Pare de acreditar no governo

Pare de acreditar no governo Bruno Garschagen




Resenhas - Pare de Acreditar no Governo


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Clio0 14/09/2023

Porque o Estado é uma ideia e é mais fácil xingar uma pessoa de 🤬 #$%!& do que um conceito abstrato.

O autor, explicitamente de direita, apresenta de forma pontual as possíveis "razões" de sua proposta sobre a relação amor e ódio do brasileiro com a política e seus profissionais. Como argumentação em si, Garschagen faz uma boa exposição de como a noção de Estado foi construída primeiramente por Portugal e, posteriormente, pela renca de políticos passados durante os Reinados, Regências e Repúblicas brazucas.

Sua observação sobre como a Esquerda brasileira, diga-se aqui "a Esquerda Comunista" antecipou uma noção de Estado-Pai que atualmente é o maior alvo de críticas ao governo foi certeira. No entanto, se esquece de como os brasileiros são em sua maioria "sonegadores", que o famoso "cargo público" é resultado direto das políticas econômicas desastrosas tanto de Direita quanto de Esquerda, e que o presidente responsável pelo que hoje se considera o período de maior fortalecimento estatal foi Getúlio Vargas - alguém cujo método sui generis exigiu que historiadores denominassem sua política de "Getulismo" já que não se encaixa bem em qualquer dos dois posicionamentos.

Há ainda algumas minúcias discutidas, essas foram apenas as mais gritantes.

Dei uma nota razoável pelo formato do texto e sua proposta. Como argumentação ainda deixa muito a desejar.
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Luan Sperandio 14/06/2015

Leitura obrigatória e essencial para entender a cultura intervencionista brasileira
O primeiro livro de Bruno Garschagen se propõe ousadamente a responder um paradoxo da cultura intervencionista brasileira: a falta de confiança nos políticos e nosso amor (sádico) ao estado.

Para tanto, ele busca as origens e influências que permearam a cultura brasileira desde a chegada de Cabral, comentando e analisando a atuação de cada chefe do executivo. Trata-se de uma espécie de revisionismo histórico (porque muito do que nos é ensinado aqui foi negligenciado pelos livros de história de nossas escolas). Nesse sentido, impossível não lembrar das obras de Leandro Narloch.

Instrutivo, elucidativo, com bom tom de alívio cômico (que lembra o humor britânico), de fácil leitura (o que a faz parecer mais ágil) e (felizmente) pautado em vasta e rica referência bibliográfica, a obra não apenas responde o paradoxo que se propõe de forma plausível, como nos faz refletir sobre os riscos do intervencionismo, propondo ao final uma receita contra esse mau que assola a cultura de nosso país desde a origem e que vem se intensificando à caminho da servidão (de Hayek): o estado como principal agente de desenvolvimento, como provedor, em detrimento da iniciativa privada com a primazia do protagonismo do indivíduo.

Por fim, leitura obrigatória.

site: https://twitter.com/luansperandio
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Tatá 17/06/2021

"As ações do governo português, especialmente a expulsão dos
judeus e a criminalização da usura, contribuíram decisivamente para
impedir a formação de uma cultura favorável ao empreendedorismo no
Brasil. Por isso, o que havia de privado estava de alguma forma relacionado
ao governo ou, formalmente, dependente de sua autorização."

"As ações do governo português, especialmente a expulsão dos
judeus e a criminalização da usura, contribuíram decisivamente para
impedir a formação de uma cultura favorável ao empreendedorismo no
Brasil. Por isso, o que havia de privado estava de alguma forma relacionado
ao governo ou, formalmente, dependente de sua autorização."

"Um dos instrumentos utilizados até hoje pelo Estado para cooptar os
grupos autônomos é a concessão de benefícios e de privilégios a segmentos
específicos da sociedade e a indivíduos. Se antes os grupos preferenciais
eram os dos trabalhadores, e o regime de Getúlio Vargas foi o criador de um
sistema de cooptação que incluía a consolidação de uma legislação
específica, a previdência social e a atuação do Ministério da Educação e do
Ministério do Trabalho, hoje essa captura política é dirigida a grupos sociais
mais ou menos mobilizados e com poder de mobilização, cuja agenda pode ir
de portadores de necessidades especiais a militantes gays"

" ?a liberdade individual
do cidadão é o primeiro bem; e protegê-la é o primeiro dever de qualquer
governo?.

