A Menina que Contava Histórias

A Menina que Contava Histórias Jodi Picoult




Resenhas -


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Julia 19/12/2020

Livro fantástico, a escrita da autora é perfeita, extremamente envolvente, além de conseguir construir personagens muito reais. Favoritadíssimo, já quero ler todos os outros livros dela.
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Mila.Soraia 18/12/2020

É o primeiro livro da autora que li. Escolhi no catálogo do Kindle Unlimited sem grandes expectativas, e foi uma grata surpresa.
A história foi contada com sensibilidade e sob diversos pontos de vista. Possui densidade, tratando de dilemas morais, oferecendo mais do que os romances populares costumam apresentar.
Confesso que, nos primeiros capítulos, a leitura foi mais lenta. Entretanto, quando cheguei à parte que relatava a experiência de Minka durante a Segunda Guerra, só parei ao terminar, tarde da madrugada.
Com certeza, vou ler outras obras da autora.
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Jéssica Maria 05/12/2020

Jodi sabe contar uma história!
É o segundo livro da Jodi Picoult que leio e eu só fico cada vez mais encantada. Essa mulher escreve de uma forma que você não quer fazer mais nada da vida, a não ser terminar a história e, foi basicamente pra isso que eu vivi nos últimos dias.

A leitura vale muito a pena pra quem gosta de histórias que envolvam o drama que é viver o nazismo e suas consequências. Os personagens são bem construídos e todos contam a história de uma forma muito agradável ao se revezarem. Eu leria novamente fácil.

Só não vai levar 5 estrelas porque me deixou curiosa pra saber alguns detalhes do final, mas aposto que a intenção dela foi essa porque até isso essa mulher faz bem, ela deixa essa deixa pra gente.

Jodi, sou sua fã!
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Felipe - @livrografando 15/11/2020

A mestra que conta histórias (e é a própria Picoult)
A Menina que Contava Histórias é uma quebra de um hiato de oito anos em relação à abordagem do Nazismo nas tramas, desde 2012, com a primeira leitura de A Menina que Roubava Livros. Um livro bem construído, bem concatenado, com uma trama bem amarrada, bem planejada e cheia de camadas poucos personagens, além do texto magnífico e excelente de Picoult, A Menina que Contava Histórias apresenta ao leitor uma experiência muito além das expectativas, com perspectivas ousadas e diferentes, fugindo dos clichês, tendo como mote o perdão nas relações humanas e, de quebra, trazendo uma perspectiva e uma abordagem muito ousada sobre o Holocausto.

A trama narra a história de Sage, uma garota que, após ficar órfã de pai e mãe, tendo como família sua avó, Minka, e suas irmãs, Pepper e Salomon, busca como refúgio trabalhar em uma padaria chamada Pão Nosso de Cada Dia, dirigida por Marge, apelidada de Mary, a qual muito ajuda no processo de recuperação da perda recente da mãe de Sage. Além de ser proprietária do estabelecimento, Mary é facilitadora de um grupo de luto, havendo reuniões ao longo da semana. É durante esses encontros que ela conhece Josef Weber, um simpático senhor de mais de noventa anos de idade, com quem travará uma amizade.

Esta amizade será completamente abalada após Josef fazer uma confidência a Sage, a qual consiste em revelar que ele foi um criminoso de guerra na época do Nazismo e, ferrenhamente, colaborou para o sistemático extermínio de judeus, mostrando para a jovem uma fotografia do outrora jovem soldado, sorrindo para a câmera, se orgulhando do que fazia. A princípio, Sage fica consternada e pensa em negligenciar o que se sucedeu, porém, como pertence a uma família judaica, embora ela não se considere uma judia, Sage buscará meios para empurrar o até então indefctível idoso Josef Weber para a condenação, em razão de suas atrocidades contra a população judaica, realizando descobertas com a ajuda de Leo Steiner, peça fundamental para as reviravoltas na trama.

