Mentiras Que Confortam

Mentiras Que Confortam Randy Susan Meyers




Resenhas - Mentiras que confortam


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Juliana 19/07/2015

E nada aconteceu.
Como devem ter percebido pela sinopse, o livro aborda as consequências do caso de Tia com Nathan (ele era casado com Juliette), o que ocasionou uma gravidez inesperada (e indesejada, por parte de Nathan). Contrariando os apelos de sua mãe, Tia deu a criança para adoção, uma bela menina, que foi acolhida por Peter e Caroline. Durante os 5 anos que se passaram, Tia recebia apenas algumas fotos da filha quando esta estava aniversariando.

Então a história toda aborda a vida dos envolvidos na vida de Savannah (ou Honor), a filha de Tia. Assim, os conflitos são: a crise de Caroline que não se enxerga como boa mãe, Tia tentando decidir se arrependeu-se ou não de ter doado Honor,tentando esquecer Nathan, e Juliette tentando entender se seu amor por Nathan é mais forte que suas desconfianças.

"Ela havia sido esperta em se casar com ele. Ele a iluminava, a mimava, fazia com que ela fosse uma pessoa melhor - mais consciente do mundo além de suas fronteiras. Mas ela não queria mudar nada. Sua vida. Ela amava a maneira como era sua vida. Um bebê iria estragar tudo." (Carol sobre Peter)

O livro é narrado por Tia, Carol, Nathan e Juliette. Alternadamente. Eu esperava que fosse ficar uma grande confusão, mas não. A autora alternou os capítulos com grande harmonia, fornecendo ao leitor uma visão ampliada das situações e dos sentimentos da maioria dos personagens.

Por outro lado, se gostei da alternância entre capítulos, pouco me senti bem com a narração da autora. Muitas cenas que poderiam ser rápidas e objetivas foram recheadas com lembranças descritivas do passado (principalmente nos capítulos de Juliette) que, mesmo que fossem necessárias, poderiam ter sido trabalhadas em um simples parágrafo, não em seis. Isso me cansou e desanimou, pois por mais que entender o passado fosse necessário, não aguentei que ele tivesse mais destaque que o presente.

A ideia do livro é muito boa, mas colocando os personagens da forma como foram colocados, não havia muito o que explorar. Juliette era preocupada em não ser traída novamente. Carol não sabia o que queria. Tia vivia relembrando e idolatrando Nathan. Este, por sua vez, estava sempre tentando bajular Julles, quando o que mais eu queria era que ele desse um pé na bunda dela e fizesse ela parar com tanto mimimi. Poxa, o cara passou 5 anos pedindo perdão e amava ela de verdade! No meio disso a pobre Honor brilha como uma criança esperta e alegre, disputada por "3 mães e 2 pais".

"Juliette detestava o espaço vazio ao seu lado na cama (...) Mas não sabia se se sentiria melhor com ele deitado ao seu lado. Talvez fosse um tipo completamente novo de solidão."

Eu fiquei a leitura toda esperando algo em que me agarrar. Não havia um grande mistério a ser revelado, um casal pelo qual torcer e nem nada do tipo. O leitor é um mero observador, não tendo nada com a qual se apegar. Com tantos conflitos eu esperava ao menos uma evolução da maioria dos envolvidos, mas o amadurecimento de Tia não me convenceu muito. Por outro lado, o de Carol foi mais interessante.

A diagramação é linda e caprichada e também não encontrei nenhum errinho de digitação. A capa é maravilhosa, me apaixonei por ela e sem dúvidas se torna uma das minhas favoritas. O início de cada capítulo tem uma imagem que faz a página parecer uma carta, ficou muito lindo. A editora fez seu trabalho maravilhosamente bem!

Enfim, a autora trabalhou várias temáticas que se uniam em uma única história. O problema é que neste caso a união não fez a força. Fiquei muito triste em não ter tido as mínimas expectativas realizadas, não gosto de avaliar negativamente algo que leio. Entretanto, fiquei satisfeita com a esperteza do título se relacionando com o livro: mentiras que confortam. Afinal, é o que se vê durante toda a leitura. É o que se vê durante toda a vida.