"Nada mudou de lá para cá:
quanto mais pobre um país e mais dependente a sua população da ajuda
estatal, mais prestígio e apoio terá um programa de ajuda aos mais
necessitados."

"Para cuidar desse problema, o governo construiu uma máquina
profissional endinheirada de apoio à imprensa chapa-branca, ou seja,
favorável ao PT. A Secretaria de Comunicação Social comandada pelo ex-
jornalista Franklin Martins direcionou milhões de reais da sociedade
brasileira para financiar veículos de comunicação (jornais, revistas, sites,
blogs) que teriam a missão de fazer propaganda e defender o partido e o
presidente, e atacar os inimigos."

"Dilma foi além e certamente encheu de orgulho seu mentor Lula. Diante
dos índices econômicos desoladores, ignorou o que havia prometido e
transformou a ?gestão do país numa aventura fadada ao fracasso?.123 Mas
manteve um vigoroso discurso ?social?, incitou a luta de classes (inclusive
no episódio das vaias na Copa do Mundo de futebol) e transferiu as
responsabilidades dos insucessos de seu governo para as maléficas elites
brancas. Dilma, como sabido, é preta e pobre.
"

"Conhecer a origem do problema e apresentá-lo adequadamente ajuda no
processo de mudança da mentalidade estatista, que, se não for
adequadamente combatida, continuará sendo usada como um poderoso
instrumento de controle cultural e político. Dessa forma, seguiremos
aceitando a falácia de que o governo solucionará os problemas que ele
próprio cria. "

"Só nos indignamos quando alguma decisão do governo
nos afeta diretamente, mas nos esquecemos de que as intervenções que
afetam as outras pessoas também contaminam o ambiente ao nosso redor,
nos atingindo de alguma maneira, direta ou indiretamente. Nenhum de nós
está a salvo da presteza estatal"

" Se não há uma cultura
que oriente e defina a política, a política irá orientar e definir a cultura."

"É recomendável reconhecer a nossa responsabilidade no
desenvolvimento do sistema político, o que inclui ter uma relação com a
política sem vê-la como uma dimensão externa à vida em sociedade. Nem
que seja preciso manter a necessária e higiênica distância. Se, mesmo com
nojo ou certo desprezo, a maioria da sociedade não ignorar a política, já
avançaremos bastante.
"

"O desafio é árduo e gigantesco: solucionar o paradoxo do estatismo para
pararmos de acreditar no governo e de amarmos o Estado."
Aryana 17/06/2021minha estante
??????????


Tatá 17/06/2021minha estante
???




Adilson22 28/04/2021

Muito bom. Livro simples, direto, super embasado e sincero. Sem demagogia. Recomendo.
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Vinícius 13/11/2021

O Governo Interventor
Desde o descobrimento passando pelo Brasil colônia, República Velha, República Nova, Coronelismo, Ditadura Vargas, Governo Militar até os últimos anos do Governo Dilma, o autor nos insere em cada momento histórico e intervencionista que fez com que o Brasil não deslanchace como um país de primeiro mundo e com uma política realmente inovadora e realizadora. Livro muito bem escrito e de leitura fluída pelo Bruno Garschagen, mestre em ciência política e relações internacionais.
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Josué 26/07/2015

Um verdadeiro mapa metal de como funciona o Brasil.
Nesse livro o Bruno explica claramente a trajetória não só da politica no Brasil, mas também da mentalidade do povo Brasileiro. Indo muito além da dialética marxista o ator propõe um estudo muito mais complexo da nossa natureza, relatando as influências da maçonaria vermelha e até do positivismo e depois explicando como os Republicanos fizeram para ter sucesso na doutrinação intervencionista.

