A Gathering of Shadows

A Gathering of Shadows V. E. Schwab




Resenhas - A Gathering of Shadows


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Lauraa Machado 14/09/2018

Uma ponte um tanto pesada para o terceiro
Ninguém está mais surpreso do que eu por uma nota tão baixa para a continuação de um livro que eu tinha achado incrível. Juro que eu não esperava grande coisa. Sempre leio resenhas dos livros antes, e isso muitas vezes me faz ajustar minha expectativa. Para esse, já comecei esperando que nada fosse acontecer até quase o final. Eu estava preparada, armada com meu amor pelos personagens principais, Kell e Lila, achando que seria diferente para mim. Imagine meu espanto quando continuar lendo o livro se tornou uma obrigação da qual eu queria fugir loucamente.

Antes de mais nada, quero deixar claro que a autora escreve muito bem. Não tem como negar a complexidade do seu universo, a habilidade de deixar muita coisa subentendida, de trabalhar cenas sem deixar nada óbvio, sem explicar nada, mas ainda assim conseguindo passar mais do que você vê nas linhas e do seu talento para dar milhares de camadas para cada personagem, não se enrolar em nenhuma e não forçar nada para agradar leitores. Victoria Schwab é extremamente talentosa, e eu pretendo ler todos seus livros ainda.

Dito isso, tenho que admitir que esse livro não é divertido. Ele é pesado. É parado. Te faz se perguntar por que está lendo. Sim, eu acho que personagens incríveis são o suficiente para ficar lendo sem parar, mas isso quando o universo não é complexo e pesado. Se essa fosse uma história mais simples, seria bem mais fácil de agradar. Mas cada cena desse livro tem conteúdo, tem propósito, ainda que não claro e bem direcionado. Não tem nenhuma por pura razão de descontração e diversão. De fato, não me lembro de nenhuma cena realmente divertida do começo ao fim. Foram quinhentas páginas de informações, bem trabalhadas, mas pesadas demais.

Minhas expectativas estavam certinhas. Não aconteceu nada por mais de trezentas páginas de um livro de quinhentas (li a versão britânica). Kell e Lila só se encontraram quando faltavam menos de cem para mim (é bom já ir ajustando sua expectativa aí também, ou você pode se frustrar - tá, talvez se frustre mesmo assim). Os jogos dos elementos (traduziram assim?) são interessantes mas essencialmente inúteis. E esse segundo livro não poderia ser descrito como nada além de uma ponte para levar ao terceiro. Quando a história parece que vai mesmo acontecer, ele acaba. E minha vontade de ler o último está se escondendo por enquanto (se alguém a vir, me avise).

Não sei se funcionaria, mas, se eu fosse a autora, teria feito o livro começar nos jogos e transformaria todo o resto em lembranças ou voltaria com a narração para ir alimentando o que precisava de desenvolvimento. E, aliás, vale lembrar que a única coisa que eu acho que precisava mesmo de desenvolvimento era o Alucard, que apareceu pela primeira vez e precisou nos conquistar antes de mostrar para que veio (e conquistou, admito, desde sua primeira cena). De resto, não havia mesmo a necessidade de contar cena por cena e só serviu para quebrar todo o ritmo da história.

Se você já leu Six of Crows, pense comigo, imagine que a Leigh Bardugo tivesse decidido começar sua historia quando todos eram crianças, em vez de usar suas histórias de vida como lembranças durante a parte que realmente importa. Sem rumo mesmo, sem propósito além da passagem dos dias. Quanto tempo você aguentaria ler sem se perguntar por que estava ali, por que aquilo tudo era relevante? Eu não passaria do primeiro quarto, e super me considero compreensiva.

