Passenger

Passenger Alexandra Bracken




Resenhas - Passenger


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Isa 30/01/2016

"São nossas escolhas que importam no final. Não os desejos, não palavras, e não promessas".
Eu gostei muito desse livro!! Eu sempre acho estórias sobre viagem no tempo interessantes e fascinantes, e esta não foi diferente. Eu gostei muito do fato de que o livro mostrou-nos diferentes países e culturas - outros livros que eu li desse mesmo gênero normalmente aconteciam apenas na Europa ou nos EUA - então eu realmente gostei dessa diferença!
No entanto, embora eu tenha gostado do Nicholas, eu pensei que o relacionamento se desenvolveu um pouco rápido demais, um pouco "insta-love". Além disso, me levou um tempo para realmente entrar na história, começou a ficar realmente bom lá pela página 150-200.

Essa reviravolta no final foi uma surpresa e me deixou animada para o próximo livro! ;)
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Lauraa Machado 18/05/2017

Não é um livro para todo mundo.
Mas é um livro maravilhoso!

Apesar de ser classificado como YA, este livro tem uma linguagem muito mais sofisticada do que a maioria dos livros do mesmo gênero. E é por isso que eu acho que não é para todo mundo. A narração é bastante explicativa, ou seja, com muitos detalhes e descrições que algumas pessoas podem achar desnecessários e cansativos. O ritmo da história não é dos mais acelerados, como você imaginaria para uma aventura. Mas é um livro muito, muito bom mesmo!

Me surpreendi com muitas coisas! Primeiro, os personagens, que são todos muito bem criados e desenvolvidos devagar (ou seja, com capricho!). Segundo, o romance! Eu não esperava muito nessa questão, nem sabia que teria. Mas é um romance simplesmente maravilhoso, muito melhor do que vários livros que se classificam como 'romance'. Algumas pessoas acham que pode ter sido insta-love, mas isso é porque eles se interessam mesmo um pelo outro desde o começo. Mas dá para ver que o amor de verdade é desenvolvido devagar, o que é incrível! Se a história fosse ruim, o livro já valeria por toda a tensão do casal!

Mas a história é ótima! E dá para ver desde o começo como a autora pesquisou e se dedicou a esse livro! Principalmente pelos detalhes de cada lugar que eles visitam durante a viagem no tempo! Além disso, as situações são bastante realistas e a explicação de como eles conseguem viajar também! Nada pareceu forçado para encaixar no enredo. Foi tudo muito bem pensado e criado, e eu fiquei bastante feliz de ter tido a chance de ler um trabalho tão bem feito! Vale uma menção especial para o jeito que a autora lidou com racismo em diferentes épocas!

Mal posso esperar para ler o segundo, que promete ter ainda mais ação do que este primeiro (já que este precisava dar a base da história!).
Andréa Araújo 18/05/2017minha estante
Essa parte do racismo ai eu não sabia. Mas adorei a resenha e só me deu mais vontade ainda de ler. Espero que lance logo aqui!


Andréa Araújo 06/06/2017minha estante
Me deu muita vontade mesmo de ler! Só pela capa e pela sinopse. Mas a resenha só fez aumentar a vontade mesmo!




Nati 24/06/2017

"It's our choices that matter in the end. Not wishes, not words, not promises."
Passenger é meu primeiro livro da Alexandra Bracken e admito que só comprei pela capa lindona e pela hype no booktube gringo e no Goodreads. E olha, gostei bastante. O início foi um pouco lento, e demorei para de fato embarcar na história (até porque demora quase 100 páginas para, assim como a personagem principal, nós leitores entendermos o que está acontecendo e qual o objetivo de tudo aquilo). Mas uma vez que a história engrenou, o livro ficou dinâmico e interessante, e quando vi já estava no final. Gostei da escrita da Bracken, ela é fluída e gostosa de ler, além de ter umas descrições lindas.

Também achei muito legal e bem construído esse universo da viajantes do tempo que a autora descreve aqui. Viagem no tempo não é algo fácil de escrever, porque pode acabar confuso e meio sem noção para o leitor, mas aqui ficou algo bem natural e ordenado. Isso tudo combinado com romance, aventura e uma caça ao tesouro pelas eras. Também gostei da abordagem de questões como preconceito, e diferenças culturais (já que nossos protagonistas acabam em lugares bem diferentes ao redor do mundo, em épocas diferentes, como Damasco, Londres na 2ª Guerra, Nassau durante a Revolução Americana, e etc.)

Eu tive um pouco de problema com os personagens. De todos, Nicholas foi de longe o que eu mais gostei. Já Etta, tive alguns problemas com ela. Ela passa a imagem de garota moderna, forte e impulsiva, mas na verdade em muitas situações ela se impôs e deixou que abusassem de várias formas dela. E Sophie...ela é uma personagem interessante e complexa, ambiciosa e esperta, e aposto que no próximo livro conheceremos a personagem mais a fundo do que somente as poucas páginas que foram delegadas a ela nesse primeiro volume, mas do que vi até aqui, eu queria dar uns tapas nela. Sério, que menina arrogante e irritante. Ela tem um senso de superioridade absurdo, somente por ser da família Ironwood, e não mede esforços pra conseguir o que ela acha que lhe pertence por direito, mesmo que para isso passe por cima de tudo e todos. O jeito que ela trata a Etta e principalmente o Nicholas me deu muita raiva. A mãe da Etta, Rose, também é outra personagem que me intriga e ela tem muitos segredos ainda para revelar.

