Ela Não é Invisível

Ela Não é Invisível Marcus Sedgwick




Resenhas - Ela Não É Invisível


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estanted4ari 07/09/2021

ELA NÃO É INVISÍVEL
Laureth, Benjamin e Stan me deixaram com coração quentinho. Que fofura esses personagens, real.

Ela não é invisível conta a história de uma grande aventura de dois irmãos inseparáveis. Lau é uma menina cega e depois de receber um e-mail misterioso com um dos livros de seu pai tem a certeza que ele desapareceu. E decidi "fugir" com seu irmãozinho e seu corvo de pelúcia para Nova York para começar a caçada imprevisível atrás do seu pai.

Gostei do contexto do livro porém confesso que o livro breu era chatinho mais necessário para a história se concluir melhor e no fim deu tudo certo.
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Ally 18/02/2020

Ela não é invisível
Não é um livro ruim, mas não me cativou. Apesar de abordar alguns assuntos bem interessantes, achei que tudo ficou meio confuso e eu não consegui me envolver nem com o enredo nem com os personagens. Esperava mais da estória, porém acabei me decepcionando. Frustrante.
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yaheld 18/01/2022

prometeu tudo e no final entregou só metade :(
amei a forma como o livro foi escrito, poderia passar o dia todo lendo sem me sentir entediada.
fiquei com altas expectativas pro final, que, por sua vez, foi imprevisível porque eu esperava bem mais dele. foi construída uma aura de mistério que poderia ter sido bem mais aproveitada. a forma como os acontecimentos foram encaixados me deixou relativamente decepcionada, mas, como um todo, o livro é ótimo, vale a experiência de leitura.
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MiCandeloro 11/07/2015

Misterioso, divertido e muito bem escrito!
Jack Peak era um autor de muito sucesso, que ficou famoso depois de escrever uma série de livros bem humorados, conquistando diversos leitores ao redor do mundo. O problema é que ele não estava satisfeito em criar apenas obras de mero entretenimento. Peak queria mais. Assim, começou a publicar livros mais adultos e sombrios, afundando consideravelmente a sua carreira.

Desesperado para encontrar a "ideia perfeita" para a sua próxima história, Jack se tornou obcecado pelas coincidências. Ele estava decidido, queria escrever sobre elas, mas não sabia como transformá-las em uma trama interessante. Assim, saiu pelo mundo afora, em busca das coincidências mais malucas, e passou a estudar os grandes físicos e psicanalistas, anotando todos os seus pensamentos no livro breu.

Quando Laureth, filha de Peak, recebeu um e-mail de um completo estranho, dizendo estar em posse do livro breu do seu pai e pedindo pela recompensa, entrou em pânico. Jack jamais se separaria do seu caderno de anotações. Onde ele estava? E por que não atendia ao telefone? O mais estranho disso tudo era o fato do livro breu estar nos Estados Unidos, enquanto a família Peak morava na Inglaterra.

Laureth estava determinada a desvendar este mistério e encontrar o pai, mas antes, precisava ir até Nova York resgatar o livro breu e salvar o trabalho de anos de Jack Peak. Mas Laureth não podia embarcar nessa aventura sozinha. A menina era cega, e sabia que a mãe seria completamente contra à sua jornada. Sendo assim, optou por "sequestrar" Benjamin, seu irmão, de apenas 7 anos, e o incumbiu da tarefa de ser seus olhos e seu guia nessa eletrizante viagem.

O que será que pode acontecer a uma jovem cega, a uma criança um tanto quanto peculiar, no meio de uma cidade grande, sem conhecer ninguém, em busca de um pai perdido?

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Ela não é invisível é um daqueles livros que, primeiramente, me seduziu pela capa. Depois, bastou eu ler a sinopse para ficar completamente intrigada com uma trama que prometia, ao menos, ser ousada e diferente. O que não imaginava é que fosse cair de amores logo nas primeiras linhas.

Narrado em primeira pessoa por Laureth, conhecemos a angústia vivida pela personagem em razão do sumiço do seu pai. Ambos sempre foram muito ligados e, apesar de terem ficado um pouco afastados por um tempo, em decorrência das viagens de Jack e dos estudos de Laureth, a menina se preocupava com ele.

Laureth nasceu numa família um tanto quanto excêntrica. Jack era um homem muito imaginativo e empolgado, que adorava coisas diferentes. Tanto é que deu à filha o nome de um ingrediente de frasco de xampu. Benjamin também tinha as suas peculiaridades. Ele sofria do que os pais apelidaram de Efeito Benjamin, já que estragava todos os aparelhos eletrônicos dos quais se aproximava, de mesmo modo que o físico Wolfgang Pauli. Justamente por isso, Ben cresceu muito solitário, já que nunca podia jogar videogame ou computador com os amiguinhos, e encontrou refúgio nos livros e no seu melhor amigo, Stan, um corvo de pelúcia.

