O Chalé de Moorland

O Chalé de Moorland Elizabeth Gaskell




Resenhas - O Chalé de Moorland


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Tamires 10/08/2015

O Chalé de Moorland / Lizzie Leigh
A Pedrazul Editora publicou O Chalé de Moorland em uma edição lindíssima que também traz o conto Lizzie Leigh. As histórias foram publicadas originalmente em 1850 e 1855, respectivamente, e são de autoria de Elizabeth Gaskell.

O Chalé de Moorland conta a história dos irmãos Maggie e Eduard Browne, que vivem com a mãe, viúva do pároco auxiliar de Combehust. Maggie é negligenciada pela mãe em favor de seu irmão, que desde muito jovem demonstra ser de caráter duvidoso.

O falecido Sr. Browne foi amigo de longa data do Sr. Buxton. Pela amizade e memória do velho amigo, ele oferece a Eduard a possibilidade de se instruir em uma escola. A partir daí as famílias ficam ainda mais próximas e os Browne passam a ser visita habitual na residência dos Buxton.

O Sr. Buxton tem um filho, Frank, e cuida de sua sobrinha Ermínia, que são mais ou menos da mesma idade de Eduard e Maggie. Eduard não consegue estabelecer laços de amizade com Frank ou Ermínia, muito por conta de seu caráter egocêntrico, mas também por estar sempre destratando a irmã. Já Maggie, com sua doçura, se torna grande amiga de Ermínia e conquista a simpatia de Frank.

“Frank e Eduard pareciam ter certa antipatia um pelo outro, e a frieza entre eles mais crescia do que diminuía com os esforços do Sr. Buxton para aproximá-los. ‘Frank, meu rapaz’, disse ele. ‘Não seja tão duro com Ned. Seu pai era um amigo querido, e meu coração está determinado a vê-los amigos. Você terá o poder de ajudá-lo no mundo.’ Mas Frank respondeu: ‘Ele não é muito honrado, senhor. Não posso suportar um menino que não é honrado.’” (pág. 41)

Maggie também conquista a afeição da Sra. Buxton, que vive reclusa por motivo de doença. A menina torna-se uma agradável companhia e distração para ela.

“Verões e invernos começaram e terminaram com pouco para marcá-los, exceto o crescimento das árvores e o progresso silencioso de jovens criaturas.” (pág. 42)

Algum tempo se passa, todos tiveram a oportunidade de se instruir em outro lugar, menos Maggie. Ainda assim ela transforma-se em uma bela moça. Suas qualidades permanecem as mesmas, apesar de tão dura vida.

Maggie e Frank se apaixonam. Um amor que para ser vivido terá que superar muitas adversidades. Ela terá de escolher entre o amor e a família, numa história de muito drama e reviravoltas.

“Não era a brusquidão de sua vinda – era a brusquidão de seu próprio coração, que saltava com os sentimentos despertados provocados pelas palavras dele.”

“A água transbordava pelo jarro esquecido. Finalmente ela lembrou de suas tarefas, levantou o pote e teria corrido para casa, mas Frank, de forma decidida, tirou-o dela. ‘De hoje em diante’, disse ele, ‘tenho o direito de carregar seus fardos’. (pág.57)

O Chalé de Moorland é uma história pequena em páginas, mas grande em conteúdo. Maggie tem uma retidão de pensamento tão grande que até incomoda! É difícil encontrar uma pessoa assim, com tamanha doçura e amor incondicional a família. Recomendo a leitura!

Lizzie Leigh

Na mesma edição de O Chalé de Moorland, temos o conto Lizzie Leigh. A história é curtinha, apenas 40 páginas, mas não se engane: ela pode lhe fazer derramar muitas lágrimas.

A história começa em um momento delicado, com a morte de James Leigh na manhã de Natal. Suas últimas palavras, foram em desabafo para a esposa:

"Eu a perdoo, Annie! E que Deus também me perdoe!" (pág. 139)

A partir destas palavras um sentimento e uma vontade que há muito estavam contidos no coração da Sra. Leigh vêm a tona. A família se muda para Manchester para que Anne Leigh possa encontrar a sua filha, Lizzie, de quem há muito tempo não tem notícias. Na cidade, a família terá lições de amor, amizade perdão e caridade.