Além de explicar muito bem como se formou a mentalidade estatista e patrimonialista o autor usa uma linguagem clara e cômica dos fatos. Incrível!
Joyce 28/07/2015minha estante
Estou pensando em ler, mas gostaria de saber se em algum momento a leitura foi tendenciosa. :/


Josué 28/07/2015minha estante
olha, o Bruno é do instituto Von Mises e eu também sou liberal (meio suspeito pra falar, né?), maaas posso garantir que esse livro é imparcial sim... ele apresenta muitos fatos históricos e econômicos pra comprovar a teoria dele, é realmente muito bom :)




Lira 30/07/2020

Equilibrando
É difícil você se expor a algo em que você concorda apenas em partes. Digo isto por não ser um fanático cego pelo liberalismo irracional e a monarquia. Porém, o livro contém muita informação útil sobre nosso contexto histórico-politico-econômico quanto nação, havendo evidentes visões que diz respeito apenas ao autor, mas não impedindo que se extraía do livro conhecimentos que nos coloque em posição de análise sobre o contexto em que realmente vivemos. Há muitas verdades contidas no livro que deve ser levado em consideração no debate atual.
Ivi 25/08/2020minha estante
Bela resenha




Luciana Sabbag 06/11/2015

Que livro maravilhoso, minha gente!
Ele narra toda a história política do Brasil, de João VI ao segundo mandato de Dilma, e explica como surgiu no país a ideia de que o governo é responsável por tudo. Cheio de bom humor, com ótimas tiradas, o livro explica porque nós, apesar de não confiarmos nos políticos, pedimos que o governo intervenha sempre que surgem problemas.
"[...] não confiamos nos políticos, não confiamos nas instituições políticas, não confiamos no governo, mas, ao mesmo tempo, queremos mais Estado. Contraditoriamente, pedimos mais intervenção mesmo sem confiar naqueles que integram o poder estatal. Como se o Brasil vivesse em dois planos na política: o plano da realidade e o plano da impossibilidade, que só existe na imaginação de uma parcela significativa da população que faz questão de se iludir em momentos de necessidade — ou de interesse circunstancial".
"Pare de acreditar no governo" abriu minha cabeça para a ideia que eu tinha de que tudo é obrigação do governo. Não é. Não deveria ser. Nenhuma nação cresce com um Estado-babá.
Aprendi mais sobre a ditadura militar (e até dá pra compreender os que clamam por sua volta), sobre o governo FHC e sobre as malandragens deslavadas do PT desde sua fundação.
"Dilma foi além e certamente encheu de orgulho seu mentor Lula. Diante dos índices econômicos desoladores, ignorou o que havia prometido e transformou a gestão do país numa aventura fadada ao fracasso. Mas manteve um vigoroso discurso “social”, incitou a luta de classes (inclusive no episódio das vaias na Copa do Mundo de futebol) e transferiu as responsabilidades dos insucessos de seu governo para as maléficas elites brancas. Dilma, como sabido, é preta e pobre". (Hahahahah)
Sobre a educação nas mãos do governo, a doutrinação é inevitável. "[...] de nada adianta seguirmos a sugestão da Pesquisa Social Brasileira, de que, para mudar a mentalidade estatista, será preciso escolarizar a população, se antes não tomarmos as rédeas da educação de nossos filhos em vez de entregá-las a professores cuja cabeça foi formada pelo Estado na universidade controlada pelo governo, que define inclusive o currículo. Isso inclui estar atento para impedir que os militantes disfarçados de professores continuem a doutrinar os estudantes dos ensinos fundamental, médio e universitário".
O livro mudou algumas ideias que eu tinha e foi uma grande aula de História. Acho que eu não marcava um livro como marquei este desde a época da faculdade. Bom demais, super recomendo!
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Victoria 26/04/2020

Essencial
O livro mostra de maneira transparente a história política brasileira de forma diferente da retratada na maioria dos livros de história. Garschagen revela os fatos e os contesta com as razões pelas quais os condena. Um livro para ler uma vez e entender, como o próprio subtítulo indica, por que os brasileiros detestam os políticos e amam o Estado, e puxar outras vezes pra consulta.
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Danielle.Pires 12/07/2023

