Delírio, Poesia e Morte

Delírio, Poesia e Morte Álvares de Azevedo
Luciana Fátima




Resenhas - Delírio, Poesia e Morte


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Carla Aires 08/07/2022

Dark academia no Brasil Império (?!)
O livro é todo uma obra de arte. Desde a escrita à diagramação, as fotos, tudo.
Estava no ensino médio quando ouvi falar de Álvares de Azevedo pela primeira vez e sou fascinada por ele desde então.

Apesar de todas as lacunas sobre quem de fato foi essa figura tão importante da nossa literatura, acho que a autora aqui conseguiu criar uma voz muito convincente que cumpre bem o papel tanto de nos transportar para a época e o lugar em que Maneco viveu quanto de nos incitar a procurar saber e tentar entender mais da história e a obra dele.
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Flor do Mandakaru 03/06/2020

Envolvente e Edificante!
Uma leitura para passar horas aprendendo a expressar poesia e arte!

Escrita interessante, rica, diagramação e revisão ímpares. Amei conhecer mais da vida do Maneco.

Para ler mais acesse o Blog Inspirações Paralelas no wordpress ?????
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Xandy Xandy 22/05/2016

Uma biografia romanceada
No livro é possível vivenciar a angústia, a genialidade, o lirismo, o medo e a obsessão pela morte, algo que Maneco Azevedo – para seus amigos mais próximos – experimentou nos poucos anos em que viveu.

site: https://lendomuito.wordpress.com/2016/05/22/delirio-poesia-e-morte-a-solidao-de-alvares-de-azevedo-luciana-fatima/
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Clauclau/Eu leio sim e daí 19/07/2018

Uma leitura magnífica!
Um livro primoroso, com uma apresentação convidativa, uma bela diagramação tendo em todo o decorrer do livro fotos realizadas pela própria autora de esculturas tumulares. Uma apresentação certeira para relatar a trajetória do nosso poeta que tinha a morte como sua eterna amante. O jovem poeta gótico retratava a morte como sua bela amada em algumas vezes a desafiava em outras a entendia.
Luciana foi tão precisa que se apossou da existência do jovem Maneco. Tive todo o tempo a certeza de ouvi-lo relatar a sua vivencia e partida observando tudo ao lado de seus despojos. Através desta biografia estive próxima e fiz parte da mesa desse grande e solitário poeta que muitas vezes mesmo rodeado de amigos continuava, lá, só e nostálgico tendo a dúvida como companhia.
É emocionante a forma como a Luciana me envolveu. Obrigada, Luciana pela beleza que meus olhos puderam repousar. Sei que debruçou por muito tempo sobre várias escritas para nos presentear com o que há de melhor sobre Álvares de Azevedo.


site: https://www.euleiosimedai.com.br/single-post/2018/07/19/DEL%C3%8DRIOPOESIA-E-MORTE-%E2%80%93-A-Solid%C3%A3o-de-%C3%81lvares-de-Azevedo
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Douglas 09/11/2018

Delírio, poesia e morte - A solidão de Álvares de Azevedo
Neste livro, Álvares de Azevedo conta-nos sua história.

Um romance biográfico (ou uma biografia romanceada), contada com minúcia e detalhes originados de uma pesada pesquisa feita pela acadêmica Luciana Fátima, em resumo, é do que trata este livro.

Luciana parece encarnar o jovem poeta romântico em sua essência nos mostrando suas dores, seus amores, suas dúvidas e - mais o que tudo - sua solidão em uma São Paulo imperial, bastante diferente das que temos hoje.

Se você nunca leu Álvares de Azevedo, é uma excelente obra para conhecer o homem por trás dos versos. Se você já é fã de sua poesia, vai conhecer de onde saíram as linhas.

Ao pegar este livro, você é transportado para uma cidade cinza, triste e solitária pela voz de um poeta atormentado. Assim como Macário foi guiado pelo próprio Diabo.

Para conhecer as entranhas do romantismo brasileiro, leiam este livro. E sintam.
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Luciana Fátima 18/03/2016

A RECONSTRUÇÃO DA LIRA
[trecho do prefácio, escrito por Bruno Anselmi Matangrano]

"Delírio, Poesia e Morte - A Solidão de Álvares de Azevedo é, como explicita o subtítulo, uma biografia romanceada, mas mais do que isso, é um exercício de sensibilidade, no qual fica nítido que a autora não poupou esforços para recriar em seu narrador o legítimo poeta ultrarromântico. Os sentimentos de Azevedo, bem como suas impressões e gostos estão aqui reproduzidos de tal modo que a voz de um se coloca na de outro, fundindo-se.
Um exemplo disso parece estar no prefácio a O Conde Lopo, no qual o poeta diz que "o fim da poesia é o belo. / Belo material, belo moral; do belo por assim dizer mimoso, até esse belo arrebatador que se chama sublime [...] - Pois o que é o sublime senão o grau mais ardente do belo?..." Com este trecho em mente (e sabendo do gosto pela morte do autor), quando lemos, em dado momento, a voz do Álvares de Luciana dizer: "Mas não é bela a morte? E como é caprichosa! Imagino-a deslizando em meio à névoa e recolhendo a alma daquele pobre diabo para aquecê-la com seus beijos". Torna-se evidente o quanto se fundiram as duas vozes. O eco de uma está evidente na outra. O Álvares-narrador realmente captou a alma do Álvares-poeta, fundindo um ao outro, de modo que ao leitor soem como uma só verdade.
A lira foi reconstruída. As duas vozes se tornaram uma só."

site: https://www.facebook.com/DelirioPoesiaMorte
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