Resenhas - Phantastes - A Terra das fadas

Milenna.Pessoa 21/04/2024

Não entendi nada da história, muito confuso, algumas coisas aconteciam do nada, foi dificultosa essa leitura, não via a hora de acabar.

Ricardo743 07/04/2024

A crítica da crítica
De início, não é necessário explanar toda a história, afinal, já há a sinopse, sem contar os diversos comentários do livro que, de certa forma, dão vários spoilers. Mas vamos direto ao ponto, e sim, o livro é arrastado, complexo, cheio de detalhes que tornam a leitura maçante. No entanto, é aí que está a beleza da obra, pois, quem imaginaria uma história tão intrigante e mágica escrita de uma forma tão simplória? Esse é erro de principiantes, e parte de mentes que acreditam que a fantasia é um gênero infantil, e que os contos de fadas são meras histórias que não tem nada a ver com a realidade. Ademais, o início do livro já traz a ideia de que não será uma história para crianças e que vai exigir muito do leitor, talvez, não só um bom repertório linguístico, mas uma boa construção de imaginário.
Finalizando os comentários sobre a obra, posso dizer que ela é belíssima, não por conta da escrita, nem pela edição do livro (que temos que confessar, é linda!), mas pela forma que adentramos à história. Poucos livros me fizeram sentir um misto de emoções tão profundas quanto este, uma amálgama de medo e alegria a cada página lida, e ao final da obra desejando que ela nunca tivesse terminado. Ali me apaixonei pelas mesmas pessoas que o protagonista, senti raiva, também tive vários medos, chorei, porém, a coragem me alçou ao alto e pude me imaginar sendo um grande cavaleiro.
Portanto, não deixe de ler esta grande obra, e não vá com a espectativa de ser um conto de fadas simples como os que você já leu alguma vez na sua vida. Este é um livro complexo, e a mentalidade errada pode te levar a uma leitura decepcionante.

Guinna 02/04/2024

Anodos é um jovem que tem acesso ao mundo das fadas, ao adentrar neste novo mundo, Anodos vive diversas aventuras. Confrontando os espíritos das árvores, uma sombra misteriosa e inúmeros outros seres fantásticos. Apesar de George MacDonald, o autor desta obra, ser considerado um dos pais da fantasia, particularmente não gostei de sua escrita.

Snowxmann 02/04/2024

Não me cativou
Sou grande fã de livros infantis, de fantasia e de contos de fadas. Lendo esse livro, entendo como ele inspirou autores como Tolkien e C.S Lewis mas acho que nesse caso, as inspirações( no caso de Lewis, ainda não li Tolkien) saíram melhor do que a ideia original.
A escrita é arrastada, talvez devido a época em que foi escrito, as descrições detalhadas são maçantes, senti que metade do livro era descrição de cenários onde nada acontecia e a história parece não evoluir para lugar nenhum, é como um apanhado de contos não muito conectados.
Existem alguns momentos bons, achei excelente as histórias que ele leu, a parte da cabana também é belíssima e filosófica,alguns versos e reflexões são boas.
Mas no todo não funcionou para mim

Ryna.Fernandes 24/03/2024

Essa leitura, inicialmente, foi complicada. Muitas descrições sobre a natureza e uma linguagem/narrativa rebuscada, que requer uma atenção redobrada e um esforço ativo do leitor para compreender o texto.

Já era de se esperar, já que o livro é de 1858.

Apesar de ter menos de 300 páginas, não é uma leitura fluida, mas, uma vez superados esses "obstáculos", temos um livro e uma experiência maravilhosos.

Apesar de sua idade, o livro aborda temas atemporais, em várias camadas, sendo possível captar significados diversos, em maior ou menor profundidade, a depender do nível de compreensão de cada leitor.

A estória acompanha Anodos em uma viagem pelo mundo das fadas, que se inicia quando ele atinge a maioridade e, através da perspectiva dele, somos apresentados a esse mundo.

No início, observamos a incapacidade do protagonista de compreender e lidar com as mais diversas situações que lhe são apresentadas e suas próprias emoções, testemunhamos a descoberta de sua sombra, as consequências de sua influência sobre Anodos e sobre o mundo exterior.

É muito fácil se conectar com o personagem, que em sua juventude, ignorância, curiosidade e impulsividade, muitas vezes age de forma impensada, gerando consequências que causam dor a ele próprio e a terceiros.

A estória demonstra que, ao longo da vida, é possível ser coadjuvante, vítima, vilã ou herói, tudo a depender do seu nível de consciência e das circunstâncias.