A edição do livro é relativamente simples, com uma capa que não diz muito sobre a história, no entanto, quanto a diagramação o produto é muito bem feito, o que entrega uma boa experiência ao leitor. Confesso que foi um pouco decepcionante ter como letra uma fonte mais comum do Word, e digo que foi nesse momento que o texto da trama, decaiu um pouco no ritmo, mas confesso que isso é só uma questão particular, não necessariamente a mesma sensação pode ser causada em qualquer leitor. Fora isso, a diagramação é muito boa e os capítulos não se alongam muito, entregando uma fluidez na leitura.

O texto de A Menina que Contava Histórias, sem dúvida, é o ponto alto da questão física da obra. Um texto de altíssima qualidade, aliada à dinamicidade da história e da construção de personagens, além de diálogos muito primorosos e de descrições que evidenciam que Picoult realmente é dotada de uma veia narrativa sem igual. A parte que Minka conta toda a sua história de vida, que leva uma boa parte útil da narrativa, poderia facilmente cair no marasmo, na chatice, mas Picoult é tão hábil na arte de elaborar histórias que as quase 180 páginas são escritas com muita perfeição, em nada dimuindo o nível da história (e essa parte em especial levei quase 10 dias para atravessar, porque apesar de detalhes muito minuciosos, a autora queria mostrar a habilidade de narrar que essa personagem possuía).

É importante destacar que o texto não privilegia apenas a Sage, protagonista da trama, como é de praxe acontecer, mas praticamente todos os personagens possuem falas que ajudam bastante na construção da história, como Marge, que possui uma função de auxiliar Sage em suas decisões, sua conselheira, além de ser facilitadora do grupo de luto do qual participa.

A estrutura narrativa do livro se baseia em quatro pontos de vista: Sage, Leo, Minka e Josef, todos eles representando quatro pontas de um fio entremeado: o Holocausto. Todos eles possuem um ponto de vista diferente em relação a investigação que, em determinado momento da trama, se inicia: Sage, por ter empatia com o sofrimento de sua avó, apesar de ela não se identificar com a religião judaica; Leo, que será o principal elemento que conduzirá a investigação, imprimindo nessa busca um olhar policial; Minka, por ser a vítima do Holocausto, contando sua história de vida, inclusive dentro dos campos de concentração onde foi confinada e Josef, que representa o olhar do torturador, sendo um diferencial muito significativo em se tratando de histórias literárias que tenha como pano de fundo o Nazismo.

Ainda que o clichê de o Nazismo ser utilizado como porta-voz do passado para a revelação de segredos apareça na trama, sintomática em histórias desse tipo, deve-se ponderar a proposta da trama: a história principal tem como argumento o perdão e a redenção e os seus limites. Nesse sentido, é fundamental a presença da perspectiva do torturador, porque assim ele apresentará suas justificativas e razões (embora nada possa justificar, do ponto de vista humano, tal atrocidade). Devo ressaltar que o texto da autora não nos permite fazer um juízo de valor, se ela julga tal personagem, tamanho realismo ela imprime neles, sendo assim, chegamos ao ponto de destacar alguns deles.

Como já falei anteriormente, cada personagem possui um lugar muito característico dentro da trama de Picoult, fugindo do clássico binômio vilão x mocinho. Além de serem personagens carismáticos, de fácil identificação com o leitor, a autora imprime um certo realismo em cada um deles, sendo importante destacar a figura de Josef, descrito como cidadão exemplar, pacífico, tranquilo, mas que na verdade, esconde um passado muito obscuro, o que torna o personagem um indivíduo cheio de camadas, mostrando não apenas o lado bom do ser humano, mas também o mau. Também é digno de nota a própria protagonista Sage, não apenas por ser a personagem principal em si, mas também por conta de suas ações. É amante de um homem casado, mora sozinha e trabalha em uma padaria, além das observações e diálogos que Picoult constrói para a personagem, de um primor sem igual, evidenciando que Sage é um tipo humano comum, cotidiano, e não um personagem totalmente quimérico.

Minka, de fato, A Menina que Contava Histórias (embora a protagonista seja Sage, sua neta), é uma escritora nata, sendo descrita pela história como uma pessoa que poderia competir de igual para igual com Stephen King. A personagem compõe a história para mostrar não apenas seu dom de narrar e elaborar histórias, mas por ser o objeto da investigação contra Josef, uma vez que Sage começa a desconfiar que talvez o idoso tenha sido o algoz de sua avó durante o tempo em que ficou confinada no Holocausto.

