Romilson 02/01/2011
Os Falsários de Hitler – Lido entre 23/10/10 à 30/10/10
Audacioso plano aprovado por Hitler como tática de guerra, durante a Segunda Guerra Mundial. A operação Bernhard, nome em homenagem ao seu responsável, estratégia de nomeação usada por Hitler pra que as operações fossem conduzidas como meta pessoal de sucesso, tinha como objetivo inflacionar a Libra, claudicando a economia Inglesa, sua adversária.
A Operação Bernhard usava mão de obra escrava judia, cujos prisioneiros judeus foram escolhidos em campos de concentração da Alemanha Nazista, alguns já condenados a câmera de gás. Mesmo com sabotagens e auto-delatações durante o “trabalho”, afim de atrasar a operação e lhes render mais uns dias de vida, pois viviam na iminência de serem executados por ineficácia ou por atingirem os objetivos nazistas e terem que ser descartados como "queima de arquivo", os Judeus conseguiram falsificar a Libra Esterlina em tamanha perfeição que bancos suíços e até o Banco da Inglaterra os qualificaram como autênticos.
A Libra, na época da Segunda Guerra, era uma moeda internacional de troca, estável e confiável. A Operação Bernhard com seus milhões de Libra falsificados e com plano de inundar seu adversário com estas pra quebrar a economia, mudou se de rumo, agora também como forma de financiar a Alemanha durante a guerra, faltante de recursos e em racionamento.
O fim da Operação Bernhard dar-se-á com o percurso final da Guerra, já com o objetivo de falsificar o Dólar. Foi uma operação banhada por corrupção interna, financiando até a fulga dos superiores Militares Nazistas. Alguns dos prisioneiros judeus desta operação conseguiram escapar durante sua transferência pra outro campo, já com o fim da operação e da guerra, outros foram executados por motivos supérfluos, como um dos prisioneiros judeus que tinha tuberculose, pra que não contaminasse o resto do grupo.
A Operação Bernhard (1942 a 1945) foi a maior operação de falsificação de moeda já executados na história.