalmente de ordem abusiva... Acontece aquilo que eu não gostei no primeiro livro da trilogia e que já tem se mostrado algo terrível de engolir desde muito antes de ler essa trilogia: o casamento de conveniência. Erin se casa com Burke porque ela o ama, assim como ele a ama. O problema é que ele nunca lhe disse isso. E desde que se casam, começa de novo aquela velha história do homem querer poupar a mulher de tudo, como se ela fosse uma boneca de porcelana muito frágil e só ele tivesse capacidade de resolver as coisas. Ela se transforma naquilo que sempre temeu ser, uma "concubina" - está sempre onde o marido precisa que ela esteja (e o deixa feliz por isso), mas não recebe confiança nenhuma para ser o refúgio dos seus problemas, seus segredos, nada. Ele não se abre, não diz nada sobre seu passado (que ela, aliás, só descobre com a irmã dele - outra relação MUITO estranha nessa história) a ela e também não lhe dá todo o crédito pelo amor que ela sente, pois como ele acha que são muito parecidos, pensa que ela está com ele por causa de seu dinheiro.
Isso me tirou do sério, de verdade. Eu odeio quando isso acontece na vida real e na ficção. Ela mostrou de várias formas que o amava, mas ele não enxerga isso. Ela disse que o amava, e ele ouviu mas não quis entender. Eu detestei ver que, além do relacionamento íntimo dos dois também começar de uma maneira abusiva, ele continuava problemático. Afinal de contas, COMO é possível um casamento acontecer se nem cumplicidade existe entre o casal? Eu entendo que romances explorem essas facetas da realidade (porque infelizmente isso acontece mesmo) e também mostrem fantasias que muitas pessoas acreditam acontecer, mas isso não foi nada legal, ainda mais com o que acontece a seguir.

O cavalo mais valioso de Burke é dopado e uma investigação começa a acontecer. O pior de tudo não é a investigação ou o que acontece a seguir, mas sim as consequências que vêm a seguir. O Burke teme pela vida da Erin, e ao invés de ficar ao seu lado, ele se AFASTA! ISSO NÃO FAZ O MENOR SENTIDO! E ainda tem o agravante da Erin ver tudo isso como uma forma não de questionar seu marido, mas de tentar mostrar cada vez mais que ela pode ser uma "boa esposa", que na verdade significa ser ainda mais conveniente para ele! Gente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Está tudo errado aqui!

Esses acontecimentos finais, que deveriam só reforçar o amor entre os dois e melhorar o relacionamento deles, fez com que tudo ficasse absurdo, na verdade. A não ser nos momentos finais, ela não o questiona sobre seus sentimentos, sobre como suas ações a afetam ou mesmo quando ele está errado - algo que ela fazia SEMPRE quando ainda não eram casados. A impressão que eu tenho é que, novamente, a personagem principal se anula completamente em favor do marido. E isso é tão errado em tantos níveis que eu não sei nem me expressar com palavras.

No geral, gostei desse livro, e se comparado ao livro anterior, esse melhora muito mais que 50%. Mas o final novamente deixou muito a desejar - MUITO. E mais uma vez, eu termino a leitura com medo do que esperar do próximo livro, ainda que ele seja uma releitura pra mim. O que me assusta mais, eu acho, é o fato de já ter lido Coração Rebelde e de sempre tê-lo considerado como um dos meus favoritos. Não sei o que esperar, de verdade, porque sei que os últimos anos me mudaram muito, ainda mais com a consciência que ganhei a respeito do feminismo.

Lininha 06/06/2010

A cada livro dá vontade de devorar mais e mais!

GiGi 28/03/2020

Bom
Livro bom, da umas enervadas, mas é bom

Malu 07/03/2022

Nora Roberts adora um irlandês?
Segundo livro do mês.
Esses livros foram escritos em 1987, minha mãe tinha só 9 anos, por isso tem momentos que eu me pego esquecendo de como o pensando dos personagens ainda é antiquado. Volto a dizer que Nora Roberts adora um irlandês e os descreve como pessoas de espírito indomável. Esse segundo livro: O Mistério De Uma Flor é meu melhor que seu antecessor, gostei muito mais da química desse casal e da personalidade da mocinh ao se reportar ao mocinho. Acredito que por conta da mocinha esse casal seje mais diferente que o outro. Por isso, merece 4,5 estrelas.

Gabriely232 28/12/2023

Eu nunca fui do tipo que gosta de romances em geral e isso é mais forte em livros, mas então conheci O Mistério de uma Flor, de Nora Roberts durante a época da escola a alguns anos atrás, uma romancista maravilhosa que por sua vez conseguiu me fazer ler um, admito que esse livro em específico não é para todos mas, eu indico darem uma chance, já reli esse livro umas 7 vezes e é sempre nostálgico para mim bem, é uma leitura simples e calma, as características da personagem são muito marcantes, esse livro sempre estará em um lugar especial no meu coração.