O Caminho da Servidão

O Caminho da Servidão Friedrich Hayek




Resenhas - O caminho da servidão


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Valério 06/08/2015

Dinamite
Apenas os prefácios das várias edições, especialmente o prefácio da primeira edição e da edição norte americana, já são o suficiente para minar toda a ideologia socialista comunista.
Com uma argumentação forte, concisa, prática e simples, Hayek destrói a falácia socialista.
Qualquer pessoa que se queira dizer socialista/comunista deve, antes de tudo ler este livro. se ainda assim perseverar na esquerda, é porque lá é realmente o seu lugar. Junto com aqueles que não podem compreender o dinamismo que move a sociedade e o comportamento natural humano.
Vale muito a pena a leitura, especialmente por não ser cansativa. O livro é bem curto. Contudo, há que se concentrar na leitura, pois as ideias não são tão facilmente compreendidas como se estivesse lendo um romance.
Presença obrigatória na biblioteca de quem quer que se diga conhecedor de filosofia política e social.
mingra2 19/06/2021minha estante
Boa resenha. O livro é impressionante e deveria ser suficiente.




Jamile.Almeida 04/08/2022

Sobre coletivismo e planificação
Vamos lá. Tive sentimentos diversos durante a leitura.
Primeiro não é um livro fácil, fluido... gosto de ler sobre o tema e achei esse mais complexo.
Hayek escreveu ele em 1944, ali na portinha do fim da segunda guerra, entao entedamos que ele estava fervilhando internamente, preocupado, tenso, revoltado, escandalizado.. e ele transparece isso em sua palavras.. sentimos a emoção do Hayek e por vezes a racionalidade passa longe, porém, mais uma vez, compreendamos que faz todo sentido no contexto em que ele estava vivendo.
Hayek traça uma linha explicando como planificação, planejamento centralizado e coletivismo leva ao autoritarismo... essa linha é perfeita e vem traçada de forma reta... mas aí começam os borrões. Daí ele parte para a noção de como o movimento coletivista comunista e socialista levou ao nacionalismo Alemão e nazI$m0... ok... compreendi seu ponto e concordo em parte, mas essa nao é uma linha reta e voltas precisaram ser dadas.
Compreendo que autoritarismo leva a extremos em dois lados teoricamente oposto e nao tão distantes... mas a relação causa e efeito não é direta entre comunismo e nazI$m0.
Mesmo assim foi uma leitura importantissima, talvez uma releitura flua com mais clareza.
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Bual 06/03/2021

Excelente e oportuno
Antes de tudo, é um livro político, recheado de opiniões fundamentadas, corroboradas por fatos históricos e da época, e pelas quais, particularmente, tenho inclinação.

Lançado em 1944, quase no final da segunda guerra, Hayek escancara ?O Caminho da Servidão? como aquele do planejamento centralizado, do coletivismo, da política de coerção, do totalitarismo, iniciado, praticado e incentivado por socialistas e nazistas, do qual devemos sair, fugir e evitar. Em contrapartida, nos clareia o caminho da liberdade individual, do liberalismo econômico, sem deixar de ressaltar as melhorias que precisam ser aplicadas para o seu funcionamento.

Algumas passages foram difíceis de digerir completamente, mas nada que atrapalhou o entendimento geral de cada ideia ou opinião.

É um livro recomendadíssimo, que vem de encontro com a nossa época, com um período crítico da nossa história e ? por que não? ? similar a ?tempos de guerra?, além da ascensão de governos totalitários e demasiado conservadores. Não à toa, é um dos 100 livros que mais influenciaram a humanidade (Martin Seymour-Smith).
Rike 06/03/2021minha estante
Show!




Pedróviz 20/10/2023

O Caminho da Servidão
Friedrich Hayek, no livro "O Caminho da Servidão", argumenta que o controle governamental da tomada de decisões econômicas através do planejamento central leva inevitavelmente à tirania. O abandono do individualismo e do liberalismo clássico resulta na perda da liberdade e na criação de uma sociedade opressora, enfim, na tirania de um ditador e na servidão do indivíduo.  A obra chama a atenção contra o gigantismo estatal, que é o caminho para a servidão, isto é, para os regimes socialistas. A obra oferece as bases para a crítica à economia planejada.
Seguindo o raciocínio de que a economia planejada é supressora das iniciativas individuais, Hayek sustenta que o nazismo foi uma forma de socialismo.
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Priscila Cysneiros 13/08/2020

Mostra quem é o verdadeiro inimigo: o coletivismo
É difícil estudarmos sobre o nazismo, o comunismo e o fascismo e não ficarmos estarrecidos com os estragos por eles provocados. Mortes por motivos banais e repugnantes, torturas praticadas com uma crueldade inimaginável...

