O paciente inglês

O paciente inglês Michael Ondaatje




Resenhas - O Paciente Inglês


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Bruno Malini 31/07/2022

Prefiro o filme, sério
Muito difícil isso, mas confesso, não me envolvi com o livro, muitas vezes confuso, o tanto quanto me envolvi com o filme.
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Nine 27/04/2020

Não era o momento
o livro é bem escrito mas não era a leitura ideal para mim neste momento. Por não ser um narrativa linear, acabei não me conectado com a história e considerei o final frustrante a minha expectativa.
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@fabio_entre.livros 14/09/2015

Um panorama inusitado... e indispensável
Gosto de filmes dramáticos que possuam um forte contexto histórico, especialmente aqueles que se passam durante ou nos intervalos entre as Grandes Guerras; há pouco tempo assisti a “O paciente inglês”, de Anthony Minghella e vários aspectos do filme chamaram-me a atenção, da consistência do roteiro aos aspectos técnicos, como a magnífica fotografia. E, como ocorre com todos os filmes de que gosto particularmente, senti a necessidade de conhecer a obra literária que deu origem a esta significativa produção cinematográfica.
Assim, li o livro de Michael Ondaatje e as impressões deixadas são tão distintas que é difícil expô-las de modo imparcial. Como já é sabido, a obra se passa numa villa italiana devastada pela Segunda Guerra e agora abandonada, exceto pelos quatro personagens peculiares que se encontram inusitadamente naquele lugar, e sobre as quais gira a trama: Hana, uma enfermeira que decidiu ficar na villa quando todos foram embora; o “paciente inglês”, um homem ferido, vítima de um desastre aéreo, de identidade desconhecida, de quem Hana está cuidando; Kip, um indiano especialista em desarmamento de explosivos, que acaba de chegar à villa; e Caravaggio, um espião/ladrão italiano, que conhece Hana desde a infância dela. Estes personagens tão heterogêneos são ligados de forma intrincada na narrativa belíssima de Ondaatje, que une suas vidas e seus destinos com o fio do perfeccionismo literário. Digo isso porque o romance se projeta em várias camadas temáticas e de estilo, obtendo êxito em todas; assim sendo, “O paciente inglês” é um romance histórico, mas também psicológico, de espionagem e com flertes às histórias de aventura e amor.
O autor alterna brilhantemente – às vezes em períodos ou parágrafos consecutivos – pontos de vista do narrador em 3ª e 1ª pessoa (de cada personagem); em ambos os casos, vasculha os recônditos psicológicos deles, sobretudo do “paciente inglês”, revelando aos poucos e sem seguir uma ordem cronológica, seu passado e seu conturbado relacionamento extraconjugal com Katharine Clifton, que, por sinal, é o foco maior da versão cinematográfica.
A escrita de Ondaatje é fascinante, em termos de linguagem, elegante e poética, densa e dotada de tamanha sensibilidade e inteligência que por vezes me fez lembrar do estilo de Ian McEwan em sua melhor forma, no livro “Reparação”. A obra é repleta de referências históricas que se mesclam à ficção de modo quase inextricável, o que confere à trama uma verossimilhança espantosa. Outro ponto relevante no livro é a riqueza de referências literárias de áreas específicas – como geografia e história – e da literatura universal, como John Milton e Tolstoi. Escrito num estilo crivado de metáforas e outras figuras de linguagem que conferem beleza e profundidade à história, Ondaatje constrói um poderoso panorama de vidas cujas perspectivas foram irreparavelmente arrasadas pela brutalidade da guerra.
Embora seja um romance relativamente curto, com pouco mais de 200 páginas, é, sem dúvida, uma obra monumental em conteúdo. Para quem também gosta de obras densas com sólidas bases históricas e, de quebra, com um excepcional delineamento psicológico dos personagens, “O paciente inglês” é indispensável.
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Sheppita 16/06/2021

Muito confuso
O argumento do roteiro é muito interessante.
Mas o desenvolvimento é um pouco chato, e achei muito confuso de ler. Os personagens não chamam muita atenção, tampouco o relacionamento entre eles. Estou ansiosa pra ver o filme e entender como a adaptação garantiu um Oscar.
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Silvana (@delivroemlivro) 29/05/2018

O tempo nos faz pacientes
Quatro pessoas que dividem o espaço mas que raramente habitam o mesmo tempo: um vive no passado, outro se agarra ao presente, ela oscila entre dois tempos, ele prefere não pensar no assunto: o tempo pouco importa. A circunstância que os uniu: a Segunda Guerra Mundial. O que vai separá-los? O autor vai respondendo com uma prosa rica, envolvente, elegante no decorrer do livro.