Existem outros problemas pequenos no livro. O Rhy é um deles, na minha opinião. Se eu fosse o Kell, teria me matado só para ele morrer, de tanto que a infantilidade dele me irritou no começo. Mas o problema não é ele ter sido irritante, muitas pessoas são, não faria sentido esperar que todas sejam agradáveis; o problema foi ele ter mudado tão rápido do nada depois de alguns capítulos. Primeira vez em que eu vejo a autora dar um tropeço desses no desenvolvimento de um personagem, mas fiz questão de relevar.

O Kell foi deixado para trás nesse livro, o foco realmente é da Lila. O desenvolvimento dele é bem pequeno, se comparar seu final com o começo. Fiquei até um pouco incomodada com o da Lila - já está passando da hora de ela se desapegar de algumas coisas e mudar em algumas questões, - mas o do Kell foi quase inexistente. Pareceu só um jeito de preparar o terreno para o próximo livro. Aliás, a relação dele com os "pais" me deu raiva demais! Não sei como ele não se descontrolou quando eles deram, na minha opinião, mais do que razão necessária para ele se tornar um vilão. Eu já teria colocado fogo no castelo, admito. Mas Kell é aparentemente uma pessoa melhor que eu.

E, sim, a Lila tem alguns problemas também, como ela sentir que não é como as outras garotas, mas eu entendo isso como seu jeito de não se identificar exatamente como uma garota (ou o que propõem para as garotas na sua época e nesse universo). Não, ela em nenhum momento fala isso, também nem precisa especificar o que acha que é, nem precisa dar nomes. Não vi ela tentando diminuir outras garotas, ainda mais que não existem outras garotas relevantes no livro (e essa é uma crítica de verdade. Tem muitos homens interessantes aqui e uma única garota, como se só a protagonista precisasse existir). Ela só é ela mesma, complicada, contraditória, um poço de insegurança e arrogância e coragem e covardia, que é uma coisa linda. É uma das minhas personagens favoritas, mas não conseguiu aguentar o peso de um livro parado como esse, nem com a ajuda do Alucard e do Kell.

O fato é que eu não me diverti lendo, fiquei rezando para acabar logo e desisti de ler o terceiro em seguida. Claro que ainda vou ler, em algum momento, mas não agora. Se fosse ler agora, já começaria odiando tudo e me recuso a aceitar que vou terminar essa trilogia com raiva e desgosto. Vou me deixar esquecer de como foi difícil terminar esse. Quando eu só lembrar do quanto amo a Lila, com todos seus defeitos e problemas (ver pessoas a criticando só me mostra como as pessoas realmente odeiam garotas que não são perfeitas), o Kell, com seu jeito nobre e seus mistérios e o Alucard, que é dono do meu coração agora, parte de um dos meus ships favoritos. São eles que vão me fazer querer continuar a trilogia outra vez.
Luana 13/11/2018minha estante
Podia ter marcado spoiler na sua resenha :(


Lauraa Machado 13/11/2018minha estante
Desculpa, o que foi spoiler?


Crisna @tinyowl.reads 13/04/2019minha estante
Você diz com todas as letras que os personagens só se encontram no final. Isso já seria suficiente pra considerar spoiler. Eu já li o livro e também não gostaria de ter dado de cara com essa informação antes. Sobre o Rhy, eu não acho que ele mudou. Acho que ele estava tentando ser a mesma pessoa de antes, mas não conseguia.




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_julliemarrie 16/02/2024minha estante
e tem mais surto em a conjuring of light que é provavelmente o meu favorito da trilogia. me lembro de ter tido a mesma experiência com o início lento de AGOS, mas amei o Alucard de cara então consegui continuar a leitura. prepare os lenços pro fim dessa história kkkkkk


Kuroo0 16/02/2024minha estante
Eu adorei o Alucard tbm, ele era um alívio cômico muito bom e complexo
Até o começo do torneio eu tava bem, mas nesse torneio a Lila testou muito minha paciência

Lenços não, o pouco que eu chorei já me deu dor de cabeça??




