Cibola Burn

Cibola Burn James S. A. Corey




Resenhas - Cibola Burn


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julia 05/11/2021

Resenha: Cibola Burn
Cibola Burn foi divertido! Eu ainda amo muito as perspectivas rotativas e como obtemos pontos de vista de personagens novos e antigos. A escrita foi ótima como sempre e foi super fácil para mim voltar a este mundo depois de alguns meses de férias. A construção do mundo continuou a ser muito bem desenvolvida e foi super divertido conhecer um novo lugar que tinha ligações com o arco geral da série.

Eu diria que este livro foi muito mais tensão do que ação. Havia muitas partes móveis e conflitos interpessoais e eu achei que foi uma boa adição ao plot do final do mundo, apesar de ser um pouco lento. Mostrou as pessoas sendo idiotas como de costume e as consequências disso. Eu queria que Amos tivesse atirado em alguém kkkk

Também foi muito interessante ter a tripulação da Roci separada! A dinâmica e o relacionamento entre os personagens sempre foram minha parte favorita da série e eu realmente gostei de como isso mudou um pouco. Foi super divertido ler sobre Holden e Amos tentando lidar com as coisas enquanto Naomi e Alex não estavam lá com eles.

O final também nos deu algumas informações muito importantes sobre o possível futuro de um determinado planeta e, com isso, deixou a gente saber que algumas pessoas estão voltando para (por favor) acabar com tudo.
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Andre.Pithon 09/06/2023

Bingo de Fantasia/Sci-Fi 2023
5.5: Sequel
Modo difícil: Livro 3 ou maior em uma série

Quase todo capítulo em Cibola Burn tem 13 páginas. Alguns se empolgam e chegam em 15, outros conseguem diminuir para, raramente, até 10. Em certo ponto, acho que mais de dez capítulos em sequência mostraram as mesma exatas perfeitas 13 páginas de conteúdo. E o que isso diz?

Não muito, na realidade, mas é um bom espelho. Cibola Burn é uma experiência controlada, previsível. constante. Todos os personagens não dividiam apenas duração, mas a voz parecia a mesma, sempre, o que é quase assustador em um livro com mais de um autor. Holden, Evi, Havelock, Basia, o fluxo é o mesmo, o ritmo é o mesmo, o tédio é constante.

Eu adorei as primeiras três entradas em The Expanse, e essa quarta, eu gostei. É ok. A série é melhor. Comecei a assistir a série de tanto que gostei dos três primeiros, e definitivamente é recomendável, em momentos até aprimorando sobre o conteúdo dos livros. Por diversos momentos nesta obra, me parecia que a magia tinha acabado.

A história é em escala bem menor, afastada dos grandes jogos políticos Terra-Marte-Cinturão. Tem uns loucos pousando num planeta alienígena, Holden tá meio possuído meio estranho, mandam um psicopata qualquer para oprimir os coitados que querem minerar na lama. Tem uma vibe meio "Novas fronteiras", faroeste americano, que foi tocada aqui ou ali mais podia ser mais bem explorado. Faltou um PoV mais apimentado, uma figura mais degenerada, talvez colocar Murtry (o vilão mal escrito) na direção de uma das linhas narrativa (e escrever ele melhor), tornasse tudo bem mais interessante.

Demorei quase um mês pra ler esse livro, e eu costumo ler rápido. Justo que li muitas outras coisas entre ele, alternando mais para as obras que estavam mais interessantes, e acabei relegando Cibola Burn para o honrado cargo de livro para se ler no celular enquanto espera o ônibus chegar. É uma posição honesta, que algum 6/10 precisa cumprir. E para isso é um livro excelente, que demanda pouco pensamento, e tu sempre sabe exatamente o tempo que vai levar para ler um capítulo de perfeitas 13 fucking páginas.

A demora veio pela repetitividade, pelo plot que parece tão gigante e que é sentido como tão pequeno. Honestamente, partes parecem improvisadas, plot de RPG pensado na hora pois algo tinha que acontecer então fodasse, joga esse olho divino alienígena pulsante pra ver se seus jogadores ficam confusos e acham que o plot foi legal. Já fiz isso muito. Não recomendo publicar.

Nunca é ruim. Acho importante reforçar isso. Nenhum Expanse nunca foi ruim até agora, pois eles são uma leitura segura, pipocona, yay entretenimento, e eu me senti entretido ao extremo nos anteriores. Esse é extremamente mediano. Os momentos grandes não pousam bem. A divisão de personagens deixou metade do elenco flutuando numa situação com zero tensão no espaço, que não servia para quase nada no plot. O vilão é cartunesco (o do último livro tbm, mas o conjunto era tão bom que dava para ignorar). A resolução é fraca, e não realmente diz nada sobre nada. Talvez eu comece a não curtir tanto a série se ficar muito Hehehe artefato alienígena olha olha, dá +3 de bônus em interface hehehe

Mas o epílogo do livro é maravilhoso.
Avasarala, e imediatamente tu SENTE UMA VOZ DIFERENTE.
Depois de uma centena de capítulos de 13 PÁGINAS, vem uma que tem personalidade, que tem charme, cuja voz destoa. Que em 11! páginas mobiliza todo um extremamente jogo político com base nos desenvolvimentos recentes que me faz salivar em antecipação. É como se eu subitamente me recordasse que há coisas muito intrigantes no universo, e que me fisga imediatamente de volta na curiosidade de ler o quinto livro.

Escapamos de Ilius, depois de gastar muito mais tempo do que gostaria lá.
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