:: Sofia 11/06/2020Mortalidade: a única consequência inevitável da vida Em sociedades tecnológicas e ricas, a regra não é morrer abruptamente, como de infarto fulminante ou num acidente, mas, sim, morrer em hospitais, após tentativas de reanimação e com tubos enfiados na garganta. No livro, o autor e médico-cirurgião, mostra o porquê da medicina não dever sempre perseguir a vida, até seu último sopro, enquanto sacrifica o bem-estar do paciente.
A partir de exemplos vividos em sua carreira, família e pesquisa, Atul conta sua jornada de aprendizado e melhoria como médico, enfatizando que devem ser seguidos os reais desejos das pessoas que estão perto da morte. Como não realizar uma cirurgia que as impeça de tomar sorvete de chocolate e assistir futebol, mesmo que o procedimento pudesse lhe dar mais alguns meses de vida. Ou seja, aquilo que cada um de nós considera qualidade de vida deve ser mantido para a vida valer a pena. Por isso, sua pesquisa abrange também a evolução das casas de repouso e ressalta a importância da medicina paliativa.
A medicina precisa compreender que, como ciência, tem limites e que, então, deve visar cumprir uma nova meta ética: tornar o processo da morte um pouco menos sofrido para aquele que parte.
Marquei as páginas 31, 76, 93, 94, 98, 123, 148, 178, 222 e 228.