DryBooks 02/04/2021

Gente pq esse nao foi o primeiro livro?
Eu achei A darker shade of magic mto clichê no enredo e mto incrivel na magica. Os personagens estavam ok, mas tbm parecia q a historia deles começou pouco antes do livro começar.
Isso nao foi um problema nesse livro. O plot e divertido, se não absolutamente inovador. As tropes sao bem utilizadas e o livro tem coração.
Mto melhor construido q o último.
To loka pra ver oq o proximo tem pra nos contar
Cih @cinthyan.leu 15/04/2021minha estante
Obg,esse seu comentário me animou a ler o dois!


DryBooks 15/04/2021minha estante
O prazer e todo meu! Espero q vc goste.




neo 07/03/2016

Esse livro foi extremamente decepcionante.

Antes de tudo, vale lembrar que eu gostei de A Darker Shade of Magic, apesar de ter esperado bem mais do que encontrei. Achei o mundo interessante e mesmo não tendo me conectado com nenhum dos personagens e tendo algumas reservas quanto ao modo de caracterizar da Schwab, todos foram interessantes o bastante para me manter curiosa sobre o próximo volume. Assim que A Gathering of Shadows foi lançado, portanto, eu não perdi tempo e comecei a lê-lo imediatamente.

Problema sendo: A Gathering of Shadows é basicamente a definição da síndrome do segundo volume. As coisas importante para o plot da série só acontecem nas últimas páginas, e boa parte do livro é apenas os personagens indo para seus respectivos lugares (para que o terceiro volte a realmente colocar o plot da série em ação, imagino).

Quero dizer, sabe os Element Games mencionados na sinopse? Só começam depois de mais de 60% do livro já ter passado. E sabe qual a importância deles pro plot? Nenhuma. Eles servem apenas para desenvolver os personagens um pouco, mas fora isso são completamente independentes da trama principal. Isso quer dizer que 60% do livro se resume a personagens indo de um lugar para outro e/ou conversando, e nada de importante jamais acontece. É algo que torna o livro extremamente entediante e enfadonho. E bem, quando os jogos começam as coisas não melhoraram de verdade, já que, repetindo, eles não têm ligação nenhuma com o plot.

Sendo sincera, as únicas coisas boas desse livro pra mim foram o worldbuilding - a Schwab expandiu bastante o mundo da Red London, e as culturas/povos apresentados foram muito interessantes - e o Rhy. Eu nem mencionei o Rhy na primeira resenha porque o papel dele é bem pequeno em A Darker Shade of Magic, mas aqui em A Gathering of Shadows ele recebe bem mais atenção e conseguiu por fim se consolidar como meu personagem preferido da série. Quanto ao Kell e a Lila… eu não consigo me importar com eles.

A caracterização forçada da Schwab (que eu mencionei na resenha do primeiro volume, se eu não me engano) me faz ficar meio :/// pra Lila, que eu não consigo decidir se é uma garota-que-não-é-como-todas-as-outras, já que ela ODEIA qualquer coisa feminina, o que, okay, eu entendo, mas o modo como ela fala dessas coisas femininas me deixa irritada e é muitas vezes algo super desnecessário - tipo ela reclamando de um vestido como se ele não só tivesse matado sua família como também seus bichinhos de estimação. I mean, dá um tempo???? Meu Deus.

E o Kell nunca foi interessante pra mim. Na verdade, eu só consigo me importar com o Kell no contexto de ele ser o irmão adotivo/melhor amigo do Rhy, já os dois juntos têm os melhores quotes do livro. I mean:

“The Veskan princess?” Kell laughed. “She’s just a child.”

“She was just a child - and a nightmarish one at that - but I’ve heard she’s grown into something truly fearsome.”

Kell shook his head. “Come one, then,” he said, slinging his arm around the prince’s shoulder. “I’ll defend you.”

“My hero.”


Melhores pessoas.