"Mas aquelas últimas palavras abençoadas colocaram-no de volta em seu trono no coração da esposa e despertaram uma agonia penitente por toda a amarga desavença dos últimos anos. Foi isso que a fez recusar todos os apelos de seus filhos para que fosse ver os gentis vizinhos que a chamavam ao voltarem da igreja para compadecer-se e dar-lhe os pêsames. Não! Ela ficaria com o marido morto que, depois de três anos de silêncio, havia finalmente lhe falado carinhosamente - quem sabe, se ela houvesse sido mais gentil e menos irritadiça e reservada, ele teria cedido antes e a tempo?" (pág. 140)

Lizzie Leigh é uma linda história e vai lhe emocionar! Em poucas páginas Gaskell transmite um mundo de sentimentos. Recomendo a leitura!


site: http://escritorasinglesas.com/o-chale-de-moorland-elizabeth-gaskell/
HANE 13/11/2015minha estante
sou fã dessa autora! adorei a resenhaaaaaaaaaaaa




Tuca 04/10/2021

O chalé de Moorland (5 estrelas)

Uma história que começa meio sombria, com tristeza e luto, O chalé de Moorland é o lar de Edward e Maggie Browne, além de sua mãe e Nancy. Os Browne viviam na pobreza, mas eram vizinhos dos ricos Buxton. O clima da casa e a relação entre os irmãos Edward e Maggie logo me remeteu ao livro o Moinho à beira do rio Floss de George Eliot. As mocinhas protagonistas compartilhavam o mesmo nome e a mesma relação conturbada com o irmão, porém Tom Tulliver do Moinho ainda era capaz de despertar certa compaixão, havia algum amor demonstrado de vez em quando para sua Maggie, o que não ocorre com Edward Browne que é por completo um mimado, insensível e egoísta. Tom era bem mais humano.
A comparação entre O moinho à beira do Rio Floss e o Chalé de Moorland não foi só impressão minha. Ao longo da História vários críticos levantaram a questão de que o chalé de Moorland, uma novelinha pouco conhecida de Gaskell e sua segunda publicação (seguinte à Mary Barton), pode ter servido de modelo ou inspiração para o romance de George Eliot. Enquanto a trama de Eliot é bem mais complexa, típica de um romance, Gaskell trata o relacionamento entre os irmãos de uma forma mais superficial e fria, e é algo que vai perdendo o foco, enquanto o moinho é essencialmente sobre a relação entre irmãos. O que me ganhou em O chalé foi o romance entre Frank Buxton e Maggie, além da personalidade dela que é capaz de mostrar bondade sem se afogar em uma pilha de auto-piedade e sacríficio.

Elizabeth Gaskell consegue trabalhar bem, mesmo que de forma limitada, temas sensíveis nessa novela, tal qual o romance entre duas pessoas de classes sociais diferentes, e a opressão sobre a mulher dentro do relacionamento familiar, que muito infantiliza os homens, e nos empurra a uma maturidade forçada e precoce. Mas ela também faz uma das suas melhores mágicas que é a de criar personagens que sabem amar como ninguém. Não ache que é uma história previsível, porque ela vai ter suas reviravoltas, algumas delas bem assustadoras, e o final dos mais românticos, com sua porção de emoções conflitantes, um pouco de lágrimas, taquicardia, suspiros e uma sensação de que a bondade sempre nos guia ao caminho certo.

Lizzie Leigh (4 estrelas)

“Bondade não é bondade a não ser que também exista clemência e sensibilidade” (pg.176)

Esse é um conto sobre maternidade e todas as suas compreensões, amores e sacrifícios. Em alguns pontos, ele faz parecer que existem certas bondades que só mulheres são capazes de sentir sem pôr razão nisso, só um puro amor inexplicável.

Lizzie Leigh, a moça que dá nome à história, é mais um eco do que uma personagem por boa parte do enredo. Sua mãe está em busca dela. Essa menina jovem que é considerada uma perdida (e expulsa do trabalho e de casa) por ter se envolvido sexualmente com um homem (que não sabemos quem é) e ter um filho com ele, nos lembra de Ruth, outra personagem de Gaskell julgada pelo mesmo “pecado”. Mas as vozes das duas histórias são bem diferentes.