site: http://jupseds.blogspot.com.br/2015/07/resenha-mentiras-que-confortam.html
Nay 02/10/2019minha estante
Disse bem: "a uniao nao fez a força". Faltou carisma das personagens, faltou pouco mais de paixao na escrita, so nao concordo muito com sua posicao em relacao a Juliette.
Sim, ela foi bem chatinha em alguns momentos principalmente pq não dava pra saber de fato o que ela queria, mas o que ela suportou nao foi facil, como ela disse em um momento, ok, ele admitiu a traição mas escondeu uma parte muito essencial: a presença de um filho. Quando ela ja tinha perdoado e passado pela traição, vem essa informacao MUITO importante e traz tudo de volta: toda dor, desconfiança e questionamentos.
Gostei tambem do crescimento da Carol e a mudança da Tia me agradou porem como foi uma coisa meio que de uma hora pra outra entendo que nao te convenceu.




ritita 30/10/2016

A mentira não me confortou
Tia, solteira, amante de Natham, casado lhe informa que está grávida e ele, claro, pede que ela faça um aborto, Tia prefere dar a criança em doação. Muito bem. Muito bem nada. A criatura é infantil e tem uma obsessão doentia pelo cara. Vive em função do pseudo amor que ele tinha por ela. Um desenrolar complicado onde nada de empolgante acontece. A esposa de Natham fica sabendo da criança pela mãe adotiva, que eu não entendi porque a adotou, já que seu trabalho vem em primeríssimo lugar. Nada me empolgou neste enredo que teria tudo para dar um belo samba.
Lilissane Cristine 12/07/2017minha estante
Como sempre...TIa Rita resumiu minha frustração...O que poderia ser belo...Se tornou um enfadonho e chato enredo.


Camilla.Alves 20/02/2021minha estante
Adorei seu título, Ritaaaa kkkk esse livro só me lembrou do poema 'Quadrilha'. Uma narrativa chatinha e cansativa pra dar no final que deu neh? Não confortou msm kkkkk




Biia Rozante | @atitudeliteraria 10/08/2015

Surpreendente
Mentiras que Confortam, não é um livro sobre finais felizes, príncipes encantados, homens e mulheres perfeitos. Não é um livro que te fará dar razão a um personagem, ou torcer pela felicidade de alguém especifico. Aqui, todos são culpados e de alguma forma precisam encontrar o meio termo entre lidar com a culpa e seguir em frente.

Quando recebi o livro e li a sinopse, acabei não dei muito valor a obra e comecei a ler sem grandes expectativas ou vontade mesmo. Entretanto bastou um capítulo e eu estava viciada, li até o capítulo três e já estava com o coração acelerado e a autora me conquistado completamente. O livro foi uma grande e maravilhosa surpresa.

O livro aborta temas polêmicos como: Traição, relacionamentos, relações familiares e MENTIRAS, mentiras estas que aparentemente confortam.

O ser humano esta destinado a falhar, a cometer erros durante toda sua vida, a serem imperfeitos. É da nossa natureza e infelizmente isso nunca vai mudar. O livro trás a tona os danos causados por um erro, TRAIÇÃO e as consequências deste erro para três famílias.
Perturbada, foi assim que me senti lendo o livro, mas não apenas pelo tema em si, mas porque o livro me fez refletir e sair da minha zona de conforto.

O livro conta a história de três famílias. Famílias estas unidas por um erro. Contada pelos olhos de três mulheres completamente diferentes, com um único ponto em comum, a força.

Tia a jovem sonhadora e romântica, a menina que se deixa levar pela fantasia do amor e acaba se envolvendo com um homem mais velho, experiente, bonito e inteligente, mas casado. Em nome do amor ela se submete em ser a outra por um ano, e então descobre que está grávida!

Juliette a esposa perfeita, a filha perfeita, a mãe amorosa, uma profissional exemplo, uma mulher forte. Casada com Nathan eles possuem uma relação invejável, regada a muito amor, mãe de dois filhos e preste a ter sua família abalada, após descobrir o caso do marido.

Caroline a profissional independente, muito bem casada e feliz, uma mulher que vive para seu trabalho e que está mais do que satisfeita com a sua vida. Até que o marido decide que é hora de terem filhos, aumentar a família e então, adoram.

E é ai que a vida destas três mulheres se entrelaçam, Caroline adota Savannah, filha de Tia com Nathan, marido de Juliette.

Como mencionei no inicio, nesta história não há apenas um culpado, alguém a quem possamos despejar toda a raiva e frustração, de alguma forma, todos tiveram sua parcela para que fosse criado esse emaranhado e teias de mentiras.