Um amor vivido, um amor lembrado, a erudição do misterioso paciente, a ingenuidade do competente soldado indiano, a melancolia esperançosa da enfermeira, a consciente inadequação do gentil ladrão: arrependimentos, rancores, traumas, tensões: pessoas danificadas, imperfeitas, fascinantes!


"Julho, 1936.

Há traições na guerra que são pirraças de criança quando comparadas com as nossas traições em tempo de paz. A nova amante se integra aos hábitos do outro. As coisas são despedaçadas, expostas a uma nova luz. Isto é feito com frases nervosas ou ternas, embora o coração seja um órgão de fogo.

Uma história de amor não trata daqueles que perderam o coração, mas sim dos que encontram aquela criatura taciturna que, quando cruza o nosso caminho, não deixa mais que o corpo engane a ninguém e a nada - de nada valem a sabedoria do sono ou o costume das mesuras sociais. A pessoa consome a si mesma e ao seu passado."
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Grazi 04/08/2019

Lindo e cheio de simbolismo
Um livro que e preciso 2 coisas para ler:
Se desconectar do filme ( o que eu nao conseguir muito bem) e ter paciencia, nao ter pressa de ler.
Linguagem rica, linda em varios momentos. Para mim so nao foi 5 estrelas por nao abordar mais o romance e a vida de Katharine e Almasy. Confesso que me incomodou muito nao chegar nunca na historia dos dois, mas quando chegou, parece que o autor fez magica com o texto, nao conseguir parar de ler, e que maravilha de personagens. A descriçao de Almasy de seu amor por Katharine era incrivel.
Mais um personagem preferido da vida.
Sander.Garcia 01/09/2022minha estante
Foi essa edição que comprei há uns 20 anos. Nunca li e acabei perdendo. Nunca mais o vi


Grazi 13/09/2022minha estante
Tem uma nova de bolso da cia das letras. Muito bom esse livro.


Sander.Garcia 13/09/2022minha estante
Ok. Ja foi pra lista de desejos. Obrigado!




Clara Vellozo 18/08/2020

Uma experiência inesquecível, seja na tela ou nas páginas
Comprei este livro porque não me lembrava nada do filme, apenas de que se tratava de uma boa história. Não é à toa que esta ganhou sua versão cinematográfica - os personagens são cativantes e os cenários que se revezam entre o impetuoso deserto, a exótica Cairo e sensível e melancólica Itália pós-guerra trazem uma experiência inesquecível, seja na tela ou nas páginas.

Adoro ler um bom romance, principalmente quando o autor narra duas histórias em paralelo, ou seja, temos aqui mais um caso de dois livros em um.

Aproveito para fazer um destaque à adaptação cinematográfica que majestosamente cumpriu com seu roteiro bem escrito (assisti ao filme logo em seguida ao término da leitura).

Por essas e outras, não deixe de ver o livro e ler o filme ?
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Santos 30/04/2021

Complexo
Eu achei esse livro super complexo e só comecei a juntar as peças lá pelo fim.
O livro se passa na italia (toscana) no fim da segunda guerra mundial e trás 4 protagonistas. O lugar onde se passa é um hospital improvisado pra soldados em um lugar bem destruído.
O paciente inglês como ele é chamado durante todo livro não consegue se desligar da sua vida antes da guerra, e seu estado é bem critico. A enfermeira deixa ele vivo, mas ele também da a ela um motivo pra viver.
O livro foca bastante no drama psicológico dos quatro personagens e voltamos muito no tempo pra que as emoções deles sejam entendidas.
Basicamente essa é a chave pra entender o livro, focar no passado.
No fim o livro chega a ser poético, protagonistas fazendo o básico com pouca ou nenhuma ambição e sem preocupação nenhuma com o futuro, esse é o resultado da guerra.
O paciente inglês tem muitas histórias pra contar sobre seu passado no qual ele não consegue abandonar por ser sobre o grande amor da sua vida que faz com que ele pareça um louco delirante.
O autor conseguiu surpreender até o fim. No inicio pode parecer um pouco estranho mas vale a pena e o final é incrível.
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Zé Pedro 22/06/2009

