Formação e Gestão de Políticas Públicas

Formação e Gestão de Políticas Públicas Roosevelt Brasil Queiroz




Resenhas -


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Henrico.Iturriet 07/03/2023

🤬 #$%!& meu
Olha, é um livro bem escrito que se repete mil vezes até que se faça entender o mínimo de organização possível. Se tu sabe o que é um organograma tu sabe bastante coisa pra esse livro.

Sinto que algumas partes dele são bem contraditórias em relação a realidade material dos fatos, não há exemplos reais das posições e sempre voltamos pra uma parte ou outra onde se subentende a ajuda do setor privado na coisa pública. Eu tenho preguiça disso, porque é uma leitura de quase 300 páginas resumido em vários autores liberais e de nada serve não se contradizer ou construir tipos de exemplaridade ao passo que o livro discute as sociedades complexas, mas de forma alguma coloca o capitalista na frente.

Ele fala sim da sociedade liberal clássica, da fase de bem-estar social e então do neoliberalismo, mas naturaliza essa organização como democrática e até acerta em alguns pontos na descentralização do poder e na participação ampla de setores da sociedade que devem ser reconhecidos. No entanto, ele não passa daí, não analisa contradições e não chega a lugar algum além de ser um panfleto de instrução sobre ?como gerir um Estado? que está mais para um ?é assim que interpreta um problema?. Ao invés de construir o objeto primordialmente epistemológico, e da mesma forma que admite que o objeto é vivo, o autor esquece que sua análise é enviesada, ideológica, e palavras como ?institucionalidade? e ?sociedade civil? carregam algo oculto, um significante, uma representação.

Conseguimos ver a contradição quando se fala de ?integração ou assimilação de um problema? e sem o contraste do indivíduo enxergar o problema, sentir o problema, e como isso é vinculado a realidade social. É um pragmatismo utilitário funcionalista que coloca a razão acima e encanta o mundo novamente, não desencanta-o.
Eu gostei de ler, mas me entristece saber que o meio acadêmico não aprofunda as análises ao ponto de reconhecer que um livro entregue aos alunos é mais um panfleto do que uma obra, não é formativo, é instrumentário.
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