Benjamin amava a irmã e, desde cedo, aprendeu a guiá-la de uma maneira tão natural, a ponto de ninguém perceber que era ele quem dava as coordenadas a ela. Laureth, apesar de ter nascido cega, nunca sentiu falta da visão e sempre se virou. A única coisa da qual detestava, era se sentir invisível frente aos demais que, ou a ignoravam deliberadamente, ou a tratavam como uma coitada e incapaz. Justamente por isso, não teve alternativa a não ser levar o irmão na viagem para Nova York, porque sabia que não a deixariam viajar sozinha.

"(...) não dá para sentir falta de algo que a gente nunca teve, (...). Não me importo em ser cega. O que me incomoda são as pessoas me tratando como se eu fosse idiota."

Quando a aventura dos irmãos começa, somos tragados para um mundo de muito mistério e confusão. Página por página, acompanhamos não só as dificuldades de uma menina cega e de uma criança ao se virarem numa cidade tão grande e tão estranha, como temos vislumbres de algumas das páginas do livro breu e das anotações pessoais de Jack Peak a respeito de todas as descobertas que ele fez sobre as coincidências.

Confesso que essas foram algumas das partes que mais gostei na história, já que o autor fez questão de incluir dados reais e mencionou diversos físicos, matemáticos e psicanalistas, nos ensinando suas teorias e nos contando um pouco mais sobre as suas contribuições para o mundo da ciência. Todos os dados são tão interessantes, que ficaram martelando horas a fio na minha cabeça, prestes a me fazer criar várias teorias da conspiração, de mesmo modo como aconteceu com Laureth.

Marcus soube equilibrar divinamente sua escrita jovem, descontraída, bem-humorada e levemente dramática, com momentos de certa tensão e outros tantos de reflexão, elaborados de maneira mais adulta. Achei fantástico poder ler, pela primeira vez, uma obra com uma protagonista cega e compreender como é a vida de um deficiente visual, de mesmo modo que também adorei acompanhar a jornada de um escritor meio amalucado e dos seus grandes desafios para escrever um livro.

Como o mistério em torno do sumiço de Jack durou praticamente a trama inteira, fiquei temerosa para saber como o autor concluiria o livro. Não vou dizer que foi o melhor desfecho, mas me satisfiz com o rumo que a narrativa tomou. Talvez a intenção de Marcus tenha sido nos mostrar o quanto somos capazes de nos entregar à uma história de tal modo que desenvolvemos as nossas próprias deduções e acreditamos nelas como se fossem uma verdade absoluta, nos deixando envolver com a magia da ficção.

Este, certamente, foi o melhor livro jovem adulto que li no ano. Foi impossível não me apaixonar pelos personagens, não me envolver nos enigmas contidos no enredo e não me deliciar com tudo o que aprendi com as obsessões de Peak. Por ter capítulos curtos e bem pontuados, a leitura fluiu tão bem que, quando percebi, já tinha terminado de ler o exemplar.

Ela não é invisível fala sobre o amor de uma filha por um pai, a cumplicidade de dois irmãos e a coragem que temos dentro de nós para transpormos limites. Além disso, nos deixa com muitas pulgas atrás da orelha em relação às coincidências que, todos os dias, acontecem com a gente. Será que elas existem de verdade?

site: http://www.recantodami.com/
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MarianaCota 26/12/2021

É muito diferente ler um livro onde não temos descrição visual do que está acontecendo, da até um pouco de nervoso, mas é muito interessante!
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Nicolly 16/08/2022

A história em si é muito boa para quem gosta do gênero suspense e mistério, mas não sou uma pessoa que aprecia esses dois gêneros, por isso eu achei a história muito maçante, terminei na marra.
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Dai 22/03/2020

Bobinho
O livro foi bem bobinho. Podia ter explorado mais alguns personages. Mas foi bom. Merece ser lido. Aborda assuntos bem interessantes
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Eder Ribeiro 08/04/2020

Ela não é invisível não é o primeiro livro que leio e durante a leitura me pergunto: cadê a história. E isso não é coincidência. A história em si não cativa, não faz com que nos envolvemos, me parecendo mais um relatório de um funcionário relapso.
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sotnasallim 23/04/2021

Esse livro é sensacional. Me envolveu de um jeito que eu simplesmente não conseguia parar de ler, tanto que terminei em menos de um dia e, mesmo assim, teria terminado antes se não tivesse decidido respirar um pouco. Ele é o tipo de livro que pode te deixar paranoica.

Eu amei a escrita do autor e de como ele conseguiu me fazer embarcar na história, sentindo a urgência da própria protagonista. Outra coisa que achei muito importante é que a personagem principal é uma adolescente cega de 16 anos narrando em primeira pessoa, amei como a narrativa muda, priorizando outras maneiras de descrição, e como ela aborda questões muito importantes ao longo da história.

Com certeza um dos livros que me fez voltar a ler com mais paixão.
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Letycia. 14/04/2020

Interessante
Gostei dos personagens principais, leitura rápida e capítulos curtinhos! Recomendo
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Carolina165 25/08/2019

Um livro MAIS QUE ESPECIAL
Faz muito tempo que eu tinha vontade de ler esse livro. A começar pela capa linda e uma sinopse intrigante, passei muito tempo namorando esse livro, mas nunca dava certo de eu ler.
Agora que li, posso dizer como valeu a pena, superou todas as minhas expectativas, e esse livro vai para a minha exigente lista de favoritos, para onde só os livros especiais vão.
Logo de cara me encantei pela protagonista, por sua força, seu carisma. E a história é muito boa. Fala de um assunto que adoro e acho muito intrigante: coincidências.

Numinoso, Apofenia, Jung e a Sincronicidade, Efeito Pauli, Constante de Estrutura Fina (137), Lei de Benford, Arthur Koestler “As Razões da Coincidência”, Paul Kammerer e a Lei da Serialidade... aprendi muito com o livro e adorei todas as curiosidades nele inseridas.

Com um toque de mistério, esse livro me envolveu por completo e devorei ele sem querer parar a leitura nem por um segundo.

Ao terminar esse livro "Uma coisa você vai saber: como ela sente tudo. Vai poder amar uma jovem moça que nunca quis ter olhos para ver claro como tem valor tudo que tinha; como paz, força, amor".
(Quem leu o livro sabe do que se trata essa última frase).

ESPETACULAR.
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Luisa 01/06/2021

Uma experiência divertida, mas não me impressionou
Terminei já faz um tempo e esqueci de comentar sobre.
É uma experiência diferente, estamos "vendo" pela perspectiva da protagonista que é uma adolescente de 16 anos que sequestra o irmão e o leva até NY à procura de seu pai.
O começo e o meio são realmente muito bons, os personagens são legais (principalmente o Benjamin!) e a narrativa é fluída...até o final.
O final é algo que você colocou tanta expectativa pela trajetória e infelizmente deixou a desejar.

Mas apesar disso, é um bom livro para sair da ressaca literária e se distrair :)
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anystvr 06/05/2021

O livro é ótimo, uma leitura fácil e rápida pra quem quer começar a ter o hábito de ler (como eu). A história me prendeu do início ao fim, adorei a escrita do autor e de como ele conseguiu desenvolver os personagens ao decorrer da história.
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cat 29/06/2020

Laureth é uma adolescente de 16 anos cega, sua vida toda teve que lidar com as pessoas falando como se ela não estivesse ali e desde cedo aprendeu que precisaria se impor, aprender a falar por si se não quisesse se tornar invisível. Ela não precisa da visão para perceber que o casamento dos pais vai de mal a pior, assim como a carreira de escritor do pai. Nos últimos anos ele tem arduamente tentado escrever um livro sobre coincidências mas não consegue de forma alguma superar o bloqueio em que esta.
Então, algo estranho acontece. Após uma viagem para Áustria seu pai simplesmente desaparece, e seu caderno de anotações é encontrado em Nova York. Preocupada e percebendo que ninguém faria nada a respeito, tendo em vista que a única prova que tinha de que ele estava em risco era seu pressentimento, ela toma uma decisão: pega o cartão de crédito da sua mãe e segue com seu irmão mais novo para Nova York em busca do pai.
Obviamente, é uma história cheia de coincidências, ou seriam apenas acontecimentos com baixa probabilidade de acontecer? Afinal, é bem difícil definir o que de fato são o que chamamos de coincidências e se elas realmente existem, e mais difícil ainda é saber o porquê delas existirem. De modo geral, o que tornou a história mais interessante para mim foi toda a dissertação em torno do paradoxo da coincidência, um tema um tanto quanto incomum. Não que seja raro ler uma história cheia de coincidências absurdas, que podem fazer com que a historia se torne divertida, intrigante ou parecer exagerado e estragar toda a narrativa, mas digo abordar o tema como base principal da história. Simplificando o que eu queria dizer, não é uma historia com coincidências mas sim sobre coincidências. Tudo isso envolto em uma narrativa que embora não seja excepcional, é de muita qualidade, com personagens bem construídos e diversas surpresas no decorrer da história. E sem spoiler: além de todas as mensagens que podemos tirar do livro, o escritor, Marcus Sedwick, ainda nos deixa uma mensagem secreta no final.
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