Tamirez | @resenhandosonhos 05/02/2016Lírio Azul, Azul LírioO Greywaren foi revelado e está sobre a proteção de Cabeswater, que agora tem uma linha direta com Adam. Porém, Maura desapareceu deixando Blue em desespero. Agora ela, com a ajuda de Gansey, Adam, Ronan e Noah precisam encontrar sua mãe e, quem sabe, no caminho, encontrar o Rei Galês Glendower.
Mas a jornada não vai ser tão simples assim, já que aquele que contratou o Homem Cinzento para ir até Henrietta atrás do suposto objeto que podia trazer sonhos para a realidade, resolveu vir pessoalmente descobrir o que está acontecendo e que fez seu “free lancer” mudar de lado.
“Blue jamais acreditara na morte até então. Não de maneira real.”
Na busca por Maura eles descobrem uma nova pista e também um enigma. Há três seres adormecidos, um deve ser acordado e um não deve. Mas como saber qual é qual? E o que fazer com o terceiro? Mais uma vez Maggie Stiefvater entrega ao leitor um pedacinho dessa intrigante história e, ao invés de começar a responder algumas dúvidas, lança ainda mais perguntas ao vento.
CAPA E EDIÇÃO
Essa é a capa mais bonita até o momento na minha opinião e eu acho super engraçado que o título do livro possui duas vezes a palavra azul, mas a capa é verde. TOC de gente louca, eu sei. O livro tem mais de 350 páginas, mas a leitura flui que é uma maravilha pois esse é um dos melhores livros da Saga dos Corvos até o momento.
MINHA OPINIÃO
A cada livro terminado mais e mais perguntas se empilham. Pouquíssimas são as respostas que Maggie Stiefvater nos deu até agora e confesso que temo muito o quarto e último livro, pois ou ele será genial ou uma enorme e frustrante decepção. Porém, isso de forma alguma diminuiu a maravilha que é Lírio Azul, Azul Lírio.
Como o foco mais voltado na Blue e no que ela está passando foi muito bacana encontrar a personagem em controle, ao invés de uma adolescente desesperada como a situação poderia requerer. Aliás, isso é algo muito bacana também sobre os outro personagens. Apesar de estarmos no terceiro livro, na história se passaram apenas alguns meses, mesmo assim o crescimento e amadurecimento de todos os eles é muito perceptível, engrandecendo ainda mais a história.
Maggie tem o dom de bombardear o leitor nos momentos certos, com revelações importantes não só no final, mas no meio da trama também, o que faz com que seja impossível largar o livro até que ele esteja finalizado.
Em Lírio Azul, Azul Lírio vamos ter a introdução de novos personagens que vão acrescentar ainda mais a trama, bem como o reaparecimento de alguém que estava esquecido e a morte de um personagens importante e querido do leitor. E ela veio sem dó e sem aviso, como quase tudo na Saga dos Corvos.
Como mencionei, estou com muita expectativa para o próximo livro, pois definitivamente tudo pode acontecer e eu realmente espero que aconteça, porque as perguntas estão se empilhando e eu desejo do fundo do coração que essa série termine de forma maestral.
Como uma fantasia contemporânea que envolve o paranormal, eu super recomendo a leitura pois você vai se surpreender. Desde sempre tive uma birra com a sinopse do primeiro livro, pois ela apresenta uma história que parece um romance bobo, quando na verdade temos uma trama complexa e cheia de ramificações. E o romance é sutil e leve, jamais tirando o foco do que realmente é importante aqui, que é a história sobre as linhas ley e Glendower. E afinal, onde diacho está esse homem?
E é claro que mais uma vez somos assombrados pela morte iminente de Gansey e isso, cada vez mais, preocupa o leitor. Será que ele realmente irá morrer? Será que quem despertar o mítico Rei vai usar o pedido para salvar sua vida? Será que Maggie vai achar outra forma? E o pai de Blue que apareceu do nada e parece estar mergulhado profundamente na história? Mais e mais perguntas para serem respondidas.
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