Uma Canção para a Libélula

Uma Canção para a Libélula Juliana Daglio




Resenhas - Uma Canção para a Libélula


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Helena Dias 04/05/2015

Destruidora, queridos!!
Bom, o primeiro livro terminou com uma cena muito forte e tensa. Confesso que quase arranquei meus cabelos (e os da Juliana) com aquele final. Pois, minha gente, a tensão continua nessa segunda parte. Todos as questões que a autora deixa em aberto na parte um são respondidas na parte dois de forma muito fiel. Passamos a entender e conhecer melhor todos os personagens envolvidos na trama.

A Ju tem um jeito muito particular de escrever. A maneira como ela trata as palavras faz com que você se envolva dentro da história de tal maneira que parece fazer parte dela. Ela escreve de uma forma simples e fluida, mas ao mesmo tempo muito poética e delicada. Eu sinto que poderia ler os textos dela eternamente, várias e várias vezes.

Diferente do livro anterior, nesse podemos contar também com algumas partes contadas através da visão de Valéria, a mãe de Vanessa, e de Nathan. Valéria é tão complicada quanto aparenta. Gradualmente, podemos entender mais sobre...

Leia mais:

site: http://cafecomlivroo.blogspot.com.br/2015/03/resenha-uma-cancao-para-libelula-pt-ii.html
Rosana Régia 15/05/2015minha estante
Bem explicado, a descrição do tempo em que ocorrem os fatos e descrita de forma que não deixam dúvidas da fidelidade da Ju com o público para que todos entendam realmente o que ela quer transmitir.




Clube do Livro 24/04/2016

Resenha Escrita por Giuliana Sperandio - Blog Clube do Livro e Amigos
Então, tenho que começar dizendo que perdi as contas de quantas vezes pensei em como começar essa resenha, e contar um pouco do livro dois, sem dar spoilers do livro 1 e estragar tudo.

Para quem não conhece UCPAL, vou deixar link para a primeira resenha Aqui, mas também vou fazer um apanhado geral do primeiro livro:

Vanessa é uma jovem e talentosa pianista assombrada por traumas, ela mora em Londres com sua tia, deixou no Brasil uma infância triste e traumática com seus pais.
Uma perda irreparável e a negligência materna, criou cicatrizes profundas que fizeram com que ela sofresse de estresse pós traumático. Assim , Vanessa viveu em um casulo sem se confrontar com seus pesadelos, e transferindo qualquer explosão de sentimentos no seu talento musical... Sua fuga, seu amor e sua dor, colocadas em melodias.

Bem, acontece que um telefonema faz com que ela tenha que voltar ao Brasil e....
A vilã cinzenta (como Vanessa chama a depressão) resolve vir assombrar, e cobrar de Vanessa por todos os anos que ela foi colocada na gaveta do esquecimento e da culpa.

O final do primeiro livro me deixou muito, muito abalada, e desse ponto recomeça o segundo livro...
Portanto vou tentar não dar qualquer pista sobre os acontecimentos importantes da trama, e vou me ater a minha experiência como leitora, OK?!


No segundo livro, nos deparamos com a escrita poética e melancólica da autora. Isso torna maravilhosa a conexão que temos com os sentimentos dos personagens, eu senti a cada página a aflição, a dor, o medo.
Nesse volume são colocados os pontos finais em questões em aberto no primeiro volume como:



O que levou Valéria a ser uma mãe tão desprezível e relapsa?
Porquê o seu pai desistiu da guarda de Vanessa?

O que aconteceu com seu irmão Felipe?

Quem é Nathan e o que tem por trás de sua aparente frieza ?


Confesso que algumas lágrimas foram derramadas durante a leitura e alguns sentimentos em relação aos personagens mudaram em relação ao primeiro volume, eu tive pena de alguns, raiva de outros, e vontade de acolher e abraçar outros tantos.

A depressão é tratada de maneira nua e crua, sem enfeites, sem rebuscado, e mesmo quem nunca passou por tal doença terá bastante noção de como esse sentimento é esmagador, sufocante e por vezes te faz sucumbir até que sua existência não tenha a mínima importância, você só sente um vazio e uma dor sem fim nesse vazio interno crescente.

Essa leitura mostra claramente que duas coisas são primordiais nesse momento: apoio familiar e de pessoas que à amam e vontade de lutar contra essa força. Sem ambos, cair em uma espiral crescente de dor, culpa e auto piedade será inevitável.

Agora eis a pergunta chave...


Nossa personagem conseguiu vencer a vilã no final?!

Hahahaha, não vou te dar a resposta de bandeja, então só lendo para saber....
Mas eu sei que esse livro tocou e continuará tocando em meu coração muito além do final.

Leia a resenha completa com quotes acessando o link abaixo

site: http://clubedolivro15.blogspot.com.br/2016/04/resenha-nacional-uma-cancao-para.html
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Nu e As 1001 Nuccias 19/08/2016

Resenha do Blog As 1001 Nuccias
Em Uma Canção para a Libélula Parte 1, somos apresentados a Vanessa Santos, uma famosa pianista brasileira morando há 13 anos com seus tios em Londres, Inglaterra. Nunca foi extrovertida, e sempre se sentiu diferente. Seu passado é conturbado, e ela não faz questão de enfrentá-lo. Até receber a notícia da doença do pai e precisar voltar ao Brasil. É quando seu passado se mostra: afinal, ele nunca se afastara, a Vilã Cinzenta sempre esteve bem próxima e, agora, convida Vanessa a desistir de tudo.

Uma Canção para a Libélula Parte 2 se inicia no exato ponto em que o primeiro terminou. Vanessa se entregou de braços abertos à Vilã Cinzenta. E quando estava quase atravessando os portões sombrios da morada dessa Vilã, Nathan, o personagem mais improvável, a alcança e consegue trazê-la de volta.

Nesse livro, Vanessa terá de enfrentar seus atos e seu passado. Terá de olhar pra dentro de si, buscar, encontrar, encarar, esmiuçar e finalmente superar tudo, todos os eventos e emoções que a prenderam nas garras da Vilã Cinzenta. Porque a Vilã estava fazendo mais do que roubar a vida de Vanessa: estava roubando a vida de todos ao seu redor.

