A Importância de Ser Prudente

A Importância de Ser Prudente Oscar Wilde




Resenhas - A Importância de Ser Prudente


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Cinara... 18/05/2021

A futilidade de uma classe e de uma época.
"...Parentes não passam de um bando tedioso de pessoas que não sabem como viver nem quando morrer." - A importância de ser Prudente.

Incrível como o Oscar Wilde consegue descrever em suas peças a futilidade e o estilo de vida tão superficial dessas pessoas de uma forma tão cômica.
Foi a minha releitura de A importância de ser Prudente e definitivamente é a minha favorita!
Lavínia 18/05/2021minha estante
Me deixou com vontade de ler por esse trecho kkkk


Cinara... 18/05/2021minha estante
Lavínia quando li senti tocada no fundo da minha alma?????


Eliza.Beth 20/05/2021minha estante
Amoooooo Wilde ??


Cinara... 20/05/2021minha estante
?




Lucas Lima 03/09/2020

bumburismo
comédia cheia de personagens egoístas e hipócritas mostrando em sátira o micro para exemplificar a o macro da natureza humama.
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Elizama 14/09/2022

"Toda índole tem elementos de fraqueza, ou algo pior que fraqueza. (...) Não sou pessimista. Na verdade, nem sei se conheço o significado de pessimismo. Tudo o que sei é que a visa não pode ser compreendida sem muita compaixão, não pode ser vivida sem muita compaixão. É o amor, e não a filosofia alemã, a verdadeira explicação para este mundo."
Oscar Wilde consegue, em todos os textos que eu já li, me arrebatar com palavras e com passagens bastantes significativas. Ri bastante em A importância de ser prudente e me emocionei bastante também em Um marido ideal. Obviamente certas coisas ainda me incomodam na leitura dessas obras, mas entendo o contexto dele e entendo a dificuldade de ler essa obra. Muitas vezes tenho que me voltar para as notas para compreender o significado do sarcasmo de Wilde em sua totalidade e isso deixou a leitura um pouco enfadonha para mim. Fora isso, leiam Wilde, é mágica a maneira que ele escreve.
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v de vanisse 16/12/2023

GENIAL
Eu achava que os contos do Wilde eram bons até ler as peças do homem? são GENIAIS! Meu Deus, como eu ri! Algumas são beeeem dramáticas também, mas nunca perde o tom da comédia. Fiquei com vontade de ir ao teatro? amei. Leiam.
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Coruja 20/06/2011

Já vimos os gregos... e o bardo. Em termos de teatro, é deles que primeiro me lembro, afinal, os gregos inventaram o teatro e Shakespeare inventou o humano. Mas, para completar a lista do Desafio Literário 2011, ainda faltava um título e eu não queria me repetir.

Estava nesse dilema, pesquisando um título ali, um autor aqui, quando liguei a TV e zapeando pelos canais dei de cara com Colin Firth. Não sabia do que se tratava o filme, que já estava lá para o final e havia qualquer coisa de muito bizarra naquele enredo (especialmente para quem pegara o bonde andando como eu) – mas o que importava? Era o Colin!

Quando dos créditos finais, descobri que o filme se chamava The Importance of Being Earnest (na tradução absolutamente nada a ver, Armadilhas do Amor), baseado na obra de Oscar Wilde. Uma coisa se seguiu a outra e não demorou muito para descobrir que se tratava originalmente de uma peça e ela entrar para a minha lista.

Pronto: tinha já o terceiro título. Só faltava arranjar o livro. Fui às compras e encontrei esse volume por vinte e seis reais em português... e dois e oitenta em inglês. Qualquer dia desses acabarei escrevendo de novo sobre essa abusividade que são os preços de livros no Brasil...

A peça é curta – li em menos de uma hora – e deliciosamente nonsense. Meu pai do céu, não há um único personagem dessa história que não seja moralmente dúbio, já com um pé na insanidade. Não há, realmente, quem se salve: Jack e Algernon são dois charmosos canalhas; Gwendolen parece ter um incêndio ocorrendo debaixo das saias e petticoats; Cecily não é simplesmente sonhadora, mas delirante e Lady Bracknell é uma das criaturas mais frívolas que já li na vida.

E é com um elenco desse calibre que Wilde tece uma verdadeira comédia de erros – que me faz pensar a certas alturas em Noite de Reis e Sonho de Uma Noite de Verão - onde uma mentira se soma a outra, provocando uma avalanche que desemboca no absurdo.

É por essas e outras que adoro o bom humor britânico. God Save the Queen!

Jack Worthing, um cavalheiro de Hertfordshire, tem um irmão imaginário chamado Ernest – na tradução, Prudente. Este Ernest imaginário é um camarada irresponsável, que vive se metendo em confusões e fazendo dívidas, obrigando Jack a se ausentar o campo e de suas obrigações como tutor da jovem Cecily, para ir a Londres dar um jeito no irmão.

Tão logo chega em Londres, contudo, Jack se transforma no próprio Ernest, que é como ele se apresenta aos amigos da cidade, incluindo Algernon, primo da bela Gwendolen, em que Jack/Ernest está de olho.

