O primeiro homem mau

O primeiro homem mau Miranda July




Resenhas - O Primeiro Homem Mau


9 encontrados | exibindo 1 a 9


pitypooralfie 21/08/2023

27.04.21

Mais ou menos até 60% do livro eu estava aproveitando bastante a leitura e achando a Miranda genial no desenvolvimento da Cheryl. No entanto, alguns elementos e situações ? como o insosso Phillip e os desdobramentos do convívio com a Clee ? me impediram de usufruir da leitura por completo.

Lá pelo final, quando parecia que as coisas iriam melhorar, o livro acabou derrapando um pouco com escolhas questionáveis. No entanto, a relação da Cheryl com o bebê foi umas das melhores coisas que li e eu queria muito que isso tivesse durado mais um pouco.

Não acho que seja minha melhor leitura da Miranda ? ainda prefiro o escolhido foi você ? e no geral ainda a acho uma escritora um tanto pretensiosa e "hipster". Mas valeu como uma leitura diferente e um tanto instigante, apesar dos problemas.
comentários(0)comente



Juliana 10/10/2020

Lindo
Me identifiquei demais com o livro, a forma de escrita da autora e os diálogos dos personagens são super interessantes. Tanto a forma de narrar a história como suas imprevisibilidades são bem diferentes dos livros que já li. E a última página então......
surpreendente e lindo!!!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Kah 19/05/2016

Encanta pela diferença
Olá corujinhas a resenha de hoje é sobre o livro O primeiro homem mau. E o que dizer desse livro?
Esse foi o livro mais diferente que já li.
Tudo começa com Cherry uma mulher de meia idade que é apaixonada por Philip, um homem 20 anos mais velho que ela, Cherryl acredita e repete isso várias vezes durante o livro todo que eles eram um casal em várias vidas passadas.
E tudo isso é só o começo de toda as estranhezas que acontecem nesse livro.
Cherryl trabalha em uma empresa que faz vídeos de autodefesa e depois de uma conversa com seus chefes ela acaba recebendo Clee em sua casa por um tempo. E aí que as coisas começam mesmo a ficar estranha. Você aceitaria alguém em sua casa que te bate? Não? Mas é exatamente o que acontece. Clee e Cherryl acabam criando uma certa ligação nesse jogo e assim se aproximam cada vez mais e essa aproximação ganha novas escalas.
O primeiro homem mau tem várias reviravoltas e eu fiquei muito curiosa com tudo com o decorrer da leitura, acho que não é um livro fácil para quem é acostumado com infanto-juvenil ou leituras mais leves, por não ser meu gênero favorito demorei um pouco para me acostumar e ler com mais intensidade. O final foi surpreendente, do jeito do livro inteiro, bem diferente, um pouco confuso e cheio de estranhezas e apesar de não ser o tipo de livro que estou acostumada a ler, valeu muito a pena, é um bom livro.
Então, caso tenha ficado curioso, não deixe de conhecer O primeiro homem mau.

site: http://corujandooslivros.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Dani.Stfn 28/03/2016

Já passei por várias fases literárias como fantasia, épico, romance sobrenatural, distopias, clássicos da literatura, YA books e atualmente, estou na fase dos livros diferentex. Esses livros são aqueles que fogem totalmente do que estamos acostumados a ler, com personagens fora do comum. Com certeza, O Primeiro Homem Mau de Miranda July está no topo de livro mais diferentex que li na minha vida de tão doido e sem-noção. Se preparem.
A história é sobre Cheryl, uma mulher por volta dos quarenta anos que é apaixonada (de forma obcecada) por Philip, um colega de trabalho vinte anos mais velho que ela. Ela acredita piamente que eles já foram um casal em vidas passadas e essa é apenas uma de suas esquisitices. Ela trabalha em uma empresa que vende vídeo-aulas de defesa-pessoal e fitness. Sua vida muda literalmente de cabeça para baixo, quando ela aceita que a filha de seus chefes, Clee, venha morar em sua casa.
Cheryl é uma pessoa metódica. Ela gosta de poupar seu tempo, por isso evita fazer tarefas desnecessárias. Já Clee é bagunceira, pouco higiênica e bastante violenta (e você não entende em nenhum momento o motivo dela ter saído de casa). Imagine alguém adentrar sua casa de favor e ainda bater em você? Essa é Clee. Para enfrentá-la, Cheryl começa a assistir os vídeos-aulas de defesa pessoal de sua empresa e a partir disso vai rolando um companheirismo entre elas, no mínimo bizarro. Para ajudar nessa fase, Cheryl frequenta uma terapeuta tão doida quanto ela, o que rende vários diálogos engraçados.
Outra parte engraçada é a mania que Cheryl tem quando vê bebês. Em sua infância ela gostou muito de um bebê e o nomeou de Kubelko Bondy. A partir daí, todos os bebês que ela vê, ela acha que é Kubelko e começa a dialogar com eles mentalmente. É. E isso é um detalhe bastante importante para o desenrolar da história.
O Primeiro Homem Mau é o tipo de livro que realmente tira a gente da zona de conforto, não porque tem temas que nos fazem questionar a vida, mas porque nos apresenta a personagens inusitados em situações tão inusitadas quanto. Não tem como não se envolver com a narração de Miranda July e se identificar, nem que seja um pouquinho, com as loucuras da Cheryl.

