Alana.Freitas 22/11/2016Helloo, everybody... (em ASL)
Hoje eu vim trazer para vocês a resenha de um livro de parceria que li no fim do mês passado. Eu sei que a resenha demorou um pouco, mas eu tenho que estar inspirada para escrever o texto senão não sai bem. Enfim, vamos conversar um pouco sobre o livro da Isis, O Filho da Natureza.
Quero começar dizendo que no ano passado eu tinha visto esse livro antes no formato em ebook com a capa anterior, e realmente tinha me interessado depois de ler a sinopse. Sou bastante avessa a distopia depois daquele boom e como livros nessa linha tem a tendência de seguirem uma “receita” eu nunca me dei bem com esse gênero. De qualquer forma, eu tinha lido uma resenha super negativa da estória em questão então acabei desistindo de conferir. Só quando a Sil fez uma resenha da obra alguns meses atrás - (?) não sei mais quando porque o tempo só está fluindo – que eu percebi que deveria dar uma chance a estória.
A Isis entrou em contato comigo para parceria e eu concordei – porque eu gosto de gostar de nacionais e apreciá-los. Now, cá estou para comentar a estória. Confesso que ainda senti certo receio ao ler a obra pelo motivo que ressaltei acima, mas felizmente eu gostei muito do livro. *-*
Vocês já ouviram falar naquele ditado de que tudo o que vai, pode voltar? Então, vou lhes contar uma história e quem sabe assim poderão entender melhor as minhas palavras...
Em O Filho da Natureza nós conhecemos Sam, um garoto que viveu na aldeia durante toda a vida e que sente que tem uma conexão maior e forte com a natureza. Ele se arrisca na floresta, o que é terminantemente proibido e vive algumas pequenas aventuras escondido. O povo da aldeia vive ao lado da cidade que é mais abastada, que mesmo não tendo relação com os aldeões, manda neles. Quando um evento perigoso acontece na aldeia, Sam é forçado a deixa-la e enfrentar os perigos da natureza e descobrir um mundo mais sombrio e perigoso do que conhecia.
A estória tem seus méritos, traz uma dose grande de romance, aventura e emoção em seu gênero. Os únicos personagens com aprofundamento maior na estória é o Sam e amiga que ele conhece na floresta – não vou dizer o nome, vocês terão que descobrir, mas digo que gostei dela fortemente logo quando surgiu na estória. Não é uma obra que vai mudar sua vida para sempre e blá blá blá, mas é realmente um bom entretenimento que empolga desde o início. Já adianto que o final me surpreendeu. Sério!! Não era algo que eu realmente esperava e as possibilidades do que pode acontecer nos próximos livros são muitas e excitantes.
- [...] A natureza se tornou radioativa depois da Devastação e nós somos filhos da radiação, portanto a natureza nos criou. Os mutantes sãos os verdadeiros Filhos da Natureza. Quem escolheu esse nome para o acampamento sabia o que estava fazendo.
A escrita da Isis é bem fluída e você pode e consegue ler a estória bem rapidinho. O Filho da Natureza é fácil de ler e você fica curioso para virar as páginas, pois os capítulos terminam da maneira correta e instigante. Eu, dramaqueen, senti falta de um pouco mais de drama, de uma intensidade maior e desconcertante e aprofundamento nas situações caóticas e dos momentos em que a tristeza e emoções relacionadas estavam presentes. Talvez, como eu disse, seja o meu lado dramaqueen falando, mas eu gostaria de me sentir um pouco mais tocada com as situações difíceis da estória.
O contexto do livro foi diferente do que eu esperava – um monte de coisa científica e muitas doideiras que eu não entendo de ciência, era isso que eu esperava – o que acabou sendo bom e interessante, porque eu não esperava o cenário e tudo que estava acontecendo. Me fez entrar novamente naquele mundo dos X-MEN de quando eu assistia o Bom Dia e CIA. A estória tem um aspecto mais juvenil por isso e por seu personagem.
Eu não aguento minha própria confusão, mas quero passar todos os minutos da minha vida preso na sua confusão.
Uma coisa que me deixou incomodada e intrigada ao mesmo tempo foi a idade do personagem principal. Achei que ele muito velho para o contexto Da estória – não sei, talvez seja a vibe da distopia dos 15 e 16 – mas algumas ações dele mostravam ser mais novo do que realmente era. Apesar disso eu gostei do Sam, de verdade, só achei que a idade não condizia com o que ele fazia. Ao contrário de algumas pessoas, curti ele de verdade.
Apesar de ter lido em PDF posso dizer que a diagramação está muito boa, como sempre. Encontrei alguns errinhos bobos na revisão que não atrapalham na leitura.
Então, se você está procurando um bom entretenimento, se aventurar nas garras de uma natureza feroz, selvagens de toda forma e alterados, conhecer humanos com poderes diferentes confira O Filho da Natureza.
Bem, por hoje é só, people.
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http://piecesofalanagabriela.blogspot.com.br/2016/10/resenha-o-filho-da-natureza-isis-l-m-j.html