Ainda falando da Lila, achei super inverossímil como ela não só conseguiu entrar nos Element Games mas foi super bem contra pessoas que vêm usando magia a vida inteira enquanto ela vem fazendo isso há quatro meses. Obviamente tem toda uma razão - ela aparentemente é algum tipo de mágico aí super poderoso, ou é isso que o livro deixa implícito - mas não deixa de ser super bizarro e super desnecessário.

Outra coisa que passou batido por mim foi o romance. Primeiro porque, como vocês já estão cansados de saber, romance pra mim só presta se eu conseguir entender a parada. E eu não consigo entender porque Kell/Lila é uma coisa que existe. Eles passaram dias juntos quatro meses atrás e puf, é amor? Nah.

Segundo, eu tenho que ter algum investimento também. E me diga, como seria possível ter algum investimento em Rhy e Alucard sendo que os dois aparecem juntos, no máximo, em duas ou três cenas de um livro de 500 páginas? Eles já se conheciam e já tiveram alguma coisa antes, okay, mas pergunta: por que eu deveria me importar se nunca vi essa alguma coisa?

¯\_(ツ)_/¯

(Eu não tenho ideia do porquê o Alucard existe, tbh. Acho que ele vai ser mais importante no próximo volume, mas aqui? Nah).

Junte tudo isso a falta crônica de personagens femininas importantes além da Lila e à já mencionada falta de plot nas primeiras 300-400 páginas (lembrando que o livro tem 500, pelo menos no meu tablet) e puf, A Gathering of Shadows acabou sendo um livro extremamente fraco. Só lerei o próximo mesmo por causa do Rhy, porque né…

http://33.media.tumblr.com/d1c475c218e7e0f156d4e6cd0d131259/tumblr_inline_o3o9o5BcM11s8oou2_500.gif

2.5 estrelas para A Gathering of Shadows.

site: http://chimeriane.tumblr.com
- gray, 02/07/2016minha estante
Nossa, eu vejo só gente escrevendo odes à Lila e tava achando que tinha algo de errado comigo por odiar a Lila e nao sentir empatia nenhuma por ela e pelo Kell que são personagens bidimensionais no máximo. :/ Concordo com tudo que você disse e nem pretendo mai perder tempo com essa joça.




Luiza Helena (@balaiodebabados) 28/03/2017

Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/
Quando terminei A Darker Shade of Magic, eu fiquei super ansiosa para começar A Gathering of Shadows. Essa leitura demorou um pouco porque preferi esperar sair A Conjuring of Light porque, apesar do final do primeiro ser um tanto fechadinho, eu sabia que esse segundo não iria ser.

Em A Gathering of Shadows, vemos como nossos personagens estão tocando a vida depois de todos os acontecimentos no livro anterior. Além disso, somos apresentados a novos personagens e temos o retorno de alguns outros.

Se Kell antes não se sentia parte daquele mundo, agora mesmo que as coisas estão meio feias pro lado dele. Kell continua com a mesma personalidade que no livro anterior - só franzindo mais a testa, como Rhy pontua -, mas todo mundo o culpa unicamente e isso o consome bastante. E agora sua ligação com Rhy é mais um peso na sua costa - mas não que ele se arrependa. Durante todo o livro me deu vontade de guardá-lo num potinho e protegê-lo desse mundo cruel. PROTECT KELL AT ALL COSTS!

Com o gancho do livro passado, eu sabia que Rhy teria uma maior destaque nesse aqui. Dito e feito. Durante a história, vemos como Rhy é consumido pela culpa de tudo aconteceu na Red London quatro meses atrás, a culpa por essa nova ligação com Kell e a culpa por todo mundo só culpar Kell pelos acontecimentos, sendo que ele teve uma colaboração. Durante toda essa crise, vemos o crescimento do personagem.

Era uma chance para que Rhy brilhasse, não apenas como uma jóia, mas como uma espada, ele sempre foi um símbolo de riqueza, ele queria ser um símbolo de poder. A magia era poder, é claro, Rhy disse a si mesmo que ainda podia ser forte sem ela.

