Ases Pelo Mundo

Ases Pelo Mundo George R. R. Martin




Resenhas - Ases Pelo Mundo


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Jothamon 05/02/2022

Todos querem ter o controle nas mãos.
Alguns ases, curingas e limpos resolvem fazer uma viagem pelo mundo para ver como o vírus afetou os demais locais do planeta. Principalmente relacionado aos curingas, que são sumariamente excluídos da sociedade.
Grande parte do livro é narrada pelo Prefeito do Bairo dos Curingas, o que deixa a missão dele ainda mais pessoal, afinal ele é um grande símbolo para quem o conhece.
Durante a viagem, muitos segredos são revelados, novos personagens aparecem, alguns retornam e outros partem. Os diálogos são bem mais frequentes que lutas, afinal o propósito é conhecimento do restante do mundo.
A leitura é fantástica, mostrando que simples conversas podem se tornar perigosas, principalmente quando certos personagens possuem mais de uma face. O que deixa o texto ainda mais intrigante.
Não há uma ligação direta com os três primeiros livros, mas os acontecimentos não são ignorados ou esquecidos.
Uma leitura incrivelmente poderosa e que deixa muitos segredos e suspeitas no ar.
Tensão. Medo. Descoberta. Beleza. Lados.
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cavaleiro_da_leitura 21/11/2023

Mundo afora...
Continuando a série temos uma viagem internacional com uma comitiva composta por ases e curingas, além de repórteres e o senador Hartmann, grande defensor da causa coringa. Essa viagem pelos quatro cantos do mundo tem como objetivo entender como o carta selvagem afetou o restante do planeta, além de discutir a forma de tratamento que os afetados são tratados, uma vez que na América nunca foi fácil, como visto nos livros anteriores da série.
A comitiva visita diversos países em diversos momentos da história mundial, sempre de forma inteligente introduzindo elementos e personagens afetados pelo carta selvagem nas decisões e acontecimentos pelo qual a história real foi moldada.
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Apesar de não ter feito tanto sucesso e ter sua publicação interrompida pela Leya no livro 9, a série está sendo republicada pela editora Suma.
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É uma série muito inteligente na minha opinião e o texto escrito por diversos escritores e Editado pelo pai das crônicas de gelo e fogo é muito fluído. Gosto muito do ritmo dos capítulos e da forma que a trama geral é costurada dentro das pequenas histórias.
Neste livro 4 vemos arcos novos sendo iniciados de personagens já conhecidos e a introdução de novas peças que são interessantes para a série como um todo, espero que o ritmo melhore e que a editora Suma consiga publicar a série toda por aqui
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GabrielMacambira 10/08/2020

Volta ao mundo
O universo de Wild Cards, que até então só havia mostrado as consequências do vírus carta selvagem nos Estados Unidos, se expande e mostra as consequências desse microorganismo pelos quatro cantos do planeta. Vemos dramas, histórias e reencontros que nos fazem perceber o quanto o ser humano é frágil e, por vezes, perverso. Foi visto que os preconceitos contra os afetados curingas em todo o mundo são os mesmos, mas que adquirem roupagem diferentes, mas todas fatais, seja física ou moralmente.

Xavier Desmond me emociou mais de uma vez com os seu diário em que colocou para fora como é ser um coringa nos Estados Unidos e como se sentia. No final de tudo acredito que falta compreensão, não só por parte do próprios infectados, mas também dos limpos e do governo sobre o quanto o mundo mudou e que essa nova realidade não precisaria ter sido tão dura o quanto já foi.
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Manezera 25/10/2020

Ases pelo mundo
Acompanhamos o diário de Chavier Desmond conhecido como "prefeito do bairro dos coringas" integrante de uma excursão comandada pelo Senador Hartman, ao redor do mundo, que busca averiguar e se possível melhorar a situação das vitimas do vírus carta selvagem. A viagem passa por diversos países, em que podemos acompanhar como povos diferentes reagiram e trataram essas vítimas. Sejam Ases ou Coringas.
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Euflauzino 24/02/2018

Aponte um lugar no planeta e lá haverá alguém sofrendo

Cá retornamos ao rico e complexo universo de Wild Cards e eu já estava com saudades. Em Ases pelo mundo – Livro 4 (Leya, 544 páginas), além da narrativa das histórias em si, há entremeado aos acontecimentos o ponto de vista conflituoso da “repórter” Sara Whitman e do prefeito do Bairro dos Curingas, Xavier Desmond, através de seu diário de bordo, ambos sutilmente manipulados pelo poder oculto do senador.

Após a desastrosa comemoração dos 40 anos do Dia do Carta Selvagem, acidente que espalhou o vírus pelo planeta, a Organização Mundial de Saúde e o senador Gregg Hartmann, “defensor” dos infectados pelo vírus, um ás que oculta seu poder de todos com intenções pra lá de sombrias, um lobo em pele de cordeiro com ambições presidenciais, planejam às pressas uma viagem ao redor do mundo para conhecer de perto os problemas dos atingidos e implantar um programa humanitário que seria de grande valia para a plataforma política do senador.