Tia foi à personagem por quem mais senti empatia ao longo do livro, de cara a julguei, afinal de contas, ela havia se envolvido com um homem sabendo que ele era casado, e ainda deu a filha para adoção. Só que ao longo da história vamos a conhecendo, Tia levou uma baita rasteira, ela realmente amava Nathan, quando ela descobre que está grávida ele a abandona e ainda manda que ela tire o bebê. Tia fica desesperada, ela não consegue lidar com o fato de ter uma filha que a fará lembrar-se do pai a cada olhar, ela não tem nada, não possui emprego, dinheiro, sua mãe morre, ela perdeu seu amor e ainda perde a filha. Uma decisão que se viu obrigada a tomar, pensando estar fazendo o melhor para a bebê. Foi então que minha revolta inicial pelo abandono da filha foi substituída por uma compreensão. Tia não conseguia enxergar além de toda a mágoa e abandono, ela se viu sozinha, Tia era vazia.

“Ser feliz à custa de alguém podia ter um preço alto. Tia imaginava ser julgada desde que Nathan e ela se beijaram pela primeira vez. Sempre esperava ser punida por estar apaixonada e, na verdade, acreditava que, quaisquer que fossem as consequências, ela as merecia...”

Juliette nunca esperou que o marido a traísse, ela o havia colocado em um pedestal, sua vida era aparentemente perfeita, seu marido imaculado demais para cometer um deslize deste. Mas quando Nathan chega até ela e confessa sua traição ela perde o chão, mas ainda assim o perdoa. Quando tudo parece perfeito, quando as feridas aparentam estar cicatrizadas, Juliette vê seu mundo voltar a desabar, cinco anos após a descoberta da traição, ela descobre que o erro do marido teve um fruto, uma menininha chamada Savannah, que agora possui cinco anos de idade. Os fantasmas estão de volta, a dor, a decepção e mágoa também, ela precisa lidar com o fato de que o marido tem outra filha e que ele nunca contou isso a ela, ou seja, mais mentiras, agora Juliette precisa tomar uma decisão, sua família feliz não existe mais. De todas as personagens Juliette foi a que mais me emocionou, por sua narrativa tocante e sensível, por toda a dor que esta mulher suportou.

“Quantas vezes na vida tentamos enganar a nós mesmos?”

Caroline caiu de paraquedas na função de mãe, seu marido queria um filho, ela não, mas ainda assim eles adotam uma menininha. Caroline não sabe ser mãe, ela é focada demais, séria demais, uma mulher independente, eu diria até que fria, mas ao longo do caminho você vai descobrindo que ela ama Savannah de verdade, ela só não sabe como lidar com a criança, como desempenhar o papel de mãe, como conseguir conciliar sua vida nova sem ter que abrir mãe de quem ela é. Ela foi à personagem que demorei mais a compreender, com quem menos senti qualquer reação, mas ao final do livro eu a entendi. Caroline ama a seu modo, do seu jeito, mas ainda assim ama.

“Pensou que, se não falasse nada, silenciaria a dor do coração.”

Nathan tinha tudo para ser o safado, o sem-vergonha, o cretino da história, mas até ele em algum momento me conquistou. Ele é um homem que cometeu um erro, que tomou decisões erradas, e com isso magoou não apenas uma pessoa, mas todos. Ele se arrependeu de ter traído Juliette, se arrependeu da forma como tratou Tia, mas a questão é que arrependimento nem sempre é suficiente não é?

A mentira é como um círculo vicioso, ela nunca está sozinha, você sempre vai precisar de uma nova mentira para ser capaz de encobrir a anterior, por isso nunca é apenas uma mentira e sim uma bola de neve. A verdade é que, a mentira nunca conforta, ela apenas te dá uma falsa ilusão de paz, um relaxamento momentâneo de que o problema foi solucionado, mas ela sempre voltará para te atormentar. A mentira sempre será descoberta, pode se passar horas, meses ou até anos, mas em algum momento a verdade vem à tona, e você precisará lidar com as consequências.

A trama é muito bem construída, inteligente e explorada, os personagens são cativantes, a leitura é viciante e fluida eu realmente não esperava que o enredo se desenrolasse do modo como aconteceu, por isso me surpreendeu e o final me deixou satisfeita.

Eu gosto muito de histórias que se assemelham a realidade. Enredos que não possuem medo de serem ousados e desafiadores, por isso Mentiram que Confortam me ganhou. Nunca havia lido nada da autora Randy Susan Meyers, e já posso dizer com certeza que passei a ser uma admiradora do seu trabalho, ela soube criar uma trama muito bem elaborada, fluida e envolvente, tratando de temas complicados e relacionados à relações familiares com sabedoria e sensibilidade.