Não é um livro com muitos plot twists, ou pelo menos não muitos que você não consiga adivinhar bem antes deles acontecerem, mas nem por isso é uma leitura desinteressante, pelo contrário. O ponto forte mesmo é a aventura e o mundo em si, além do romance entre os protagonistas, que é construído de uma forma muito bonita - no fim, independente de cor, época ou família, eles se tornam parceiros e confiam um no outro, algo que é novo para os dois e desperta o melhor em ambos. Quero muito ver como essa história vai terminar, quais novos segredos serão revelados em Wayfarer e como Etta e Nicholas vão salvar a linha do tempo e derrotar Ironwood.
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Ivy (De repente, no último livro) 24/08/2017

Déja-vu total...
Passenger é a primeira parte da nova dualogia da autora Alexandra Bracken. Publicada em espanhol esse ano, o livro nos apresenta um dos temas mais interessantes na literatura: viagens no tempo. Agregue-se à isso a figura dos piratas do século XVIII, outro tema que me encanta.
Por certo, à primera vista, Passenger tinha todos os ingredientes para tornar-se um dos meus livros favoritos. Ação, aventura, piratas, romance, viagens no tempo, uma ambientação interessante e um mistério bem elaborado... No entanto, fiquei com a sensação de que a autora desperdiçou a oportunidade de extrair todo o potencial que a história poderia ter, e Passenger terminou por ser um livro bastante mediano, em alguns momentos até mesmo cansativo.

Henrietta é uma garota de dezesseis anos, vivendo um momento decisivo em sua vida. A data de seu debut como musicista profissional se aproxima cada vez mais, e Etta não poderia estar mais ansiosa. Contando com o apoio incondicional de sua professora, Alice, Etta sabe que tem talento suficiente e que este debut será a primeira de muitas conquistas na área musical. No entanto, quando sofre um revés na grande noite, Etta sem querer descobre possuir uma capacidade bem diferente de seu talento para a música. Etta é uma viajante no tempo, um talento já herdado desde os seus antepassados, e que lhe permite poder viajar através dos séculos e lugares. A França da época da Revolução Francesa, a Londres da Segunda Guerra, os desertos da antiga Síria, e até mesmo os indomáveis mares e oceanos do século XVIII serão agora possíveis para Etta, que se verá envolvida em uma caçada, em busca de um misterioso astrolábio, que permite ao viajante portador um poder ilimitado sobre o passado e o futuro. Nessa busca Etta contará com a ajuda de Nicholas, outro viajante que, no princípio, mantém firme seus próprios interesses pessoais, e pouco à pouco, enquanto seu interesse por Etta começa a germinar, fará tudo para salvar a ambos da morte certa, tudo por culpa de uma poderosa família de viajantes no tempo, os Ironwood, um clã capaz de qualquer coisa com tal de ver cumpridos seus objetivos mais egoístas.

Acredito que o que mais me decepcionou em Passenger foi justamente as muitas semelhanças com outra trilogia juvenil famosa de viajantes no tempo, Rubyred, da autora Kerstin Gier. É que foi impossível não notar que Etta tem algumas coisas (ou muitas) da personalidade de Gwen (protagonista de Rubyred). Além disso, Nicholas, o herói de Passenger também mantém aspectos muito parecidos à Gideon (de Rubyred), embora Nicholas seja mais simpático e agradável.
Além dessas inconvenientes semelhanças entre os casais protagonistas das duas sagas, a trama por muitos momentos se aproxima (até demais) da trilogia da autora Kerstin Gier.
Enquanto Gwen, em Rubyred, precisa viajar no tempo em busca de um artefato roubado, Etta também deverá sair em uma busca por um objeto de igual valor.
No entanto, diferente de Rubyred que, além de divertido, prende até o final, Passenger me pareceu confuso e repetitivo.
Etta e Nicholas viajam para vários séculos e lugares, mais enquanto eles atravessam um monte de passagens secretas, fiquei com a sensação de que absolutamente nada de importante chegava realmente a acontecer. A autora soube descrever muito bem fatos históricos e lugares, e conseguiu me situar com perfeição em cada época, no entanto, o livro carece de ação e revelaçoes impactantes... inclusive, a interação entre o casal principal, sua aproximação e posterior envolvimento, me deixou um pouco desanimada (e imaginem que me considero bem romatica...).

Pode ser que aqueles que ainda não leram a trilogia Rubyred, terminem desfrutando muito mais de Passenger. Esse é um livro que pode ser que os encante muito, ou pode ser que não os agrade em nada... Comigo, gostei e desgostei em partes iguais. E até agora não saberia dizer se realmente a história me convenceu completamente... Simplesmente basta dizer que tenho dúvidas se quero ler ou não seu desfecho final, Wayfarer.

Resumindo, Passenger é um livro que comecei movida por uma grande animação, que foi diminuindo conforme os capítulos passavam. Não me empolgou como esperava. Falta coerência, falta ação e há momentos muito confusos. Os personagens não me cativaram, talvez em virtude de sua insistente semelhança com outra trilogia famosa. Concluindo, os recomendo ler esse livro sem criar muitas expectativas, tão somente esperando conhecer uma história interessante, que talvez os surpreenda em muitas oportunidades.

site: http://aliceandthebooks.blogspot.com.br/2017/08/review-150-passenger.html
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