Entre os convidados estão representantes de ases, curingas, imprensa e políticos. Aos poucos vão sendo reveladas as verdadeiras intenções do senador e a sombra vultosa de seu adversário, o pastor Leo Barnett, um fanático religioso, começa a ganhar forma e força junto aos “limpos”.

E é nesta viagem que os autores acertam em cheio ao mesclar o universo ficcional à realidade. Temos tantas personalidades históricas que vamos lentamente fazendo uso do velho e bom google para rememoramos ou tomarmos conhecimento de nomes como Baby Doc (Jean-Claude Duvalier) e seus Tonton Macoute, no Haiti; a rivalidade entre ladinos e quiches, na Guatemala; Idi Amin, ditador de Uganda; os conflitos bíblicos em Jerusalém; a organização guerrilheira Baader Meinhof, na Alemanha; entre tantas outros acontecimentos, personalidades, culturas e mitologias peculiares.

“Era uma câmara de tortura, decorada com dispositivos antigos que pareciam bem-cuidados e recentemente usados. Uma dama de ferro estava recostada, meio aberta, contra uma parede, os espetos em seu interior cobertos por cascas de ferrugem ou sangue. Uma mesa cheia de instrumentos, como atiçadores, cutelos, escalpelos, esmaga-dedões e esmaga-pés, estava perto do que Crisálida imaginou ser um cavalete de tortura. Ela não sabia ao certo, porque nunca tinha visto um, nunca pensou que veria, nunca, jamais queria ter visto um.”

É o mundo cão mais uma vez dando as caras. É natural que os curingas sejam a mola que impulsiona todas as histórias, afinal de contas o preconceito está na raiz de todo o universo de Wild Cards.

“Sou curinga desde o início. Quarenta anos atrás, quando Jetboy morreu nos céus de Manhattan e espalhou o carta selvagem sobre o mundo, eu tinha 29 anos de idade, era consultor de investimentos em um banco, tinha uma esposa adorável, uma filha de 2 anos e um futuro brilhante. Um mês depois, quando finalmente recebi alta do hospital, eu era uma monstruosidade com uma tromba de elefante cor-de-rosa crescendo no meio do rosto, onde antes havia meu nariz.”

Temos histórias de heróis poderosos na Marvel ou na DC (só para citar dois dos mais famosos), tanto quanto em Wild Cards, mas anti-heróis cheios de problemas, deformidades físicas e psicológicas e como isso afeta os que estão ao seu redor você encontra em poucos lugares. Aqui temos histórias para gente grande.

site: Leia mais em: http://www.lerparadivertir.com/2018/02/wild-cards-04-ases-pelo-mundo-editado.html
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Danny 31/03/2017

Xavier Desmond
"Rezo por ele, ou rezaria, se acreditasse em um deus... mas que tipo de deus permitiria as obscenidades que vimos nesta viagem..."
"São homens decentes, mas ainda assim apenas homens, e não podem ser diminuídos por terem sentimentos humanos normais."
"Somos todos apenas humanos, e fazemos o melhor que podemos com as cartas que o destino negociou para nós."
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Vivendo a Vida 28/07/2017

Ases pelo mundo
Como todos os livros anteriores, o autor aborda vários personagens de forma separada. Com o desenrolar da história, o leitor vai conhecendo cada vez mais sobre cada personagem. O livro lembra um pouco x-men, com talvez possíveis 'mutantes' mas com a jogada do Martin (famoso por Gamo of Thrones) de matanças.
Muitas surpresas nesse livro também. Tudo vai clareando e se revelando. Sim, o livro ele dá a sensação que o leitor lê vários livros em separados. Mas na conclusão o leitor vai perceber que todo aquele desenvolvimento tem uma causa final, chega a sempre uma conclusão bombástica. Ele sempre amarra a história quase no final.
A carta selvagem que dá origem a tudo, o vírus é o 'prato principal' da história. Vocês leitores vão amar. Quando chega no fim, vocês vão amar mais ainda para ler a continuação. Igual a série de Game of Thrones, você vai ler este livro em um dia, se puder.
Ah claro, ele tem muitas cenas eróticas que até um dos personagens considera o sexo como uma habilidade. Por isso, para quem é mais sensível, deve ficar atento a esse livro.
E sim, ele mistura muito cenas do dia a dia com o livro. O leitor vai se identificar com atitudes do dia a dia que o autor colocou dentro da fantasia. Principalmente a época em que é tratada a 'falsa realidade' seria uma época de guerra, num tempo em que a Rússia era inimiga da Inglaterra e de NY. Talvez ai num período de segunda guerra mundial tardio, porque você também vê um pouco de espionagem e experiências de guerra.
É isso, espero que gostem da leitura. Eu gostei muito e recomendo demais. Até o próximo livro da série
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23/05/2021