Espero que possam ter a oportunidade de ler este livro e que assim como eu sejam tocados e obrigados a refletir.

site: http://letraselivros2.blogspot.com.br/2015/08/resenha-mentiras-que-confortam-randy.html
lu 10/08/2015minha estante
Medo.?




Saleitura 16/12/2015

"Uma ação, uma reação e uma decisão podem mudar tudo
Mentiras que Confortam é a história de três mulheres que têm seus destinos cruzados. É uma história sobre relacionamentos, segredos e mentiras, e acho que essas mentiras em alguns momentos, mais sufocavam do que confortavam.
Tia é alegre, sonhadora, romântica, e acaba se apaixonando por Nathan, um homem bonito, inteligente e casado. Tudo ía bem até que ela engravida e claro, Nathan não gosta disso e termina com ela, pois na verdade nunca teve a intenção de se separar de sua esposa, a quem amava e vivia bem junto com seus dois filhos. Tia então decide dar sua filha para adoção.

"Como poderia admitir que estava abrindo mão de uma criança cuja existência a lembraria de um homem que amava, mas com quem nunca poderia ficar? Como poderia Tia dizer isso a sua mãe se ela mesma não sabia se estava sendo a pessoa mais egoísta do mundo ou a mais altruísta?" (pág 18)

Juliette vivia aquele casamento considerado perfeito por todos e apesar de não ser assim tão perfeito, jamais imaginou que Nathan pudesse traí-la. Quando ele teve que lhe contar sobre o acontecido, seu mundo desmoronou, mas apesar de tudo ela o perdoou e os dois fizeram de tudo para reconstruir o relacionamento e viverem bem. Porém, cinco anos depois do acontecido, Juliette viu tudo voltar, pois por causa de uma carta ela descobre que Nattan não só a traiu, mas teve uma filha e a abandonou. Que outras mentiras ele havia contado?

"Durante todo esse tempo, ela havia se perguntado se ele estava apenas vivendo no conforto de suas próprias mentiras quuando lhe prometera que os tempos ruins haviam ficado para trás. (...) Ela nunca deixou de amá-lo. Perdoá-lo era sua melhor opção. Finalmente, havia deixado tudo para trás e acreditado nele. Agora, voltava a se perguntar por quê." (pág 67)

Caroline vive um casamento feliz com Peter e é muito dedicada a seu trabalho. Tudo começa a mudar quando Peter insiste em terem um filho e ela não sente esse desejo de ser mãe, tanto que de certa forma ficou aliviada quando soube que Peter não podia ter filhos . Só que ele não se conforma e chega o momento que ele tanto insiste que acabam adotando uma menina, a filha de Tia. Porém Caroline não sabia ser mãe, era uma pessoa muito séria e trabalhava demais.

"Ela havia sido esperta em se casar com ele. Ele a iluminava, a mimava. fazia com que ela fosse uma pessoa melhor - mais consciente do mundo além de suas fronteiras. Mas ela não queria mudar nada. Sua vida. Ela amava a maneira como era a sua vida, Um bebê iria estragar tudo." (pág 33)

A história é contada em capítulos alternados, cada um sobre uma delas, e num determinado ponto, também sobre Nathan, e assim vamos acompanhando suas vidas, seus questionamentos, conhecendo melhor cada um deles. Claro que há o momento em que essas vidas começam a se cruzar e vemos a disputa pela pequena Honor/Savana.

Ela é bem contada, de forma leve e envolvente, mas para mim ficou faltando algo, não consegui me apegar a ninguém, torcer por alguém. Não encontramos mocinhas e vilões, cada um com seus erros, suas mentiras. A lição que fica é que nossas decisões sempre trarão consequências, e cada uma delas terá que enfrentar isso.

Resenhado por Luci Cardinelli
http://www.skoob.com.br/estante/livros/1/377269/page:1
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Rafaella 29/09/2022

Livro da Tia que não é Tia de ninguém
Um livro é bom, tem uma história diferente das que eu já li, gostei bastante mesmo.
Achei a Tia meio irresponsável, mas a coitada tava iludida com a ideia de que ele ia largar a família por ela, o mal dela foi ser manipulável.
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lisaszv 07/10/2021

Ninguém presta aqui, achei maçante demais (tanto que só peguei realmente pra ler depois de 2 anos que tentei ler pela primeira vez).
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Greice Negrini 30/07/2015

Rico e cheio de reviravoltas.
Tia é jovem quando se envolve com Natahn em um relacionamento secreto, já que ela sabe que ele é casado com Juliette e que tem dois filhos. Mas a consultora que ajuda idosos em um centro de reabilitação e apoio estava tão apaixonada e cega que não via as consequências que aquele relacionamento poderia causar. Morava com sua mãe até que engravidou e viu Nathan não pensar duas vezes em dizer que Tia deveria abortar aquela criança e que não desistiria de sua família. Desta forma ele foi embora para sempre e ela ao mesmo tempo que viu sua mãe morrer, viu sua barriga aumentar e decidiu doar a criança para pais que dariam uma vida melhor para a "sua" Honnor.