Temos os mesmos personagens do livro anterior, mas dessa vez os principais são outros. Vanessa agora luta por si. Por sobreviver, por enfrentar, por se manter sã, para entender e perdoar. Além da Vanessa, vamos conhecer mais sobre a história de Valéria sob sua ótica narrativa. Tanto o passado, quanto o presente nos mostra que Valéria, a mãe de Vanessa, tem um papel fundamental. Compreendemos um pouco da sua atitude, nem por isso fácil de perdoar.

Também temos maior participação de Nathan, o colega londrino estudante de medicina que era praticamente um personagem terciário no 1º livro. Nesse livro, Nathan tem papel crucial na recuperação de Vanessa e na sua luta contra a Vilã Cinzenta. Os motivos? São pessoais e vão muito além do "dever" de médico. E o que acontece com eles? É lindo, é gradual, você nem percebe, foi escrito de uma forma muito perfeita.

Vou continuar falando da história em meio a minha opinião para tentar não fazer dessa resenha um novo livro. A narrativa deste 2º livro se mantém quase toda sob a perspectiva de Vanessa, nossa protagonista. Mas temos alguns capítulos sob a perspectiva da mãe Valéria e do outro protagonista, o Nathan. São capítulos essenciais para o entendimento final.

A escrita da Jubs continua belíssima, entremeada de sentimentos reais, é simples, detalhista sem ser chata ou irritante. Quando eu achei que todas as informações foram reveladas e que a história podia ser encerrada, percebi que ainda estava na metade do livro!!! O que mais haveria para ser dito?

Ledo engano! Havia muito mais para ser contado, muito mais para conhecermos, a história de vida da Vanessa estava bem longe de ser finalizada! Do meio para o final, era uma reviravolta a cada página, uma surpresa a cada parágrafo, uma luta contra a depressão e contra os infortúnios da vida a cada palavra.

Aprendemos muito sobre depressão, sobre os sentimentos de quem sofre com ela, sobre a luta constante, sobre o que podemos e o que não devemos fazer em situações assim. Lutar contra a depressão é como se livrar de um vício: tem de começar de dentro de si.

Favoritei a parte 1, e não me resta dúvidas que a parte 2 também está favoritada. Além de uma construção literária digna, a autora deu vida à muitos personagens, quase tirou-lhes a mesma vida, e fez com que eles lutassem por uma vida nova. O final da história não podia ser mais perfeito para a personagem e para os leitores. Um final impecável, que me fez desidratar via lágrimas.

É quase impossível não tecer elogios à escrita da Jubs. Dá para perceber que a autora se joga nos seus livros por inteiro. Se eu estava apaixonada pelo livro 1, podem ter certeza que pedirei o 2º livro em casamento e viveremos eternamente felizes enquanto durar nosso amor...

Deixo novamente meu muito obrigada à Jubs por me conceder o prazer desta leitura, por ser sua parceira e por ser esse amorzinho de pessoa!

**Leiam a resenha completa com quotes e fotos no link do blog!

site: http://1001nuccias.blogspot.com.br/2016/08/resenha-livro-uma-cancao-para-libelula2.html
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Indiara_ 14/01/2021

Continuação, parte II
Um pouco mais leve que o primeiro.
Igualmente lindo, adorei.
07/01/2021
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Evelise 09/05/2016

Uma continação maravilhosa!
“Uma canção para a libélula – Parte Dois” foi para mim a confirmação da qualidade de escrita da autora Juliana Daglio. A forma como ela consegue trabalhar com as emoções de uma maneira extremamente realista e tocar o leitor me deixou encantada e fez com que a autora entrasse para a lista dos que eu leria até na fila do supermercado.

Esse segundo livro começa exatamente onde o primeiro terminou, com Vanessa no hospital e o desespero de sua família ao perceber a que ponto a doença dela avançou. São momentos bastante tensos e quando a protagonista acorda fica nítido seu arrependimento pelo que fez, ainda que ela ainda não consiga ver outra forma para aliviar o sofrimento que sente. As visitas a uma psicóloga, que no início ela rejeita, vão aos poucos mostrando uma nova visão sobre o que aconteceu no passado. Um personagem que ganha muita importância é o Nathan, que com grande insistência começa a fazer com que ela “volte a viver”.


"Ele cuidou de mim como se eu fosse de cristal e me mostrou que eu era de diamante."

Como eu já comentei, a carga emocional do livro é muito grande, assim como aconteceu no primeiro. Vi-me emocionada algumas vezes durante a leitura e a angústia da Vanessa foi passada de tal forma que entendi cada passo de sua recuperação, sob uma visão que eu nunca tinha analisado a depressão.

A importância dos familiares e amigos fica clara nesse processo e o enredo tem uma grande virada quando Vanessa descobre um motivo forte o suficiente para fazê-la lutar contra a Vilã Cinzenta. Uma passagem que chamou minha atenção foi uma visita da protagonista a um grupo de pessoas com problemas psicológicos, as conversas deles foram fortes e muito reais.

Não posso deixar de comentar sobre o final que me deixou um tanto desesperada, acontecimentos inesperados me deixaram (e a protagonista) sem chão. Quando pensei que a situação não tinha mais como se resolver a autora conseguiu encontrar uma solução. Isso pode parecer confuso, mas tenho que destacar a habilidade da Juliana para criar reviravoltas na estória e conseguir resolvê-las sem correr com o final.

A narrativa em primeira pessoa continuou aproximando o leitor da protagonista, além disso, uns poucos capítulos foram sob o ponto de vista da Valéria, mãe da Vanessa. Finalmente foi possível entender exatamente o que aconteceu na infância da protagonista.


"Há uma sensação específica que fica na alma depois de contemplar uma paisagem maravilhosa, ou depois de ler um livro marcante, ou depois de ouvir uma música tocante. São sensações únicas que deixam em cada um de nós marcas igualmente únicas que nos mudam para sempre. É a mesma coisa quando vemos a alma de alguém."

