Leitora Viciada 24/09/2015Resenha para o blog Leitora ViciadaA Verus Editora, do Grupo Editorial Record, me surpreendeu. Li O Mapa de Vidro (S. E. Grove) e fiquei fascinada. Então iniciei mais um título da editora, porém voltado para outro público, e de estilo totalmente diferente. Não imaginei que me apaixonaria tão intensamente por outro livro assim, um atrás do outro, e da mesma editora. Também entrou para minha lista de melhores do ano!
A emoção e admiração tomaram conta de mim enquanto lia A Menina que Contava Histórias (The Storyteller, 2013), da Jodi Picoult. Ela é autora de vários livros comoventes e não havia ainda lido nada dela. Foi através de A Guardiã da minha Irmã que a conheci. Na verdade, assisti por acaso a sua adaptação para o cinema (Uma Prova de Amor, com Cameron Diaz, Sofia Vassilieva e Abigail Breslin) e fiquei interessada pelos livros de Jodi Picoult.
Com este, fui comovida, enternecida e confesso: de repente, chorei. Chorei muito. Bastante. Porém, é aquele misto de sentimento triste e positivo. Triste, porque é ficcional, mas baseado na realidade. Positivo, pois é o tipo de história que a Humanidade jamais deve se esquecer. Não foi determinada cena que me fez chorar. Nem foi culpa de um trecho específico. Foi o acúmulo das páginas, meu envolvimento cada vez maior com a narrativa, meu coração explodindo e meus sentimentos se misturando aos da personagem Minka. Eu me senti totalmente na pele de Minka e isso é raro e arrebatador. Não é leitura apenas para favoritar e se emocionar; é inesquecível, única, devastadora.
O exemplar possui bela capa, (a mesma da americana) dentro do padrão gráfico que a editora mantém para as publicações da autora (como se fosse uma coleção). A diagramação é simples e bonita e a revisão é perfeita. Possui orelhas largas e folhas amareladas.
A narrativa é em primeira pessoa, porém são quatro narradores e não há padrão de revezamento, além de apresentar uma "história dentro da história". São eles: Sage, a padeira ateia; Minka, avó de Sage e judia sobrevivente do Holocausto; Josef, um alemão ex-nazista; e Leo, um advogado que caça criminosos de guerra. A estrutura é dividida em três partes. Embora Sage seja a protagonista, foi a narrativa de Minka que me impressionou. O relato dela é texto único e incomparável. Muito realista, pois a autora conversou com vários sobreviventes para formar a personagem.
O tema é o Holocausto, o genocídio de mais de seis milhões de judeus praticado pelo Estado Nazista, sob o comando de Adolf Hitler. Durante a Segunda Guerra Mundial o Nazismo assassinou mais de 11 milhões de civis de dezenas de nacionalidades diferentes; matou além dos judeus, ciganos, comunistas, homossexuais, deficientes físicos e mentais, prisioneiros de guerra e outras minorias.
A trama é contemporânea e histórica; embora se passe nos anos 2010, retorna através de relatos, a Segunda Guerra.
Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.
site:
http://www.leitoraviciada.com/2015/09/TheStoryteller.html