É muito clara a influência desse livro em obras como Alice no País das Maravilhas, As Crônicas de Nárnia, O Senhor dos Anéis e, no começo, com as descrições da natureza, me lembrou bastante O Jardim Secreto.

Em resumo, não é um livro fácil, mas é lindo e vale muito a pena. Já penso em uma releitura mais tranquila, sem a pressa de saber o fim.

Luvale 23/03/2024

Eu demorei muito lendo esse livro pela primeira vez, mesmo que o autor tenha inspirado muito do folclore das fadas que vemos nos dias de hoje na literatura fantástica. A linguagem é um pouco complexa e o ritmo muito lento. Demorei a engrenar nessa leitura, apesar de ser um tema que eu gosto muito.

Nessa releitura eu consegui perceber mais algumas nuances e lembrei o quanto esse livro puxava pautas filosóficas em cima de tudo. Gostei da releitura, apesar de demorar de novo, o livro foi bem episódico, cada capítulo se fecha e se conecta com o seguinte. O final é bem interessante e talvez venha a ler novamente com mais calma pra ver se aproveito melhor essa história.

Murillo Robles 13/03/2024

O Batismo da Criatividade
"Certamente, George MacDonald é o avô de todos nós que lutamos para chegar a um acordo com a verdade por meio da fantasia." - Madeleine L'Engle (1918-2007)

Este livro é para aqueles que, assim como C.S. Lewis fez, almejam escrever fantasia ou apreciar boas histórias fantasiosas, devem lê-lo. O ensaio de MacDonald é a verdade do autoesquecimento misturada com fantasia de níveis acima do convencional. Verdadeiramente é uma prisão para sua mente, no bom sentido. Cada página virada, cada parágrafo lido é um prazer para alma; fora a beleza que há no poder imaginativo deste livro, isto é, realmente te faz criar em suas faculdades mentais os lugares, expressões faciais, roupas e tons de voz, por exemplo.

Deixando minhas notas finais, quero falar-lhes mais um pouco sobre a história em si. George MacDonald soube criar personagens de forma a marcar minha experiência lendo este livro (leve em consideração a visão inata de minha parte). Porém, a imersão que há no mundo criado pelo autor, a saber, "O Mundo das Fadas", é de uma excelente qualidade de detalhes ambientais e criativa, causando uma grande retenção literária, não possibilitando o cansaço.

Acredito, piamente, que J.R.R. Tolkien foi influenciado a criar lugares [geográfico] como parte essencial da criação de fantasia, como por exemplo: a casa dos hobbits e a própria terra média em si por George MacDonald. C.S. Lewis, juntamente com Tolkien, bebe também da mesma fonte ao criar Nárnia. Portanto, não deixe de ler esta obra fantasiosa por nada; principalmente se você é um leitor que ama fantasia ou está procurando uma porta de entrada, voilà! Phantastes é livro; apenas leia e veja.

Nay 12/03/2024

E dois meses depois eu cheguei ao fim. Devo dizer que é um livro um pouco complexo, talvez devido ao seu vocabulário, e ao fato de eu não estar acostumada. É um tema fantasioso, porém relatado de forma profunda e um tanto filosófica. Me perdi em várias partes do livro, não sabendo o que realmente estava acontecendo, porém decidi deixar ele fluir e assim ir entendendo com o decorrer da leitura, e foi o que aconteceu. Acho que se for para eu contar certinho do que o livro se trata, fico confusa para me expressar, porém recomendo que tenha a sua própria experiência com essa leitura.

Alessandra 05/03/2024

Essa leitura foi difícil! Apesar de ser uma história que em que a imaginação se faz como principal função, achei complicado.

Naty Alves 02/03/2024

O sussurros do vento é a voz de uma fada.
Confesso que pela primeira vez não sei como falar de um livro, Phantastes foi uma das coisas mais lindas, delicadas, e difíceis que já tive a oportunidade de ter em mãos. Não é só fantasia é sobre a alma, é sobre amor, e morte. Uma leitura apenas não são suficientes. Anodos o protagonista ganha um inusitado presente, em seu aniversário de vinte e um anos, uma viagem a terra das fadas.

E aqui já temos a primeira quebra de paradigma pois qualquer um de nós poderíamos sermos levados a descrença, mas um passeio pelo reino de feeria é apenas uma metáfora para algo maior. A escrita do autor é cheia de melancolia Anodos encontra uma fada na escrivaninha de seu falecido pai. E quando isso acontece ele está, a vistas de assumir suas novas responsabilidades, e em luto por seu pai, então ele se vê descrente até que o impossível acontece.

