Resenhas - A Cruz de Fogo - 1ª Parte

Halana 02/04/2024

Diana Gabaldon, a maioral
Para começar, quero falar sobre a Diana. Gente, eu sempre fico em choque com o poder de pensar e a forma de escrita que ela tem. Nada, absolutamente nada, acontece atoa em Outlander. Nunca é só uma passagem para ?encher linguiça?. Tudo tem um porquê, um significado. Sinto que não posso deixar de prestar atenção a nenhum personagem que aparece no decorrer dos livros, pois lá na frente, ele vai voltar. É sensacional.

Sobre o livro em si: como sempre, eu amei. Achei muito grande? Achei. Muita coisa acontecendo? Achei. Mas isso já é um clássico da história. O começo é extremamente lento e absurdamente detalhado. Foram 188 páginas contando o que aconteceu em somente UM DIA. Parece que cada segundo foi contado. Aconteceu tanta coisa só nisso, que chegava a me perder. Enfim, após isso a coisa anda mais um pouco. Embora ainda prefira as partes que eram passadas na Escócia, tá sendo muito bom conhecer sobre a história dos EUA de uma forma diferente. Achei um ritmo mais lento do que os outros livros, mas não ruim.

Foi bom acompanhar o desenvolvimento do relacionamento do Jamie com o Roger (que, coitado, não teve um momento de paz). Gostei muito da evolução entre eles. Além do crescimento da Brianna (que nunca fui com a cara).

Mesmo sendo um baita de um calhamaço, vale muito a pena a leitura

Echyllem0 15/03/2024

Tinha como ser um livro menor
Olha, sinceramente que livro chato. Um livro de 1120 páginas que se pegar as partes importantes para a história daria um livro de 550 páginas no máximo, e eu ainda to jogando alto, colocando os momentos de Jamie e Claire, Brianna e Roger.
Achei uma encheção de linguiça para saber quem é o pai de Jemmy e até agora não foi revelado.
Achei um pouco bagunçado de mais o roteiro. O cão da família Christie apareceu e nem foi um capítulo inteiro e depois ninguém tocou mais no assunto.
Eu queria sinceramente falar que pulei partes do livro, mas não, eu me obriguei a ler tudo, e eu demorei fuking 3 meses para isso infelizmente.
O que salvou este livro para mim foi as cenas de Jamie e Claire, e a interação da família Fraser. Ian voltou para a cordilheira e pelo menos isso de bom aconteceu.

Luana.Andrade 08/03/2024

Estou lendo todos os livros bem aos pouquinhos e esse me trouxe o interesse novamente. Depois do 1 e 2 a história ficou bem arrastada e o meu desinteresse por Roger e Brianna me incomodavam, mas nesse livro foi bem mais fácil lidar com a história e os personagens. Vamos ver os próximos.

Flavia.Weylin 03/03/2024

Como todos os livros da Diana Gabaldon, esse não poderia ser diferente: detalhado demais, cansativo, mas um mundo incrível e cheio de reviravoltas! Eu amo demais Outlander. Nessa primeira parte, a aventura deles na América está só começando. Bree e Roger se solidificam. A cordilheira está em ascenção. É bem uma introdução para a guerra que está por vir!

Kadh0 27/02/2024

A Cruz de Fogo – Diana Gabaldon
Quinto livro da saga “OUTLANDER” de Diana Gabaldon, é uma obra literária que transcende as fronteiras do tempo e do espaço, envolvendo o leitor em uma jornada épica através de séculos e continentes. Como um devoto fã devoto fã dessa INCRÍVEL escritora, é difícil expressar em palavras o impacto que essa obra exerce sobre mim, deixando-me imerso em uma ressaca literária devido à intensidade da paixão que desperta.

Gabaldon não apenas nos presenteia com uma narrativa evolvente, mas também, mas também tece habilmente a história com elementos históricos precisos e uma riqueza de detalhes que nos transporta para o século XVIII na América colonial.

A descrição vivida dos cenários torna esta obra uma experiência sensorial e intelectual incomparável.

Adentrando as páginas do livro, somos levados a refletir temas universais como amor, lealdade, sacrifício e redenção. O relacionamento profundo entre Claire e Jamie Fraser continua a ser o pilar emocional da história, enquanto novos personagens habilmente introduzidos, enriquecendo ainda mais o tecido narrativo.

Reconheço o valor intrínseco desta obra para estimular o pensamento crítico e promover discussões sobre história, sociedade e ética. Através das aventuras de Claire e Jamie, somos confrontados com dilemas éticos e políticos que ressoam até os dias de hoje, convidando-nos a questionar nossas próprias crenças e valores.