Como sempre, só tenho elogios para a diagramação da Editora Arwen. O capricho e atenção aos detalhes que a editora tem me deixa cada dia mais animada para ler suas publicações. A capa mostra a Vanessa e o interior é todo decorado com libélulas, li em formato de ebook, mas a versão física segue a mesma diagramação. Não encontrei erros de revisão.

Indico a leitura de “Uma canção para a libélula – Partes Um e Dois” para todos que procuram por um bom romance, mas especialmente para quem tem interesse em entender um pouco mais sobre transtornos psicológicos, especialmente a depressão. A leitura é fluida, mas cheia de emoções e com algumas ótimas metáforas e é perfeita até para os leitores mais exigentes.



site: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2016/05/resenha-uma-cancao-para-libelula-parte-2.html
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Giuliana Sperandio 28/05/2016

Resenha do Blog Clube do Livro e Amigos - Escrita por Giuliana Sperandio

Resenha Escrita por Giuliana Sperandio - Blog Clube do Livro e Amigos
Então, tenho que começar dizendo que perdi as contas de quantas vezes pensei em como começar essa resenha, e contar um pouco do livro dois, sem dar spoilers do livro 1 e estragar tudo.

Para quem não conhece UCPAL, vou deixar link para a primeira resenha Aqui, mas também vou fazer um apanhado geral do primeiro livro:

Vanessa é uma jovem e talentosa pianista assombrada por traumas, ela mora em Londres com sua tia, deixou no Brasil uma infância triste e traumática com seus pais.
Uma perda irreparável e a negligência materna, criou cicatrizes profundas que fizeram com que ela sofresse de estresse pós traumático. Assim , Vanessa viveu em um casulo sem se confrontar com seus pesadelos, e transferindo qualquer explosão de sentimentos no seu talento musical... Sua fuga, seu amor e sua dor, colocadas em melodias.

Bem, acontece que um telefonema faz com que ela tenha que voltar ao Brasil e....
A vilã cinzenta (como Vanessa chama a depressão) resolve vir assombrar, e cobrar de Vanessa por todos os anos que ela foi colocada na gaveta do esquecimento e da culpa.

O final do primeiro livro me deixou muito, muito abalada, e desse ponto recomeça o segundo livro...
Portanto vou tentar não dar qualquer pista sobre os acontecimentos importantes da trama, e vou me ater a minha experiência como leitora, OK?!


No segundo livro, nos deparamos com a escrita poética e melancólica da autora. Isso torna maravilhosa a conexão que temos com os sentimentos dos personagens, eu senti a cada página a aflição, a dor, o medo.
Nesse volume são colocados os pontos finais em questões em aberto no primeiro volume como:



O que levou Valéria a ser uma mãe tão desprezível e relapsa?
Porquê o seu pai desistiu da guarda de Vanessa?

O que aconteceu com seu irmão Felipe?

Quem é Nathan e o que tem por trás de sua aparente frieza ?


Confesso que algumas lágrimas foram derramadas durante a leitura e alguns sentimentos em relação aos personagens mudaram em relação ao primeiro volume, eu tive pena de alguns, raiva de outros, e vontade de acolher e abraçar outros tantos.

A depressão é tratada de maneira nua e crua, sem enfeites, sem rebuscado, e mesmo quem nunca passou por tal doença terá bastante noção de como esse sentimento é esmagador, sufocante e por vezes te faz sucumbir até que sua existência não tenha a mínima importância, você só sente um vazio e uma dor sem fim nesse vazio interno crescente.

Essa leitura mostra claramente que duas coisas são primordiais nesse momento: apoio familiar e de pessoas que à amam e vontade de lutar contra essa força. Sem ambos, cair em uma espiral crescente de dor, culpa e auto piedade será inevitável.

Agora eis a pergunta chave...


Nossa personagem conseguiu vencer a vilã no final?!

Hahahaha, não vou te dar a resposta de bandeja, então só lendo para saber....
Mas eu sei que esse livro tocou e continuará tocando em meu coração muito além do final.

Leia a resenha completa com quotes acessando o link abaixo


site: http://clubedolivro15.blogspot.com.br/2016/04/resenha-nacional-uma-cancao-para.html
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Bia 20/07/2016

"O ódio e a inveja são sentimentos que se confundem. Achei que odiava minha filha, pois, mesmo ela tendo saído de dentro de mim, era pura, inocente e maravilhosa.
Como eu jamais poderia ser"

Eu já vou avisando que é impossível não contar nada do primeiro, se quiser se arriscar já está avisado.

"- Não... Não tem saída do lugar onde estou. Talvez eu não me entregue para a morte novamente, para evitar o sofrimento que eu vi nos olhos de meu pai, mas eu vou viver morta nesse corpo vivo."

O livro começa depois dos acontecimentos do primeiro, a tentativa de suicídio da Vanessa, logo de início descobrimos que ela foi salva por Nathan, ele que foi um personagem bem calado no primeiro, acaba sendo um dos principais nesse segundo, ele se aproxima de Vanessa querendo ajudar com o que for possível, e muitas vezes sabendo exatamente do que ela precisa, mas nunca revela o seu passado, e por isso ele se torna um personagem bem misterioso.

"O que mais irrita uma pessoa com essa doença, é a facilidade que os outros têm de oferecer a nós soluções aparentemente práticas, como se pudéssemos enfrentar as coisas com praticidade, com destreza. Não é assim! As coisas são sempre mais difíceis, pois existem obstáculos internos muito mais reais do que uma pessoa saudável pode pensar."

Nesse segundo livro vamos observar o quanto é difícil a recuperação de uma pessoa com depressão, a importância do apoio da família, e a força pessoal da pessoa querer realmente sair daquela situação, ficou impossível não chorar em vários momentos com a Vanessa, é muito tocante o modo Juliana escreve essa cenas, eu me sentia na pele da personagem, como aconteceu no primeiro, se eu parasse de ler em algum momento em que a Vanessa estivesse mau, eu também ficava com um sentimento de tristeza, ai eu tinha que correr e voltar para o livro.

"Quando os sentimentos e as coisas terríveis que a depressão nos faz sentir estão em seu ápice, não vemos as coisas boas ao nosso redor."