A jornada assim começa sem exatamente uma missão definida, o protagonista é colocado a esmo em um lugar desconhecido, e vive assim suas aventuras que vão de paixões, até mesmo a tocar suas dores mais profundas tendo que lidar com o seu mundo exterior indo ao mais profundo de sua consciência e alma. E tendo que encarar o seus eus, e suas ações, e afinal talvez ele descubra que não saiba tanto quanto julgou saber.

Phantastes é um mar de referências desde alice até narnia, passando pelo senhor dos anéis, até mesmo ecos de a história sem fim. Há uma linguagem poética muito texto poucos diálogos por vezes Anodos se perde em devaneios, são muitos os detalhes e camadas. Assim como uma idealização da mulher, encontrando arquétipos classicos dos contos de fadas, como a donzela, a Anciã, a sábia, o cavalheiro, o camponês, etc, e os supersticiosos e os descrentes.

Isso sem contar todo o romantismo as canções, porém nem sempre um final feliz. Falando sobre morte, medos, e batalhas entre outros. A escrita nem sempre é fluida, mas sempre bela.

Felipe Lapa 25/02/2024

Phantastes
"Phantastes" é um livro cheio de detalhes e nos apresenta um mundo realmente fantástico. Apesar das partes confusas no meio da história, eu gostei do enredo e de como o personagem principal, Anodos, foi evoluindo conforme (sobre)viva no mundo das fadas. A história é cheia de pequenas lições e discussões bem profundas sobre o amor e os pesares da vida. Confesso que esperava um pouco mais do livro, mas reconheço que George MacDonald foi pioneiro na escrita da fantasia moderna, então já era de se esperar que os cenários descritos e a sequência de fatos seriam confusos. Outro ponto bem interessante foi ver, claramente, as partes que o escritor J.R.R. Tolkien, o meu escritor favorito, pegou de inspiração para os seus livros, um exemplo são as canções apresentadas durante a leitura de "O Hobbit" que se assemelham bem às canções apresentadas em "Phantastes". Enfim, foi uma leitura muito boa.

Mila 18/02/2024

Magia e canções
É um bom livro, com muitas (muitas mesmo) canções e citações. É uma narrativa repleta de magia, mas achei um pouco confusa, parecendo não ter um objetivo (o que fazia eu me perguntar várias vezes o motivo de tudo aquilo e qual seria o final).

Milena 10/02/2024

Phantastes
Se você é o tipo de leitor que não curte descrição detalhada de cenários, aviso - este livro não é pra você!!!
Por mais que a descrição constante da ambientação não tenha me incomodado expressivamente, consigo imaginar que isso pode ser um empecilho para aqueles que estão desacostumados na leitura.

O que me faz pensar também que ter uma bagagem de clássicos facilitou muito a leitura e a tornou mais prazerosa e menos densa que parece. Se sua referência de reino feérico é inspirada em acotar, esse livro não é pra você!!

Confesso que foi diferente de tudo que achei que seria. Achei que a escrita fosse ser muito complexa ou rebuscada (não foi). Achei que as histórias fossem me encantar muito (não rolou). Achei que eu ia ficar extremamente envolvida no mundo apresentado (não aconteceu).
Mesmo assim, foi uma boa experiência pq consegui visualizar a construção de várias histórias que nessa se inspiraram (como Nárnia e, ouso dizer, Alice no país das maravilhas). Também não me incomodei com os floreios, mas não sou fã das canções (que são muitas!) e acredito que as transições de cenários e personagens são bem confusas e que isso foi o que mais me impediu de mergulhar na história. Fora isso, o romantismo escocês foi muito bem evidenciado com todo a intensidade de quem está diposto a morrer de amor. E vejo que, para a época, o autor foi um verdadeiro pioneiro na construção de narrativas para fantasias, tendo uma importância inegável.

3,5???

JR 31/01/2024

Fantástico.
Faz todo sentido o reverendo MacDonald ser considerado o pai da fantasia. É nítida a influência em Tolkien, C. S. Lewis, Lewis Carrol, Frank Baum e muitos outros. Lewis alerta na introdução que a leitura não será fácil. Talvez por negligenciar esse alerta muitos se decepcionam. Encontrei muitos ensinamentos e uma sensação de "beleza e magia" que até então só havia visto no diálogo entre Gimli e Galadriel na Sociedade do Anel.