A Marcha dos Javalis

A Marcha dos Javalis Esther Lya Livonius




Resenhas - A Marcha dos Javalis


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vee rodrigues 07/10/2023

Péssimo
Terminei a leitura só por resiliência mesmo.
Minha consciência pesa um pouco por criticar tão negativamente o livro, mas é simplesmente horrível, eu custo a acreditar que esse livro tenha sido aprovado por mais de uma pessoa antes de ser publicado.
A escrita é ruim demais, o universo não é descrito em nenhum momento, os personagens não tem personalidade, atribuições ou história pessoal, as coisas apenas acontecem na história sem qualquer propósito narrativo.
Parece uma fanfic da maneira mais negativa possível. A sinopse promete ser um romance sobre política, ditadura e aventuras, na realidade não é nada disso e também nada de mais nada.
A história não se desenvolve e parece que o livro inteiro é uma coletânea de atividades desconexas, os personagens tendo reações aleatórias, correndo, sorrindo, chorando e no fim nada disso importa, é vazio e com uma escrita aparentemente amadora.
Infelizmente não recomendo a leitura.
Dou 1/2 estrela pelo título que é muito bacana e pela capa desta edição que eu achei belíssima.
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Lerefalar 08/12/2022

SEGUE A RECEITA...
RECEITA:
WILE, um jovem querendo desvendar mistérios,
KYIA, uma jovem impulsiva, destemida e inconformada,
NAASIR, um jovem cauteloso, protetor e apaixonado por Kyia,
MAJOR GOWON, um homem cego pelo poder e por cumprir ordens.

MODO DE PREPARO:
Coloque tudo na cidade de Varke que aos poucos está sendo sitiada, isolada e dominada pelo exército.

RESULTADO:
Um livro emocionante e extremamente reflexivo, uma ficção que em tempos de guerra entre Rússia e Ucrânia nos faz pensar se isso realmente só acontece em livros.
A autora Esther Lya desenhou a personalidade de cada personagem de forma tão especial que tenho certeza que, cada um de nós, pode encontra-los naqueles que conhecemos.
Kyia e Naassir se complementam, mas ao mesmo tempo se repelem, eles têm sonhos e anseios em comum, mas que, cada um quer buscar de uma forma e mesmo assim, continuam a caminhar e lutar juntos.
E quão difícil é lutar com algo que você simplesmente não conhece, quão difícil é manter a paz e a fé em momentos que nem expressar a religiosidade é permitido. Quão forte é preciso ser para não sucumbir ao desanimo e ao medo?
Durante toda a leitura eu me perguntava, se eu vivesse isso qual dos personagens eu seria? Sinceramente, não sei. Compartilhei dos sentimentos de todos eles.
Um livro coeso, de fácil entendimento e que me prendeu. Recomendo!

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jessicapdss 28/08/2021

Cativante
É uma obra que retrata o cotidiano de pessoas que viram suas vidas mudarem pela chegada dos militares. Ao descobrir profundamente a verdade, os sentimentos ficam confusos e, então, você para e analisa cada um dos personagens. A obra nos mostra até onde podemos ir por nossos ideais, e para salvar as pessoas que amamos.
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Rub.88 09/03/2021