Outra personagem que aparece nesse livro é Valéria, a mão de Vanessa, é revelado os motivos que fazem ela agir daquele modo, não quer dizer que eu deixei de odiar ela, mas várias coisas são explicadas e entendemos um pouco ela.

É sempre difícil terminar uma série de livros, nesse caso uma duologia, porque nos envolvemos com os personagens, e a Vanessa foi uma personagem que eu acompanhei de coração, eu fiquei muito feliz com o modo que tudo terminou, a autora deu um ponto final em tudo de um jeito lindo que a Vanessa merecia, Nathan entrou e acrescentou muito no livro, ele foi me conquistando aos poucos, e depois eu estava igual a Vanessa, querendo que ele aparecesse a todo momento.

"Não havia mais volta para mim, embora eu não soubesse direito como lidar com aquilo. Mas eu sabia, tão forte quanto eu sabia que eu tinha nascido para a música, que eu amava Nathan. E que ele seria o único. Sempre."

Eu só tenho que desejar os parabéns para a Juliana, e que "O Lago Negro" já está separados para ser lido.

site: http://follow-and-breath.blogspot.com.br/2016/07/resenha-uma-cancao-para-libelula-parte.html
Juliana 25/07/2016minha estante
Obrigada pela resenha lindaaaaa!




Pri 15/11/2016

{Resenha} Uma canção para a Libélula II - Blog As Meninas que leem livros
Brochei, gente. E agora?

E nem foi por culpa do livro, apenas criei expectativas demais.

Nesta segunda parte, a história de Vanessa continua no exato ponto em que o primeiro livro passou. Temos participação de pontos de vista de outros personagens chave da trama, a escrita continua excelente.

Mas... Não achei que o modo com o qual foi escrito combina. É primeira pessoa, grande parte – 98% - no ponto de vista da Vanessa, e a personagem descreve com perfeição o sentimento e pensamento dos personagens com os quais ela interage. Não sei, não gostei por causa disso, acredito.

Se for pela parte da depressão, o livro é muito bem escrito, de maneira envolvente. A moça sabe escrever e deixa isso bem claro – há muitos autores que apresentam ter alguns problemas com descrições de sentimentos, cenas e coisas afins. Isso não acontece com a Juliana Daglio. Apresenta perfeitamente como a doença toma conta da mente da pessoa – pudera, nossa autora é psicanalista, então entende do assunto – e tira dela aos poucos cada fiapo de esperança.
[...]
Continue lendo no blog!

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2016/09/resenha-uma-cancao-para-uma-libelula-2.html
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Juliana 28/11/2016

Uma Canção para a Libélula - Blog Nossa Estante Nacional
Olá, leitores, tudo bem com vocês?
Essa resenha trago com bastante alegria, pois como uma libélula assumida, desejei essa conclusão. Sim, para quem acompanha o blog ou as redes sociais, já sabem que a autora, Juliana Daglio, parceira, movimentou uma grande campanha para publicação e o Nossa Estante Nacional esteve presente junto com tantas outras libélulas/leitores.
Então, chegou o momento de conhecer o desfecho da trama da nossa protagonista, Vanessa e como ela venceu sua vilã cinzenta. Par quem deseja ler a resenha do livro "parte I" clique aqui!
Vamos lá, tentarei deixar esta livre de spoillers, porém, já me adiando deixando um pedido de desculpa caso escape alguma coisa. Apresentarei minha sincera opinião.
Definitivamente é necessário agradecer à autora pelo exímio trabalho ao escrever essa continuação, pois é notável o carinho dedicado e a preocupação em desenvolver um enredo incrível e tão sensível. Ju, parabéns!
Agora, enredo, totalmente coeso e coerente, a Daglio amadureceu seus personagens com primor, apresentou fatos e situações muito reais, apesar de ser uma ficção. Abordou a doença com seriedade, porém, sem carregar o leitor com termos técnicos.
Temos uma jovem ciente sim que está doente e mesmo com todo os conflitos e pensamentos distorcidos, magoas e culpa que carregou durante toda sua vida, Vanessa encarou a realidade e seus problemas. Em momentos muito parecidos com que já vivemos em alguma fase das nossas vidas, em que deixamos o orgulho falar mais alto, porém, acabamos por aprender com a escolha errada. Uma família que não faz a linha "propaganda de margarina", conseguimos refletir e ver um retrato mais tangível com conflitos e mesmo assim que luta um pela felicidade do outro.
O romance, foi algo como "coadjuvante" esse existiu em todo momento, mas não teve o foco. Então, classificaria como um drama ou se existir, como um drama/romance. O sentimento aflorou na trama com tanta sutileza que sabíamos que lá estava, porém, não era a estrela da vez. Há duas cenas de sexo, mas, nada foi descrito, mas, a autora deixou claro que aconteceu. Algo que aprecio muito, pois, é nesses detalhes que identificamos a dedicação do autor, ou seja, não foi preciso apelar para uma narrativa descritiva do ato em sim, apenas para ganhar páginas ou leitores.
Ao meu ver, claro, tornou-se uma leitura essencial para todos que têm a curiosidade de conhecer novos autores nacionais e o tema abordado, depressão.
Os personagens:
Vanessa, nossa protagonista é uma guerreira que decidiu optar pela vida e o amor. Cada capítulo sentimos como a pianista, suas angustias e força, e comemoramos quando ela "compreende" segue pelo caminho de viver e não apenas existir.
E, caramba! Temos uma grande surpresa enquanto acompanhamos o seu amadurecimento, uma evolução normal se pararmos para pensar, porém, fez parte da grande mudança. Um ponto notável foi como ela aceitou o amor - amar e ser amada - Vanessa lutou e foi em busca do homem que a conquistou.
Nathan, sabe aquelas situações " Eita, o forninho caiu?" Exatamente, leitores queridos, conhecer a história desse personagem foi sensacional e crucial par todo o entendimento.
O que me fez pensar que Ela é Ele e Ele é Ela, uma sintonia antes mesmo de se conhecerem. Algo criado por um poder maior.
A cumplicidade, dedicação, amor e entrega de Nathan agregou ainda mais com seu passado, criou um sentido e é claro, desejar alguém assim!
Becca, é a figurinha única e muito real, afinal, quem não tem aquela "prima irmã" na família que luta por você?
No primeiro livro confesso que a "enxerguei" como uma garota divertida, porém, mimada. Entretanto, esquece essa primeira impressão, a evolução foi incrível. Muitos dos " choques de verdades" da Vanessa foram dados por ela.
Continuaria a descrever meu parecer sobre o "elenco", mas, acredito que seja melhor deixar que você mesmo os conheça com a leitura.
Uma observação que deixo aqui é sobre o Epílogo, pessoal, é a conclusão perfeita. Toda a metáfora que foi abordada da Menina Libélula, foi um grande final. Eu me emocionei com essas páginas. #leitorachorona.
Vocabulário de fácil entendimento, há algumas palavras em inglês, porém justificável devido a criação da protagonista. Revisão, no geral bem realizada, escapando um ou outra palavra com erro na grafia. Espaçamento e fonte adequados, ao meu ver, não torna a leitura cansativa depois de algum tempo. Todos os capítulos começam nas páginas ímpares, os mais longos tem cenas divididas informada com o numeral romano. Os capítulos além na numeração, possuem títulos. As páginas possuem pequenos desenhos de libélulas dando um charme na diagramação. Publicado pela editora Arwen, essa edição conta com uma modelo de cabelos longos e uma floresta de fundo com algumas libélulas voando. Tudo em um tom vermelho com o texto em branco.