Apesar de toda essa culpa que consome os dois e às vezes dá uma balançada, a relação fraternal dos dois foi algo bastante bonito de se ver. A interação entre os dois é bastante divertida e rende algumas risadas. E compensou bastante a pouca interação entre os dois no livro passado.

"De jeito algum eu vou encarar eles sozinos"
"Qual você está com medo? Lorde Sol-in-Ar?"
"Cora"
"A princesa Veskan?" Kell riu "Ela é só uma criança"
"Ela era só uma criança - e um pesadelo - mas eu ouvi que ela cresceu alguém verdadeiramente temível"
Kell sacudiu a cabeça. - "Vamos, então" - disse ele, passando o braço em volta do ombro do príncipe. "Eu vou te defender."
"Meu heroi."

Se você leu minha resenha passada, sabe o quanto eu gostei da Lila. Ela continua aquela pessoa determinada, personalidade forte, badass… Porém, em alguns momentos, senti que suas ações foram um egoístas e por puro orgulho, que colocava não só a vida dela, mas de alguns ao seu redor em perigo. Achei bem imprudente da parte dela e esse detalhe fez ela perder alguns pontos comigo. Pelo menos ela se redimiu no final...

E eis que surge um novo personagem para fazer parte do bondinho: Alucard Emery. Desde sua primeira aparição, eu sabia que iria gostar dele. Alucard faz todo o tipo “sou de boas com vida”, bem galanteador e tals, mas ele tem seus segredos. Fora que, desde o começo também, sabia que ele teria um passado bem conturbado com um dos personagens. Se amei? Amei e quero bem mais!

Eis que temos também a volta dos que não foram, estrelando Holland. Eu fiquei meio decepcionada que a autora não explorou tanto o personagem no livro anterior, mas sabia que ela não iria descartar alguém com tanto potencial. Ele volta acompanhado de uma seguidora fiel - Ojka - e um "patrocinador" que tem outros planos para todas as Londres.

Algo que gostei foi esse Jogo dos Elementos - Essen Tasch. Ele tem uma vibe meio Torneio Tribuxo, mas não deixa de ser interessante. É a partir de sua realização e de seus participantes que conhecemos um pouco outros territórios do mundo que a Red London se localiza, como os impérios de Faro e Vesk.

A demora entre Kell e Lila se encontrarem foi algo que deixou meus nervos à flor da pele. Esses desencontros me davam nos nervos! Mas quando se encontraram... Deu até pra compensar os desencontros.

E meu terceiro olho já me dizia que deveria esperar pra ler esse aqui quando saísse A Conjuring of Light e foi a melhor coisa que fiz. Aquele final não se faz... Eu já tenho o último livro, mas não estou preparada para o que vem e o final. Não aprendi dizer adeus...nananananmm (Não sei o resto da música. Me perdoem e não desistam de mim)

No começo do ano, fiquei sabendo de duas novidades. A primeira é que tem uma adaptação vindo por aí e estou super ansiosa. A segunda é que, reza a lenda, a Record vai lançar A Gathering of Shadows no segundo semestre. Então é só esperar que elas se realizem.

* Traduções feitas por mim

Leia mais resenhas em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/

site: https://balaiodebabados.blogspot.com.br/2017/03/resenha-151-a-gathering-of-shadows.html
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Lids 02/04/2017

A Gathering Of Shadows continua o primeiro livro de uma forma incômoda, mas necessária!
V.E. Schwab nos arrasa com esse livro. Ele continua o primeiro livro de uma maneira totalmente diferente do que estávamos esperando, mas é exatamente o livro que precisamos! *-*-*

A verdade é que saímos com um ship muito bem definido em Um Tom Mais Escuro de Magia. Lila e Kell são o casal que queremos ver juntos para todo o sempre, mas a verdade é que um não precisa do outro e Lila é exatamente a personagem feminina que vai nos mostrar que um casal não precisa estar sempre junto para ser um casal e que eles são maravilhosos mesmo separados *-*-*

V.E. Schwab é uma escritora magnífica. Ela é visivelmente feminista em vários os aspectos de seu trabalho, inclusive na maneira como conta a história de Kell e Delilah Bard.