Rir Pelo Nariz
O livro A Marcha dos Javalis, escrito por Esther Lya Livonius, tem um ótimo título. É só. Depois de apenas vinte paginas lidas eu queria desistir dele. Uma fantasia rural onde a pequena cidade Varke, lugar que não teve nenhuma descrição física que valha, cai sobre uma ditadura militar. Os militares não derrubaram um governo pois não há uma grama de política nestas páginas. Simplesmente ocuparam a região e passaram perturbar os habitantes sem qualquer motivo. Um casal de jovens formado por uma moça imprudente e um cordado sujeito são o centro da pífia estória. A mulher mete o bedelho em tudo sem medir a consequências e não resolve nada no fim das contas. Provoca a todo momento um major que comando o exército local. Coloca todos em risco e não descobre patavina, e nem o leitor tão pouco. Um romance cheio de sentimentos nobres e inúteis. A todo momento tem gente chorando, sorrindo, se abraçado e correndo. O enredo é um fio tênue que quer, e não consegue, conectar locais e eventos mistérios e conspiratórios. Tudo começa atoa e do nada. O estilo inexiste. Capítulos curtos com muitos diálogos redundantes. Perguntas sem respostas. Dupla confirmações. Linha temporal absurda e locomoção nos cenários sem pé nem cabeça. Personagens sem características ou proposito. Incoerências na escrita. Não está identificando na obra ela se tratar de literatura infanto-juvenil. Mas eu acho que não se enquadra pois, na minha opinião, falta uma moral, um lema, uma ideia, um monte, um proposito. Um livro sem objetivo que eu li com objetivo de passar raiva e pasmo...
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Karoline.Beatriz 06/02/2021

E em meio a todos os ataques, que a gente continue marchando
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Vinicius.Correa 16/02/2020

Logo quando eu vi uma foto deste livro no instagram eu pensei: Eu preciso. Mas não era simplesmente o pensamento de alguém que viu um livro legal e ficou com vontade de ler, foi mais como uma obsessão, entende? Eu REALMENTE precisava dele. De primeiro foi a capa que me chamou a atenção. Ela é simples, é. Mas eu gosto de coisas simplistas, acho que se tu tenta fazer alguma coisa "Bonita" de mais ou personalizada de mais, ou seja lá o que for que tenha "mais" depois ou antes do adjetivo, na minha opinião, muitas vezes fica feio. Gosto quando as coisas são assim: Modernas e elegantes. Pelo menos com a capa dos livros... E essa capa realmente me conquistou. Além disso, a sinopse é muito bem elaborada e extremamente instigante, o que só aumentou meu interesse pela obra.

E então eu mandei um e-mail para a autora solicitando uma parceria. Sabe o que é tu escrever um e-mail e colocar todas as esperanças, todo o pensamento positivo para que o que ali esta se realize? Sim, ao escrever para a Esther eu torci com todas minhas forças para que ela aceitasse. E no fim, como vocês podem perceber, ela aceitou. Vocês não imaginam o quanto eu fiquei feliz quando ela solicitou o meu endereço para o envio do livro. Após isso, eu fiquei esperando o meu exemplar ansiosamente, mas ele meio que demorou um pouco para vir... Ai já sabe, bateu aquela insegurança "Será que ela desistiu?", eu pensei isso, confesso, e não foi um dos momento mais felizes da minha vida ueueheueh. Mas enfim o livro chegou, eu coração surtou, e minha estante gritou de tamanha felicidade, e agora ele está lá, sendo o destaque dela.

“– Rituais? – perguntou Kyia olhando abismada. – Ritual fúnebre? Desejar que a alma do meu melhor amigo descanse é considerado ritual fúnebre? E o governo tê-lo matado é considerado o quê?
O major arregalou os olhos, e Asir sentiu o coração pulsar loucamente ao ver o homem segurar forte a arma pendurada no quadril largo.
– Suicídio ou homicídio? – questionou ela.
A raiva era a única coisa em comum entre Kyia e Gowon. Só que enquanto um podia atacar com palavras, o outro atacava fisicamente.
Um tapa foi o suficiente para calar Kyia.”
Apenas lendo a citação acima já podemos ter idéias do quando censurados são os cidadãos de Vake, a cidade murada. Lá, a ditadura que a rege proibiu quase tudo, desde rituais à uso de ervas medicinais. Os moradores foram obrigados a acostumar-se com o toque de recolher, com a ausência de uma religião à qual se apegar... Enfim, tudo isso e muito mais. Mas a mudança mais assombrosa foi que os cidadãos habituaram-se com as frequentes mortes que lá ocorriam, disfarçadas por suicídio. O governo tratava de acabar com os que se recusavam-se a seguir as suas ordens, ou aqueles que representavam alguma ameaça a ele. Para isso não seriam poupados nem idosos, nem crianças. Todos poderiam ser considerados uma ameaça e os que de fato eram, mais cedo ou mais tarde estariam com suas fotos estampando a capa do jornal como mais um caso de suicídio.