A temática do livro possa parecer talvez um pouco previsível, porque busca abordar questões da vida, como o perdão, a redenção, a culpa, as marcas de um passado obscuro, assuntos exaustivamente utilizados em trocentos romances como eixos condutores da narrativa. No entanto, Picoult se diferencia porque ela ousa em abordar essas temáticas por outro ângulo, mostrando o que o perdão significaria para o perpetrador dos indesejados do Reich e a autora também vai mais além, buscando retratar o cotidiano de um campo de concentração, as rotinas de violência e maus-tratos, mas também uma rotina de sociabilidade, ressignificando laços de amizade, como entre Minka e Darija. Sem dúvida, um tiro certeiro da autora e que elevou o livro a um altíssimo nível de qualidade de narrativa, em meio a abordagens de temas tão pesados e cruéis.

Com uma narrativa muito bem elaborada e construída em termos de texto, de tramas, de personagens, de estrutura narrativa, A Menina que Contava Histórias, sem dúvida, é um daqueles livros que, se você lê de forma minuciosa, a história fica grudada na sua mente (um clichê dizer isso, mas é a minha opinião). A forma como Picoult constrói e escreve os seus diálogos a torna uma das maiores escritoras da atualidade e uma mestra na arte de contar histórias, assim como a sua própria Minka.
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Ju Ragni 28/09/2020

Excelente autora
Conheci a Jodi Piccoult em outro livro: Coração de mãe. Naquele livro fiquei muito impressionada com a personagem principal, logo no começo a narrativa nos faz pensar o que será que ela fez para merecer ter de espiar o filhinho de fora de casa... Mas esse livro agora... Superou todas as expectativas, é muito pior que o outro em drama e sofrimento dos personagens, por isso a história é muito melhor... Os personagens da Jodi encontram uma encruzilhada e poderiam escolher o caminho certo, e o fariam se não fossem seres humanos, se não fossem imperfeitos, se não carregassem o peso do que lhes aconteceu no passado e os marcou para sempre... Uma história de humanidade e compaixão.
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Aline Juliany 07/09/2020

Gosto muito de ler histórias sobre a Segunda Guerra Mundial. Mas essa superou todas as que eu já li. Que história forte!
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Neiva 07/07/2020

Fazia tempo que um livro não me fazia chorar mas geralmente os que abordam a segunda guerra mundial sempre conseguem.

*spoiler de trecho do livro*

Além de toda história mostrada creio que o mais importante se detém em saber o que é o perdão, e que como diz um trecho "a única pessoa que sofre quando você guarda dentro de si todo esse ódio, é você mesma"
E também
"Perdoar não é algo que se faça pelo outro. É algo que se faz pra si mesmo"
Gostei da reviravolta e a narrativa da autora é muito boa! Vale a pena a leitura.
Ana 07/07/2020minha estante
Nossa, eu amei esse livro




Ca Melo 10/06/2020

Não li a sinopse e me surpreendi com o rumo da história
Esse foi o primeiro livro que li do catálogo do Kindle Unlimited, peguei indicação da Pam Gonçalves. Eu comecei a leitura sem ler a sinopse, estava super entretida com a protagonista fazendo pão (muito eu nessa quarentena) até que a narrativa muda completamente. O livro traz as memórias dos campos de concentração nazista durante a Segunda Guerra Mundial e é muito triste e pesado. Adorei a escrita da autora Jodi Picoult, que eu não conhecia ainda, mas preciso de um tempo para me recuperar.
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Karina 08/06/2020

Lindo, rico em história e nos faz pensar
Senti-me totalmente dentro da história. Se você gosta de histórias da Segunda Guerra Mundial em detalhes minuciosos, certamente irá aprovar esta leitura. Gostei do plot twist, gostei dos personagens, amei o casal. Sem mais. Apenas leia.
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Sara 22/04/2020

A menina que contava histórias
Sage faz o possível para ser invisível. Ela trabalha numa padaria durante a noite, adormece durante o dia, ama uma pessoa que não pertence a ela e frequenta um grupo de luto (durante muito tempo).
Nada parece mudar quando um senhor conhecido na comunidade começa a frequentar o mesmo grupo e mostra interesse na amizade de Sage, até que ele revela seu segredo e faz um pedido.

