@apilhadathay 13/03/2020
Comprei pela curiosidade, Amei pela qualidade!
Comprei o livro pela curiosidade que o título me causou, rs. Ele tem um Termo de Compromisso de como não ser um babaca logo nas primeiras folhas, que você deve assinar e é muito divertido de ler!! O livro tem 7 capítulos explicando como não sermos babacas nos relacionamentos, em casa, na escola, no trabalho, nas diversões, no trânsito, e na internet, além de fechar com uma lista de babacas catalogados (alguns). Neste primeiro capítulo, há vários momentos engraçados, mas, à medida que você vai avançando e se reconhecendo, nota que algumas atitudes, de fato, podem ser evitadas e moderadas.
"Se guardar suas emoções mais complexas trancadas dentro de uma caixinha, nunca vai descobrir por que está infeliz" (p. 18)
Num certo trecho de *Como Não Ser um Babaca* Em Casa, me deixou pensando em quantas coisas o autor deve ter vivenciado em casa, para escrever dicas assim, rsrs. Ele é hilário e me flagrei rindo por completas besteiras, que fazem total sentido na vida real.
"Não cuspa... na comida para ficar com ela" (p. 53)
Ele nos estimula a dividir tarefas, manter a casa limpa e ter muito tato com as pessoas que dividem o mesmo teto que nós; ademais, fala de volume de som para conviver bem com os vizinhos e colegas de quarto. São boas lições de convivência, sob o véu do bom humor. Na verdade, são coisas que já sabemos serem necessárias para se viver bem com outras pessoas, mas a gente acaba esquecendo, vez ou outra. É tão óbvio.
Estou quase terminando, e já não o fiz por causa das escolas. O bom do livro é que ele nos dá um guia especial de etiqueta do cotidiano, apesar de se inserir demasiadamente no contexto americano e seu estilo de vida, suas necessidades, é excelente para vermos que pequenas atitudes e a nossa forma de reagir a algumas situações do dia a dia podem fazer a diferença na convivência básica humana. Tudo bem, você pode pensar: "Não sou obrigada!", porém, cara... Imagina se todo mundo resolvesse fazer TUDO que desse na telha? Só para e pensa por um segundo, se a gente não tivesse de pensar na vez do outro, alternada com a nossa. O que aconteceria no trânsito, nos restaurantes, nos estacionamentos... Isto foi desenvolvido com um propósito de organizar a nossa sociedade civilizada. É bom aprender e respeitar muitas dessas dicas de ouro. As dicas de etiqueta para não ser babaca no ônibus / trem e até no metrô são excelente para o dia a dia. Muitas, fingimos não existir, particularmente quando algo tem o potencial de perturbar o nosso conforto. Mas a frase "Todos estão no mesmo barco", na minha opinião, deu todo o tom do capítulo.
"A tecnologia pode ter evoluído, mas a natureza humana, não"! (p. 172) Sensacional esta quote, para abrir o capítulo final deste livro extremamente relevante! No final, talvez um dos pontos em que mais se deve trabalhar a etiqueta é no convívio online. Ele menciona como devemos nos portar diante da verdade de que "ler é pessoal, mas escrever é público" (p. 178) Ele fala ainda em que situações (MUITO ÓBVIAS, e não percebemos) devemos guardar o celular longe. Ótima leitura, rs."´
RECOMENDO!