Mas como em toda distopia, aqui também temos nossa rebelde. Com a selvageria de um Javali, Kiya não se deixa calar e enfrenta quem quer que for para descobrir o que, de fato, o governo os esconde. A ambiguidade do Javali nesta obra é bastante presente. Os seus múltiplos significados não ficam presentes metaforicamente apenas ilustrando o titulo do livro, como também na história. Gostei bastante da forma que isso foi desenvolvido nas entrelinhas do livro.

Enfim, todo o livro é trabalhado de forma surpreendente, a protagonista enfrenta a ditadura que a cerca com muita garra e coragem, tendo também seus momentos de fraqueza, o que foi outra coisa que eu gostei bastante. Somos presenteados com uma história envolvente e surpreendente, que nos prende até a última página. O acabamento também estava perfeito. A editora Pandorga fez um ótimo trabalho, só achei as folhas um pouco finas... Mas tirando isso, sem reclamações nenhuma. A diagramação estava ótima, as letras não são tão pequenas a fonte era agradável aos olhos, o investimento é mais que merecido.

E o que mais me orgulha é o fato de a autora ser gaúcha! Gente, é muito orgulho envolvido! Ela mora em torres, mas nasceu em Porto Alegre, a cidade em que eu me criei, e que eu morava há 1 ano atrás... Mas enfim, desejo sucesso à carreira dela, que venham novos livros e obrigado, obrigado e obrigados infinitos por ter me proporcionado essa leitura maravilhosa!
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AmadosLivros 16/08/2017

Vivemos num mundo onde falar é restrito, ler é limitado, escrever é censurado e pesquisar é ilegal."

Eu vi esse livro há muito tempo numa página do face. Alguém tava sorteando alguns livros e na lista de opções havia esse. Até participei, mas não ganhei nada (como sempre). E ai fiquei com a sinopse desse livro na cabeça. Pensando, "ainda vou ler esse livro"... Eis que surgiu o Womou em nossas vidas aqui no Amados. E aí quem estava lá? Pois é, A Marcha dos Javalis! Claro que eu o coloquei nas opções de leitura e assim que deu, comecei a ler. E vou te falar, que livro!


Sinopse: Varke – A Cidade do Muro. Enquanto seus pacatos habitantes tentam levar uma vida normal, a cruel ditadura militar que governa o país oprime a todos com leis e penas cada vez mais duras. Em meio a esse cenário de caos, onde uma série de mortes sem explicação amedronta ainda mais a população, uma curiosa garota vai lutar contra tudo e todos para descobrir o que existe por trás dos muros e dos segredos que eles escondem. Uma emocionante história de amores e desafetos onde, apesar de tudo o que o destino nos reserva, os javalis continuam sempre marchando. Eternamente.

A Marcha dos Javalis é uma distopia que tem como pano de fundo um país dominado pela ditadura militar. E pela censura também. A ditadura proibiu quase tudo em Varke, a cidade do muro, lar dos nossos protagonistas. Livros, pesquisas, rituais religiosos, uso de ervas medicinais, foi instaurado toque de recolher... Ninguém sabe por que o governo colocou um muro ao redor da cidade. E pra piorar, as mortes tornaram-se mais frequentes - disfarçadas de suicídios. Quem ousasse recusar seguir as ordens do governo ou aparentasse ser uma ameaça a ele, aparecia boiando no rio que cortava a cidade ou simplesmente sumia. Não importava a idade. E com o passar do tempo, a população acabou se acostumando com as mortes.

"Era isso... Queriam fazer da morte algo tão comum que as pessoas sequer quisessem perder seu tempo para saber quem era o escolhido. E no fim das contas, a morte acabou passando de temida a ser algo com que eles simplesmente conviviam."