Acompanhamos quatro histórias diferentes que se encontram e se complementam durante a trama.
Sage vive seu próprio drama, com a culpa pela morte da mãe e sua marca, mas Josef a arrasta para o drama dele e o de Minka (que é a narrativa mais intensa durante a trama, em minha opinião). A história contada em paralelo, como um conto dos irmãos Grimm, assume um papel importante conforme conhecemos melhor os personagens.
Enquanto Josef e Minka contam histórias sobre dor e medo, vamos enxergando a dor de Sage não como menor, porém mais tratável.
Além disso, a trama trabalha a questão do perdão e como é complicado tanto pedir quanto receber.
Apesar de se tratar de uma obra ficcional, senti muito cuidado da autora pelo tema e pelas vidas tocadas.
O final talvez tenha me impressionado pouco porque eu já imaginava, o que não diminuiu a sensação causada pela resolução.

"Meu pai me confiou os detalhes de sua morte. "Ania", ele dizia, "nada de uísque no meu funeral. Quero o melhor vinho de amoras. Nada de choros, preste atenção. Só danças. E, quando me baixarem no chão, quero uma fanfarra de trombetas e borboletas brancas.""
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CALINE 30/03/2020

Há algum tempo esse livro está na minha lista de futuras leituras, tudo porque a nota dele no Goodreads é bastante alta e no Skoob também.
As expectativas estavam muito altas e agora posso dizer que a história conseguiu fazer jus a elas, pelo menos em parte.
Como toda história que fala sobre a Segunda Guerra Mundial e o holocausto esse é um livro doloroso. A autora fez um trabalho incrível alternando passado e presente.
Confesso que a parte do passado foi a que mais me agradou e Minka me conquistou logo de cara.
Meu único real problema com a história foi o final. Lá pelo meio do livro eu tinha ideia de para onde a autora estava querendo ir. Meu instinto de leitora dizia exatamente qual era o desfecho que ela daria a história. A revelação de toda a verdade foi muito bem estruturada, o problema é que logo depois que isso aconteceu o livro acabou. Fiquei incomodada com a forma abrupta como isso aconteceu. Minha sensação foi: "tá faltando alguma página aqui?".
Enfim, tirando esse pequeno detalhe do final (foi pequeno mesmo em comparação com todo o resto da história) é um livro que realmente vale a leitura. Jodi Picoult sabe escrever um bom drama.
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Raquel.Euphrasio 25/03/2020

Essa autora tem uma escrita tão emocionante, ela tudo de uma maneira tão fascinante que é impossível não sentir tudo que os personagens sentem. Foi dóido, chorei, ri, me encantei... mas fechei a ultima página dessa história certa de que não sei o que eu faria, sendo eu qualquer um desses personagens. Luto e perdão são assuntos presentes na nossa vida, mas são eles também, os temas que menos discutimos,. refletimos... pensamos, e é sobre eles que lemos em cada palavra desse romance.
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24/03/2020

Maravilhoso!!
História incrível, te prende do início ao fim.
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Nina 02/03/2020

Livro muito bem escrito, vale a pena a leitura
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- J 03/02/2020

Emocionante
Este é um brilhante livro de ficção (baseado em fatos reais, mas não totalmente em pessoas reais - leiam os agradecimentos). Emocionante, instigante, reflexivo e devastador, a estória me trouxe tantos momentos de reflexão e também de lágrimas que é impossível dar nota menor.

O único motivo para não dar 5 estrelas é por achar a indicação de que o isolamento de Sage tem origem hereditária forçada demais, ainda mais quando ela reflete sobre a possibilidade de esta característica pular uma geração. Porém, mesmo tendo essa opinião, foi uma decisão difícil retirar esses 2 décimos, pois o livro é realmente fantástico!

Leiam, simplesmente leiam! Mas tenham em mente que é necessária estabilidade emocional e força para não absorver os sentimentos e experiências devastadoras no livro relatados.
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