Primeiramente, acho que até entendo que muitas pessoas podem ter ficado um pouco decepcionadas com esse livro. O livro começa alguns meses depois de todo aquele conflito entre a Londres Vermelha e a Londres Branca e no final do livro anterior Lila terminou se despedindo de Kell e partiu para se juntar a alguma tripulação de piratas, algo que pelo visto sempre fora seu sonho e dessa forma ela queria ver o mundo e ser livre, pelo menos uma vez na sua vida.

Eu adoro que a Lila tenha uma jornada pessoal totalmente independente do Kell. Esse é o grande diferencial da série. Lila passa a maior parte do livro vivendo sua própria aventura de autodescoberta e treinando com o capitão do navio em que está para ser uma mágica cada vez melhor. Ela tem uma autoestima invejável, ela é melhor ladra que o capitão tem e ela sabe disso, e inclusive usa isso como um título pessoal e motivo de orgulho *-*-*

Enquanto Lila está conhecendo esse mundo novo para ela que é a Londres Vermelha, Kell está vivendo com as consequências de todas suas escolhas. O rei e a rainha meio que perderam muito a confiança nele, por causa do que aconteceu com Rhy e o fato dele ter morrido e Kell ter ligado sua vida à dele. Então, eles estão se preocupando muito mais com a segurança do Kell, porque se o ele morre o Rhy morre também.

Além disso, a relação entre Kell e Rhy também está super fragilizada. Rhy meio que não aceita que o Kell ligou sua vida à dele, porque agora se o Rhy se machuca Kell sente também e vice e versa. Então, eles estão tendo que aprender a viver com essa nova ligação entre eles e está sendo difícil para os dois. Às vezes, a autora fala como se parte da personalidade e os sentimentos de um também afetasse o outro, então nesse livro todos esses fatores são longamente explorados.

Porém um evento que serve para unir todas as cidades aliadas à realeza de Londres Vermelha pode servir também para juntar novamente nosso casal favorito. Esse evento é um torneio em que habitantes dessas cidades enviam seus competidores para duelar usando magia. Esse torneio é importante porque junta os personagens principais de novo e ainda descobrimos que Kell e Rhy conhecem muito bem o Capitão Alucard Emery com quem Lila acabou se juntando.

E tem também algumas coisas bem sombrias acontecendo na Londres Branca. Acho que é muito spoiler falar muito sobre isso, mas no terceiro livro isso provavelmente será o tema central da história!

Enfim, é uma ótima continuação para o primeiro livro. Eu particularmente adorei como a história foi contada. Eu entendo que o fato de Kell e Lila demorarem para se encontrar pode irritar as pessoas e até entediá-las, mas isso tudo é necessário para continuar a construir e aprofundar os personagens. Lila e Kell estão evoluindo muito e, sim, eles precisavam desse tempo separados para evoluírem ainda mais. Até porque às vezes o Kell tem ainda umas ideias meio retrógradas, mas amamos ele mesmo assim *-*-*

Esse livro é uma grande ponte para o terceiro e último livro da série. Ele é importante para toda a construção dos personagens e fortalecimento dos mesmos para os desafios do terceiro livro. Como diz o próprio título livro é como se as sombras estivessem se juntando e reorganizando para a atacar, então vamos aguardar o próximo que vai ter muita treta, com certeza *-*-*

Recomendo para fãs de Rebelde do Deserto (Alwyn Hamilton), O Sol Também É Uma Estrela (Nicola Yoon) e A Fúria e a Aurora (Renée Ahdieh)

site: https://cacadorasdespoiler.wordpress.com/2017/04/02/a-gathering-of-shadows-v-e-schwab/
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fevieira 03/05/2018