Zakyia (conhecida pelo apelido de Kyia) e Naasir (conhecido pelo apelido de Asir) são dois jovens amigos moradores de Varke. Junto com Wile , primo de Asir, o trio nutria uma amizade profunda e eram inseparáveis (existe um triângulo amoroso ai também). Até o dia que Wile morre. Kyia e Asir tentam conviver com a falta do amigo e com o passar dos anos, o sentimento de amizade entre eles passa para outro nível. Agora, já noivos, os dois vivem um dilema: enquanto Naasir quer apenas viver suas vidinhas sem chamar a atenção dos militares (ou seja, sobreviver), sua Íris - forma carinhosa de como ele chama Zakyia - é indomável e não suporta ver seu povo sofrendo e definhando nas mãos rigorosas do governo. Como um javali, Kyia enfrenta quem aparecer no seu caminho, e o que ela mais deseja é descobrir o que o governo esconde de todos, de fato. Não podia faltar uma "rebelde com causa" numa distopia, não é?

"– Rituais? – perguntou Kyia olhando abismada. – Ritual fúnebre? Desejar que a alma do meu melhor amigo descanse é considerado ritual fúnebre? E o governo tê-lo matado é considerado o quê?O major arregalou os olhos, e Asir sentiu o coração pulsar loucamente ao ver o homem segurar forte a arma pendurada no quadril largo.– Suicídio ou homicídio? – questionou ela.A raiva era a única coisa em comum entre Kyia e Gowon. Só que enquanto um podia atacar com palavras, o outro atacava fisicamente.Um tapa foi o suficiente para calar Kyia."

Eu adorei esse livro. A autora escreve muito bem e é uma leitura leve e que te prende! Você quer saber o que vai acontecer com o casal e com a cidade. Principalmente por causa do Major Gowon. Esse cara é terrível! É o manda-chuva da cidade; aquele que se mete no seu caminho, sofre graves consequências. Só que com Kyia não tem frescura. É ele mesmo que ela enfrenta diversas vezes, sem medo das ameaças do major e os resultados caso ou quando essas ameaças sejam/são cumpridas - o que deixa Asir de "cabelos brancos" de preocupação rs. O romance dos dois também é muito bonito e bem retratado. Faz você se apaixonar pelo casal. Não é aquele casal meloso. São humanos que falham, que discutem seus ideais diferentes. Um é um pinguim, a outra, uma javali - você vai entender lendo o livro. Óbvio que vai haver embate de opiniões. Mas no fim das contas, os dois foram feitos um para o outro.

Prepare-se para sofrer. Um livro com esse tipo de tema não poderia ser um mar de rosas e algumas mortes importantes acontecem no meio do caminho - a lá GOT. Essa capa também é bastante intrigante e vi muitos elogios em resenhas por aí à versão física. Eu li a versão digital pelo Womou, e não me deparei com nenhum erro. Se houve, nem percebi. Além do casal, de Wile e do major, outros personagens como a Anciã e os soldados do 13º batalhão também são importantes para a trama. A agonia que você sente com as injustiças sociais perpetuadas em Varke são de dar vontade de entrar no livro e se juntar a Kyia em sua revolta contra o regime. Eu só tenho uma ressalva sobre a história: os nomes dos personagens. Meio difícil pronunciar (mesmo que mentalmente) "Zakyia e Naasir". Mas depois de um tempo, se acostuma com "Kyia e Asir" como se fossem nossos BFF's de infância.

Se eu recomendo a leitura? Claro que sim! Quero ver quem mais vai entrar pro bando de javalis e continuar marchando, sem parar. Vamos?

"Você pode mudar sua aparência, seu estilo de vida, mas jamais deve mudar seus ideais. São eles que fazem você ser diferente, que fazem você lutar pelos seus sonhos."