site: http://nossaestantenacional.blogspot.com.br/2016/11/resenha-uma-cancao-para-libelula-parte.html
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Priscila Cruz 17/02/2017

Sensível e maravilhoso!
"Há uma sensação específica que fica na alma depois de contemplar uma paisagem maravilhosa, ou depois de ler um LIVRO marcante, ou depois de ouvir uma música tocante. São sensações únicas que deixam em cada um de nós marcas igualmente únicas que nos mudam para sempre.".
Frase acertada e que expressa o que senti ao terminar de ler #umacançãoparaalibélula
Livro lindo, marcante. Adorei a sensibilidade de Juliana Daglio
Sempre que olhar para uma árvore roxa vou lembrar de Vanessa. Da beleza da história. Do amor. Da força. E da superação.
Livro que vai me acompanhar por anos. Para ler e reler.
Amei 😍
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Camila Lobo 26/03/2017

Resenha dupla: Uma Canção para a Libélula - Partes I e II (Por Livros Incríveis)
PARTE I

Renomada pianista, Vanessa foi levada para Londres muito cedo. Entretanto, ela precisa voltar para o Brasil, onde seu passado a fará reviver seus fantasmas com mais intensidade, quando finalmente reencontra a mãe que a odeia e revive a morte do irmão mais novo. Com isso, ela finalmente conhecerá a quem chama de Vilã Cinzenta, que insiste em puxá-la para baixo.

Eu leio muitos livros que tratam da depressão, e até hoje, todos os que li foram muito bons, a cada um eu lia um pouco de mim mesma. Entretanto, a experiência que eu tive com Uma Canção para a Libélula foi um tanto diferente de qualquer outra que eu tivesse tido com outra obra.
Meu primeiro contato com Juliana Daglio foi muito positivo. Não sabia o que esperar de suas obras, mas sempre tive vontade de ler tanto esses como a trilogia O Lago Negro, devido às sinopses e capas belíssimas.

Dividido em duas partes, ambas funcionam como um divisor de águas na vida da protagonista; a primeira é regada a melancolia, onde as cores da capa de fato combinaram com o teor do conteúdo, que aborda a depressão voltando e apossando-se da protagonista, conforme situações complicadas vão "explodindo" ao redor dela.
A autora escreve muito bem, tratando um assunto denso com muita sutileza e intensidade, demonstrando muito entendimento do assunto (Juliana Daglio é formada em psicologia) e explorando bem a depressão e suas características, quase que em uma conversa indireta com o leitor.

"Era um peso que ficava cada vez mais fortefazendo com que eu afundasse mais e mais a cada minuto. Cada vez mais para baixo."


A cada página lida, o leitor sente na pele o sofrimento de Vanessa. Os medos, a tristeza, tudo é sentido, e ao final do primeiro volume, a angústia é palpável. Para completar, como dito no início, as partes são como um divisor de águas na vida da jovem mulher, o que significa que a Parte I termine em um momento crucial, tendo um enorme gancho, me deixando bem ansiosa para o que aconteceria. Portanto, caso vá ler Uma Canção para a Libélula, recomendo que faça como eu e adquira logo os dois volumes. Depois não diga que não avisei.

PARTE II

A luta continua contra a Vilã Cinzenta. Vencida uma importante batalha, Vanessa precisa permanecer forte se quiser se ver quase inteiramente livre dela. As feridas de uma morte precoce começam a cicatrizar e a pianista prodígio descobre-se mais poderosa do que nunca, ainda que precise finalizar assuntos inacabados e descobrir coisas indesejadas.

"Meus gritos eram mais altos e mais fortes do que eeu poderia controlar. Vinha de dentro de minha alma, de uma profundidade que eu nunca pude acessar, mas que estava emergindo com tamanha força que não havia mais como parar."


Ao contrário do primeiro volume, o segundo trata-se de recomeços, de renovação, de esperança.
Contendo o dobro de páginas, a segunda parte narra as descobertas de Vanessa sobre ela mesma, sabendo quem ela é e pelo que deseja lutar. É também sobre o perdão, tanto para si, quanto para as pessoas que ela magoou. Felizmente todas as questões que ou foram deixadas em aberto, ou foram superficiais no primeiro volume, são respondidas e aprofundadas agora, o que o tornou bem mais explicativo e detalhado.

Eu acho que o melhor da trama criada por Daglio está nos diálogos. Tanto na parte I quanto na parte II, há diálogos emocionantes, repletos de conteúdo. Sabe quando um livro tem diálogos que não parecem acrescentar muito ou às vezes parecem até mesmo vazios? Esse não é o caso de Uma Canção para a Libélula. São conversas carregas de sentimentos e sutilezas, mas fortes na medida certa. Que abrem nossa mente e nos fazem crescer na história junto da protagonista.