Nathan aproveitou seus momentos ao lado de Tia. Sua mulher era espetacular e cuidava da sua empresa especializada em cosmética. Ser professor universitário era um bom passatempo e ser pai também já levava quase toda parte do seu tempo. Mas chegou o momento em que tinha que contar que tinha um caso fora do casamento. Precisava contar que fracassara e que jamais faria aquilo novamente.

Caroline amava Peter que por sua vez sempre sonhou em casar-se e ter filhos. Mas como não era possível pelas vias naturais e já estavam casados há alguns anos, decidiu-se que chegou o momento de uma adoção. Conseguiram convencer uma mãe grávida a doar sua bela filha a eles e em troca disto a criança sempre daria notícias e caso quisesse poderia visitá-la. Savannah então chegou aos braços amorosos que faziam de tudo pela criança.

Mas com o passar do tempo algo iria mudar. Nathan imaginou que a criança não existia. ia imaginou que o certo a fazer era enviar notícias sobre a criança com as fotos para que o pai conhecesse a mesma. Juliette imaginou que o correto seria abrir aquele envelope. Caroline imaginou que não conseguia mais ser mãe daquela menina e assim a vida mostra como um relacionamento passado vai juntar todas as pessoas em uma batalha em busca de erros e acertos do passado. Em busca de perdão e de reparos.

O que falo sobre o livro?

A frase que está na capa deste livro: "Uma ação, uma reação e uma decisão podem mudar tudo", diz exatamente o que eu gostaria de traduzir nesta história que achei fascinante. Quando estava escolhendo a minha nova leitura e peguei o livro nas mãos estava indecisa sobre o que talvez encontraria nas páginas. Não posso mentir que muitas vezes fico com o pé atrás quando leio esta coisa de cinco anos atrás e hoje ou no tempo passado e hoje. E a sinopse me deixou pensando que poderia ser algo meio monótono ou meio radical. Na verdade quando as sinopses não esclarecem muita coisa eu fico pensativa sobre o que deve vir, mas me joguei mesmo assim.

Os capítulos fazem aquela jogada de cada um ir falando sobre um personagem, contando a vida e explicando o que está transcorrendo ao longo da narrativa. Foi muito fácil se apegar na leitura. E não é porque não tem conteúdo e sim porque a autora tem uma forma muito gostosa de escrever.

Aos poucos fui conhecendo o passado de Tia, a personagem principal que gera a ação que é comentada na frase que citei acima. Todos nós sabemos o quanto uma atitude incorreta ou até mesmo correta vai acarretar em diversas consequências e em caminhos diferentes. O legal é que a personalidade de Tia não é nem de uma mulher boba ou fracassada e nem uma mulher que sente toda poderosa. Me senti como sendo uma amiga que desejava consolar ou aconselhar quando ela precisava.

Acredito que este livro seja muito feminino já que trata de assuntos do coração e de dúvidas que nós mulheres temos a todos os momentos. O melhor ainda é que a autora não critica as opções, pelo contrário, mostra a visão de quem coloca uma criança para a adoção e quem adota por diversos ângulos. Todos os arrependimentos e a felicidade, as tristezas e os bons momentos. Acho que por isto que achei válido. Não é tanto como uma ficção e sim como um diário de vida.

Aos poucos quando as vidas das diferentes mulheres vão se encontrando devido a uma mesma ação, percebi que não há vilão ou vilã da história mas sim consequências que devem ser tratadas de formas diferentes. Mas é como sempre pensamos, a dor é diferente para quem vive aquele momento.

Mentiras que Confortam não é um livro típico sobre adoção caso tenha parecido em minha resenha. É um livro sobre decisões e consequências que envolvem muitas pessoas. E o que cada uma delas causa como em uma cadeia de emoções. Adorei cada capítulo.

Simples, rico e confortante!

site: www.amigasemulheres.com
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Fer - Mato Por Livros 03/08/2015

Ás vezes um único erro pode trazer consequências para muitas vidas.
Tia é apaixonada por Nathan, mas Nathan é casado com Juliette e não pretende mudar isso.
O relacionamento de Tia e Nathan acaba no momento em que Tia anuncia estar grávida.
Nathan decide então abandona-la. Em nenhum momento ele pensou em acabar com seu casamento. Em nenhum momento ele pensou em sair de sua vida totalmente estruturada com sua família. Em nenhum momento ele pensou no que aconteceria com Tia e o bebê.

Abandonada e sem saber o que fazer Tia decide dar sua menininha a adoção. Ela escolhe então o casal Caroline e Peter.
Ele é extremamente apaixonado por sua filha. Ela não consegue conviver com o “status” de mãe e se acha uma pessoa terrível por isso.

Cada personagem vive seus conflitos e problemas.
Tia tenta superar a perda de seu amor e de sua filha, ela sabe que fez o melhor que podia, mas a sensação do que poderia ter sido está enraizada em sua alma.

Até que ela decide enviar uma carta para a casa de Nathan com foto da filha deles. Isso muitos anos depois do término do relacionamento deles.
Acontece que a carta é interceptada por Juliette e mais uma vez Nathan percebe que sua vida poderá ser transformada em ruínas.

Como recuperar confianças perdidas?
Como conviver com um amor sem saber que mentiras os rondam?
Como conviver com a própria consciência de atos impensados?
Como adaptar sua vida para tornar a vida do outro mais feliz?

Essa história traz embates e questionamentos que muitos de nós em algum momento de nossa vida poderemos nos questionar. Claro não relacionado ao mesmo assunto que os vividos pelos personagens desse livro, mas sempre muito próximo do que vivemos.
Posso abrir mão do que sou, do que gosto, e me transformar em outra pessoa, para fazer o outro feliz? Esse é apenas um dos questionamentos que encontramos ao longo da história.

A personagem que mais me ganhou foi Caroline, a mãe adotiva de Honor (Savannah). Ela pode parecer uma pessoa egoísta, mesquinha, mas eu não achei. Ao contrário sofri com ela todos os seus sofrimentos e questionamentos. Acho que sim, ela errou, como todos erramos. Pensou que poderia fazer algo e no final não foi o que esperava, não se sentia preparada. Ok, estamos falando de um ser humano, mas todos aqui o são.
Achei lindo o seu amadurecimento e no final da história eu ficava pensando: - Como será que está Caroline hoje?

Tia me irritou profundamente. Por favor né? Ela agiu errado desde o começo. Ok, voltamos ao ponto, ela é humana, mas errar tudo bem, insistir nos erros, ou lamentar por toda uma vida não vai modificar o que não pode ser modificado. Mas também gostei da forma como sua personagem terminou na história.

Quanto ao casal Nathan e Juliette não me cativaram nenhum pouco. Eles me pareceram tão “acomodados” em suas vidinhas medíocres, parecendo tão preocupados em viver uma vida de fachada que nem pareciam reais, pareciam robôs.

A história não muda muito. Acompanhamos os acontecimentos da vida dos personagens e ficamos esperando por suas decisões. Fiquei na torcida por alguns acontecimentos e nenhum deles aconteceu. Mas eu entendi, acho eu, a mensagem que a autora queria transmitir e ela cumpriu com louvor. Foi como se eu fosse uma psicóloga simplesmente acompanhando o desenrolar das decisões de meus pacientes.

A história não tem grandes acontecimentos, nem mistérios, e nenhum romance avassalador. Ela trata de decisões, de mostrar que nossos erros podem levar a muitas consequências e nem sempre escolhemos o melhor caminho. Mas que sempre, sempre teremos que arcar com as consequências das decisões tomadas e foi esse ponto que me ganhou na história.


Mentiras que Confortam diz muito sobre as decisões que tomamos e as mentiras que contamos para que nossas vidas tomem o rumo que desejamos. Mas que muitas vezes pode se voltar contra nós.

site: www.matoporlivros.com.br
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Camilla.Alves 20/02/2021

O desejo e suas obsessões
Tia, Nathan, Juliette, Savannah, Caroline e Peter, vidas que foram ligadas através de um desejo concebido por suas obsessões.
A partir disso, cada um buscou pelo seu próprio destino e como ele os fez viver um 'faz-de-conta' até o momento em que a verdade se materializa diante dos olhos.
Afinal, as mentiras que contamos para nós mesmos são as piores que existem, pois não temos a quem culpar.
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Cris 03/04/2018

Só confortam a si mesmos
Com personagens muito reais e uma boa trama, para mim o livro não funcionou, 2,5 estrelas está de bom tamanho.
Acho que a sinopse dá a entender que as mentiras são contadas para proteger outras pessoas, mas na verdade os protagonistas estão preocupados consigo mesmos, mentem para si e omitem para outros.
Não consegui ter empatia por nenhum deles.
A história é boa, mas faltou alguma coisa... talvez ritmo, talvez algum personagem de quem gostar.
Estaria mentindo para vocês se dissesse para que leiam.
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@retratodaleitora 31/08/2015

Um prato cheio para quem curte um bom drama!
Há alguns anos, Tia se apaixonou perdidamente por Nathan, mesmo sabendo que era casado ela continuou o romance, até que descobriu que estava grávida. Nathan pede para ela fazer um aborto, mas Tia não quer isso. Se não ficará com Nathan ela não ficará com a criança, que a lembraria todos os dias do homem que a abandonou.
Depois de cinco anos a culpa ainda a persegue e ela questiona se fez certo em entregar a criança para adoção. Todo ano recebe um cartão com uma foto de Savannah, sua filha, que insiste em chamar de Honor.


Foi um baque para Juliette quando Nathan abriu o jogo sobre o caso que teve com Tia. Desde então ela não consegue confiar cem por cento no marido; e a desconfiança cresce ainda mais quando abre um envelope enviado por Tia para o marido e vê fotos de uma linda criança, que descobre ser a filha que Nathan abandonou. Essa descoberta abala ainda mais o casamento dos dois, e Juliette acaba tomando decisões que podem decidir o futuro de sua família, e da pequena Savannah.


Caroline é uma médica respeitada que passa muito tempo trabalhando em sua pesquisa sobre câncer infantil, mas pouco tempo ao lado da filha. Ela adotou Savannah para agradar seu marido, que sempre sonhara em ter uma família e dar a ela tudo o que não teve em sua infância. Porém Caroline não sabe se está preparada para ser mãe, pensa não ter vocação para isso e tem medo de não estar fazendo sua filha feliz.

Savannah é uma garota muito inteligente, questionadora e centrada; muito madura para a idade. Passa a maior parte do tempo com a babá e suas bonecas e ama os pais, mas sente falta de passar mais tempo com eles. Aos 5 anos ela sabe que é adotada, e lida muito bem com isso; até os pais biológicos interferirem em sua vida de alguma forma.



"Será que seria capaz de perdoá-lo?
Gandhi disse que o perdão é uma das características do forte. Ela só não sabia se tinha esse tipo de força." (Juliette, página 322)



Mentiras que Confortam é um livro sobre relações familiares; sobre casamento, traição e mentiras, sobre as escolhas que fazemos pensando no outro, ou apenas em nós mesmos. As mentiras que contamos para nós mesmos são as piores, apesar do conforto momentâneo que elas trazem.

Tia mente para si mesma sobre ter dado a filha para a adoção por não ter como criá-la, quando a verdade é que a menina a lembraria de Nathan e de como ela foi burra em ter se apaixonado por um homem casado.
Nathan esconde a traição, depois esconde a menina; tudo para que Juliette possa seguir em frente, para que o casamento não acabe.
Caroline não acha que possa ser uma boa mãe um dia, e esconde isso do marido; esconde dele que sente raiva, e que as vezes não quer voltar para casa.
Juliette esconde que sabe sobre Savannah, e depois esconde o que realmente sente para proteger os filhos e a si mesma.

Como tantas mentiras, tantas traições e sentimentos, podem enfim vir à tona sem causar estragos? A vida de todos esses personagens estão ligadas, ligadas por uma doce criança. Será que eles pensarão na menina antes de fazer qualquer coisa?




Mentiras que Confortam foi uma leitura intensa, que me acompanhou durante uma semana. Li o livro com calma, pois queria me envolver com ele, entender as escolhas muitas vezes erradas dos personagens.
Sim, escolhas erradas são feitas durante a narrativa, e não precisamos necessariamente concordar com elas, pois os personagens, todos eles, estão passando por momentos difíceis e não é fácil entendê-los.
Algumas ações me deixaram com raiva, queria chacoalhar os personagens e falar umas boas verdades para eles...