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2017/07/livro-marcha-dos-javalis.html
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Thamyres Andrade 05/02/2017

Independente do que aconteça, não pare de marchar
Esse livro tava parado na minha estante fazia uns meses, até que, sem mais nem menos, resolvi desencalhar. E me deparei com um festival de tapas na cara.
Varke é uma cidade pequena, isolada das outras por um muro enorme e sem fim. Os militares que estão no poder agem de forma opressora e pessoas começam a aparecer mortas da noite pro dia, justificadas pelo Governo como casos de suicídio. Um toque de recolher é criado e regras severas são impostas. Aquele que desobedece, some misteriosamente. Simples assim. Então, enquanto todos os moradores parecem apáticos e conformados com essa situação aterrorizante, Kyia resolve ir atrás de explicações, investigar os militares e se arriscar a fim de proteger o povo, evitando mais desaparecimentos. Até descobrir que ela e sua família correm muito perigo.
Preciso dizer que o início da narrativa não me prendeu muito. Não sei dizer bem porque. Nada de muito extraordinário acontecia e algumas cenas estavam sendo um tanto previsíveis. Mas me forcei a continuar e ele foi engrenando aos poucos.
Achei que o desfecho foi muito bem elaborado e me prendeu bastante, tanto que terminei sem sentir. Algumas cenas me causaram certa agonia e desconforto e fiquei visivelmente angustiada. Reviravoltas excelentes foram acontecendo e a impressão que deu foi que a autora veio cozinhando o leitor em água morna desde o começo pra poder soltar uma enxurrada de informações no fim.
Não sei até que ponto isso foi positivo, porque se a escrita da Esther não fosse tão boa e dinâmica, talvez eu tivesse desistido no meio do caminho. Mas ainda bem que insisti, porque o desenrolar da história acabou suprindo o que faltou no início.
Devo ressaltar também a ausência de explicações fundamentais - pelo menos pra mim, sobre o motivo de determinados acontecimentos. Cheguei à última página acreditando que iria encontrar algumas respostas, e nada. Se a ideia da autora era deixar algo no ar, não funcionou. Porque no ar só ficaram dúvidas mesmo.
Contudo, não dá pra enumerar as reflexões contidas em todos os capítulos, além de temas polêmicos terem sido abordados. Até onde você iria por amor a alguém? Será que ariscaria a sua vida pra salvá-la? Tentar proteger a si próprio é egoísmo ou sensatez?
Adorei a força e coragem de Kyia e achei Asir, companheiro dela, um frouxo. Odiei com todas as minhas forças o Governo ditador e o Major Gowon. Falaria poucas e boas pra ele, se tivesse oportunidade. As críticas sociais presentes em "A marcha dos javalis" são inúmeras. Muito mais do que as se encontram escritas, explícitas. Certamente esse é um livro pra ser lido nas entrelinhas. A lição que fica é: independente do que aconteça, não pare de marchar. Nota 4.
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Maravilhosas Descobertas 03/09/2016

RESENHANDO UM NACIONAL: A Marcha dos Javalis, de Esther Lya Livonius
A obra possui diálogos que descortinam a personalidade de Kyia, uma garota que se arrisca enfrentando tudo e todos que podem ocultar o segredo que ronda a cidade para descobrir a causa de mortes misteriosas. Ela é uma menina inconformada com a realidade do regime ditatorial e busca combatê-la.

A obra A Marcha dos Javalis, da autora e assassina - não me conformei ainda - Esther Lya Livonius é dividido em quatro partes, mas não é nada menos que uma história maravilhosa, que retrata de certa forma, um tema raro ao ter conflitos parecidos com o da Guerra Mundial, sem contar que no final passa uma mensagem muito bonita.

A história se passa na cidadezinha de Varke, onde Kyia e Naasir vivem um romance um tanto conturbado e ao mesmo tempo intenso. Kyia, adora arrumar confusões, e vive com o Major Gowon em sua cola, mas seu grande amigo - e futuro noivo, ops - tenta sempre acalma-lá.

Toda a reviravolta começa quando um toque de recolher nunca ouvido antes, toca na pequena cidade de Varke, e logo em seguida é descoberto a morte de um amigo de Kyia e Naasir, Wile. Junto com esse toque de recolher, vem os soldados opressores, o Major, um muro e muitas mortes seguidas.