O único ponto que me incomodou ao longo da história foi a personalidade de Vanessa e o que eu chamaria de Síndrome do Floquinho de Neve. Por muitas situações, a protagonista só olhava para o próprio umbigo, momentos em que só ela poderia sofrer e sentir raiva, sem sequer compreender os motivos dos demais personagens. Isso levava a personagem a uma infantilidade extrema, que me deixou frustrada em muitos momentos. Felizmente, os diálogos - conforme dito anteriormente - a traziam de volta para a Terra, e logo Vanessa ficava interessante novamente.

Resumindo, é um livro inspirador, e mais denso do que qualquer outro que eu tenha lido sobre a depressão, principalmente a parte I. Portanto, fico receosa de indicar a história para quem está passando pelo ápice da doença no momento. Entretanto, indico animadamente para quem convive com a "Vilã Cinzenta", que está sob controle; pra quem gosta da temática e para quem quer ler um um ótimo livro.

Sobre a duologia:
Uma Canção para a Libélula foi dividido em partes I e II, e ambos foram lançados em segunda edição pela Editora Arwen em 2015 e 2016.

Leia mais resenhas em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2017/03/resenha-dupla-uma-cancao-para-libelula.html
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Nathália Bastos 02/04/2017

É hora de quebrar o casulo e voar
O senti nesse último livro foi ainda mais emoções que no primeiro, mas não é aquela emoção que nos despedaça, muito pelo contrario, é aquela emoção que nos recomeça, que faz levantar a cabeça e ir a luta, que mesmo com medo de cair você ainda será capaz de encontrar força para levantar. Terminei o primeiro livro me despedaçando junto com Vanessa, mas terminei a história revigorada, como quem vence a luta.


Nesse livro vamos acompanhar Vanessa na sua luta contra a Depressão, não esta sendo fácil para ela e nem mesmo para a sua família, mas ela não esta sozinha. Mesmo que ela queira se entregar para a Vilã Cinzenta (Depressão), o amor das pessoas mais próximas a ela não a deixará se sucumbir, e o melhor disso, é quando um estranho que você não a conhece entra na sua vida e vai te guiando.

Nada esta fácil para Vanessa, seu pai quase tem um infarto, ela perde sua carreira de pianista, sua mãe é a mais louca que te despreza e ela nunca soube exatamente o porquê, tudo que ela queria ela ser livre da dor, mas a liberdade que ela pensa não é algo agradável aos olhos de quem a ama.

Mas, lembra que disse que uma pessoa estranha entra na vida de Vanessa e vai guiando para ela lute contra a Depressão? Pois é, esse é o papel de Nathan, um londrino, um residente de cardiologia mais que misterioso (e lindo), que inesperadamente começa a ajudar-la a enxergar as coisas, a deixar ir embora aquilo que tanto segura a sua vida como a perda e a culpa e era Nathan quem pacientemente tentava mostrar a ela os sentidos da vida, por mais que ela ainda esteja resistente a não ver o lado bom das coisas, ele ainda mostra que vale a pena lutar e voltar a viver.

"Havia uma metáfora embrenhada em meio aquilo tudo [...]. Só é preciso olhar de verdade."

E é as poucos que Vanessa vai retomando, mas para isso ela precisa enfrentar seus demônios e o principal dela é a sua mãe que a guarda um segredo bastante perturbador, mas que mostra a verdade do porque ela tanto desprezava a sua filha. Mas não acaba por aí, mesmo assim Vanessa começa a dar um passo de cada vez, terá recaídas? Sim, mas ela vai levantar a cabeça e lutar a cada dia e descobri o sentido da vida.

O melhor desse livro foi conhecer o personagem Nathan, no primeiro livro me perguntava qual era o papel dele na história de Vanessa, ele aparecia pouco no primeiro livro e quase nada falava, sem contar ele em si já era um mistério e tanto. Nesse livro a autora nos mostrou o papel dele, não diria que era o herói, mas é tipo aquela pessoa que Deus faz questão de colocar em nossos caminhos no momento mais delicado de nossas vidas apenas para servir de um empurrãozinho, o tipo de pessoa que nos faz ligar o interruptor e acordar.

"Descobri que Nathan era um mistério muito maior do que poderia compreender, e que se aproximava de sua presa: devagar e silencioso."

Como queria ficar aqui e te contar tudo sobre a história de Vanessa, mas não sou de dar spoillers. Mas posso dizer que a Juliana, a autora, cumpriu o seu propósito com essa história, nos mostrando que não devemos desistir se quer se libertar de toda dor, quebre o casulo e enfrente a vida, mesmo que doa, mesmo que machuque, devemos enfrentar nossos medos e não aprisionar-la. A vida não é perfeita, mas você pode lutar para torná-la e ser feliz do seu modo.

Como termina a história de Vanessa: só posso dizer que ela finalmente se torna uma libélula que tanto queria e voa em sua liberdade, amor e felicidade. O final é mais do que surpreendente e inesperado, mas eu amei. Carregarei comigo a metáfora da libélula, e é aqui me despeço da Vanessa.

"Isso é a vida real, e nela as coisas não voltam as formas originais ideiais, apenas restabelecem novos equilíbrios; na vida real o vento continua a balança a vida das pessoas, e elas continuam lutando depois da pagina final.
A vida é real, não é ideal.
Mas houve sim, um momento que me dei ao luxo de sonhar com a vida dos romances. Eu a tive por instantes, e a tenho quando quero, assim, com o esforço da batida do meu coração.
E é com tal momento que encarrarei minhas páginas..."

site: http://www.bibliotecalecture.com.br/
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Dy 06/07/2017