A “Cruz de Fogo” não é apenas uma obra de entretenimento, mais também uma fonte de inspiração e aprendizado. Gabaldon habilmente entrelaça eventos históricos com a trama ficcional, oferecendo uma perspectiva única sobre passado e incentivando-nos a explorar mais a fundo os registros históricos.

Em conclusão uma obra-prima da literatura contemporânea que cativa e emociona seus leitores, deixando uma marca inapagável em suas mentes e corações.

“- Quando chegar o dia em que tivermos que nos separar - disse ele baixinho, e virou-se para me olhar-, se minhas últimas palavras não forem "EU TE AMO", saiba que isso não aconteceu porque não tive tempo.”

Patricia.Rosa 26/02/2024

O ano é 1771, Jamie Fraser tem a grande missão de proteger sua família e todos as outras que moram na Cordilheira dos Frasers na Carolina do Norte.
A disputa política que na época se resolvia matando as pessoas, alianças feitas e desfeitas, colocam todos em várias situações em que o risco de morte é praticamente certo.
Mas tem o amor ....aliás um amor surpreendente inesquecível.
James e Claire são protagonistas de momentos engraçados, românticos, e super simpáticos.
Vale cada momento de leitura!

EduardaMariaGG 23/02/2024

Muitoo prolixa
Amo Outlander e acho um conforto ler todos os livros, mas a Diana Gabaldon realmente se superou nesse de tão prolixa.
Há um casamento que dura mais de 100 páginas, e é só um dia! Descrições intermináveis sobre detalhes médicos ou a geografia de um lugar? às vezes se tornava bem cansativo. Tirando isso, maravilhosa como sempre!

Ana Lívia 16/02/2024

Confesso que quase desisti do livro
Foi uma leitura bem lenta e difícil, mas permaneci firme e forte, devido o meu amor pela saga, no entanto, confesso que de todos os livros da saga de disparada esse foi bem lento a leitura o começo e o meio foi bem lento?no final foi melhorando.
Acredito que autora detalhou muitas coisas sem necessidade, mas o dica para quem está lendo, eu sei que é cansativo, mas não desista de terminar esse livro, vai vale muito a pena. O próximo livro é maravilhoso. Somente esse foi uma leitura lenta. Demorei uns 6 meses para ler, já o próximo livro estou terminando em menos de um mês.

carolina.soares 11/02/2024

"Os mais corajosos com certeza são aqueles que têm a visão mais clara do que está diante deles, tanto Glória quanto perigo, e ainda assim saem ao seu encontro."

Gostei do livro, mas acho que se tirasse 300 páginas não faria diferença para a história
Queria muito que o tiro tivesse matado o Bonnet, mas acho que ele ainda vai dar dor de cabeça.
Ian voltou, mas por quê? O que não está querendo contar?
Claire muito foda desenvolvendo sua penicilina, entre outras façanhas.

jubileu 06/02/2024

O mais fraco da saga (até então), mas não é ruim
Eu achei esse livro muito rotineiro, onde em alguns momentos desses capitulos tinham picos muito positivos da história. é um livro imenso e que se torna, por conta desse detalhe que falei, cansativo, porém não é um sacrifício pra mim lê-lo de maneira rápida porque eu amo outlander com todas as forças e seus personagens, mas? foi o mais fraquinho que eu já li até agora. que o parte dois de a cruz e fogo não seja neste mesmo pique.

fernandaugusta 28/01/2024

A Cruz de Fogo - I @sabe.aquele.livro
RESUMO

Este livro começa na reunião dos clãs do Monte Hélicon, em seu último dia. Durante este encontro, Claire atendeu vários pacientes e todos aguardam o casamento duplo de Bree e Jocasta e o batismo das crianças.

Durante a manhã, um destacamento das Terras Altas aparece para colher informações e denúncias sobre o movimento dos Reguladores, que tem causado tumultos em algumas cidades. O tenente encarregado entrega a Jamie uma carta do governador Tryon ordenando que Jamie junte os homens em suas terras e organize uma milícia, para conter desordens.

O clima é de conversas entre os arrendatários, medo da convocação ou de denúncias. O padre católico convocado por Jocasta para realizar os casamentos é detido, e o casório, cancelado. Jamie arma uma maneira de batizar as crianças e um pastor presbiteriano casa Bree e Roger.