A pegada estilo regime militar que o livro tem, trás ao leitor uma curiosidade para saber como Kyia, a Pequena Javali, sairá daquela. Para mim, é um tema diferente, pois nunca havia lido algo no estilo antes, e a história me pegou de uma forma que eu não larguei o livro até ter lido cada palavra, cada linha, e cada página intensamente. Eu desejo, de todo o coração, que você sofra assim como eu, e que seus personagens favoritos também morram! HAHAHA.

A Marcha dos Javalis tem um prefácio que sinceramente, é espetacular, Esther escreveu isso de uma forma delicada e tão impressionante, que você fica boquiaberto com a trama do livro todo, e com cada detalhe que está escondido.

Contudo, é uma leitura fácil, e leve - mesmo que Esther pense ser George R. R. Martin em algumas partes. É uma história brilhante, e vale a pena tirar um tempinho para ler esse espetáculo.

site: http://www.maraviilhosasdescobertas.com.br/2016/03/resenhando-um-nacional-marcha-dos.html
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Manu 21/04/2016

Independente do desafio, continue a marchar!
No ini­cio ele tende a te trollar, mas é desde este mesmo início que você começa a sentir a doce, pura instigante vontade de não parar mais.Fabuloso! Confesso que valeu a pena selecionar aproximadamente 48 horas para me filtrar no universo dos javalis e conhecer personagens marcantes, mesmo com ideias entanto loucas, desesperadas visando cuidar e proteger a quem se ama e amá-los bastante e ao mesmo tempo de a outros que pra ti que praticam certos hábitos repugnantes... Uma verdadeira relação de Amor e Ãdio, desespero e alívio, curiosidade, ansiedade... e em seguida surpresa: tudo muito bem distribuído em 35 capítulos pequenos (outra particularidade que amei, pois deixou que a leitura se tornasse dinâmica, leve e rápida) que são de apaixonar.
Com esse laranjinha reforcei ainda mais um conceito que eu creio que preocupar-se com o próximo não se expõe apenas em palavras, mas torna- se vivo com as ações, com as atitudes das pessoas, e de como o amor (Nasir) suporta todas as coisas, espera todas as coisas, perdoa, não guarda ressentimentos, é parceiro, amigo e não abandona seu par...
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Nina 17/04/2016

Nacional de Peso
Como dizia o ditado "Não Julgue um livro pela capa", Com uma trama que envolve o leitor do inicio ao fim A marcha dos Javalis definitivamente entra para os melhores que já li não só esse ano. Os personagens são fáceis de se conectar ao leitor pelo simples fato de serem retratados como ser humano com defeitos e qualidades. A personagem central Kya embora impulsiva, diferente do que costumamos ver em outros livros que retratam uma distopia não é jogada no meio de algo afim de se tornar uma heroína, uma líder ou exemplo a seguir, ela simplesmente é como eu ou você, uma pessoa agindo do seu jeito para proteger aqueles que ama e se manter viva no final das contas. O livro foge a clichés, como Asir o par de Kya que embora seja apaixonado por ela vai fazer como um namorado, irmão ou amigo seu, dizer, fazer ou não fazer o que se espera que seja o politicamente correto. Você vai grita, chorar, se zangar e acabar o livro se sentindo uma órfã. O Major talvez seja o personagem que mais chame a atenção do leitor e faça alguns mudarem de ideia, essa leitora espera um pouco mais para tentar entender esse personagem misterioso e com certeza cheio de coisas a revelar ainda. A trama mostra esses personagens tendo que sobreviver ao regime militar com suas leis impostas em suas vidas onde questionar é muito perigoso. O livro deixa gatilhos para uma continuação o que pode parecer pontos soltos ao leitor desavisado, mas sabendo ou não você se sentirá órfã desta obra de arte ao finaliza-la. Esther Lya acertou em cheio com uma escrita leve e ao mesmo tempo detalhista onde fica fácil se imaginar em cada ambiente descrito. Esse é um dos melhores que li esse ano e não foram poucos. Recomendo para todos que goste de uma boa leitura independente do gêneros.
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Gabriel (Sr. Leitor) 18/01/2016