Por motivos diversos, Algernon – ou Algie para os íntimos – acaba por descobrir o expediente de Jack, declarando-o assim um seguidor do Bunburismo. Mas hein? Bunburismo? O que é isso? É de comer?

Assim como Jack inventou Ernest para poder fugir de suas responsabilidade no campo para a cidade, Algie inventou um amigo inválido chamado Bunbury para poder fugir de suas dídidas na cidade para o campo.

Agie também descobre sobre Cecily, partindo para Hertfordshire a fim de conhecer a moça – que é uma fabulosa herdeira – lá apresentando-se como... Ernest, o irmão perdido de Jack. Isso enquanto Jack, que tenta cortejar Gwendolen, enfrenta a futura sogra e revela uma triste história de vida: ele não sabe quem são seus pais, pois os perdeu quando bebê, tendo sido achado numa mala numa estação de trem pelo avô de Cecily, que o adotou.

Claro que isso acaba com suas chances junto a Lady Bracknell. Não que isso impeça Gwendolen de ir atrás de seu amado Ernest. E aí teremos Cecily apaixonada por Algerno/Ernest e Gwendolen apaixonada por Ernest/Jack se encontrando e então...

Não vou contar. Vocês terão de ler. Ou assistir. Ou fazer os dois, como eu fiz. Afinal, além de todos os outros motivos que já dei, tem o Colin... Você vai perder a oportunidade?
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sonia 26/01/2012

brincando com nomes
uma divertida comédia de costumes do século XIX, em que dois rapazes se utilizam de um estratagema - trocar de nome, o que leva a uma grande e alegre confusão, com final feliz.
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angeskoober 01/11/2019

Nonsense e divertido.
Eu adoro o humor de Oscar Wilde. Nessa peça há diálogos absurdos e por isso mesmo eles são engraçados. Wilde mais uma vez faz críticas aos costumes da época dele, mas de um jeito extremamente irônico e divertido.
Eu li o livro bem rápido e no final ainda tem uma reviravolta que eu não imaginava. Isso tornou a leitura ainda mais instigante e prazerosa. Ri em alguns momentos pelos absurdos que o pessoal falava.
Os personagens tem características bem distintas. Como na peça tem mais diálogo do que qualquer coisa, é importante saber caracterizar cada personagem para as vozes não ficarem iguais e nessa peça deu para perceber bem quem era quem.
Gostei bastante da leitura e recomendo para quem gosta de peças de humor. Wilde é um dos meus autores preferidos e ele não decepciona. Leiam os contos dele também, recomendo demais. Ele não produziu muita coisa, infelizmente.
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Rolinzinha 17/06/2020

Divertido e leve
Oscar Wilde enquanto dramaturgo escreveu este drama cheio de humor, absurdos e crítica. É uma leitura leve, delicada, adequado para diferentes idades. Excelente opção para aqueles que estão entrando em contato com o drama.
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Vanilson7 13/03/2024

Wilde nesta comédia - peça teatral - consegue ser lógico e ao mesmo tempo irônico: satirizando a sociedade inglesa e trazendo personagens totalmente sem noção, dando essência ao humor. O final é inesperado, tendo um desfecho bem planejado e prudente (nada mais justo hahaha), esse é um dos motivos da obra ser tão aclamada.

Não tinha espectativas nenhuma em relação ao livro, mas a leitura fluiu bem e com certeza o autor caminha para ser um dos meus favoritos.
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Rani 29/07/2023

.
Alguém já associou o nome Wilde a pessoa Wilde?
Que leitura maravilhosa, extremamente divertida com um humor ácido que faz piada com a sociedade média e alta.
O começo das duas primeiras peças achei um pouco morno não sei se foi a quantidade de personagens ou a falta de costume de ler peças mas da metade pra frente foi melhorando até chegar na última que é uma obra maravilhosa ??
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Juliana 27/02/2022

Assisti uma peça no teatro
É uma comédia cheia de reviravoltas, de leitura fluida e fácil, dá pra ler em uma sentada. Comprei totalmente às cegas e, pelo título, me enganei achando que fosse uma obra dramática, como O Retrato de Dorian Gray.
Nesta uma peça, os diálogos são extremamente teatrais, os cenários simples e bem descritos, instigando e permitindo que, durante a leitura, eu visualizasse um palco com atores contracenando. São três atos bem divertidos que satirizam a sociedade.
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Maumau 27/12/2022

Melhor livro do ano
Esse livro conseguiu moldar meus gostos por dois meses, de tão espetacular que foi.
Eu confesso que sou bem enviesado para falar de Oscar Wilde, o meu escritor favorito, que escreveu meu livro favorito (Dorian Gray). E se você já leu Dorian Gray ou um conto/peça do Wilde, espere nessas três peças fantásticas um suco da alma artística do Oscar. Toda a ironia, o tom satírico e as críticas, bem como a comédia, as reviravoltas impressionantes e o melodrama, todos esses elementos se encontram destemidamente nessas três peças de teatro.