Embora saibamos que cada um tem as suas peculiaridades e ideologias distintas, Hayek vem nos mostrar que eles têm muito mais pontos em comum do que imaginamos. O mais relevante: todos eles são regimes coletivistas, onde o indivíduo é irrelevante. Tudo pode e deve ser feito em nome da "coletividade".

Mas, obviamente, esses regimes não surgiram do nada. Houve um caminho pavimentado na sociedade para que eles se estabelecessem. Foi o que o autor denominou de "o caminho da servidão".

O livro foi escrito em 1944, período em que o autor observou que as ideias coletivistas estavam sendo amplamente difundidas e aclamadas pela sociedade inglesa.

Portanto, o objetivo maior era que a obra servisse de alerta de que aquelas ideias coletivistas levariam, inevitavelmente, à tirania e à supressão de liberdades. Afinal, foi com base em ideias dessa natureza que as maiores atrocidades foram cometidas na história.

Nas palavras do autor:

"Os acontecimentos contemporâneos diferem dos históricos porque desconhecemos os resultados que irão produzir. Olhando para trás, podemos avaliar a significação dos fatos passados e acompanhar as consequências que tiveram. (...) Embora a história nunca se repita em condições idênticas, e exatamente porque o seu desenrolar nunca é inevitável, podemos de certo modo aprender do passado e evitar a repetição de um mesmo processo. Não é preciso ser profeta para dar-se conta de perigos iminentes."

Esse livro é fantástico e atemporal. Recomendo demais a leitura! Devemos sempre ficar atentos, pois, como o próprio Hayek ensina, a liberdade não se perde de uma hora para outra, repentinamente. Ela é como um salame, que se corta em fatias, pouco a pouco. Quando nos dermos conta disso, poderá ser tarde demais.

Leiam ??
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Vinícius Finger 26/05/2020

Mais ideologia do que razão
Apesar de ser um livro repetitivo e massante, o autor não consegue ou é incapaz de produzir uma proposta de análise econômica ou política relevante para a ciência. Nele, o autor constrói uma análise ideológica e ahistórica dos Estados nacionais europeus. Não acrescenta nada como método econômico ou análise política, constitui-se como um discurso político contra o socialismo marxista, uma espécie de "anti-manifesto comunista". Sua única relevância, consiste no estudo da ideologia neoliberal pós-moderna. As várias resenhas no skoob feitas por fãs da obra, pregando a crença fiel ao autor e impropérios contra a "esquerda", os "marxista" e até (risos) "os petistas", demonstram o caráter panfletário da obra e sua repercussão contemporânea no debate econômico raso.
guilhermecardoso 10/12/2020minha estante
eu vi gente falar que apenas a capa e contracapa são suficientes pra derrubar a ?falácia socialista?. Eu acho que é tirar quem é de esquerda de idiota, burro... Marx influenciou e influencia desde o sec XX mas um livro pode resumir tudo e desmentir tudo. Muito simplismo, concorda meu caro ?




Jean Silva 26/01/2022

As informações desse livro são muito válidas, mas tenho a impressão de que ele não envelheceu tão bem assim. Na época que foi lançado, em um período histórico ao qual os ideias socialistas estavam em alta, e os capitalistas em baixa, esse livro teve um papel muito importante, que foi o de esclarecer algumas questões elementares a respeito de capitalismo e socialismo, e principalmente, do papel do estado(Estado) na economia.
Pelo fato de grande parte dos intelectuais da época serem adeptos ao coletivismo, intervenção estatal e outras vertentes da economia planificada, o autor optou por fazer muitas concessões, com o intuito de que a oposição também lesse o livro e não criasse tanta antipatia, por exemplo, o autor discorre sobre algum malefício da intervenção econômica, e em seguida diz algo a favor dela (de forma mais curta, claro), que se a intervenção fosse feita de determinada forma seria possível usá-la, o próprio Hayek, no prefácio escrito anos depois da publicação dessa obra, fala que se arrepende disso.
E esse é um fator essencial, que pode confundir muitas pessoas que "caíram de paraquedas" nessas ideias, principalmente novos libertários.
Mesmo assim, entendo a função desse livro pra época, e apesar de tudo, quando bem filtrado, ele faz uma discussão essencial.
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William 02/09/2020