Em uma cidade cercada por muros (a famosa Varke) e onde o governo cria leis totalmente autoritárias, a jovem Kyia, juntamente com Asir, vai em busca de descobrir o que está levando um grande número de pessoas a "se matar", depois de passarem quatro anos lamentando a misteriosa morte de Wile (primo de Asir). Em meio a todo caos, mortes e tudo mais, iremos nos apaixonar por esse casal.

A história, ao meu ver, está quase pra ser uma distopia em que o real governo é criticado pelos seus atos (mesmo que não tenha algo de semelhança). Gostei de tudo no livro, desde a capa que tem um designe incrivelmente atraente, o começo de cada capítulo tem um arabesco bem legal e tem até um sumário! (o que auxilia muito na leitura, mas são raros algum livro de literatura ter). Além do livro, recebi também uma marcador de páginas do mesmo (adoro colecionar) e também uma dedicatória amável na primeira página (

site: http://srleitoroficial.blogspot.com.br/
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thamirisdondossola 11/12/2015

A Marcha dos Javalis
É na cidade de Varke que a história se desenrola. Varke é conhecida como a cidade do muro, pois é rodeada por um muro construído pelos militares. O motivo desse muro, inicialmente, é um mistério. É a jovem Kyia quem vai nos guiar na busca pelo motivo do muro e muitas outras coisas estranhas e dilacerantes que andaram acontecendo em Varke nos últimos tempos.

“Era isso... Queriam fazer da morte algo tão comum que as pessoas sequer quisessem perder seu tempo para saber quem era o escolhido. E no fim das contas, a morte acabou passando de temida a ser algo com que eles simplesmente conviviam.”

Kyia é uma protagonista, a meu ver, idealizada para ser uma heroína. A moça, que gosta de sorrir de lado, é destemida, impulsiva e dona de uma coragem linda, mas um tanto questionável. Digo isso porque não posso deixar de mencionar aqui, uma impressão que tive por quase todo o livro: Kyia é um pouco fantasiosa ao extremo. Não tinha medo de nada, estava sempre dando a cara à tapa e falando loucuras “absurdas” para o major. E tudo acontecia numa rapidez gigantesca. A única crítica não tão positiva que tenho para fazer sobre este livro se desenvolve com base nesses fatos. Eu não tenho problemas com aquilo que não é real, se bem construída, a história se torna até bastante real para mim. Porém, neste livro, a coragem de Kyia me deixou um pouco dividida.

“Você pode mudar sua aparência, seu estilo de vida, mas jamais deve mudar seus ideais. São eles que fazem você ser diferente, que fazem você lutar pelos seus sonhos.”

Sobre os outros personagens, destaca-se Asir, que é o namorado/marido de Kyia. Ele passa a maior parte da história, correndo atrás de Kyia e das loucuras que sua noiva faz. É um completo apaixonado pela moça desde muito tempo. Temos também um certo destaque para o major Gowon, Wile e a a anciã, além, é claro, dos membros do 13º batalhão. De modo geral, são poucos personagens, o que eu achei bastante positivo.

Não me prendi a essa leitura desde o início. Demorei um pouco para entrar na história, mas quando entrei, não consegui parar de ler. A Marcha dos Javalis é um livro diferente para mim. Envolve uma guerra, coisa que já li antes, mas de uma forma diferente. É uma guerra civil. Senti uma intensidade enorme em todos os acontecimentos. Tive vontade de chorar em alguns capítulos, me senti agoniada com a injustiça e curiosa para entender o que afinal estava acontecendo com aquela cidadezinha e os seus habitantes.