Uma Mulher Sem Importância foi extremamente interessante. Inicialmente, prende qualquer leitor por conta dos personagens engraçados ? um não se cansa de acrescentar 'muito' às suas falas, um não se cansa de errar o nome do outro, e etc. Junto disso, uma história impressionante é introduzida, que depois se desenrola em uma reviravolta intrigante, estabelecendo protagonistas, um antagonista e um clímax sensacional, que cai como uma luva. Nota: 9,8.

Um Marido Ideal é a melhor peça do livro, com personagens ICÔNICOS (eu adoraria ver uma peça diferente para todos eles, por mais trabalhoso que fosse para o pobre Oscar). Eles são o que carregam a história do início ao fim, suas almas dão um rosto caricato à obra. Cada um deles, com seus conflitos internos, amizades, inimizades, opiniões uns sobre os outros, compõem uma miscelânea única e maravilhosa: desde o lorde Goring, um dândi que foge aos caprichos de seu pai conservador, o famoso Caversham, passando por Robert Chiltern, correto político que impressiona a todos com seu senso moral e discursos fortes, sua esposa, que pode ser até mais moralista que o marido, Mabel Chiltern, irmã de Robert, que se cansa de receber os pedidos de casamento de Tommy Trafford, e por fim a grande vilã, a sra. Cheveley, minha personagem favorita por seu caráter peçonhento e manipulativo. Nota: 10.

A Importância de Ser Prudente me decepcionou profundamente. Não foi especial, ou chocante, nem abalou-me por um só instante. É bom, e vou tentar ser justo por conta das prévias peças (que alimentaram uma expectativa absurda). Mas, os personagens não têm muito charme e os acontecimentos não me prenderam. Na minha opinião pessoal, vale uns 6,4.

Nota final: 8,7.
Ana Usui 27/12/2022minha estante
Vou colocar na minha meta do ano que vem. Inclusive estou planejando ser bem ousada e ambiciosa na minha meta de 2023




lia.mpcosta 23/04/2023

Eu nunca tinha lido um livro em formato de peça mas achei legal! as conversas entre os personagens me fizeram pensar bastante, apesar de ser antiguinho e ter coisas um pouco problematicas, os pensamentos deles ainda se aplicam na realidade, achei bom e bem cativante.
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Jefferson Pessôa 08/01/2015

A Importância de Ser Prudente é uma peça do escritor/dramaturgo/poeta irlandês Oscar Wilde. Hoje considerada a obra-prima teatral, A Importância de Ser Prudente, foi escrita no fim de 1894 e estreou nos palcos londrinos por volta de 1895.

Como não é desconhecido por ninguém que Wilde era um ferrenho crítico de sua própria época, inclusive no que tange às frivolidades da aristocracia inglesa, essa peça não poderia ser outra coisa se não uma minuciosa construção da realidade vitoriana em seus últimos anos, ao mesmo tempo em que descrevia esses personagens da forma caricata, que lhe era inerente.

Os personagens são pessoas distintas da alta sociedade inglesa, e os personagens principais, cada um motivado por um objetivo diferente, utilizam-se de um estratagema para conseguirem o que querem — usar um pseudônimo, para poderem se libertar das normas sociais e poderem agir como não agiriam em condições normais caso não estivessem submetidos às pressões conservadoras e culturais.

Wilde destaca tanto as características da personalidade supérflua da época, em sua crítica, que os leva ao ápice do ridículo, tornando o que à prova de análise já era cômico, em algo mais cômico ainda. No entanto, não é um humor que ridiculariza por ridicularizar, mas sim o humor ácido e comedido que é inerente a Oscar Wilde. Mais que uma sátira, é uma crítica construtiva fortemente imbuída de sentimento.

A comédia já começa pelo título: No original é The Importance of Being Earnest.
Por “earnest” entendemos “honesto” e que em si é um termo homófono a “Ernest”, nome próprio que na tradução ficou Prudente, o nome do protagonista.

Considerações finais
A peça é curta e pode facilmente ser lida em menos de uma hora. Não há um único personagem nessa história que não seja hilário e igualmente controverso no que se refere à moral ou até sanidade. Os personagens são engraçados, as confusões em que se mete mais ainda e Wilde não satisfeito em gozar com a cara da sociedade inglesa tradicional, brinca ainda com a filosofia, o clero, a família, o amor e mesmo a literatura.

Os personagens aqui relatados são a personificação da máscara social que cada ser um humano assume em sua sociedade. Mesmo sendo uma crítica feita á sociedade de seu tempo, hoje ela ainda continua fresca; atualíssima.

Não posso deixar de destacar o quanto me diverti lendo essa peça, mesmo sendo um iniciante quando se trata de peças teatrais, consegui ler tudo com uma extrema facilidade, devido à fluidez da escrita do autor e principalmente devido à história divertidíssima de todos esses personagens sem noção alguma.

“[Wilde] é nosso mais completo dramaturgo. Ele brinca com tudo: com a espirituosidade, com a filosofia, com o drama, com os atores e com a plateia — com todo o teatro.” — George Bernard Shaw
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lele 07/02/2022minha estante
muito interessante sua resenha! fiquei ainda mais curiosa para ver sobre essas peças e como elas ainda retratam sobre coisas que acontecem até hoje




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