Após a reunião, retornam para casa apenas para se organizar e partir novamente, para reunir os homens e se apresentar em Salisbury. No caminho, encontram os gêmeos Beardsley na mata sozinhos. Jamie os ajuda, e decide ir até a casa onde eles serviam (e de onde fugiram). Lá, Claire e Jamie encontram um cenário grotesco de abandono, já que o dono da casa sofreu um derrame e sua esposa o deixou à míngua. Sem o que fazer para ajudar, Jamie executa a "misericórdia" e os ritos fúnebres. A viúva os acompanha de volta ao acampamento, mas some de madrugada, deixando um bebê recém-nascido quase congelado, que Claire resgata.

Jamie, Claire e o bebê chegam ao vilarejo Brownsville e tem mais um impasse: um dos milicianos de Jamie, casado, desonrou a filha do Sr. Brown, gerando hostilidade. A moça confidencia que engravidou, e com um pequeno auxílio de Jamie e Claire, o casal foge na madrugada sem deixar rastros. A fuga fica em segundo plano, pois todos comemoram a dispensa da milícia.

Assim, todos passam o Natal e o Hogmanay em casa, em relativa calma. Logo pulamos para o mês de março, com uma viagem para River Run, onde Jocasta e Duncan finalmente vão celebrar o casamento. Neste encontro, temos informações sobre uma reunião dos reguladores, sobre o paradeiro de Stephen Bonnet, descobrimos o segredo do noivo de Jocasta, vemos os avanços do jovem janota Phillip Wylie em Claire (para fúria de Jamie) e presenciamos o assassinato de uma escrava por envenenamento (Ufa!).
...
As deduções de todos apontam que o verdadeiro alvo do veneno era Duncan, para impedir o casamento. Além disso, em uma noite agitada, Stephen Bonnet aparece em River Run, em uma tentativa de roubo do Ouro do Francês. Sem alternativa, Jocasta precisa contar a todos um segredo que guarda há anos: seu falecido esposo Hector Cameron foi um dos três guardiões do tesouro enviado por Luis da França para Charles Stuart. Achava-se que este dinheiro era um mito, mas ele chegou na Ilha das Focas tarde demais para ajudar a causa jacobita e foi dividido e guardado. Jocasta relata a sua fuga e do marido da Escócia para as Colônias após a derrota em Culloden, e como perdeu as três filhas.
...
Sem sucesso no roubo (desta vez) Bonnet foge, mas todos ficam atentos para uma possível volta. O livro finaliza com uma nova convocação da milícia.

RESENHA

Muitas informações são trocadas neste livro, que se concentra em dois eventos importantes, e por isso tem um ritmo mais parado, e voltado para intrigas e esclarecimento de vários pontos. Vemos que Jamie está na cola de Bonnet, pois pretende matá-lo. Ninguém esperava, entretanto, que ele soubesse o segredo do Ouro do Francês ou que fosse aparecer em River Run. Seu retorno fica em aberto, o que apavora Brianna.

Roger e Bree seguem às voltas para retomar sua intimidade e a confiança um no outro, e o casamento firma o compromisso deles de ficarem com Jemmy junto de Jamie e Claire no passado. Já o casal principal segue apaixonado, embora Claire seja alvo de um jovem sem noção que provoca Jamie o tempo todo e atrapalha os planos deles de descobrir o que está acontecendo realmente na casa de Jocasta.

Temos importantes adições de personagens neste livro: chegam Josiah e Keziah Beardsley, gêmeos caçadores que fugiram de seu senhor, e nos quais Claire faz sua primeira cirurgia na Cordilheira - a retirada de amígdalas, usando (também pela primeira vez) seus experimentos com mofo que visam "isolar" penicilina, em uma sequência de eventos bem interessante. Também chegam o Sr. e a Sra. Bug, casal de idosos que Jamie contrata para ajudar na casa e na administração das terras enquanto estiver fora, com a milícia.

A guerra se aproxima cada vez mais, com a polarização cada vez mais extrema entre os reguladores (pobres insatisfeitos) e a Coroa Inglesa, no embrião do que se tornará a luta pela independência americana - Jamie está em uma corda bamba: obrigado a servir a Coroa, porém leal a seus homens e ao lado vencedor na Guerra, disposto a tudo para proteger a família.

Foi bom a editora ter lançado este livro em dois volumes, acredito que facilite a leitura de quem tenha estas edições, pois o volume único é gigante e pode se tornar cansativo. Como sempre, deixo a dica para quem quiser ler Outlander: separe metas dentro dos tomos e intercale com outras leituras. Você vai ver que vai sentir saudade e quando voltar para o universo de Diana, estará mais curiosa e disposta a encarar as páginas e mais páginas de voltas que ele dá!