Filme x livro
É um daqueles raros casos em que o filme é tão bom quanto o livro ou vice versa. Revi o filme após ter lido o livro e me encantei de novo com a bela fotografia, atores no auge da sua beleza, como Ralph Fiennes, Kristin Scott Thomas e Juliette Binoche e a história do amor quase impossível entre os protagonistas. Leia o filme e veja o livro!
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Sarah 16/01/2014

O Paciente Inglês
Eu vi o filme O Paciente Inglês para fazer um trabalho da faculdade, anos atrás. Lembro de ter me impressionado com as paisagens do deserto e com a fotografia do filme. Mas não lembrava quase nada da história. Um dia me deparei com o livro e resolvi ler.

O Paciente Inglês aborda a história de quatro personagens: uma enfermeira canadense, um espião italiano, um desarmador de minas indiano e o paciente inglês. Ambientado em uma Villa italiana na Toscana no final da Segunda Guerra Mundial, o livro mescla sentimentos, o passado e as relações dessas quatro pessoas tão diferentes.

Algumas coisas que percebi logo de início foram que o livro é bastante descritivo, com poucos diálogos e muitas, mas muitas analogias e metáforas. Há também várias citações de outros livros.

Mas o principal fator de destaque é que a narração é alternada entre os quatro personagens, e sem nenhum aviso ou indício de que isso vai ocorrer. Em vários momentos demoramos a entender quem está narrando determinado trecho. Inclusive o nome dos personagens demora a aparecer: por um bom tempo temos apenas "a enfermeira", "o paciente", "ele/ela".

Na página 27 surgem os primeiros nomes e diálogos e o livro passa a fluir melhor. Mas as características e relações entre os personagens continuam sendo mostrados bem aos poucos. A evolução da história é lenta.

O vocabulário abordado no livro é bastante rico e há várias expressões em francês e até em árabe. Uma parte que achei interessante foi a descrição dos diversos tipos de tempestades do deserto, mesclada a uma boa dose de geografia e história, principalmente quando o inglês relata os 10 anos que passou no deserto.

Em resumo, o livro contém uma história interessante que poderia ser melhor explorada se o autor imprimisse mais ritmo. Em vários trechos achei cansativo e tedioso. Só segui em frente porque o final ficou mais ágil e eu queria saber a conclusão da história.
Michelle Gimene 23/01/2014minha estante
Eu sempre confundo "O Paciente Inglês" com "O Alfaiate do Panamá". Não me pergunte o motivo, só sei que na minha cabeça os dois são o mesmo filme. Fui até olhar no Filmow para confirmar e, o que eu assisti, foi o "Alfaiate". Chato quando uma história interessante tropeça no ritmo, né? Acho que vou acabar ficando só com a adaptação mesmo.
bjo


Sarah 25/02/2014minha estante
Mi, não faço ideia de que filme seja O Alfaiate do Panamá!! Mas achei Paciente bem maçante mesmo, e até confirmei essa opinião por outras resenhas que li por aí. Uma pena.




Paulo 15/01/2024

Seco e Suntuoso
Eu sou apaixonado pelo filme e por esse motivo tive que ler o livro também.
O legal é que a adaptação do filme foi tão boa, que lendo o livro aflorou o mesmo entusiasmo novamente.
Tenho aqui uma sensação de luxo. O jeito em que a história é contada meio que de trás pra frente. Em revelar algo e só depois discorrer sobre. Na pouca descrição íntima dos personagens, mas que aqui funciona muito bem, para crescer essa sensação de mistério, rispidez e lascividade entre eles.
Confesso que Hana e os outros dois personagens são um pouco tediosos, mas as narrações do paciente inglês e sua amante Katharine são primorosas.
O livro traz muito essa incógnita do homem no deserto. Dessa secura exterior e interior. Do oásis do amor que surge na paisagem árida a qualquer momento. Como tudo passa num sopro e se acaba.
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Psychobooks 07/02/2015

Enredo

O livro começa narrando uma cena em que sabemos que estamos num casarão abandonado na Itália, em 1944 e que em um dos quartos encontra-se um homem com o corpo completamente queimado, sem conseguir se comunicar com ninguém. Também saberemos que há uma pessoa, uma mulher, que cuida dele, mas não sabemos qual a relação entre os dois nem o que os levou àquela situação.

