King Edgar Hotel

King Edgar Hotel Paula Barbosa...




Resenhas - King Edgar Hotel


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Marcelo Aceti 03/06/2015

Ceci n'est pas une anthologie
528 páginas
68 escritores
2 organizadores
1 hotel

Apesar da escrita de cada um, da personalidade impressa em cada texto, da peculiaridade de cada acontecimento, não! King Edgar Hotel não é uma antologia!
Os textos aqui reunidos não são uma compilação ao acaso coligidas por vaga similaridade temática...
A todos os escritores que participaram deste projeto ímpar da Andross Editora foi dado um cenário; foram apresentados os funcionários e o regulamento deste estabelecimento para que, com esforço incansável e técnica magistral, Alfer Medeiros e Lara Luft arquitetassem página a página os eventos narrados por cada um dos co-autores desta obra.
Não, não pule para a página 133 para ler o que eu narrei sobre o ocorrido no quarto 47 (A7, sim, eu sei...) Siga página a página, passo a passo, porta a porta, revelando os medos e horrores deste prédio sombrio...
Este é o meu convite: que leiam este Romance Fix-Up escrito pelas muitas mãos destes loucos escritores que toparam esta empreitada - e que agora chega às suas mãos, nesta publicação irretocável da Andross Editora - SP.

Seja bem-vindo ao King Edgar Hotel
Entre com cuidado!
E, quando passar pelo quarto 47, não repare a bagunça...

Marcelo Aceti
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Paulo Silas 16/06/2017

Uma coletânea de contos produzida de maneira singular. A proposta foi a de que todos os colaboradores seguissem soltos para construir suas histórias livremente, mas isso dentro de uma mesma ideia geral. Essa ideia é o contexto no qual os contos se passam. Seguindo um mesmo direcionamento, os contos são histórias isoladas, mas que também pertencem a um mesmo mundo, a uma mesma história geral, possuindo assim um liame que, de maneira ou outra, acaba os unindo. Dessa forma, os contos podem ser lidos não necessariamente na ordem que constam na livro.

O mote que dá ensejo à obra coletiva (cada autor colaborador é responsável por um conto) é um hotel sombrio. Repleto de histórias sobre sua origem e sobre o que acontece com seus hóspedes, o King Edgar Hotel é o local onde os acontecimentos de cada conto se situam. O livro traz logo em seu início as características do hotel, a fim de que o leitor possa melhor se situar no decorrer da leitura - até mesmo por ser a partir disso que os contos seguem. São 21 andares, cada qual com 10 quartos. Não é necessário fazer registro do hóspede quando do check in. É cobrada uma única diária no momento da entrada, independentemente do tempo que o hóspede ficará no hotel. É o hóspede que escolhe o seu quarto a partir de um quadro na recepção, onde estão todas as chaves com chaveiros em estilos que correspondem a decoração do quarto. Essas e mais algumas características definem o ambiente do hotel.

É uma obra volumosa, que conta com mais de 500 páginas. Sendo curtos os contos, o livro acaba tendo um grande número de capítulos. Isso dá ensejo a diversas formas de narrativas literárias - seguindo o gênero do terror. São estilos para todos os gostos: histórias de fantasmas, de demônios, de assassinos, de vampiros e de diversas outras criaturas que habitam o King Edgar Hotel. Alguns contos se situam num terror mais climático, psicológico, enquanto outros apresentam relatos mais bárbaros e viscerais.
Dada essa pluralidade de autores e de estilos, mesmo seguindo uma mesma linha e um mesmo gênero (terror), há contos que agradam e outros que não. Creio que isso dependa muito do leitor. De minha parte, achei diversas histórias boas, bem como diversas ruins - não pela forma de escrita ou de estilo (nesse aspecto, todos os autores são muito bons), mas pelo enredo em si - alguns contos não convencem, sendo "sem sal e sem açúcar", enquanto outros pecam pelo exagero. Ainda assim, essa percepção pode decorrer de preferências de cada leitor. O livro como um todo é bom. É uma boa pedida para todo e qualquer leitor que goste do terror como gênero literário.

É uma proposta bastante interessante e que teve um bom resultado. Excelentes contos estão à espera do leitor sedento pelo gênero do terror. Vale a pena conferir!
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André 08/07/2015

O que posso dizer sobre o King Edgar Hotel, além do fato de que, sabendo do que se passou em vários de seus cômodos, eu NUNCA, JAMAIS me hospedaria lá?

Não posso contar sobre nenhuma dessas histórias, já que, se eu o fizesse, este homem aqui ao meu lado, que não atrevo sequer a tentar descrever, arrancaria meu globo ocular direito, e me faria comer o esquerdo, enquanto lentamente fatiaria meus membros, dando as lascas à criatura horrenda que o acompanha. De qualquer maneira, àqueles que gostam do sobrenatural e do insano eu recomendo que se hospede lá por uma noite que seja... será inesquecível.
André 08/07/2015minha estante
Erro grotesco que cometi: onde lê-se "insanamo", quis dizer "insano". Tentei corrigir a resenha na minha estante, mas parece não ter refletido aqui... =/




Yara Santos - @universodeutopia 30/03/2018

Acessem o ig: @universodeutopia
Universo de Utopia
31/05/16
King Edgar Hotel - Onde medos e horrores se revelam

Não poderia ter mais prazer em apresentar-lhes este livro tão macabro, da editora Andros, que na verdade é uma antologia - coletânea de contos escritos por diferentes autores - sendo um deles Ricardo Thadeu, meu conterrâneo e querido professor que tem nessa obra o conto Outro punhal na parede!

O hotel possui vinte e um andares cada um com quartos, cujo uso para os hóspedes é limitado até o vigésimo andar, pois o último é exclusivo dos proprietários: Howard Koontz, Phillip Koontz e Alan Straub. As regras são bem estranhas, os hóspedes não precisam fazer cadastro, nem check-in, nem check-out, pagam apenas uma diária ficando quanto tempo desejar, as chaves dos quartos tem chaveiros diferentes referentes a cada tema de seus respectivos quartos e o hóspede não poderá mudá-lo depois. As paredes possuem isolamento acústico e por isso caso algo aconteça ninguém poderá salvá-lo!

A camareira não tem braços e ninguém nunca soube como ela arruma os quartos tão perfeitamente, o mensageiro não tem olhos, e o recepcionista aparenta ter idades diferentes ao longo do dia! O hotel foi construído num antigo colégio católico em que as paredes eram feitas de partes humanas.
Os contos me faziam arrepiar, muitos prendiam a atenção, outros nem tanto e por isso vale a pena citar, um especial: Outro punhal na parede!

Carmem e seu marido Tom Ruiz foram passar as férias no Brasil, hospedados no King Edgar por causa do baixo preço. Mas no meio da noite, ela acorda e encontra Tom banhado em sangue e com um punhal cravado no seu coração, desesperada por tê-lo perdido e pela perícia inconclusiva de uma policial, ela fica sem saber o que fazer, e com medo de ser incriminada, até que os antigos fantasmas do colégio começam a aparecer para assombrar ainda mais a sua noite!

Leia King Edgar hotel, mas cuidado para não escolher o quarto errado!
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