spoiler visualizarIsabel331 13/05/2023
Tenho a teoria de que: esse foi o primeiro livro de coaching
Admito que estava com um certo receio de ler este livro por se tratar de literatura clássica, ao qual eu tendo muito a não gostar por causa do tipo de escrita mais datada. Mas esse foi o menos pior dos problemas dess livro - e olhe que ele teve como um dos tradutores o racist- cof cof, o Monteiro Lobato.
A história é bem rapidinha e fluída, então li rapidamente. O problema mesmo é... O jogo do contente, o foco de toda a narrativa. O jogo do contente se trata de um jogo ao qual você tenta procurar motivos para estar contente em qualquer situação que seja.
Juro, simplesmente não tankei isso. Teve uma parte da história, em que certo personagem se acidenta e fica com suas pernas quebradas, daí Pollyana vira e fala: "ah, mas olha o lado bom, elas podem sarar e você pode andar de muleta, diferente da fulaninha de tal que nunca mais conseguiu andar e está presa na cama pra sempre".
Obviamente que não foram com essas palavras, mas deu pra entender a ideia passada. E, tipo assim....?
Não dá, eu vou defender a minha teoria de que esse foi o primeiro livro de coaching já escrito na história. Entendo que a autora tentou mostrar a importância de sermos altruístas mesmo em situações complicadas, tentou mostrar a pureza das crianças e da infância... Mas escalonou num nível de exagero, que ficou EXTREMAMENTE FORÇADO E BREGA. Os problemas são resolvidos facilmente a partir dessa positividade tóxica (adaptando para os termos de hoje em dia), sem desenvolvimento nenhum.
Sinto que perdi meu tempo lendo isso, porque a história tinha mensagens a serem passadas mas eu não aprendi literalmente nada, pelo contrário, fiquei foi com raiva e queria mandar a protagonista ir tomar lá naquele canto.