Suellen 16/12/2020
Aprendizado
Li esse e-book cursando a matéria de Teologia Bíblica de Missões do seminário e pude utilizar o melhor dos dois! Recomendei na sala, e gostaria de ter uma cópia física em casa (pena que tá muito caro na editora)
Mas enfim, ele modificou muita coisa que eu pensava sobre missões, sobre o "ide" e sobre chamado. Vou deixar algumas citações:
- "O que deve nos motivar para pregar o evangelho aos perdidos? Embora algumas motivações secundárias – como amor ao próximo, consciência social e senso de dever –possam, em certo nível, ser úteis e até bíblicas, a motivação primária e principal apresentada por Cristo para nos dar força e valor na obra missionária é ele próprio e sua Soberania."
- "Vivemos em uma época em que graça tornou-se apenas mais um termo técnico desprovido de significado, e isso faz com que a vida cristã se baseie mais em fazer do que em qualquer outra coisa. Não somos mais encorajados a confiar na obra de Cristo. Ficamos à mercê de nossas próprias obras religiosas, pondo nossa confiança nelas, e não em Deus. A verdade é que as motivações corretas não nos proporcionam nenhum status. As atitudes, diferentemente das motivações, fazem com que sejamos admirados e reconhecidos. Ao contrário de tudo aquilo que gera resultados visíveis, boas motivações não resultam em vanglória, louvor, cargos acadêmicos, medalhas ou admiração. Elas são de difícil verificação por algum observador externo. Motivações dizem unicamente sobre você e Deus, no oculto e escondido da alma."
- "Ao longo da história, percebemos que a igreja já enviou missionários por motivos imperialistas (sujeitar outros povos às colônias), culturais (impor uma cultura “superior” aos nativos), românticos (desejo de participar de uma “aventura missionária”), turísticos (vontade de conhecer outros países e culturas exóticas), eclesiásticos (desejo de exportar nossa própria denominação aos outros povos) e até de sobrevivência (como as missões na primeira etapa da época antiga). Nenhum destes motivos é em si mesmo suficiente para dar glória ao Senhor. 'Por isso', dizem González e Orlandi, 'é imprescindível que nos perguntemos continuamente sobre o porquê das missões'"
- "É muito comum que esperemos certezas a fim de nos dedicarmos à obra de Deus. Queremos segurança e garantias. Esperamos que Ele nos revele apoteoticamente qual é o Seu plano para nossa existência. A verdade é que Ele espera que nos arrisquemos mais, pulando de corpo inteiro no fogo das possibilidades, a fim de proclamar o Nome d’Ele por entre as nações."
são tantas que iria encher aqui, só digo isso: leitura obrigatória!