site: http://www.canalindicex.com/2016/03/o-primeiro-mau.html
Rayssa Oliveira 28/03/2016minha estante
Deu vontade de ler só por causa de sua resenha xD


Dani.Stfn 29/03/2016minha estante
Que bom! Se puder, leia, gostei muito do livro :D




Camila Faria 15/01/2016

O que falar sobre Cheryl? Uma mulher solitária e vulnerável (e um tiquinho surtada), obcecada por um colega de trabalho, que se vê presa à obrigação de hospedar Clee, a jovem filha egoísta dos patrões, no pequeno universo controlado que é seu apartamento. Quando você pensa que está começando a entender os personagens, a Miranda vai e vira o seu mundo de cabeça pra baixo. E a gente vai se apegando cada vez mais a Cheryl, suas obsessões sexuais, suas neuroses deliciosas, suas descobertas como mãe… Que personagem e que livro gente!

site: http://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-4/
comentários(0)comente



Mara146 22/09/2015

Gênio.
Não se pode esperar nada, absolutamente nada de convencional de Miranda July. Ela já tinha abalado meu mundo com suas obras anteriores, mas nesse ela consegue ser ainda mais sarcástica e ao mesmo tempo dócil. Não tenho dúvidas que é hoje uma das pessoas mais completas: ela escreve, atua, dirige, é artista performática e é inovadora.
E basicamente é o que precisamos. A maioria cansou das convenções, das regras, do dito correto. Queremos extrapolar um pouco, queremos enlouquecer demais porque viver nesse mundo muito sóbrio é muita coragem, pelo menos pra mim e para Miranda July.
comentários(0)comente



Dani California 06/09/2015

"Will you stay in our lover's story, If you stay you won't be sorry...
Ah, Miranda July, eu te amo.
Peguei esse livro pela indicação da Lena Dunham na contra capa, e só.
Terminei tendo ele como um dos meus livros favoritos. Miranda mostra que além de cineastra, artista plastica, é uma romancista de mão cheia.
O livro conta a historia de Cheryl uma mulher reclusa com seus 40 e tantos anos que tem a vida transformada quando seus chefes pedem para hospedar a sua filha Clee (ah, clee.) em sua casa temporariamente. Até aqui parece uma historia comum, certo? Errado.
Não se deixe levar pelas aparecias, nada nessa historia é normal. Cheryl é a personagem mais surtadamente adorável que já "conheci".
Todos os personagens da historia tem uma construção bem feita. Eu não consegui esquecer nenhum. Do Rick, um jardineiro que vai a casa da Cheryl arrumar seu jardim sem aceitar pagamento, Ruth-Anne que é uma especie de terapeuta-recepcionista até mesmo um globus que a protagonista tem na garganta vira um personagem. E Todos são muito bem utilizados com uma dose certa de loucura, faz o livro ter uma boa narração. Ele termina sem nenhuma ponta solta (o que infelizmente vejo muito, livro bom, final ruim.) isso não acontece aqui, está tudo conectado, todos são importantes.
É um livro livre de preconceitos, um livro sobre auto-conhecimento, um livro pra quem quer se divertir, se emocionar. Eu chorei com o epílogo e me peguei abraçando o livro no final. Obrigado por isso Miranda July.

Menções honrosas:
(I) : A historia de Kubelko Bondy

(II) Esse dialogo:
"O que você está fazendo?" ela sibilou. "estou aqui."
"Qual deles você é?"
"Sou o primeiro cara."
"O de jeans?"
"O primeiro homem mau."

(III): E todas as cenas que a musica do David Bowie é cantada.
comentários(0)comente



9 encontrados | exibindo 1 a 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR