Condão

Condão Giordano Mochel Netto




Resenhas - Condão


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GG 14/03/2016

Resenha Original no blog DNA Literário
Condão é uma ficção científica que se passa, em grande parte, no Rio de Janeiro. Um cenário de um Brasil futurista, totalmente diferente deste que conhecemos. Um país rico, onde a pobreza, a fome e a desigualdade foram erradicadas, não só em território nacional, mas por todo o globo. Brasil tornou-se uma potência mundial, graças a Jeremias, o grande líder, o responsável pelo avanço tecnológico ocorrido durante a Era de Ouro, o criador do Condão. Condão é um software que substituiu os juízes, por assim dizer. Sem interferência de valores humanos, usando apenas as premissas das leis, as sentenças eram feitas da forma mais justa possível. Entretanto, nem tudo são flores. Edwardo, um programador virtual, morador do Rio de Janeiro, presencia o assassinato de dois jovens por drones de segurança. Algo de muito estranho estava acontecendo e, agora, Edwardo estava correndo perigo. Fugindo da Central, Ed, junto com seu amigo, Jânio e sua namorada, Silvia, buscarão por respostas e vão descobrir muito mais do que imaginavam, mudando a concepção que tinham sobre a sociedade em que viviam.
Uma história cheia de emoções, bem escrita e construída impecavelmente. Narração em terceira pessoa, bastante concisa e que flui muito bem. A simplicidade e a sofisticação andaram juntas no decorrer da trama; ao mesmo tempo em que a leitura era de fácil entendimento – pela fluidez que o autor dá, sem atropelamentos –, era também um desafio. Muitas palavras diferentes e termos tecnológicos que eu precisava reler para entender. Acho que tive sorte, já que tenho um irmão com a mesma formação que o autor (Ciência da Computação), e qualquer dúvida, era só perguntar para ele que eu conseguia assimilar melhor a história. Por ser um cientista da computação e ter bastante conhecimento sobre o assunto, a obra de Giordano ficou muito bem embasada.
O livro é cheio de críticas sutis, mas bastante diretas, à nossa sociedade atual. Um enredo bastante inteligente, com muito refinamento e cheio de detalhes, que entrelaçaram tudo, de modo que não houvesse falhas. Fui surpreendida, não só pela história ser mais do que eu esperava, mas por ter gostado do personagem principal. Quem lê minhas resenhas, sabe que eu quase sempre prefiro os secundários, mas desta vez o protagonista me conquistou. Ed é um homem corajoso, que se preocupa com quem ama e super impulsivo. Deu o azar (ou a sorte) de ter presenciado o assassinato daqueles jovens e daí a trama se desenvolve, Ed crescendo a cada página, até se tornar o melhor personagem de Condão. Apesar da grandiosidade que Ed tem para o livro, outros personagens também me chamaram a atenção. Sílvia, pela sua força e determinação; Jânio, pela sua capacidade de raciocínio e sua insegurança; Celeste, pela sua ousadia; Capitão Glauco, pela sua coragem e esperteza; Comandante Henrique, pela sua capacidade de aprender, sua originalidade e sua iniciativa; e, é claro, o líder Jeremias, pela sua firmeza, sua genialidade e loucura – afinal, essas duas últimas sempre andam lado a lado, não é?
Quando finalizei a leitura de Condão, fiquei com aquela sensação de satisfação, de felicidade e ao mesmo tempo tristeza por ter acabado. Senti um orgulho por uma obra tão maravilhosa quanto essa, ser de autoria nacional. É um livro que te faz pensar sobre toda a realidade que nos envolve e o que é realmente verdade ou não. Pensamos sobre passado, presente e futuro. Acho que é essa a intenção do autor: fazer-nos pensar, refletir. Faz-nos pensar no que aconteceria se o Condão fosse realmente implantado no Brasil. Seria bom ou ruim ter máquinas controlando nossa jurisdição? Daria realmente certo? Penso, penso e não chego a uma resposta definitiva. Sempre há aquele pezinho atrás...
Condão foi o último livro que li em 2015, foi pra fechar o ano bem. Ficção científica é um dos meus gêneros favoritos e Condão traz ainda um pouco de romance, drama e aventura, para a minha felicidade. Indico para todos os fãs do gênero, apaixonados por nacionais, ou para quem não se encaixa em nenhuma das duas descrições, mas que queira ter uma leitura maravilhosa, que deixa o leitor instigado, curioso e ansioso para devorar cada página. Vale muito a pena!
Não sei dizer em que lugar, mas com certeza, Condão estaria no meu top 3 de 2015!

site: http://dna-literario.blogspot.com.br/2016/01/resenha-condao-giordano-mochel-netto.html
livrosepixels 22/03/2016minha estante
é uma distopia também, não??


gmochel 02/04/2016minha estante
Sim, é uma distopia. Aparentemente é uma utopia, mas durante o enredo se mostra distópico.




Leonardo1386 10/02/2024

Uma boa leitura: Tecnologia e Brasil
As palavras descritas no título são umas das coisas que fizeram eu me interresar pelo livro, diferente dos mais famosos brasileiros, os clássicos, este livro se passa em um futuro brasileiro quase utópico, no qual pessoas e máquinas vivem juntos e todo o sistema jurídico é controlado por um software. A vida parece muito boa até que o protagonista presencia uma atitude incorreta no funcionamento deste software que o decta e tem intenção de matá-lo. Com isso, o protagonista foge com seus amigos e descobre coisas horríveis sobre a realidade e o "governo".
A história é muito interessante, e o universo em que ela se passa também. Entretanto achei que o autor se importou mais em descrever-lo do que na complexidade das personagens. A trama do vilão é interessante, mas parece pouco amadurecida, o seu passado justifica algo, após isso ele perde sua humanidade e entretanto continua tendo traços muito humanos, achei um pouco confuso, a motivação poderia ser mais afrofundada.
De qualquer forma, é uma boa leitura e o plot final é interessante.
gmochel 01/04/2024minha estante
Obrigado pelo comentário. A continuação é Condão Rebellion.
https://www.amazon.com.br/Cond%C3%A3o-R%C3%A9bellion-Giordano-Mochel-Netto/dp/6586033764




Vinicius.Correa 02/09/2015

Apenas ao acompanhar um noticiário na TV percebemos que nossa sociedade está começando a ficar cada vez mais envolvida com a política, deixando de ser assunto apenas dos mais velhos e sim, também, dos mais jovens. Protestos, paralisações e greves estão ocorrendo cada vez com mais frequência, Por quê? Creio que a sociedade atual não esta deixando-se cegar-se em relação a situação de nosso país. Reclamar pelos erros do congresso deixou de ser um tabu e sim um direito, uma obrigação. E como urram os protestantes: "Chega de corrupção".

Corrupção. Como acabar com ela? E como seria viver sem ela? São questões como essas que são abordadas no livro Condão, de autoria do Giordano Mochel.

O livro é ambientado em um Brasil futurístico, onde todos os erros como a corrupção, analfabetismo e a fome são resolvidos. O país é controlado por um software de justiça, o Condão. O programa foi criado por Jeremias, um jovem prodígio que deseja a justiça a cima de tudo, e foi com essa ambição que ele criou o Condão, o programa foi adotado pelo país e com isso foi responsável por acabar com qualquer tipo de corrupção, colocando todos políticos corruptos na cadeia.

Jeremias atingiu o status de lider e disseminou tudo de errado no país. Criou escolas, novas tecnologias de transporte, enfim, transformou o Brasil inteiramente, pra melhor. Essa era de paz e progresso passou a ser conhecida como "Era do Ouro"

Continuar lendo:

site: http://decidindose.blogspot.com/2015/09/condao-resenha.html
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Ainã 03/09/2015

Eu adorei o livro, espero que todos tenham a oportunidade de ler, me identifiquei muito com os personagens. Este livro realmente não é do tipo que você lê e esquece. Uma certa feita o Giordano me disse que escreveu o livro, para que ele ficasse na cabeça das pessoas por umas semanas e queria que ele gerasse discussões. Fico feliz em informar que em mim ele gerou as duas coisas, e não sei por quantas semanas vou ficar pensando nos rumos desta história. Segundo livro, venha logo por favor!
Confiram minha resenha completa no link:http://www.tendadoslivros.com.br/2015/09/resenha-livro-condao-giordano-mochel.html

site: http://www.tendadoslivros.com.br/2015/09/resenha-livro-condao-giordano-mochel.html
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Gramatura Alta 29/09/2015

Ficção de primeira
Através de um software que, inicialmente, teria como função o aperfeiçoamento do sistema judiciário brasileiro, Jeremias, um jovem prodígio da informática, foi além do planejado e revolucionou todo o país. Através do Condão, nome dado ao programa desenvolvido por ele, erradicou a fome e a pobreza, melhorou o sistema de saúde, criou drones que cuidam da limpeza e segurança, e definiu novas leis para todos no Brasil. Tornou-se o líder da nação.

Sem problemas, as pessoas passam a acreditar nas propagandas do governo e, aos poucos, ficam alienadas a ele. As relações humanas são abolidas, como o namoro, casamento, fidelidade, a criação de famílias estruturadas. Deixou-se de viver em coletividade, para viver individualmente.

"Nesse momento, Jan teve um sobressalto e seu coração disparou. Ficou com vontade de gritar que não era estéril, mas na verdade não sabia. Fora os encontros em simuladores, teve apenas três namoradas, uma delas no colégio. De resto, só encontros esporádicos. Nunca engravidara nenhuma delas. Mas não deixaria que a raça humana fosse extinta. Tentaria. Imploraria, se precisasse."

Isso, até que Edwardo, um programador, está fumando no telhado de um edifício e presencia o assassinato de dois jovens por drones, o que contraria a programação dessas máquinas, bem como as leis do Condão. A partir daí, inicia-se uma perseguição frenética, que envolve o melhor amigo de Edwardo, Jânio, um professor de história, e Sílvia, uma biogeneticista que namora Edwardo.

Conforme o trio tenta escapar, descobre as brechas que levam o sistema atual do governo para uma trama complexa engendrada por mentes mais inteligentes do que as deles. Toda a perfeição do sistema é colocada em dúvida, bem como o custo que a população está pagando pela suposta perfeição em que vivem.

Existe uma crítica voraz por trás da obra, que aponta para como as pessoas são facilmente manipuladas, e em como todo o bem tem seu preço. Aquele ditado que afirma que o poder consegue corromper, e o poder total, consegue corromper totalmente, é perfeitamente exemplificada quando chegamos ao final do livro.

"Então tudo parou. Homens, drones, androides. O próprio tempo pareceu parar. O ar, a água do rio. Tudo. Sentiram a mente invadida. Começara."

Às vezes, as boas ações, por melhores que sejam, ou por melhores intenções que tenham sido executadas, podem cobrar um custo demasiado alto. Não só pelo que abrangem, mas, também, pela forma como o resultado corrompe quem as executa. Não existe o bem total, nem o mal total. Tudo no universo existe em equilíbrio, do contrário, um lado exterminaria o outro. É uma lei da natureza. Quando algo se sobressai, ela compensa. Da mesma forma são as decisões humanas. A curto ou a longo prazo, o que fazemos de bom ou de mau, retorna para nós.

A distopia futurística criada por Giordano Mochel Netto é minuciosa, muito bem escrita e curiosa, por se passar em um país que necessita demasiado de um Condão, caso este não tivesse seu lado perverso, que corrompe todo o sistema e a população de uma forma bem mais sutil e perigosa do que o branco e preto de nossa sociedade atual.

site: http://thehouseofstorie.blogspot.com.br/2015/09/resenha-condao.html
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Barão 17/11/2015

Mais uma resenha de parceria!

Tenho que começar essa resenha avisando a vocês, queridos leitores, que eu tenho medo das minhas palavras não fazerem jus a esse livro do nosso parceiro Giordano Moche. Aqui, o autor criou uma trama muito bem pensada e (tenho que afirmar) muito bem escrita. Meus parabéns, Giordano, seu livro é espetacular!

O livro Condão é uma distopia (muito bem trabalhada) que se passa num Brasil futurístico, coisa que eu amei. Tudo começa logo após um adolescente prodígio, chamado de Jeremias, desenvolver um software que é capaz de auxiliar o sistema judiciário a trabalhar com mais justiça (okay, até ai blz!). Só que o nosso querido patriota decide aperfeiçoar esse software, criando assim uma nova Era de ordem, erradicando a corrupção, pobreza e fome no Brasil e no mundo, levando-o, com o passar dos anos, a se tornar o líder da nação.

A aventura começa com o jovem Edwardo, um programador de sucesso, que estava aproveitando seu tempo em um velho telhado de um porto, quando presencia dois drones (no tempo atual, a segurança e quase tudo é feita por robôs) assassinarem dois jovens misteriosamente. Porém, isso não é aceito pelas regras do Condão Co, nome dado à organização que criou tais tecnologias futurísticas. Ao presenciar essa violação, Ed fica imediatamente confuso e tenta fugir, pois acredita que ele pode ser punido caso os drones o identifiquem no local. A sua fuga o levará até seu amigo Jânio, com quem ele tentará descobrir o que está acontecendo.

Sendo perseguidos, Ed e Jânio são obrigados a fugir, levando consigo a namorada de Edwardo, Sílvia, que possui uma grande parcela de culpa no que está acontecendo com eles. E é nessa fuga que os personagens acabam descobrindo que nem tudo o que pensavam sobre o líder da nação, Jeremias, e o Condão é realmente a verdade (existe muito mais por baixo dos panos kkk!).

Acho que se eu falar mais alguma coisa estragará a leitura de vocês! (tenho esperança de que após essa resenha vocês irão procurar esse livro para lerem). Afinal, há muitas revelações interessantes no livro, é muito legal acompanhar os personagens em suas descobertas sobre o universo em que vivem. O Giordano dá as explicações gradualmente ao leitor, respondendo na medida certa as dúvidas que a história levanta, sem deixar nenhuma ponta solta (aleluia!).

Tenho que falar que é justamente aí que se encontra o ponto alto desse livro: a escrita e a contextualização. Os detalhes que nos são entregues são tão completos e desenvolvidos que fica difícil não imaginar esse Brasil futurista dominado pela tecnologia e pelas máquinas, sendo o maior exportador de softwares do mundo (é muito bem pensado!).

Porém, não vá achando que a leitura de Condão é tão leve quanto a de outras distopias teens que se encontram por aí, as descrições citadas servem para posicionar muito bem o leitor, mas, em alguns momentos diminuem o ritmo da leitura, já que em várias cenas ocorrem explicações detalhadas, sem que haja muita ação dos personagens (tenho que falar que para ler esse livro, você tem que estar disposto mesmo!).

Eu adorei cada personagem criado pelo Giordano, porém me identifiquei mais com o professor de história, Jânio, o melhor amigo do protagonista. Ele tem uma preferência por objetos e hábitos “antigos”, o que em um mundo futurístico é bem legal. Também tenho que falar que eu amei as invenções criadas pelo autor nesse Brasil evoluído, eu amaria ter um computador com no mínimo um petabyte (não sabe do que estou falando? Tá, posso lhe explicar!). Um petabyte equivale a um milhão de gigabytes, então isso é tipo: Uaaau, quanto espaço! Isso é uma das muitas coisas bem pensadas pelo autor nesse livro que eu adorei.

Concluindo aqui a minha resenha, Condão é uma obra que eu ainda estou absorvendo (me deixou com uma tremenda ressaca literária, não é para menos). Se por um lado gostei muito da história e dos caminhos que a obra tomou, por outro, senti que a leitura se tornou um tanto quanto carregada pelo vocabulário exigente. Sendo assim gente, eu recomendo a leitura desse livro para aqueles fãs de ficção científica que estejam atrás de uma obra bem escrita e bem ambientada, mas que possam ler esse livro sem pressa, e de maneira compenetrada, para que as informações que a história desperta possam ser realmente bem aproveitadas.

site: meninoliterario40.blogspot.com.br
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Um Simples Leitor 26/11/2015

Cond?o | Resenha
O livro j? come?a com uma a??o muito louca. Amo quando o autor tr?s isso logo no in?cio porque eu fico bem envolvido e n?o consigo parar.
Cond?o ? uma distopia que se passa aproximadamente no ano de 2060, no Rio de Janeiro e tem uma evolu??o tecnol?gica muito grande. Drones s?o usados para a seguran?a p?blica como se fossem policiais, praticamente.

Edwardo estava ali de boa fumando e pr?ximo a ele tinha mais dois jovens andando e pensou que poderiam estar vindo um festa. Dois drones se aproximaram dos rapazes e achou que naquele momento seria a mesma coisa de sempre, os drones iriam expor o c?digo de Contraven??o Penal e sentenci?-los mas n?o. Ed se abaixou rapidamente ao ver que os drones n?o estavam normais. Se levantou e viu os dois rapazes deitados im?veis no ch?o. Ficou sem saber o que fazer e cheio de d?vidas resolveu correr para longe daquelas maquinas.

J?nio, amigo de Ed o v? na porta de sua casa com o semblante assustado implorando para entrar. Jan o deixa subir e fica louco pra saber o que aconteceu. Ewardo conta tudo para seu amigo e ent?o Jan diz ser algo imposs?vel. Ap?s algum tempo de pesquisa ent?o pode ver que os jovens estavam mesmo mortos.

" - Os moradores da cidade vivem em um estado de aliena??o constante, voltados para o pr?prio mundo. Fechados para tudo que acontece no exterior. Se contentam apenas com o que veem na m?dia. Mas toda ela ? manipulada. Os dados importantes s?o fabricados."

Ap?s ver que n?o est? sendo perseguido pelos drones, Ed decide invadir o sistema Central do Cond?o. V? que sua namorada, S?lvia pode estar correndo um alto risco depois de dar uma quantidade da subst?ncia proibida para ele fumar. Ed corre a casa de S?lvia e sem explicar o que est? acontecendo tenta fugir daquela cidade juntamente com seu amigo.
Na fuga ele explica tudo para sua amada. Eles fogem pelos tubos e pelas linhas de trem desativadas a muitos anos. No caminho que percorrem nem imaginam o que esteja acontecendo fora dali.

Naquele percurso eles se deparam com alguns homens de apar?ncias velhas como idosos juntamente com uma bela mo?a. Ed, Jan e S?lvia imaginam que est?o lascados e que dali pra frente estar?o mortos. Mas a mulher chamada Celeste diz apenas para abaixarem os bra?os e ficarem tranquilos porque eles estavam esperando os tr?s. Como o torpor do momento a ?nica coisa que fazem ? seguir as instru?es daquela bela mo?a.

No caminho para onde est? os levando, Celeste ? avisada por Ed que algo estejam os seguindo. Celeste os d?o instru?es do que vestir para se camuflarem e n?o s?o reconhecidos pelo drone. Chegando ao destino os tr?s fugitivos descobrem que n?o s?o os ?nicos que est?o realmente fugindo do sistema do Cond?o. O Patriarca tira todas suas d?vidas e os revelam os segredos mais sombrios que j? puderam ouvir. Ed, Jan e S?lvia sabem que dali pra frente suas vidas mudar?o e dizem estar preparados para a revolu??o que est? por vim.

site: umsimplesleittor.blogspot.com
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KpopBrasil 27/11/2015

Brasil Futurístico.
A história começa no Rio de Janeiro, no ano de 2060. Em um mundo totalmente tecnológico, onde os drones acabaram substituindo a função de algumas pessoas, por exemplo, os policiais, são os drones que tomam conta da segurança da cidade.

Edwardo (Ed) um programador de sucesso e com um dos QI mais alto estava tranquilamente fumando (algo que não era permitido) quando ele percebe alguns drones se aproximando, ele rapidamente apaga o cigarro e se esconde. Os drones chegam perto de dois rapazes e os matam algo que não é aceito pelas regras de Condão (nome que foi dado à organização que criou as tecnologias super avançadas) e é aí onde tudo muda.

Ed tenta fugir, tendo em mente que poderá ser punido caso os drones o identifique no local, ele vai direto para a casa de Jânio (Jan) seu amigo, e os dois tentam descobrir o que aconteceu. Sílvia, namorada de Ed e também amiga de Jan entra nessa incrível busca, e os três vão atrás de informações, algo que os ajude a descobrir o que realmente aconteceu.

No meio dessa busca, o trio conhece várias pessoas que estavam escondidas e se juntam a eles, e todos saem em busca de respostas.

Jeremias é um jovem prodígio que está criando algo terrível e que poderá colocar todas as pessoas (humanos) em extinção, será que vão conseguir pará-lo e fazer com que ele esqueça esse plano de vez? Ou não vão conseguir chegar a tempo?

Condão é uma ficção junto com distopia (dois gêneros incríveis) que se passa em um Brasil futurístico, onde é completamente dominado por robôs, a história aborda tecnologia (as mais avançadas) e também Direito. Eu achei incrível o desenrolar da história, com certeza o autor pensou muito bem nos mínimos detalhes.

Claro que não poderia faltar ação, não é aquela história cansativa, que as coisas demoram a acontecer, é ação do começo ao fim. Só as partes que falava sobre tecnologia (e usava algumas palavras que eu não entendo rs) que eu acabava não entendendo muito bem, mas nada que dificulte entender o que se passa, quais são os planos e o desfecho da história.

Um ótimo livro que recomendo para todos, qualquer idade, vocês vão adorar.

site: http://poeliterar.blogspot.com
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Jonas 20/12/2015

Resenha Condão - Giordano Mochel Netto.
Bom pessoal se tornou um pouco difícil pra mim continuar a leitura do livro pelo simples fato de querer que tudo aquilo, ali dissertado, fosse realidade.
A história se passa no Rio de Janeiro no ano de 2060, onde humanos e drones dividem o mesmo espaço. Os drones são robôs que tem a capacidade de fazer as mesmas funções humanas, entretanto com mais afinco e seriedade. Mas até que ponto eram comandados pelos humanos ? Um surto acontece e os drones começam a cometerem delitos, entre eles, são os assassinatos.
Edwardo acaba presenciando, sem querer, duas dessas tragédias, e resolve se abster, brevemente, do que via.
Ed, Silvia e Jânio vão em busca de resposta e nessa jornada acabam encontrando outros "rebeldes". A humanidade estava ameaçada pela tecnologia, até que ponto a inteligência humana seria capaz para destruir tudo aquilo que construiu com tanto afinco ?
O livro tem muita ação o que ajuda na dinâmica da narrativa, outro ponto que favorece é a ordem dos fatos, que lembra uma rebelião. Tem como base a ficção científica, mas a distopia anda junto ao seu lado.
Achei muito interessante e fiquei esperançoso para que um dia, não só o Brasil, mas o mundo como um todo, seja da mesma forma como o autor trabalhou, um mundo sem desigualdades, onde todos caminham juntos.
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jeeeh.carool 09/01/2016

Resenha Love Book S2
O livro de hoje é um tanto diferente de todos os que eu já li ate hoje, por ser um livro de ficção cientifica , como vocês sabem eu costumo ler mais estórias com seres sobrenaturais e mocinhos, então quando eu vi a tecnologia robótica e pude imaginar ele detalhadamente por causa dos cards que o Giordano me mandou no kit do livro e também com os detalhes que envolvem a estória eu fiquei super empolgada!
Confesso que ao ler esse livro não pude deixar de imaginar o mundo vivendo dessa maneira. Seria bom por um lado, pois os casos de corrupção e violação de crimes seriam mínimas, por que alguém iria subornar um robô? Mas por outro e se tentassem usar essa tecnologia para uma coisa destrutiva? Não iria dar muito certo...
A leitura é super envolvente e cheia de ação, entra bastante na área de direito quem não esta acostumado com a linguagem pode estranhar um pouco alguns termos usados no livro, mas o Giordano pensando nisso colocou a explicação no rodapé das paginas por eu cursar Administração não tive muito problema, pois tenho bastante aula de Direito.
Enfim, a experiência foi maravilhosa e recomendo a leitura pra quem quer conhecer um universo totalmente futurístico e inovador!


Condão se passa no ano de 2060 na cidade do Rio de Janeiro, em um Brasil totalmente diferente onde a tecnologia toma conta de quase tudo ao nosso redor, até em algumas funções as pessoas foram substituídas por robôs, como por exemplo, os policiais, que agora são os Drones que cuidam da nossa segurança.
Tudo começa quando Edwardo estava em cima de um telhado fumando (algo que não era permitido pelas regras) e ele percebe a aproximação dos Drones, para não se encrencar ele apaga correndo o cigarro e deita para se esconder, deitado ele observa os Drones se aproximando de dois rapazes e os matam (coisa que não é aceita pelas regras de Condão), é ai que Ed percebe que tem algo errado, pois a programação dos Drones não permite que eles descumpram o regulamento e com medo de ser punido Ed tenta fugir o mais rápido possível de lá.
Com medo de ser identificado caso os Drones chegassem ao local ele vai para a casa de seu amigo Jânio, e conta o ocorrido com os Drones, Jan achando estranha a atitude deles resolve ajudar seu amigo a descobrir o que esta acontecendo, nessa busca por respostas eles contam com a ajuda de Silvia que é namorada de Jan.
O que eles nem imaginam é que nessa busca eles iam conhecer varias pessoas que iam ajudar eles á encontrar as respostas e a encontrar Jeremias um jovem prodígio que tinha em mente um plano terrível que podia colocar toda a humanidade em risco.
Será que esse grupo de amigos ira conseguir chegar a tempo de salvar a humanidade?
Com uma escrita impecável e envolvente Giordano nos faz sonhar com um mundo totalmente novo onde a lei é igual para todos.

site: http://www.lovebooks2.com.br/2016/01/resenha-condao-giordano-mochel-netto.html
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Jorge Henrique 24/01/2016

Um Brasil tecnológico e sem corrupção...
Em um Brasil futurístico dos anos 2060 e muito tecnológico, considerado o maior produtor de tecnologia do mundo (WHAT?), bem mudado, com leis severas, robôs fazendo a varredura e vista grossa nas ruas, um país, longe de tudo que estamos vivendo. Sem pobreza, sem fome, sem bandidos pelas ruas, e tudo isso por causa de um único líder político e sua inteligência, Jeremias, que desenvolveu um plano para tornar o Brasil melhor, mais desenvolvido e sem desigualdades sociais. Mas como nem tudo são flores...

O sonho de todo o brasileiro acaba quando Edwardo, um carioca, e programador, se depara com uma cena um tanto trágica. Com as novas leis, ficou proibido fumar nas ruas, se alguém for pego, é multado, e tem que ir pagar sua divida na delegacia mais próxima, o problema é que, em uma das vistas grossas que os drones faziam na rua, encontraram dois jovens fumando, Edwardo observou que ao invés dos robôs multarem eles, os mataram.

Em meio a isso, ele que ir em busca de respostas, quer saber o porquê disso estar acontecendo, e resolve investigar, junto com seu amigo Jânio e seu interesse amoroso, Silvia, mas ao decorrer deste processo ele acaba sendo procurado pela polícia, e os três terão que se juntar a equipe do capitão Glauco, para descobrir todos os podres que Jeremias colocou na legislação e na sociedade brasileira.

O livro é repleto de críticas sociais, ao governo e também às pessoas em geral. A trama é muito bem trabalhada, detalhe por detalhe, e tudo de diferente que envolva o mundo da tecnologia é explicado para o leitor que não tem muito contato com a profissão nas notas de rodapé, que não deixa a leitura ficar cansativa, tendo que procurar no google alguns significados.

"Então tudo parou. Homens, drones, androides. O próprio tempo pareceu parar. O ar, a água do rio. Tudo. Sentiram a mente invadida. Começara."

Para quem gosta de Ficção Científica, Distopia e Literatura Nacional, este livro talvez seja uma ótima pedida, eu falo talvez porque, gosto dos três gêneros, mas a leitura não funcionou bem para mim. Pode até ser que seja aquela famosa frase, o livro certo na hora errada, então, sim, futuramente darei mais uma chance para Condão e tirar as minhas conclusões finais.

Apesar de ter Ficção Científica e Distopia como gêneros principais, não é só sobre isso que Giordano vai nos trazer em seu livro, teremos uma pitada de humor, amor, drama e amizade, que equilibra os pratos da balança na trama.

A edição do livro está perfeita, sério, o autor teve todo o cuidado de mandar o livro em uma caixinha, com alguns cartões ilustrando alguns personagens da história, permitindo imaginarmos os personagens da mesma maneira que o autor o fez quando estava escrevendo sua obra. Já aproveito o espaço, para agradecer o Giordano Mochel Netto, pela parceria e envio do livro.

Mesmo não tendo gostado muito da história, eu recomendo o livro para vocês, pois alguns amigos meus da blogosfera também leram e amaram (Jorge, o diferentão), então se você se interessou pela sinopse, e de tudo que falei nesta resenha, dê uma chance para o livro, sem levar muito a minha opinião a sério, porque como todos sabemos gosto é gosto.

site: http://diurnosleitores.blogspot.com.br/2016/01/resenha-49-condao-giordano-mochel-netto.html
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Desenhando em Letras 28/01/2016

O mundo que poderá ser real
Conforme observado na sinopse, a trama se inicia após um homem, Edwardo, se deparar com o assassinato de dois jovens por drones responsáveis pela segurança pública. Nos dias de hoje, contudo, seria natural se o homem não fizesse nada, sequer tentasse esclarecer o que se passou no local, mas, no futuro, com o avanço em relação à identificação de suspeitos e, também, com a chegada de uma nova tecnologia capaz rastrear qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, Edwardo percebe que a sua vida está em perigo. Em primeiro lugar, por ter usado de uma droga, a ColdCo, que supostamente foi o estopim para que os drones assassinassem os rapazes. E, em segundo, por ter sido testemunha ocular do crime.

Diferente de outras obras do gênero, embora mantenha aspectos comuns à ficção científica apresentando reflexos principalmente de Admirável Mundo Novo, Condão se destaca pela abordagem política, explorando, dessa forma, as muitas facetas do sistema Judiciário, Legislativo e Executivo.

Traçando de forma verossímil parâmetros que culminaram na construção de um novo planeta Terra, onde a população não mais vive sem os avanços tecnológicos, o autor, Giordano Mochel Neto, nos introduz a um mundo completamente plausível, pontuando de forma crível o porquê das diversas intervenções da tecnologia, elucidando conscientemente as falhas humanas que precisaram ser aprimoradas e, sobretudo, fazendo-nos questionar se o presente é mesmo o nosso porto seguro ou se precisamos com urgência desses reparos que foram citados.

Não haveria o que se discutir diante da visão de um futuro tão impecável se não fosse um detalhe que está presente na maioria dos livros de ficção científica: as máquinas evoluíram demais. E é certo que, em uma sociedade onde todos se acomodaram com o conforto fornecido por drones, metrôs ultra velozes e outras dezenas de parafernálias, a população se torne refém das máquinas mal-intencionadas.

Bacharel em Ciência da Computação, é evidente que o Giordano Mochel Neto apresentasse ao público uma obra aceitável em aspectos tecnológicos; no entanto, em Condão, percebemos que o cuidado do autor não está voltado somente a esse detalhe, mas também em todos as questões linguísticas, que foram respeitadas e mostraram, assim, que o livro de estreia é não apenas um prato cheio para os amantes dos livros futuristas, como mais uma excelente opção de leitura àqueles que não querem se preocupar com excessos de pronomes e tampouco se a vírgula está mal empregada em determinada oração. Com a criação de personagens marcantes, totalmente particulares e independentes, o enredo tornou-se uma aventura constante. Enfim, Condão apresenta as suas singularidades na medida certa e respeita as características que há muito acompanhamos escritas nas páginas de um livro ou estampadas nas telas do cinema.

site: http://desenhandoemletras.weebly.com/blog/resenha-condao
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Amanda Molina 25/02/2016

Incrivel
O livro já começa mostrando como vai ser sua história: cheia de ação e aventura. Edwardo, um jovem programador, estava fumando no telhado e próximo dele estavam dois jovens, quando, dois drones responsáveis pela segurança pública, se aproximam e ao invés de usarem o protocolo padrão, as maquinas aparentemente assassinaram os jovens. Ed sabe que isso não é aceito pelas regras do Condão, por isso tenta se esconder, e é perseguido pelos drones.