Thamy 24/01/2024

Não acaba nunca
Nem me entenda mal, eu super amo ler os livros Outlander. Acho incrível a capacidade da autora de nos transportar para o que está acontecendo no livro. Mas convenhamos que esse livro ela enrolou bastante né, mas ainda assim é acima da média!

taehoodliday 11/01/2024

"Eu ficarei ao seu lado. Nós ficaremos."
Amo acompanhar o dia a dia desses personagens, e eu sinto que esse foi o livro onde as cenas dia a dia foram as mais presentes (talvez até pelo tamanho kkk). Teve bastante ação, bastante acontecimentos legais de acompanhar, mas não dá pra negar que a jornada dos personagens é uma das melhores qualidades de Outlander.
Por exemplo, como começamos o livro tendo um tipo relacionamento de sogro e genro entre o Jaime e o Roger, e no final ele evolui pra algo muito mais profundo. E isso acontece gradativamente durante a história, de uma maneira que tu consegue ver a relação crescendo e sendo construída pra chegar aonde a autora quer chegar.
Por isso não concordo com o pessoal que diz que esse livro podia ser mais curto, que teve muita enrolação e tudo mais.

Esse também é o primeiro livro que vemos uma dificuldade de Claire em estar no passado, ela se sente isolada por conta de todo o conhecimento que ela tem. Isso trouxe uma nuance nova pra personagem que eu achei bem interessante.

Achei muito daora que eu fiquei morrendo de medo na cena da fazenda dos Beardsley. Fazia muito muito tempo que não ficava assustada de ler as próximas palavras e ver o que aconteceria. E isso que não era nada super pavoroso como um livro de terror, mas a ambientação que a autora fez foi tão bem feita e eu tava tão dentro da história que foi como se fosse.


Não aguento mais o Stephan Bonnet. Esse cara não pode morrer de uma vez?
E falando nele, quero muito ter certeza que o Jemmy é filho do Roger MAS acho as cenas onde ele reafirma que o Jemmy é filho dele uma das coisas mais lindas que tem. Quando ele nega de fazer o teste pra descobrir o tipo sanguíneo... Acho que nesse livro ele foi de maluquinho pra saber a verdade para ele é meu filho independente de qualquer coisa. E isso foi muito lindo de acompanhar.

E nossa, coitado do Roger. As merdas aparentemente sempre quem vai sofrer é ele, tadinho não tem um minuto de sossego.


E no final, uma grata surpresa que o Ian voltou pra casa, me trouxe uma nostalgia do livro passado quando eram todos eles juntos na casa. No próximo livro acredito que teremos mais explicações do porquê ele voltou, e o que aconteceu com os índios dele.

O único momento que o livro me cansou foi faltando uns 20/30% pra terminar. E isso aconteceu mais porque eu já tava a um mês lendo e comecei a me interessar por outros livros, querer ler outra história. Mas depois já engrenou de novo e deu tudo certo.
Quem diria que já cheguei na metade dessa história tão maravilhosa e envolvente. Eu fico me perguntado, o que mais tem para acontecer?

Carol.Maganha 31/12/2023

Toparia tranquilamente fingir que esse livro simplesmente não existe. Sério.
Não gostei e poderia falar várias partes que me fez querer pular tudo e dizer que li mas infelizmente eu li tudo kkkkk não me peçam para elaborar.

Jezinha 21/12/2023

Este livro fala muito sobre família e comunidade
Embora "A cruz de fogo" seja um livro muito extenso a minha resenha vai ser bem pequena porque para começo de conversa se esse livro tivesse 600 páginas já seria o suficiente para o entendimento da história.
Diana Gabaldon é muito prolixa na sua forma de contar como a comunidade que os Frasers constroem nos EUA vai se erguendo pouco a pouco e como eles vão enfrentando os problemas que surgem ao longo do caminho.
O que fica pra mim depois de mais de 1100 páginas é o quanto ele foca na família e na comunidade. As dúvidas de Roger, o desejo de vingança contra Bonnet, o recrutamento para a milícia do governador.
Enfim, 600 páginas seriam suficientes para tudo isso e a leitura não ficaria entediante em muitos momentos. Não achei esse o melhor livro da série. Na verdade fiquei com a sensação que esse volume é o começo de uma virada grande nos próximos livros. Assim espero pelo menos.