Estou com sentimentos bem conflitantes em relação a esse livro, por um lado odiei e por outro amei.
Vou começar pelo lado ruim, esse livro leva mais da metade para coisas acontecer, enrola muito, nada acontece e apenas um ou dois capítulos sao importante para o desenrolar da história, os personagens continuam muito rasos sem grandes desenvolvimentos, novos personagens são apresentados e eles tem mais aprofundamento que os personagens principais, o Rei e a Rainha da Londres Vermelha sao duas pessoas horríveis,o rei é escroto e a rainha é uma sonsa, o final n foi tão surpreendente quanto eu esperava, na verdade so confirmou uma teoria que para mim é bem óbvia.

O lado Bom, a partir da metade do livro as coisas muito interessantes e o livro fluir de uma forma muito rapida, eu estava com um ranço muito forte do Rhy no começo do livro mas depois comecei a gostar dele, eu ADOREI O ALUCARD segundo melhor personagem, o tornei foi fantástico, as competições foram MARAVILHOSAS E FOI MINHA PARTE FAVORITA, o Kell esta com conflitos internos bem mais tenso nesse livro e eu ADOREI ver esse lado vulnerável dele, a Lila no começo é um porre mas depois ela vai ficando interessante, no primeiro livro fiz uma teoria na minha cabeça e o final do livro me confirmou isso, mas novamente nao tem nenhum aprofundamento dela, sobre as origens dela, eu adorei ver a forma como o Kell e o Rhy estão lidando um com o outro por conta do "laço" que ligam eles.

O livro não é péssimo mas tbm não é excelente, tive muito problema com a lentidão do começo do livro mas depois ele ficou maravilhoso, a Londres cinza foi completamente esquecida, no começo ela tem meio que uma importância e depois ficou por isso mesmo, a Londres negra nem se fala, apareceu em uma cena e depois nunca mais, o novo vilão achei bem cru, não tive uma sensação de perigo ou urgência com ele, foi bem ok para mim.
Enfim, dou 3 estrelas para livro, obviamente vou ler o ultimo livro.
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isa gusmão 05/06/2018

3.5 estrelas. Queria entender porque gringo paga tanto pau pra esse livro.

Durante 60% do livro, NADA ACONTECE. Graças às estrelas, os outros 40% são cheios de ação e de acontecimentos interessantes que me mantiveram presa ao livro. Porém pra chegar até aí foi um processo muito doloroso, porque realmente é uma história extremamente parada, sem desenvolvimento do enredo ou qualquer outra coisa. Sério, 75% dos acontecimentos do livro não tem nada a ver com o enredo, nem acrescentam em nada, só fazendo eu ter cada vez mais a certeza de que Lila sofre do complexo do floquinho-de-neve-especial. Ainda por cima, Kell e Lila só se reencontram lá pra página 350, do meu livro de 416. Sério isso, Schwab??? A dinâmica entre eles é uma das coisas mais interessantes desse mundo, e você me força a aguentar 75% do livro com eles separados??

Foi por esse arrastado interminável que eu dei 3 estrelas ao livro, ganhando meia estrela a mais por esse final impactante. E também por Alucard Emery
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Crisna @tinyowl.reads 13/04/2019

Uma dica para facilitar a leitura
Eu não costumo fazer resenhas aqui no Skoob e minha intenção com esse texto não é de falar sobre o conteúdo do livro, mas de convidar as pessoas que queiram ler a pensar essa trilogia da Schwab mais como uma coisa só do que como 3 livros. Ler a trilogia em seguida, pensando nela como um grande livro de 1500 páginas (ou mais, não somei) pode ajudar o leitor a não se frustrar com a demora que as coisas levam a acontecer. Esse é um livro de desenvolvimento mesmo, porque ele parece ser o segundo ato da narrativa. [POSSÍVEL SPOILER] Infelizmente (eu tirei meia estrela por isso) ele acaba no meio de um ponto de virada e eu não achei isso justo com os leitores. [FIM DO SPOILER] Vou postar (ou já postei se tem mais de uma semana que escrevi esse texto) uma resenha propriamente dita no meu instagram @tinyowl.reads caso alguém esteja interessado em saber mais sobre a minha opinião.
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Mirella | @readingmirella 14/08/2020