Com medo, ele foge para a casa de seu amigo Jânio e descobre que há alguma coisa errada com o sistema, ainda sendo perseguido, agora junto com o amigo, é obrigado a fugir levando sua namorada, Sílvia. E nesta fuga acaba descobrindo que vivem em uma teia de mentiras.

Condão é uma tecnologia criada pelo grande líder Jeremias, essa tecnologia substitui tudo o que conhecemos como justiça. Drones são responsáveis pela segurança, limpeza e inclusive pelas leis, por serem considerados imparciais . Juízes não são mais necessários. Tudo é muito avançado e, até então, muito utópico.

Os personagens presentes no livro são todos muito inteligentes, mas têm a mente "fechada" para algumas questões.

“Os moradores da cidade vivem em um estado de alienação constante, voltados para o próprio mundo. Fechados para tudo que acontece no exterior. Se contentam apenas com o que veem na mídia. Mas toda ela é manipulada. Os dados importantes são fabricados.”
Um ponto muito interessante nessa sociedade futurística é que o governo incentiva a população a não criar laços.

O livro é narrado em terceira pessoa - o que é muito bom, pois não ficamos presos em um único ponto de vista. Ele mostra um Brasil desenvolvido, com uma sociedade muito inteligente, onde a fome, corrupção, pobreza e analfabetismo foram extintos. E inclusive mostra a partir de vários pontos de vista, como foi ocorreu a evolução no país. Esse período de transformação ficou conhecido como "A Era de Ouro".

Condão nos faz refletir muito sobre os dias de hoje, questões como mídia, política, saúde e justiça - mesmo se passando em um futuro distante. A trama é muito elaborada e desenvolvida. Os detalhes que Giordano nos dá são impressionantes, ele explica tudo o que é citado no decorrer do livro.

Super recomendo o livro a todos e especialmente para os amantes de uma boa Ficção Cientifica.

site: http://blogdameninaquele.blogspot.com.br
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Sthefania.Martins 02/03/2016

Condão
A obra conta a história de Edwardo, um jovem programador virtual, que vive numa sociedade ultratecnológica, onde robôs auxiliam os humanos em diversos trabalhos da rotina humana. Edwardo leva uma vida tranquila até que numa noite atípica ele testemunha robôs assassinando dois jovens. Edwardo foge para que os robôs não saibam que ele estava presente na cena, porém os andróides começam uma caçada para que a testemunha não espalhe o ocorrido. Edwardo corre direto para a casa de seu melhor amigo, Jânio, um professor de História Moderna, que tenta auxiliar Edwardo a desvendar o que poderia ter ocorrido para robôs começarem a atacar humanos. Porém, antes de tudo, eles precisam comunicar a namorada de Edwardo, Sílvia, a brilhante biogeneticista, para que ela fique segura, caso os andróides descubram que Edwardo foi a testemunha do assassinato.
Sílvia de imediato decide ajudar o namorado e o amigo, entretanto, antes de conseguirem desvendar o que poderia estar acontecendo, precisam salvar suas próprias peles, para que os robôs não os capturem. Com isso eles começam uma fuga sensacional e, ainda, tentando juntar informações do que está ocorrendo fora dos limites da cidade.
Na fuga, um grupo de rebeldes os ajuda a ficar longe das vistas robóticas e esse grupo conta a eles o que realmente está acontecendo com o governo e com os robôs, que a população não está ciente.
Contudo, nem todas as informações Glauco, Arnoldo e Celeste, os líderes do grupo rebelde, podem fornecer, por isso o trio, juntamente com os novos amigos, resolvem se deslocar pelo Brasil para desvendar o que estaria levando tais atitudes. Descobrem então, que os preços para se chegar ao atual desenvolvimento fornecido à sociedade foram muito altos e resolvem lutar para que toda a população conheça a verdade e se os verdadeiros culpados paguem por suas atitudes.
Um livro sensacional! Os 5 primeiros capítulos são bem nerds (rsrs), pois neles a base da sociedade é descrita, mas uma obra que não consegui desgrudar os olhos e a todo momento traz surpresas e desafios para os protagonistas. Vale muitíssimo a pena a leitura, super indicado por nós, uma obra nacional que merece ser traduzida pra outras línguas e também adaptada para o cinema.

site: https://www.instagram.com/p/BCa1sqTqK2Y/?taken-by=sisviciadasemesmaltes
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