Um aviso ao povo inglês...
É assim que resumo esta leitura. Neste livro o proeminente liberal Kayek expõe os perigos que levaram a Alemanha ao nazismo infiltrados cada vez mais na liberal e capitalista sociedade inglesa. A diminuição das liberdades individuais, o abandono dos valores defendidos outrora, o escárnio ao modo de viver na Inglaterra que tornou o país próspero e que influenciou boa parte do mundo ocidental, acenderam a luz amarela nessa civilização. O processo que levou quase um século para perpetuar o totalitarismo na Alemanha estava começando a ganhar força na Inglaterra. O horror pelo lucro, capital e livre iniciativa, o coletivismo em detrimento do individualismo, a centralização das atividades econômicas e morais pelo governo, estatização de indústrias e monopólios estatais passaram a ser defendidos por "intelectuais" ingleses que consideravam o modelo alemão mais justo como sociedade. O resultado todos conhecem e era contra isso que o autor estava alertando a sociedade naquela época.
Com o passar dos anos muito daquilo que ele defendia deixou de ser observado pelos ingleses. Houve uma grande perda de liberdades individuais em muitos aspectos e esse rumo ao totalitarismo, a luta de classes, privilégio de grupos, centralização das ações em uma nação sempre aparecem com novas roupagens e é contra isso que um verdadeiro Liberal deve ser!
Sathy 02/09/2020minha estante
Muito bom este livro.


Anna 30/11/2020minha estante
Ótima resenha, me deixou interessada no livro.




Patricia.Koch 12/03/2021

Liberdade sempre!
Se até George Orwell já resenhou esse livro, quem sou eu na fila do pão para dizer alguma coisa, né??? Orwell, um homem da “esquerda”, no apogeu da Segunda Guerra Mundial, já tinha se dado conta acerca dos riscos da planificação econômica central e levantou um alerta sobre o coletivismo e para onde ele poderia nos levar.
Ele escreveu: “Em resumo, a tese do professor Hayek é de que o socialismo inevitavelmente leva ao despotismo, e que, na Alemanha, os nazistas foram capazes de ter sucesso porque os socialistas já tinham feito grande parte do trabalho, em especial, o trabalho intelectual de enfraquecer o desejo pela liberdade. Por deixar a vida das pessoas sob o controle do Estado, o socialismo necessariamente concede o poder a um grupo fechado de burocratas que, em quase todos os casos, será composto por homens que querem o poder pelo poder e farão todo o possível para mantê-lo. (...) A única salvação reside no retorno a uma economia não planificada, de livre concorrência, e uma ênfase na liberdade em detrimento da segurança.”

Hayek apresenta, em 1944, um texto precursor da doutrina liberal, escrito para criticar o Partido Trabalhista inglês. No livro ele defende que se a planificação econômica central fosse seguida à risca, acabaria em um totalitarismo indistinguível àquele do inimigo nazista.

Um livro importantíssimo - e essencial para os verdadeiros defensores da liberdade - que foi fundamental para grandes personagens da história como Winston Churchill, Margaret Thatcher e Ronald Reagan!

Orwell e Hayek - dois gênios visionários - nos mostrando que quem desconhece a história está fadado a repeti-la.

“Nada é mais funesto do que o hábito, hoje comum entre os líderes intelectuais, de exaltar a segurança em detrimento da liberdade”.

site: https://www.instagram.com/eterna__leitora__/
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Erick Simões 22/03/2021

O caminhão da servidão começa pela submissão ao coletivo
Um livro muito interessante que análisa as razões, filosofias e éticas que levam e levaram países a situações de governos totalitários e autoritários.
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Vinícius 03/02/2021

A Economia Liberal do Pós Guerra
Hayek, discípulo De Von Mises, o renomado economista que criou as bases da escola austríaca de economia, nos mostra nesta obra essencial e de impacto relevante no tema, como a economia de mercado se mostra o melhor caminho para restruturação das nações principalmente no pós 2ª Guerra, onde a estatização pregada por parte dos regimes totalitários ( nazismo, fascismo e comunismo), travaram a economia e as relações entre algumas nações ocidentais. Tem também uma visão política impressionante sendo muito atual. Ao ler parece que foi escrito nos dias de hoje e não em 1944. " Quando todas as fontes de informação corrente se acham sobre o controle efetivo único, já não se tem apenas uma situação em que se tenta persuadir o povo disto ou daquilo. O hábil disseminador de propaganda terá então o poder de manipular as mentes da forma que lhe aprouver, e mesmo as pessoas mais sagazes e independentes não poderão evitar de todo essa influência, se permanecerem por muito tempo isoladas das demais fontes de informação.'" Leitura excelente, recomendo.
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Gabrielli 06/06/2022

Por que sociedades planejadas se tornam totalitárias
Hayek é extremamente inteligente, mas também um pouco prolixo. Diferente de Mises, cuja linguagem me parece mais simplificada, esse livro é mais truncado, mas também muito importante para entender as raízes totalitárias dos movimentos que surgiram no século XX - e que direcionam governos até hoje.
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Pedro 08/11/2016

Muito importante
A leitura deste livro foi, para mim, de grande importância. F.A. Hayek aponta os grandes problemas que o coletivismo gera e que, fatalmente, culmina num totalitarismo. Como bem vimos já na URSS, Alemanha de Hitler, Itália de Mussolini, China de Mao...
Esse é, ou pelo menos deveria ser, um livro de leitura obrigatória para aulas de história nas escolas.
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