segundo livro de trilogia, né?
pensei que esse livro ia escapar da maldição do segundo livro de trilogia. não escapou. não acontece quase nada de impactante em mais da metade do livro, ele nadou, nadou, nadou e morreu na praia. o plot em si não é muito interessante e poderia ser sei lá, uns 20% do livro. rhy deus. como eu também disse do primeiro: poderia ter umas boas 100 páginas a menos, espero que as coisas se encaminhem no último.
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Camila.FArias 21/08/2020

Uma perda de tempo...
Livro completamente desnecessário! É apenas uma ponte pra o próximo. E muito mal feita! Final é uma deixa horrorosa... nem parece final. E isso é só um dos problemas. Livro enorme, arrastado e sem propósito. Tende a focar mais em lila,mas simplesmente fizeram dela uma personagem inconsequente. Q só faz merda por fazer. Seus atos não tem justificativa. Rhy insuportavelmente imaturo,chato e mimado. Kell esperou chegar em 90% do livro pra finalmente achar sua voz e gritar oq sentia mas já era tarde demais. Alucard não me convenceu como personagem e ainda chegou pra ser par rhy, então absorveu parte do ranço q eu desenvolvi pelo príncipe. A ação ( torneio) só começa em 70% do livro. As cenas de lutas são mal feitas, apressadas. A autora só dá detalhes dos primeiros golpes e depois acelera a cena ( pqp). O desempenho de lila é ridiculamente fácil pra ela, completamente sem noção, já q a menina não sabia de nada sobre o torneio. A grande briga entre ela e kell foi rápida e sem graça. Não me importei com nada nem ninguém. Podia todo mundo morrer q eu tava pouco me lixando. Esse livro só serviu pra acabar com todo o possível potencial q a história tinha. Vontade zero de ler o terceiro. Não recomendo! Nem vale tanto ler o primeiro ... pq eu pensei q ia melhorar,me fazer conhecer melhor os personagens ( de onde veio kell?) Mas não tem nada disso! Uma completa perda de tempo...
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Jojo 13/01/2021

Um surto do começo até o final. Eu amei conhecer mais um pouco da Lila e a introdução do Alucard na história foi tudo pra mim.
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@livrostasticos 06/03/2021

Gostei do livro, mas nele não acontece muita coisa. Foi divertido no início e meio que foi ok na maior parte, pelo menos até as últimas 50 páginas. O final foi intenso! Eu sinto que esse livro é apenas mais uma preparação para as coisas que vão acontecer no próximo livro. Não me interpretem mal, gostei de passar o tempo neste mundo, Schwab fez um trabalho muito bom com a construção de mundo, esse universo tem uma qualidade muito envolvente que faz o leitor querer apenas passar o tempo nele.

Quanto as personagens... tenho sentimentos conflitantes em relação a Lila. Eu gosto dela, mas ela me irrita demais. Kell e Rhy por outro lado foi bem mais divertido de acompanhar. Eles são tão engraçados e atenciosos, tão próximos em tudo o que fazem e é muito bacana vê-los lutando um pelo outro. Ler as coisas que só o amor por alguém que você considera seu irmão pode trazer ao seu coração é ótimo! Outra adição fantástica a esta história foi Alucard Emery, ele é um personagem muito divertido de se ler.

Como eu disse antes, não há muita coisa que acontece no livro em termos de enredo, apesar de essa ser basicamente minha única reclamação, isso faz com que todo o livro pareça desnecessário. No entanto estou interessado em ver como as coisas vão se desenvolver na conclusão, o final foi um belo de um cliffhanger!
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