Posteriormente somos apresentados aos personagens principais. Hana é uma enfermeira que serve ao exército de seu país no campo de combate. Em uma missão de deslocamento de uma cidade a outra, ela se voluntaria para cuidar de um paciente que está em condições graves e que não pode seguir viagem junto com a tropa. Para isso, ela habitará um casarão abandonado numa villa, uma espécie de aldeia, no interior do país que está repleta de minas explosivas deixadas pelo exército alemão. À medida que vai recobrando a memória, seu paciente vai lhe contando fatos de sua vida e explicando as motivações que o levaram à situação em que está naquele momento.

O paciente, que é colocado como inglês mas que na verdade tem nacionalidade húngara, começará a narrar o seu passado, o que envolve um tórrido romance com uma mulher casada e uma trama envolvendo o exército da Alemanha no período pré-guerra.

Narrativa
A história tinha tudo para gerar um grande livro, mas é nesse ponto em que há o maior pecado. O autor usa de uma narrativa não-linear, colocando os fatos da trama principal de forma aleatória, sem seguir uma linha do tempo. Ora temos uma cena do passado remoto do paciente, ora temos uma mais recente, e assim por diante, de forma a criar uma série de fragmentos que tem que se conectar na cabeça do leitor para que se crie uma linearidade entre eles. Por isso, a leitura desse livro é extremamente complexa.

O vocabulário usado por Ondaatje também é muito rebuscado. Em alguns momentos ele usa de aforismos demasiados para explicar uma coisa simples, que poderia ser dita com poucas palavras, de forma mais objetiva. Outro ponto que me deixou confuso durante a leitura foi o fato do autor misturar as narrativas em primeira e terceira pessoa dentro de um mesmo parágrafo, às vezes até mesmo em frases sequenciais. Isso fez com que eu tivesse que reler várias vezes alguns trechos do texto para conseguir compreendê-lo.

O romance em si é bem desenvolvido, a história é boa e o final é emocionante, mas a forma como ela foi contada e a escrita arrastada e demasiadamente rebuscada do autor faz com que terminar o livro seja desgastante.

Adaptação para o cinema
O livro foi adaptado para o cinema em 1997, ganhando o Oscar de melhor filme do ano, dentre outras 8 estatuetas. Assisti a adaptação e o que mais gostei foi a forma como o diretor organizou as cenas para que o espectador entendesse a história. Na adaptação se intercalam as cenas do passado do paciente, seu romance e sua relação com a guerra, com o seu momento atual, debilitado e sendo tratado por Hana. Isso fez com que eu entendesse alguns pontos da história que eu não tinha conseguido com a leitura.

Tecnicamente o filme é bem feito, com um excelente trabalho de fotografia e de maquiagem, mas achei a trama toda muito estendida e a duração muito longa. Se fosse encurtado, talvez ele tivesse uma fluidez melhor da história.

Considerações
O Paciente Inglês era um livro para o qual eu tinha boas expectativas com relação ao seu conteúdo, por tratar de temas que eu adoro em tramas de ficção, como as grandes guerras mundiais. Porém, o autor tentou rebuscas tanto o livro que acabou tornando a leitura chata e arrastada. Percebe-se que a história é boa, mas a falta de uma storyline coesa faz com que se perca todo o seu promissor brilhantismo.

"O que o seu pai faz?
Ele... ele está na guerra.
Você também está na guerra."
Página 43

site: http://www.psychobooks.com.br/2015/01/resenha-o-paciente-ingles.html
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Mr. Jonas 03/02/2018

O paciente inglês
No final da Segunda Guerra Mundial, numa villa abandonada na Itália, quatro pessoas vivem um encontro inusitado: uma jovem enfermeira cuja vida foi devastada pela guerra; um inglês desconhecido e moribundo, sobrevivente de um desastre de
avião; um ladrão cujas “habilidades” acabaram por fazer dele um herói de guerra; e um soldado indiano especialista em desmonte de bombas, a quem três anos de guerra ensinaram que “a única segurança está em si mesmo”.O livro revela os caminhos e detalhes de quatro vidas capturadas e modificadas e agora inextricavelmente ligadas pelas circunstâncias brutais e improváveis da guerra. Em 1996, foi levado às telas pelo diretor Anthony Minghella e recebeu nove prêmios Oscar, inclusive o de melhor filme.
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Josi 29/11/2009

O paciente Inglês
O romance é trágico , sem deixar de ser lindo!
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