O fato de Ruth ser uma narrativa longa me possibilitou uma compreensão maior do sentimento que Gaskell propunha, da melancolia, da proposta de fé, perdão e “redenção”, e me fez aceitar o final mesmo que trágico como certeiro para o seu objetivo, e poético para sua noção de bondade cristã. Mas Ruth não é só sobre maternidade, ele abarca outras discussões. Nesse quesito, Lizzie Leigh parece um rascunho de Ruth (mesmo que tenha sido publicado depois), e tem um final bem mais indigesto e difícil de engolir, com uma reviravolta que eu achei desnecessária em termos do conteúdo trágico inserido, porque a situação poderia ter sido trabalhada de outra forma para alcançar um final semelhante. Enquanto Ruth era órfã e o foco de sua história era nela mesma; em Lizzie Leigh, o enfoque são as consequências de suas ações para sua família, muito mais do que para ela, que pouco aparece. É uma visão de que se somos amados, nossos erros nunca são apenas nossos. Isso não significa que não vejamos sua dor, mas sim que sua dor não pertence apenas a ela.

Quero destacar que não entendo nem o ato de Lizzie Leigh, nem o de Ruth como erros ou pecados, mas essa era a visão da época e dessas histórias, e, portanto, não tenho como fugir de chamá-los de tal forma, pois é assim que são tratados no enredo. As várias mães da história são constantemente cerceadas por homens que não entendem nem o sentimento materno, nem o sacrifício, o que me fez interpretar o destaque que Gaskell dá tanto a uma bondade singularmente feminina pela essência materna, quanto ao privilégio masculino de poder se importar apenas com o próprio umbigo. Independente dos laços sanguíneos, existe um amor que só mãe entende, objetivos que só a força de uma mãe guia, dores que só mães compartilham, e um mundo visto através de um prisma que só elas portam. É uma narrativa cruel sobre a realidade das mulheres vitorianas – que só eram dignas quando perfeitas dentro de uma moral cristã – e em especial, das mães vitorianas, cujos sofrimentos eram comumente silenciados pelas vontades masculinas.

Como a edição física que eu tenho contém as duas histórias, coloquei a nota final no skoob de 4,5 como uma média das duas histórias.




site: IG: https://www.instagram.com/tracinhadelivros/
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barbaralameira_ 03/04/2022

O CHALÉ DE MOORLAND
Nesse Romance Vitoriano da Elizabeth Gaskell, com a atmosfera mais sombria e de enlutamento, conhecemos e acompanhamos desde a infância a história de Maggie e Edward Browne, irmãos que vivem com a mãe no chalé de Moorland.

A família, que vivia na pobreza, logo passa a estreitar os laços de relação com os Buxtons, família abastada e que possuía terras no condado. A partir do momento em que essas relações são estreitadas, Maggie Browne, que era negligenciada pela mãe e sempre tratada mal pelo irmão, passa a ganhar a atenção, liberdade e o carinho dos Buxtons.

Um dos pontos principais da história passa a ser também um romance que é desenvolvido entre os personagens, e foi um dos meus pontos preferidos principalmente porque Gaskell construiu essa relação de uma forma em que um não se anula pelo outro e não há desprezo ou submissão, mas ambos se encorajam a viverem e a buscarem por seus sonhos.

Alguns pontos machistas pela parte do irmão da Maggie me incomodaram, além de ser um personagem mesquinho e egoísta, e isso fica visível logo nas primeiras páginas, mesmo enquanto Edward ainda é criança.

Apesar da história começar mais linear, ela passa por reviravoltas que não são previsíveis, e traz quase que o tempo todo a moral da dualidade entre a bondade e o bom caráter de Maggie, em oposição ao mal caráter do irmão.
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Vanessa.Oliveira 20/01/2021

Não estava esperando ser tão tocada por uma leitura que eu imaginei ser tão singela, Gaskell é muito mais profunda do que as aparências.
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Dani Ramos 18/03/2020

Adorei.
Eu não esperava gostar tanto desse livro, mas foi uma paixão arrebatadora! Eu adorei cada parte, mas o final foi mais incrível (e triste) do que pensei. Leria de novo com certeza.
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Taynara @adamadolivro 29/03/2021

O CHALÉ DE MOORLAND/LIZZIE LEIGH – ELIZABETH GASKELL
“De hoje em diante – disse ele – tenho o direito de carregar os seus fardos.” pág.57

Olá leitores, tudo bem com vocês? Espero que sim! Em tempos difíceis como esse espero que essa resenha entretenha e traga alegria ao coração de todos vocês!