Uma Canção para a Libélula | Por Minha Fuga da Realidade
Após os acontecimentos do vol. 1, vemos o que ocorreu logo em seguida. Já nas primeiras páginas temos uma ideia dos segredos da família Santos, pelo menos minhas suspeitas se confirmaram mais adiante.
[quote]
Vanessa está tentando se erguer após a queda no abismo de suas emoções, conviver com as pessoas que a amam, aguentando aquele olhar de alívio e preocupação, além de seus próprios sentimentos. Por mais que sua família a apoie, eles temem dizer ou fazer algo que a machuquem, e isso não a ajuda. Até que chega Nathan. O rapaz misterioso que a intriga desde que se conheceram, vai ajudá-la a dar cada passo até que ela esteja bem novamente. Ele a intriga, deixando pouco de si visível, mas sempre querendo conhece-la melhor.
[quote]
Acompanhar os passos de Vanessa voltando a viver sua vida foi emocionante, mais uma vez meus sentimentos foram remexidos. Eu devorei as 368 páginas em dois dias. Foi difícil dar adeus às Libélulas da Juliana. Adorei conhecer a história do Nathan, quem diria que ele passou por tudo aquilo e escolheu viver uma boa vida e ajudar os outros. Se ficou curioso basta ler este incrível livro.
Mais uma vez eu parabenizo a Juliana Daglio, não sei se estes livros fizeram diferença pra quem leu, mas para mim, foi uma grande ajuda. Me fez enxergar que se as coisas estão difíceis, basta olhar ao redor. Sei que haverá uma que pessoa que te amo e te ajudará a levantar. Te mostrará que o caminho para vencer sua Vilã Cinzenta é aprender a amar você mesmo em primeiro lugar.
Se você pudesse ouvir o pensamento de todas as pessoas saberia que não há sanatórios no mundo suficiente para abrigar todos os loucos."
Me arrependo de não ter devorado esses livros assim que chegaram. Essa duologia é aquele tipo de leitura que você gostaria de poder esquecer só para ler e sentir tudo novamente. Até mesmo uma certa parte... Juliana sabe bem da minha reação nessa hora. Ainda assim, ele se tornou um dos meus preferidos.
As libélulas continuam a enfeitar as páginas lindamente. A diagramação e espaçamento são confortáveis e tem apenas alguns errinhos na revisão.
Mais uma vez recomendo esse livro, ele merece ser lido. Mas esteja certo de que você se emocionará com a história da Vanessa e do Nathan também.
Como minha amiga Nathy Bastos, do Biblioteca Lecture disse:
"Esse livro não é para qualquer um, mas quero indicar a todos, sem exceção, pois quero que todos saibam como exatamente é, a verdade nua e crua, sobre essa doença."
[link da playlist + quote + imagens]

site: http://minha-fuga-da-realidade13.blogspot.com/2017/04/resenhando-uma-cancao-para-libelula-vol_11.html
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Thalia 24/02/2018

Uma grande decepção...
Uma Canção para Libélula - Parte II continua com a história de Vanessa e sua luta contra a depressão.
Na parte I, Vanessa é uma pianista de sucesso em Londres, mora com os tios e a prima e vive sua vida bem naquele lugar. Até que acontecimentos a levam a voltar para o Brasil, seu país de origem.
Para Vanessa colocar os pés novamente no Brasil trás dores, rancores e sofrimentos do passado, mas ela acaba indo, pois o amor que sente pelo pai é maior. Na sua estadia ela vai passar por momentos que nunca pensou que existiriam, descobertas que ela jamais pensaria e dores mais fortes. O livro gira em torno do caminho da depressão até a tentativa de suicídio.

Em Uma Canção para Libélula - Parte II se inicia a leitura na fala de Valéria, mãe de Vanessa, uma alcoólatra que não bate bem das ideias, ela tem atitudes diferentes nessa segunda parte e o que ela esconde? E por que esse sentimento pela filha?

É apresentado após o fatídico acontecimento com Vanessa. Após passar dias internadas na ala psiquiátrica ela volta para casa e começa um novo tratamento para depressão, recomeçando tudo de novo. Um caminho que ela tem certeza que não será fácil e requer muito apoio, daí surge o apoio de alguém que ela não imaginava que teria.
Nathan é um cardiologista que veio para o Brasil para iniciar uma pesquisa com outro médico. Esse que era amigo e médico de Marcos, pai de Vanessa. Nathan será a pessoa que ajudará Vanessa a melhorar e encontrar seu ponto de equilíbrio, obviamente não é algo fácil e rápido, é trabalhoso. Dessa ajuda surge uma amizade forte. Entretanto, Nathan guarda segredos do seu passado que machucam e que não são revelados como Vanessa quer, ela quer saber com quem está lidando, porém a negação de Nathan é mais forte.
De uma amizade vem o romance e disso muitas coisas serão reveladas.
Na verdade antes disso vem revelações que irão abalar não apenas Vanessa, mas sua família. Claro que a mais afetada é ela por estar em tratamento, e conseguir seguir em frente não é fácil.
Basicamente a história desse livro envolve a superação de Vanessa no mundo da depressão.
O que Nathan esconde? O que Valéria tem tanto medo? O que Vanessa vai descobrir? Você encontra as respostas nesse livro.

"Você tem que reparar bem, tanto na vida quanto na estrada, olhar mais um pouquinho, pois sempre há de ter uma árvore roxa no meio da vegetação."

Quem leu a resenha de Uma Canção para Libélula - Parte I sabe como fiquei apaixonada, encantada e como me identifiquei com a história. Mas não foi bem assim com esse livro, Uma Canção para Libélula - Parte II foi uma grande decepção e uma dolorosa leitura e os vastos sentimentos que senti abalaram todas as minhas estruturas emocionais e isso de um lado negativo. MUITO NEGATIVO.

Antes de tudo eu não sou psicóloga e não trabalho nessa área tenho um conhecimento a partir do que li e o que passei.