O livro é narrado em terceira pessoa e temos a visão de Tia, Juliette e Caroline. Eu adoro isso; adoro poder saber o que está acontecendo com cada personagem.
Tive alguns problemas com a Juliette, os capítulos dela foram os mais difíceis de engolir, por ela as vezes ser tão ligada à aparência e ao casamento, que vamos combinar: acabou no dia que descobriu o caso de um ano do marido. E depois ruiu mais um pouco quando descobriu sobre a criança.

Como eu disse foi uma leitura intensa, pois muitos sentimentos são descritos. Mas eu adorei o livro! É um drama, e isso quer dizer que existem momentos cheios de mimimi e choro livre, mas isso não tira a grandiosidade da trama. E sobre o final, é fechado e não existem muitas lacunas, foi bom para mim.


Sobre a edição: a NC caprichou bastante no visual do livro e não encontrei erros de revisão.


No todo é um livro bom, bem escrito e com bons personagens. Existem alguns momentos repetitivos, mas nada que me incomodasse muito. Dei 4 estrelas e espero ter a oportunidade de ler outras obras da autora um dia.
Quem gosta de um bom drama não pode deixar esse livro de lado!


site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2015/08/mentiras-que-confortam-randy-susan.html
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Gi 10/12/2020

Me surpreendeu
No inicio achei o livro bem chato, não me dava vontade de continuar lendo. Mas decidi que não ia abandonar e depois acabei ficando viciada nas histórias dos personagens. Queria saber o que ia acontecer com cada um deles, e a leitura fluiu de uma forma rápida e gostosa.
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Priscila 10/10/2015

Não gostei!!
O livro traz a história de três personagens: Tia, Caroline e Juliette.

Tia: ela tem um caso com um homem casado e acaba engravidando. Ele pede para ela fazer um abordo para que eles possam ficar juntos. Mas ela se nega a fazer e ele encerra o caso. Tia acaba dando a luz a uma menina, mas ela decide não ficar com a criança, dando a mesma para adoção. Mas aos poucos ela vai se arrependendo.


Caroline: casada com Peter, e mãe adotiva da filha de Tia e a quem dá o nome de Savannah, prefere ficar trabalhando do que com sua filha. E acaba deixando todos os problemas de Savannah para que Peter resolva. Mas após uma bronca de seu marido ela tenta resolver essa situação.

Juliette: a mulher traída. Esposa do cara com quem Tia um caso. Ela é a perfeição de esposa e também de mãe para os seus dois filhos. Mas após saber, pelo seu marido, que estava sendo traída, as coisas entre eles mudam um pouco mas, com o tempo, acabam voltando ao normal. Mas ao descobrir que seu esposo tem uma filha com Tia, as desconfianças voltam a surgir em sua mente e ela decide saber mais sobre a filha de seu marido e quem a adotou, sem que o mesmo saiba disso.

Confesso que está intensamente difícil ler o livro. E uma das coisas mais chateada da história é o simples fato de Tia ser altamente ligada ao passado e ao caso que teve com Nathan. Ela fica comparando tudo e todos com o que viveu com ele. E isso torna a leitura tão difícil que sinto uma enorme vontade de pular todos os capítulos dela.

E a Juliette?? Céus, como ela é má. Ela se acha superior a todos e isso me irritou bastante, mesmo. Não consegui ver uma coisa boa no personagem.

Caroline, eu achava que era melhorzinha, mas não. Ela não quer bem cuidar da filha adotiva, deixa para o marido cuide dela e achei isso muito "sem noção" da parte dela. Mas se ela não queria, por que não disse não ao marido quando ele sugeriu a adoção??? Precisou ela tomar uma bronca de seu marido para que ela talvez mudasse seu comportamento??

Já disse que a leitura estava difícil??? Já né!? Bom com isso eu tive que abandonar o livro, pelo simples fato de que além de estar detestando a história tanto quanto as personagens, a leitura não estava fluindo e também não estava me envolvendo em um sentido. E olha que antes de abandonar, eu tentei pelo menos chegar até o meio do livro, para saber como a história se desenvolveria, mas para a minha enorme decepção a leitura não fluiu e tive que abandonar.

E infelizmente não teve um momento em que gostei da leitura, e isso foi péssimo. E como a minha "função" é mostrar o que eu acho dos livros que leio para vocês, se senti no dever de fazer essa resenha.

No geral: a história é péssima, em todos os sentidos. Os personagens femininos são péssimos no grau de sentir raiva pelas atitudes e personalidades delas. Não me senti envolvida em nenhum momento durante a leitura.

Mas, apesar de não ter gostado, recomendo para que leiam e tirem suas próprias conclusões.

site: http://resenhandobma.blogspot.com.br
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