O livro conta a história dos irmãos MAGGIE e EDWARD BROWNE, que vivem com sua mãe, uma senhora viúva, em um pequeno chalé. Os irmãos Browne têm PERSONALIDADES completamente diferentes, enquanto Maggie é DOCE e GENTIL, Edward é PREPOTENTE e ARROGANTE, mas isso não impede a Sra. Browne de negligenciar Maggie e superestimar Edward.

Saudados por uma velha AMIZADE entre o falecido Sr. Browne e o MR. BUXTON, o rico senhor financia os estudos de Edward para que sua FAMÍLIA futuramente tenha uma vida melhor. Essa aproximação leva os irmãos a conhecerem FRANK BUXTON, filho do Sr. Buxton e sua sobrinha Ermínia, que também mora em COMBEHURST.

Maggie com sua alma BONDOSA se torna grande amiga de Ermínia e logo conquista a atenção do AMÁVEL Frank, mas Edward com sua petulância, segue ingrato e INVEJOSO, causando problemas por onde for e afastando a FELICIDADE de sua pobre irmã.

De bônus temos a história de Lizzie Leigh, que mesmo sendo contada em apenas QUARENTA PÁGINAS, me levou às LÁGRIMAS com toda sua SENSIBILIDADE. Esse relato é REAL!

Eu amo histórias ROMÂNTICAS e DRAMÁTICAS e recomendo veementemente esse livro! Criativa, sensível e MUITO ROMÂNTICA, ELIZABETH G. arrebatou meu coração! LEIAM!

site: https://www.instagram.com/p/CM-2EU9Dlhr/
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Jhosi 01/09/2021

Decepção
Termino este pequeno livro com dor no coração.
A dor de uma grande decepção!

Vamos por partes: o livro é divido em dois contos bem curtos. Sendo o primeiro O Chalé de Moorland e o segundo, Lizzie Leigh.

No primeiro, conhecemos a família Browne. O pai acaba de falecer deixando para trás a viúva Sra. Browne e seus dois filhos: Maggie e Edward.

A mãe idolatra o filho e negligencia a filha em iguais medidas. Mas enquanto Edward é insuportavelmente mimado, egoísta e cruel, Maggie é ingênua, sensível e bondosa.

A situação da família muda quando um distinto e nobre senhor que era amigo do falecido Sr. Browne, decide se aproximar deles e estreitar os laços de amizade entre as duas famílias.

O segundo conto é sobre Lizzie, uma jovem que foi desprezada duramente pela família após cometer um erro.

Lizzie se perde da família, perde o contanto com todos e no entanto, continua sempre presente no coração da mãe. Que após uma perda familiar dolorosa, decide ir atrás da filha 'perdida'.

Enfim, tive dificuldades com AMBOS os contos. Achei algumas similaridades entre os livros que me incomodaram bastante. Sendo a principal delas o final trágico, abrupto e até artificial que tiveram.

A construção das personagens me incomodou demais. E só uma me cativou no livro, que foi Maggie.

Outra coisa que atrapalhou e muito minha leitura porque me distraiu demais foi a quantidade absurda de erros de digitação no livro. Não foi um nem dois, foram vários! Chegando ao ponto de nomes serem trocados. Fiquei chocada.

Apesar de ser um livro curto, tive dificuldade para ler e me envolver. Sinceramente, esperava mais.
Ainda não desisti da autora e pretendo ler algum outro livro dela devido à fama de outras de suas histórias, mas aqui neste caso, minha experiência foi bem ruim.
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ramiromat 07/04/2023

Duas histórias tristes, cujos personagens conseguem suas recompensas por meio da sua bondade.
Na história do Chalé, não tem como não sentir raiva do Edward e da mãe, pela maldade que fazem com a Maggie. Já com a Lizzie, a mãe que só quer reencontrar a filha que se perdeu na vida.
Duas leituras fluídas, porém, tristes.
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Mari405 17/03/2021

Para quem gostou de Norte e Sul...
Deve querer ler mais de Elizabeth Gaskell.