Esther, eu me tornei membro do bando, me aventurei na cidade dos javalis e nunca, nunca vou parar de marchar.

site: http://thamirisdondossola.blogspot.com.br/
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desencaixados 30/10/2015

MELHOR LIVRO QUE JÁ LI ♥
A história é passada na maioria do tempo na cidade de Varke, conhecida como cidade do muro. Nela vive várias pessoas que vem lutando contra as leis totalmente rígidas do governo e, além disso, eles são obrigados a viver literalmente limitados.
Zakyia é uma jovem que passou a infância convivendo naquela terra que só ouvia falar de mortes, que no caso o governo dizia ser suicídio. Até o momento a jovem tem uma profunda amizade com Naasir e Wile, mas no início da história Wile morre, deixando Zakyia e Naasir viver aquela cruel realidade.
Alguns anos passam e o sentimento de Asir por Kyia aumenta cada dia mais. Ao contrário de Naasir, Zakyia queria saber um pouco mais sobre as rígidas leis criada pelo governo, ela queria entender o porquê daquelas mortes e faria de tudo para salvar o povo de Varke dos terríveis soldados.
Entre revolta, luta, conquista, mortes e drama, nós iremos conhecer um pouco mais sobre o povo de Varke e nos apaixonar pelo romance de Naasir e Zakyia. Em meio as lutas iremos nos surpreender com as ameaças Major Gowon, um homem que liderava Varke e, ao mesmo tempo colocava terror nos habitantes da cidade. Em meio aos confrontos iremos visualizar nitidamente, que quando temos a razão, não tem ninguém que nos intimide com falsos argumentos. Em meio as conquistas iremos ser um javali.

É um pouco complicado dizer sobre A Marcha dos Javalis sem soltar um spoiler, porque se eu disser algo a mais, será uma puta de spoiler e, como eu não aturo spoiler, irei fazer o máximo para não soltar um.
A Marcha dos Javalis é um livro que na minha opinião retrata um pouco dos militares da sociedade brasileira. Pelo que notei ele tem uma crítica a fazer, mas não irei dizer, quero que vocês descubram isso sozinhos. O livro é bem trabalhado na questão gráfica e na qualidade de escrita.
A autora tem um incrível dom de detalhar e narrar a história, ela sabe o momento certo de surpreender o leitor. Esther Lya consegue fazer o leitor a se questionar sobre as atitudes da Zakyia. Gente, é sério, a Esther é totalmente uma escritora de ser aplaudida de pé pelo mundo inteiro (não estou puxando saco, estou sendo sincero).
A capa do livro é linda, a cor laranja chamou a minha atenção, o javali acima do título ficou perfeito e a fonte do título combinou perfeitamente com tudo. Em relação a diagramação do livro não é diferente, ele é bem trabalhado por dentro. Eu fiquei tão vidrado na história que não consegui identificar nenhum erro, mas se tiver eu tenho a certeza que você também não vai notar.
A única coisa que me tirou um pouco da zona de conforto foi o nome dos personagens. O nome deles é um pouco difícil de ser pronunciado, mas ao rolar da leitura eu me acostumei com todos e coloquei na mente que são nomes árabes, mas tenho a certeza que não tem nada a ver com isso kkkkkkk.
Vi uma pessoa dizendo que o livro lembra a história de Jogos Vorazes, mas eu discordo dessa pessoa. A única coisa que lembra Jogos Vorazes, são as atitudes dos militares, mas isso nem vem ao caso.
Eu recomendo o livro para todo mundo, independente de idade ou gosto literário. Eu só peço a todos que leiam e se apaixonem pelo romance de Kyia e Asir. O livro é lindo e, tenho a certeza que vocês irão gostar de conhecer um pouco sobre Varke e seus confrontos.
Quando começar a ler o livro, seja apenas um javali!

site: http://desencaixados.blogspot.com.br/2015/10/resenha-marcha-dos-javalis.html
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Arca Literária 15/08/2015

leia a resenha no link http://www.arcaliteraria.com.br/a-marcha-dos-javalis-esther-lya-livonius/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/a-marcha-dos-javalis-esther-lya-livonius/
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