1°Já nas primeiras páginas encontrei gatilhos. Palavras, pensamentos, ideias e falas que pode afetar muitas pessoas em tratamento e que me afetaram, foi um incômodo tão grande que eu tive que parar várias vezes para poder respirar e pensar "eu não sou assim, isso não vai acontecer", pois cada palavra mexia com meus sentimentos e era como um início de recaída. Uma das frases citadas foi "Você sabe que depressão não tem cura, não sabe?" PARA QUE ESSA FRASE AQUI?! Ela não tinha necessidade, eu não quero ler ou ouvir isso porque eu sei que a PORRA da minha doença NÃO TEM CURA! Quando eu li senti um aperto enorme no meu coração. Dos 5 anos que faço tratamento, das 4 psicólogas e de um psiquiatra eu NUNCA ouvi essa frase sair da boca deles. N-U-N-C-A.
Não sei se entendem minha relação a isso, mas isso pode machucar como me machucou. Tem sim a continuação dessa frase "Mas vejo que você assumiu o controle dela com muita garra. Pode haver recaídas, você tem que estar preparada para elas, vai ser um trabalho para vida toda..."Ok. Ela dá uma conclusão para a frase, mas também um problema para cuidar por toda a vida. Sabe aquela ideia de que a primeira impressão é a que fica? Comigo foi a primeira palavra que ficou e machucou demais, foi como pegar meu coração e despedaçar.
2°O livro tem um foco voltado à depressão, porém surge um romance entre Vanessa e Nathan e depois disso senti que a história voltou o foco neles, no romance. Não perdeu o sentindo total da história, mas tinha esse relacionamento entre os dois que levou as dúvidas, perguntas, vai e vem e segredos. O ponto principal é: o amor cura? Amar alguém vai curar? Uma pessoa pode curar seu coração? Na minha visão, não. Um amor não cura, ele pode auxiliar, mas nunca vai curar nunca vai ser o ponto Y da sua transformação, amar não significa cura, AMAR é um sentimento que desenvolve primeiro em si, se ame antes de amar outra pessoa, seja o amor da sua vida e depois o amor de alguém. O que aconteceu com Uma Canção para Libélula foi até onde esse amor foi e o que aconteceu do meio para o fim O AMOR foi muito enfatizado, mas ele não cura vindo de outra pessoa e sim quando você se ama é que você vai ver que as outras pessoas podem te ajudar.
3°Alguns personagens me incomodaram bastante. No primeiro livro eu senti uma aproximação com vários personagens, nesse por se tratar de algo mais a fundo eu senti muita raiva. Valéria, uma mãe desnaturada, alcoólatra que surta e do nada depois da tentativa de Vanessa "acorda" e ficava tentando uma aproximação com a filha. Mas quem realmente me surpreendeu foi Rebecca, prima de Vanessa, percebi que todos os comentários voltados para a depressão tinham um horror, um desgosto e me lembrou que já tinha ouvido isso várias vezes, especialmente quando ela joga que ela se esconde usando a depressão, guarda rancor sem motivos e que era hipócrita eu me senti pequena e ao contrário da personagem que se sentiu forte e que ia atrás de quem ama, eu fui andando para trás, inútil e pequena e simplesmente queria sumir. Para que alguém falar isso? Não ajuda, você vai caindo e caindo.
4°Nunca tive problemas com metáforas em livros, mas há uma saturação delas. Não era nada que não dava para entender, porém chegou um nível que cansava continuar a leitura.
Metáforas sempre dão aquele ar de frases bem elaboradas que faz você pensar. Entretanto chegou há um limite que dava preguiça de entender cada coisa, de questionar, então eu só lia sem parar para entender aquelas ideias.
5°Marketing. O livro é dividido em duas partes: I com 180 e o II 368 páginas. Do primeiro para o segundo é quase o dobro das páginas, quando o livro chegou eu fiquei surpresa com o tamanho dele, era uma diferença enorme. Daria muito bem para juntar em apenas um livro, mas como teve essa divisão eu vi mais um marketing para comprar o 1° e te deixar curiosa para saber o que acontece com o próximo livro. Apenas um livro seria necessário para contar toda a história, não sei se foi a partir da editora ou da autora a ideia da divisão, mas que foi desnecessária foi.

"Não havia saída para mim. Ou eu aceitava o tratamento,ou seria ainda castigada pela culpa ter infringido tal sofrimento a meu pai."

Esses foram os pontos que me incomodaram e que eu não gostei. Claro que tem pontos positivos no livro, sempre tento encontrar algo de bom nas leituras mesmo com aqueles que não me agradaram.

1°Mesmo que o romance tenha atrapalhado um pouco da história, o livro realmente irá descrever uma história sobre depressão, as recaídas e as superações. As partes motivadoras e que ensinam você a seguir em frente mesmo com tanta coisa acontecendo a seu redor e a resiliência são algo de extrema importância para o tratamento.
2°O que mais move o livro e que dá sentido ainda mais a ele são os segredos dos personagens. Você acaba ansiando saber os segredos de cada um que, por sinal, são muito bem contados e bem descritivos sem tantos exageros, mas com o essencial. Segredos que são ditos como se fossem uma história contada por qualquer pessoa.
3°Uma surpresa para mim foi Nathan, que foi alguém que não imaginava que ia ter importância nesse livro. Ele conseguiu me surpreender em vários aspectos, pensava que ele era tapado e pelo contrário, ele tinha uma inteligência hard, não desistiu em ajudar Vanessa mesmo ela andando para trás, foi uma pessoal de grande importância para o livro. E mostrou que a ajuda pode vir do inevitável, da pessoa que você menos imaginar.
4°A escrita da autora é fluida, você sente vontade de ler e não é pesada e chata, você sente a vontade de ler cada palavra sem se cansar, mesmo que para mim tenha sido difícil ler, a escrita da autora é de fácil entendimento.

Bom, sobre as capas eu acho elas bonitas representa um pouco sobre o livro e as cores também, a diagramação é composta por libélulas em todas as páginas o que eu achei muito bonito, as páginas são amarelas e as letras são de um tamanho que não dificulta a leitura. Encontrei erros, creio que de impressão, algumas palavras estavam faltando algumas letras.
Bom, eu queria dizer que recomendo o livro, mas não. Infelizmente eu não recomendo essa continuação pelos motivos citados na resenha, mas se quiser ler boa sorte, vai precisar.
Juliana 22/08/2018minha estante
Mirelly, essa foi uma das resenhas mais importantes que eu tive na minha carreira. Obrigada por me fazer repensar muito do que escrevi. A nova versão, que está na Amazon já desde Fevereiro, reformulou muitos dos aspectos que você levantou justamente porque me sentia mal por vários fatores escritos. 8 anos se passaram desde a escrita desse livro, e eu quis mudar várias coisas.
Te mandei mensagem privada, mas falo aqui também: perdão, por ter causado mal estar com o que escrevi. Eu jamais ia querer algo assim.

Enfim, obrigada, de todo coração.




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