Saber sobre política é importante
É um livro bom, com muita informação, histórico, dá para absorver muita coisa. Dei 4 estrelas pois achei cansativo
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Dalmo 31/12/2019

Como salvar o Brasil dos brasileiros
O livro traz à tona um dos principais motivos para nossa dependência do Estado e a reprodução sistemática do nosso subdesenvolvimento econômico e social: a cultura do intervencionismo. Nascida com a própria história do país, desde os tempos do Império, tornou-se ainda mais forte com o advento da República e seus sucessivos erros e desmandos estatizantes. Impregnando a educação e retroalimentando o populismo, nos tornarmos vítimas de nossos próprios desejos: para qualquer problema, pedimos mais governo. Graças à disseminação mais recente, graças à tecnologia, de uma torrente de ideias liberais e livres das amarras criadas por este tipo de cultura, temos a esperança de rompermos as correntes que nos prendem a pobreza e ao fracasso como nação.

site: https://www.redumbrella.me/post/como-salvar-o-brasil-dos-brasileiros
Rafael.Assumpcao 12/03/2021minha estante
Isso me faz lembrar do livro do Príncipe Philipe de Orleans "Por que o Brasil é um país atrasado?".
Devem ser livros bem complementares.




Mainardis 30/08/2021

Bom pra quem gosta de linguagem irônica e cômica.
O livro é interessante, mas creio que foge do título. O autor, Bruno Garschagen, passa a maior parte do livro falando sobre história, não conexa com o tema principal.

É claro que é através do contexto histórico que podemos entender o intervencionismo. Porém, o autor aborda o intervencionismo em questão, não o motivo para as pessoas odiarem o governo e amarem o Estado.

Fala do PT, ironiza assuntos que acabam que "subjetificando" informações importantes.

No fim, falamos sobre intervencionismo, que no império ele abordou de forma superficial demais (não falou do contexto por trás do intervencionismo imperial), e pouco (para não dizer nada) sobre o porque e como as pessoas amam o Estado e odeiam o governo.
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Felippe.Fagotti 28/02/2022

Leia este livro.
Mais explicado do que esse livro, só fazendo um em forma de desenho animado. Dica: leia o livro e reflita se você não está sendo contraditório e continua pedindo mais governo enquanto os chama de corrupto e incompetente.
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Maria4343 01/05/2022

Excelente
Esse livro é muito importante por que não apenas fala sobre a história do Brasil (os principais fatos é claro) mas sobre essa insistência das pessoas não gostaram de políticos mas adora quando o governo anuncia um novo projeto. Misericórdia galera, desde 1500 tomando no toba e ainda acredita nisso. Além do óbvio, quando mais projetos mais vai usar o dinheiro público. Lêem o livro é você vai chegar nas suas conclusões.
O Bruno tem um humor ácido necessário ultimamente. Leia essa parte:
O governo justificou a apropriação dizendo que a empresa, junto com outras, representava um valioso patrimônio de interesse da defesa nacional, o que significava que seria mais bem administrada pelo Estado do que pela iniciativa privada. Não seria [...].
É claro, o governo metendo o betelho na empresa dos outros, 0% de novidade. Outra pequena parte:
O poeta Drummond serviu a um governo que foi, de fato, uma pedra no caminho do país
Eu nunca gostei dos poemas dele mesmo, parece que é só apoiar o governo da época que da ruim.
o povo não sabia escolher os governantes e estes, uma vez no poder, não sabiam governar. [...]
Isso é tão real. As pessoas votam e quem é eleito parece que não sabe o que está fazendo, e a solução é sempre mais imposto e inflação.
Por fim, recomendo a leitura é boa. Os primeiros capítulos quase me fizeram desistir mas como sigo ele no Inst&gram sabia que ele fez um ótimo trabalho, tenha paciência que logo você gosta também e não pare só nesse não. Boa leitura.
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