Não é o melhor até agora
Mas é muito surpreendente em alguns pontos. A premissa de viajar pelo mundo estudando o efeito do vírus carta selvagem me encantou completamente, e foi muito interessante acompanhar as diferentes culturas e perspectivas dos países quanto ao vírus e aos ases e curingas. Ter um curinga como um dos protagonistas foi o auge para mim, simplesmente perfeita a representatividade que ele trouxe para o livro, além de muitas reflexões necessárias. O livro peca em alguns personagens menos interessantes e em ser confuso em alguns momentos, na minha opinião.
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Luiz.Goulart 15/09/2021

40 anos do vírus Carta Selvagem
Continuação da série em que, após a carnificina da comemoração dos 40 anos do acidente com o vírus Carta Selvagem, uma grande viagem pelo mundo é organizada pelo ambicioso senador Gregg Hartmann levando ases e curingas (humanos infectados pelo vírus e que adquirem superpoderes ou deformações horríveis) de Nova York a viajar pelo mundo conhecendo as anomalias causadas pela infecção, passando inclusive pelo Rio.
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Herick 12/09/2023

Esse foi bem melhor que o último, muito boa a ideia de explorar o restante dos países para sobre a situação dos coringas. Que plot no final com o Tachyon, pra mim era o Jack Braum de novo o Judas.
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Filho Amado 21/02/2024

Filho amado comenta
Wild Cards ou Cartas Selvagens e o quarto livro da saga, um meteoro cai na terra e um vírus e espalhado pelo mundo, a população os chamam de Cartas Selvagens esse vírus traz mutação para as pessoas alguns tiveram a sorte de trazer poderes surpreendentes esses são chamados de ases, mas ouve quais tiraram cartas ruins esses são chamados de coringas.

Os coringas são tão deformados devido às suas mutações que muitos não conseguem nem sobreviver, são monstros horríveis e grotesco.

Um Extra terrestre chamado Tsianne brant Ts?ara sek Halima sek Ragnar sek Omian ou Dr. Tachyon veio a terra para ajudar as pessoas a lidar com o vírus, pois foi sua família que criou o terrível meteoro e enviou para terra com motivo de experiência.

Em Nova York (onde o povo foi mais afetado) foi criado um bairro chamado Bairro dos coringas, onde um grupo de desafortunados coringas se organizaram com Dr. Tachyon a lidar com suas mutações.

Agora a terra com esses Ases e Coringas vão aprender a se acostumar com suas novas diferenças.
Nesse volume vemos um grupo de liderança Coringas e heróis Ases Novaiorquinos viajando pelo mundo para ver como Ases e Coringas são tratados em outros países, Dr. Tachyon também foi convidado.

Xavier Desmond e um dos nossos personagens principais, ele e o dono de um bar no bairro dos coringas, ele tem uma tromba com dedos em suas pontas no lugar do nariz, ele está morrendo de câncer e por ser líder e criador de um grupo que ajuda coringas foi convidado para o tour pelo mundo.

Nosso grupo celeto de Ases e Coringas vão passar por muitos perigos e aventura.

Comentários

O livro e bem curioso, mas muito complexo de ler, são vários escritores George R. R. Martin é só um deles, alguns desses escritores são mais específicos e bem submersivos em suas histórias, outros nem tanto.

Tem muitos personagens, isso dificulta um pouco nos nós envolvermos com eles, mas a história principal e bem envolvente e chamativa, a discussão sobre preconceito e tolerância e bem visível no livro todo.
Até que ponto nossa empatia com o próximo pode chegar, ignorando suas diferenças?
Somos realmente tolerantes a tudo?
Algumas perguntas que o livro nos faz meditar.

Tem um capítulo onde Peregrina, uma As que tem asas como um anjo, descobre que está grávida, mas seu parceiro descobre que o filho que ela está esperando que não e dele e tem muita possibilidade de ser um coringa, isso o deixa atordoado se ele seria capaz de aceitar esse relacionamento.
E tem uma personagem que é a Crisálida, ela tem o incrível poder de a pele dela ser invisível só a pele, todos os seus ossos e órgãos internos são visíveis, isso traz um enorme desconforto para quem a vê.

Acho que a excentricidade da história e o que mais me cativou.

A questão das cartas pode ser posta como uma analogia muito forte nas nossas vidas e a circunstâncias e a sorte que temos ou não.

Uma frase que fala no livro e:

Somos todos apenas humanos, e fazemos o melhor que podemos com as cartas que o destino negociou para nós.

Mas a Bíblia nos fala:

??Romanos 8:28 ARA??
[28] Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.


Muitas vezes você pode ter tirado um coringa na vida, mas até quando é tirado um curinga podemos ganhar, a propósito pode ser justamente um coringa que precisamos para ganhar a partida.

Nota 8,5
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