Literatura de época é o meu forte, principalmente vindo de Austen, das irmãs Brontë e, agora, de Gaskell. A obra mais conhecida dessa escritora é Norte e Sul, principalmente após a série homônima, produzida pela BBC. Agora, conheci mais duas obras da romancista: O Chalé de Moorland e Lizzie Leigh.

O primeiro traz a história de dois irmãos que moram com a mãe, viúva de um pároco, e a criada em um vale isolado. Margaret e Edward possuem temperamentos bem diferentes, o que causa muita raiva ao leitor devido a falta de firmeza de Maggie e a grosseria manipuladora de Ned. O consolo da menina, desprezada pela mãe, é a amizade da família Buxton, especialmente pelo rapaz Frank, sua mãe e a prima Minnie.

Lizzie Leigh, por sua vez, traz a saga de uma mãe desconsolada com a morte do marido, que vai a Manchester com seus dois filhos em busca da filha, que havia partido e fora excluída da família por causa de sua gravidez, situação constrangedora a uma mulher solteira na época.

Elisabeth Gaskell gosta de abordar em seus romances, pelos que li até agora, os temas do luto, da pobreza, industrialização e da situação feminina. O que me entristeceu no livro foram os inúmeros erros ortográficos, como "omem", para citar o mais inaceitável. Algo frustrante já que elogiaram tanto a editora Pedrazul para mim. Por outro lado, achei a capa do livro bem flexível, com uma boa abertura entre as páginas, sem atrapalhar a leitura. ??
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Dri 03/09/2021

Duas histórias dramáticas
O Chalé de Moorland narra a vida dos irmãos Edward e Maggie, que crescem na companhia dos vizinhos Frank e Erminia, que são primos. Edward é um tipo desprezível desde criança, sempre acobertado por sua mãe, que nem sequer enxerga Maggie. A família mora num modesto chalé, e o falecido pai era um clérigo, amigo do sr. Buxton, o vizinho abastado e pai de Frank. O início da história é um pouco monótono, mas depois os acontecimentos tornam a narrativa dinâmica. Senti raiva a maior parte do tempo pelas injustiças sofridas por Maggie e pela submissão dela. Já em Lizzie Leigh, há uma carga dramática desde o início. Achei a trama mais criativa do que O Chalé de Moorland, apesar de bem curta. Vale a pena para quem quer uma amostra da escrita de Elizabeth Gaskell.
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Evelin0 16/11/2015

Não é um "Norte e Sul". Infelizmente.
Se vc está esperando histórias no mesmo nível - ou próximo dele - de "Norte e Sul", sinto informar: cara leitora, não se iluda.

Achei as duas histórias bem insossas. Não gostei.
Lu 04/01/2016minha estante
Eu também fiquei decepcionada...


Evelin0 08/01/2016minha estante
Quero comprar o Cranford, mas fico com o pé atrás. Pagar caro num livro que vc gosta, tudo bem. Mas em um livro ruim...


Ana Carla Quintanilha 11/03/2018minha estante
Concordo. Melosas demais!




Elizandra 08/02/2022

Elizabeth Gaskell é das minhas autoras favoritas! Acho realmente uma pena que ela não seja tão reconhecida com Jane Austen ou as irmãs Bronte. Nesse livro, temos duas estórias que, mesmo sendo duras, são escritas com muita delicadeza e sensibilidade.
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Paula Safira 23/08/2021

Lindo romance
A escrita da Elizabeth Gaskell é maravilhosa, muito fluída. Você não se cansa de ler em nenhum momento. Ela poderia rer escrito um romance de 400 páginas, deixou toda a ação pro ultimo capítulo hahahaha

Fiquei maravilhada pela pureza do casal Maggie e Frank, me deixou com o coração quentinho.

E fico me perguntando porque essa obra ainda não foi adaptada, ela é tão linda!!
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Nidia Lysney 17/04/2020

Me surpreendi positivamente. A leitura foi fácil e fluida, gostei muito da Maggie e torci por ela. Uma história encantadora de uma pessoa que desde menina demonstrou um caráter ímpar.

Lizzie Leigh é uma curta história que consegue emocionar.
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